A ascenção dos regimes nazifascistas na Europa do Período entre Guerras na perspectiva do...

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A sequência de slides tem como objetivo compartilhar com os demais assinantes algumas possibilidades de interação em sala de aula utilizando outras ferramentas além das já tradicionais.

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Trabalho de conclusão de ciclo apresentado pelo aluno Carlos Eduardo A. O. da Silva à disciplina de Informática e internet do curso de Mídias na Educação da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

REGIMES TOTALITÁRIOSFASCISMO E NAZISMO

Professor : Carlos

• Durante o período conhecido com A Grande Depressão (Período Entre Guerras) vários países da Europa foram afetados em maior ou menor escala.

• A Alemanha, que já enfrentava complicações econômicas desde a unificação, entrou em um espiral de consequências jamais imaginadas gerando fome, desemprego e insatisfação política.

• Nesse contexto surge o Partido Nazista liderado por Adolf Hitler que ganha força com propostas de contornar a situação financeira caótica alemã através de do nacional socialismo, além de, quando atinge o poder, controle absoluto da propaganda.

• O próximo passo foi a perseguição de minorias e, consequentemente, sua eliminação.

• Com todas essas transformações internas os alemães partem para a expansão e o inevitável confronto com as forças aliadas pelo controle de áreas estratégicas na Europa, África e Oriente Médio.

• Nessa perspectiva tem início ao, talvez, maior conflito armado da história da humanidade.

Professor: Carlos

Por quê trabalhar com cinema e História?

• A história enquanto processo produziu o cinema que reproduz o processo real (ainda que às vezes surrealisticamente). Esta memória passa a ser fonte de conhecimento sobre a vida, um manancial inesgotável para o estudo de inúmeros aspectos do processo histórico de há um século. (2007).

Sugestão de Filme: A Onda - Contaminação Fascista.

Ficha técnica:• A Onda (Die Welle) • Ano: 2008• Origem: Alemanha. • Direção e Roteiro: Dennis

Gansel• Produção: Nina Maag• Roteiro: Dennis Gansel, Peter

Thorwarth, baseado em obra de Todd Strasser

• Fotografia: Torsten Breuer• Trilha Sonora: Heiko Maile• Duração: 107 min.• Gênero: Drama• Estúdio: Constantin Film

Produktion • Classificação: 16 anos

Sinopse:• Professor propõe um experimento que explique na

prática os mecanismos do fascismo. Em pouco tempo, seus alunos começam a propagar o poder da unidade e ameaçar os outros. Quando o jogo fica sério o professor decide interrompê-lo, mas aí já é tarde demais.

Crítica• “A Onda” é uma metáfora que se aplica, mais ou menos, a qualquer movimento de

massa respondente aos apelos de um líder carismático ou de uma causa mítica irracional. Foi assim com os atos criminosos da Ku Klux Klan, o macartismo que desencadeou a “caça às bruxas” perseguindo todos os supostos “comunistas” nos EUA, os governos de direita da América Latina com traços totalitários como foi o de Pinochet (Chile), o regime de apartheid da África do Sul (antes de Nelson Mandela), o processo de “limpeza étnica” conduzida pelos sérvios nos Bálcãs, os grupos neonazistas skinheads espalhados pelo mundo, os carecas do ABC paulista, e o movimento separatista do Iguaçu, no Paraná, entre outros menos conhecidos. Também, os partidos políticos neonazistas abrigados no regime democrático, na Áustria, chefiado por J.Haidern, e na França, por Jean Marie Le Pen. Devem ser, ainda, incluídos os líderes com traços protofascistas (Eco, 1995): Berlusconi, que passou pelo governo da Itália, e líderes totalitários com traço imperial, como King Jon Il (Coréia do Norte), Assad (Síria), ou de milícias que ocupam o vazio do Estado (Hizbolá, Hamas, FARC, PCC) cujos atos truculentos faz semelhança com tantos movimentos fascistas italiano, espanhol, e mesmo o integralismo, no Brasil. No período da ditadura militar, depois 1964, no Brasil, surgem grupos de extrema-direita, como a TFP (Sociedade da Tradição, Família e Propriedade) e o CCC (Comando de Caça aos Comunistas), ambos com intenções de causar uma ‘onda’ de cooptação dos jovens para a sua luta ideológica e até terrorista.

• Continua sendo atual o discurso do professor Ross, proferido no final de “A onda”:

“Vocês trocaram sua liberdade pelo luxo de se sentirem superiores. Todos vocês teriam sido bons nazi-fascistas. Certamente iriam vestir uma farda, virar a cabeça e permitir que seus amigos e vizinhos fossem perseguidos e destruídos. O fascismo não é uma coisa que outras pessoas fizeram. Ele está aqui mesmo em todos nós. Vocês perguntam: como que o povo alemão pode ficar impassível enquanto milhares de inocentes seres humanos eram assassinados? Como alegar que não estavam envolvidos. O que faz um povo renegar sua própria história? Pois é assim que a história se repete. Vocês todos vão querer negar o que se passou em “A onda’. Nossa experiência foi um sucesso. Terão ao menos aprendido que somos responsáveis pelos nossos atos. Vocês devem se interrogar: o que fazer em vez de seguir cegamente um líder? E que pelo resto de suas vidas nunca permitirão que a vontade de um grupo usurpe seus direitos individuais. Como é difícil ter que suportar que tudo isso não passou de uma grande vontade e de um sonho”.

FONTES:

• http://www.espacoacademico.com.br/065/65lima.htm• http://www.adorocinema.com/filmes/filme-134390/• http://www.cinema.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?

conteudo=1214• http://slideplayer.com.br/slide/382027/

• NÓVOA, Jorge. Apologia da Relação Cinema-História. Disponível

em: http://www.oolhodahistoria.ufba.br/01apolog.html.

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