14-03-12_Raízes-da-Cultura_Parte-1

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Os estudos de Ivan Bystrina a respeito das raízes da cultura humana. Slides da disciplina Comunicação e Semiótica, ministrada pela prof. ms. Agnes Arruda, aos alunos do 1º período de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC).

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Universidade de Mogi das Cruzes (UMC)

23/03/2014 Prof. Ms. Agnes Arruda | Comunicação e Semiótica 1

Raízes da Cultura

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Estuda aspectos sociais, filosóficos e tecnológicos que influenciam a produção sígnica de determinada cultura e que dão conta dos processos de significação de um grupo social.

Todo signo obedece uma ordem cultural. Não existe processo de significação sem cultura.

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Memória não-genética Conjunto de informações que os grupos

acumulam e transmitem por meio de diferentes manifestações

Religião, arte, leis etc.

Inteligência coletiva

Quando um signo passa a ter o mesmo significado para o grupo

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Yuri Lotman (1922-1993) Escola de Moscou

Semiosfera

▪ Ambiente virtual no qual os signos de determinado grupo se encontram

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Yvan Bystrina

Escola de Moscou + Teoria da Complexidade

▪ Religação dos Saberes

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Idade Moderna

(1453 – 1789)

Desenvolvimento das Ciências

René Descartes – Renatus Cartesius

▪ (França, 1596 – 1650)

▪ Pai do Racionalismo

▪ Método Cartesiano

▪ Verificar, analisar, sintetizar, enumerar

▪ Influenciou pensadores e cientistas que vieram em seguida

Edgard Morin

Paris, 8 de julho de 1921

▪ Antropólogo

▪ Sociólogo

▪ Filósofo

Teoria da Complexidade

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Teoria da Complexidade

▪ Na vida cotidiana o homem representa vários papéis sociais: ▪ Pai, filho, empregado, aluno, marido, patrão...

▪ “Vê-se que cada ser tem uma multiplicidade de

identidades, uma multiplicidade de personalidades nele próprio.” (MORIN, p. 84, 1995)

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Edgard Morin

Teoria da Complexidade

▪ O homem conhece muito pouco de si próprio;

▪ Conhece apenas uma aparência;

▪ Engana-se sobre si.

▪ Não é simplesmente a sociedade que é complexa, mas cada átomo do mundo humano.

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Edgard Morin

Teoria da Complexidade

▪ Paradigma da Simplicidade

▪ Paradigma = relação lógica extremamente forte entre noções mestras, noções chave e princípios chave que comandam todos os princípios que obedecem inconscientemente ao seu império.

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Edgard Morin

Teoria da Complexidade

▪ Paradigma da Simplicidade ▪ Põe ordem no universo e expulsa dele a desordem

▪ Separa o que está ligado

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Teoria da Complexidade

Ordem e desordem no Universo

Fenômenos desordenados são necessários, em certos casos, para a produção de fenômenos organizados

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Teoria da Complexidade A visão não complexa das ciências humanas, das

ciências sociais, é pensar que há uma realidade econômica de um lado, uma realidade psicológica de outro, uma realidade demográfica de outro etc.

Esquece-se que na economia, por exemplo, existem as necessidades e os desejos humanos. Por detrás do dinheiro há todo um mundo de paixões, há a psicologia humana.

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Teoria da Complexidade

“Estamos condenados ao pensamento inseguro, a um pensamento crivado de buracos, um pensamento que não tem nenhum fundamento absoluto de certeza. Mas somos capazes de pensar nestas condições dramáticas.” (MORIN, p. 101, 1995)

Yvan Bystrina

Escola de Moscou (Semiosfera) +

Teoria da Complexidade

▪ TEXTOS CULTURAIS

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Yvan Bystrina

Primeiros Registros de Textos Culturais

▪ Homem de Neandertal – Turquia

▪ Pólen de Flores em Túmulos

▪ Variação do biotipo após a transferência da vida nas matas para a

vida nas savanas

▪ Homem frágil e sensível

▪ Superação do medo existencial

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Yvan Bystrina

Tipos de textos culturais

▪ Instrumentais, cuja função primordial é atingir um objetivo instrumental, técnico e cotidiano, pragmático

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Yvan Bystrina

Tipos de textos culturais

▪ Racionais, que são textos lógicos, textos matemáticos, textos das ciências naturais

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Yvan Bystrina

Textos Culturais Criativos

▪ Centro da Cultura Humana

▪ Sobrevivência Psíquica

▪ Mitos, os rituais, obras de arte, utopias, ideologias, ficções etc.

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Yvan Bystrina

Código Primário, Código Secundário, Código Terciário ▪ Primeiridade, Secundidade, Terceiridade

▪ “O que para os códigos primários é uma necessidade, por exemplo, a

oposição entre claro e escuro, o é realizado pela atuação de um código secundário - a construção gramatical da frase, por exemplo. Na esfera dos códigos terciários, a informação binária dos códigos secundários significa muito mais. As oposições que mencionamos, como dia/noite ou claro/escuro, são mais que uma necessidade técnica de comunicação ou expressão linguística adequada. Vistas pelo eixo cultural, vão até a estrutura mais profunda do texto. Por exemplo: tem a ver com os bons aos maus espíritos, com o céu e o inferno, com uma visão luminosa como teve Jesus, até o medo primordial do reino das trevas.” (BYSTRINA, p. 6, 1995).

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Yvan Bystrina

Estrutura do código terciário (Criativo)

1. Binariedade/Dualidade

▪ Oposição

2. Polaridade

▪ Valor

3. Assimetria

▪ Peso

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Yvan Bystrina Queria saber de onde vinham os conteúdos para o

código terciário (criativo)

▪ CULTURA

▪ Raízes da Cultura

Sonhos

Jogos

Psicopatologias

Estados Alterados de Consciência

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