14 Simpósio de Geologia da Amazônia

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OOPPFF

AASSMM

S0

S0

N

1 3

3 1

Campo de esforçosregional com trend

NE-SW

Rapakivi granitoBiotita Granito

Albita granito bordaGranito

HipersolvusAlbita granito núcleoGranito Madeira

FIGURA 3. Modelo estrutural do possivel alojamento da fácies Albita granito.

IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

1144°° SSiimmppóóssiioo ddee GGeeoollooggííaa ddaa AAmmaazzôônniiaa

EESSTTUUDDOO DDEE PPEETTRROOTTRRAAMMAASS MMIINNEERRAAIISS NNAA FFÁÁCCIIEESS AALLBBIITTAA GGRRAANNIITTOODDOO PPLLÚÚTTOONN MMAADDEEIIRRAA,, PPRROOVVÍÍNNCCIIAA MMIINNEERRAALL DDEE PPIITTIINNGGAA ((AAMM))

Astrid Siachoque Velandia - http://lattes.cnpq.br/0756689599680811 - UFAM

Carlos Alejandro Salazar - http://lattes.cnpq.br/8155820593478605 - UFAM

AGRADECIMENTOS E APOIO

MMAATTEERRIIAAIISS EE MMÉÉTTOODDOOSS

RREESSUULLTTAADDOOSS EE DDIISSCCUUSSSSÃÃOO

RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS

CCOONNSSIIDDEERRAAÇÇÕÕEESS FFIINNAAIISS

O granito Madeira é um plúton alongado NE-SW classificado como do tipo A constituídopor quatro fácies: i) Anfibiolio-biotita-sienogranito (Rapakivi granito), ii) Biotita granito, iii)granito Hipersolvus e iv) Albita granito. Esta última fácies hospeda uma importante jazidade Sn, Nb, Ta e, ETR subdivida em duas subfácies: Albita granito de núcleo e Albitagranito de borda (Horbe et al., 1991). Em contraste com a disposição regional NE-SW doPlúton Madeira, a fácies Albita granito é um stock levemente alongado N-S. Essadiscordância na orientação dos corpos intrusivos foi sugerida por Bastos Neto et al.,(2014), como produto de mudanças no regime tectônico do magmatismo Madeira. Estahipótese estáva ainda inexplorada e motivou a realização deste estudo com focoestrutural. Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho consistiu em caracterizar adeformação interna da fácies Albita granito a partir do estudo de tramas minerais e assiminferir um possivel modelo de alojamento plutonico para estas fácies.

Consistiram na i) coleta de cilindros e blocos de rocha orientados em 45 afloramentosmediante perfis estruturais, ii) análises petrográficas de silicatos e óxidos, e iii) medição dasusceptibilidade magnética e de anisotropia (ASM) a partir do software (Anisoft 4.2,AGICO Ltd) para obter o tensor representativo da susceptibilidade de cada espécime(Jelinek, 1981). Os resultados foram tratados e analisados no mesmo software, quefornece os parâmetros escalares (estiramento Pj e forma T) e direcionais (foliação elineação) do elipsoide magnético. Depois se obtém a integração dos espécimesrepresentativos da trama de cada afloramento. Os parâmetros direcionais são levadospara compor mapas de foliação e lineação magnética da ASM que representam a tramamagnética da unidade de rocha. As análises dos dados incluíram também orientaçãopreferencial de forma (OPF, Rodrigues et al., 2009), tratamento geostatístico de dadosdirecionais, desenho de diagramas, figuras e mapa geológico estrutural em escala 1: 5000.

Pj

Maficos

T

Pj Pj

T

GM19 GM6GM1GM3

T T

Pj Pj

Lineação Mineral Eixo Intermediário Foliação Mineral

Maficos Quartzo Quartzo

TRAMA MINERAL

FIGURA 2. Orientação preferencial de forma (OPF) das subfácies do Albita granito.

OOrriieennttaaççããoo PPrreeffeerreenncciiaall ddee FFoorrmmaa ((OOPPFF))AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee nnúúcclleeoo AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee bboorrddaa

Elipsoides de tipooblato-prolato

(- 0,08 < T < 0,4)

Valores mas altos deanisotropia (Pj ~ 1.4)

Valores mais baixos deanisotropia (Pj ~ 1.2)

As tramas minerais dos silicatos máficos calculadas na subfácies de núcleo e dos cristaisde quartzo para a subfácies de borda apresentam orientação do eixo C (polo da foliaçãomineral) com duas atitudes: a) uma predominante entre 260° - 290°/52° – 76°, e outra maisdiscreta disposta entre 140°-170°/56° - 85° (Figura 2). A lineação é o elemento estrutural demaior variabilidade direcional na OPF, no entanto a orientação do eixo A (lineação mineral)é predominantemente E-W com caimentos baixos (< 40°) na subfácies de núcleo e, NE-SWcom plunge variando entre 35°-75° na subfácies de borda.

Elipsoides de tipooblato-prolato

(- 0,10 < T < 0,7)

1,115

-1

1T

0 Pj

-1

1T

0 1,086Pj

T1

0

-1

1,110 Pj

T1

0

-1

1,069 Pj

GM5n = 20

GM1n = 17

GM19n = 18

GM24n = 15

TRAMA MAGNÉTICA

Lineação Magnética Eixo Intermediário Foliação Magnética

FIGURA 1. Anisotropía de susceptibilidade magnética (ASM) dassubfácies do Albita granito.

AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee nnúúcclleeoo AAllbbiittaa ggrraanniittoo ddee bboorrddaaAAnniissoottrrooppiiaa ddee SSuusscceeppttiibbiilliiddaaddee MMaaggnnééttiiccaa ((AASSMM))

Elipsoides Prolatos(T < 0,16)

Valores mas altos deanisotropia (Pj > 1.04)

Elipsoides Oblatos(T > 0,18)

Valores mais baixos deanisotropia (Pj < 1.02)

A trama magnética é predominantemente plano-planar, apresenta foliação magnéticaorientada NE-SW com mergulho variável entre 50-89º ora para N, ora para o S (planonormal a k3), e o arranjo da lineação magnética (k1) é principalmente de alto ângulo deinclinação com características down dip nas duas subfácies do Albita granito (Figura 1).

A susceptibilidade magnética media(km) é de 2.40 mSI

A susceptibilidade magnética media(km) é de 0.51 mSI

A fácies Albita granito possui características gerais de uma deformação dúctil primária,representada por uma foliação S0 incipiente e restrita de origem magmática marcada porminerais aciculares e/ou prismáticos de mica preta e anfibólio. Os resultados da análise datrama de ASM (óxidos) e OPF (anfibólio + biotita, e quartzo), avaliam localmente aestabilidade da petrotrama dúctil medida em afloramento.

- Bastos Neto, A.C., Ferron, J.M.TM., Chauvet, A., Chemale Jr, F., Lima, E.F., Barbansone, L.,Costa, C.F.M. 2014. U–Pb dating of the Madeira Suite and structural control of the albite-enriched granite at Pitinga (Amazonia, Brazil): Evolution of the A-type magmatism and implica-tions for the genesis of the Madeira Sn–Ta–Nb (REE, cryolite) world-class deposit. Journal ofSouth American Earth Sciences, vol. 243, p.182-196.- Horbe, M.A., Horbe, A.C., Costi, H.T., Teixeira, J.T. 1991. Geochemical characteristics of cryo-lite-tin-bearing granites from Pitinga Mine, northwestern Brazil – a review. Journal of Geochemi-cal Exploration, 40: 227-249.- Jelinek, V., 1981. Characterization of the magnetic fabrics of rocks. Tectonophysics, v.49, 63-67.- Rodrigues, S.W.O., Archanjo, C.J., Launeau, P. 2009. Determinação da orientação preferencialde forma (OPF) de silicatos em rochas graníticas: Granito Campina Grande (PB). RevistaBrasileira de Geociências, v. 39, p. 435-451.

Os resultados das análises de ASM e OPF nassubfácies do Albi ta granito conf irmam aexistência de uma foliação primaria S0 deorigem magmática que foi também medidalocalmente em afloramento e cuja trama é deforma plano-linear nas duas subfácies. A tramamagnética definida por magnetita e hematita, ésubparalela à trama de OPF, estas petrotramassão interpretadas como resultantes de estágiosde deformação pr imár ia re lac ionadas amecanismos de alojamento na crosta superiormediante pulsos discretos. O registro destastramas minerais neste granito teria sidocontro lado por um contexto regional dedeformação transcorrente com trend NE-SW ecinemática dextral predominante (Figura 3).

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