A morte de jesus final Irmão JIN

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CAPA

IBE 512 SUL

VERDADE PRÁTICA• Jesus não morreu como mártir ou herói, mas como o Salvador

da humanidade.

OBJETIVO GERAL• Apresentar a causa primeira que levou Jesus à cruz: os nossos

pecados.

PONTO CENTRAL

• Jesus Cristo foi crucificado e morto pelos pecados de toda a humanidade.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE Lucas 23.44-50

• 44 - E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra

até à hora nona,

• 45 - escurecendo-se o sol; e rasgou-se ao meio o véu do

templo.

• 46 - E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas

mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE• 47 - E o centurião, vendo o que tinha acontecido, deu glória a

Deus, dizendo: Na verdade, este homem era justo.

• 48 - E toda a multidão que se ajuntara a este espetáculo, vendo

o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos.

• 49 - E todos os seus conhecidos e as mulheres que juntamente o

haviam seguido desde a Galileia estavam de longe vendo essas

coisas.

• 50 - E eis que um homem por nome José, senador, homem de

bem e justo.

TEXTO ÁUREO• "E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas

tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso,

expirou." (Lc 23.46) 

INTRODUÇÃOOs momentos que antecederam à prisão e julgamento de Jesus

foram extremamente difíceis e penosos para Ele e seus

seguidores. As autoridades judaicas já haviam decidido, em

concílio, pela sua morte, e não intentavam realizar o ato durante

a Páscoa, para não causar tumulto.

• A morte de Jesus é um dos pontos centrais da fé

cristã e precisa ser compreendida.

• Ela foi voluntária, de inteira vontade do Pai (Mt

26.36-39).

• Em profunda angústia, ele pedia: "..Meu Pai, se

possível, passe de mim este cálice! Todavia, não

seja como eu quero, e sim como tu queres" (v. 39).

Jesus não recebeu resposta. Houve silêncio.

• O aparente silêncio de Deus diante da oração de Jesus

no Jardim foi uma clara resposta a essa oração.

I. AS ÚLTIMAS ADVERTÊNCIAS E RECOMENDAÇÕES

• 1. Aflição interior. • 2. Aflição exterior.

1. Aflição interior.

• Sabendo que era chegada a sua hora, Jesus trata de dar as últimas advertências e recomendações aos seus discípulos. Todos os evangelistas registram a advertência que Jesus fez a Pedro (Mt 26.31-35; Mc 14.27-31; Lc 22.31-34; Jo 13.36-38).

• No jardim do Getsêmani, pouco distante de Jerusalém,

Jesus sabia exatamente o que estava vindo e começou

a orar.

• Seu coração quase não podia suportar tamanho

peso: “A minha alma está cheia de tristeza até a

morte” (Mateus 26.38).

• Então, a multidão apareceu com espadas e porretes.

Judas beijou Jesus, e o prenderam.

2. Aflição exterior.

• O texto de Lucas 22.35-38 tem chamado a atenção

dos estudiosos da Bíblia. Estaria Jesus aqui

pregando a luta armada? (Mt 5.9, 22.38-47).

• Jesus cita a profecia de Isaías 53.12 como se cumprindo

naquele momento.

• Os discípulos deveriam, portanto, estar preparados para

aquele momento. Jesus seria contado com os

malfeitores e seus discípulos seriam identificados da

mesma forma (Mc 14.69).

Jesus não sugere que seus seguidores devem usar a força ao divulgarem o evangelho, mas que eles precisariam de vigilância perpétua, usando todos os recursos ao seu alcance.

II. JESUS É TRAÍDO E PRESO

• 1. A ambição. • 2. A negociação.

1. A ambição.

• A traição de Jesus é um dos relatos mais dramáticos e tristes que o Novo Testamento registra. Jesus foi traído por alguém que compartilhava da sua intimidade (Sl 41.9). Judas, conforme relata Lucas, foi escolhido pelo próprio Cristo para ser um dos seus apóstolos (Lc 6.16).

• O que levou, portanto, Judas a agir dessa forma? Os textos paralelos sobre o relato da traição mostram que Judas era avarento, amava o dinheiro e a ambição o levou a entregar o Senhor (Jo 12.4-6). 

4 Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse:

5 Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres?

6 Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se

lançava.

2. A negociação.

• Lucas mostra que o Diabo entra em cena para afastar esse obstáculo (Lc 22.3-6). O terceiro Evangelho já havia mostrado, por ocasião da tentação, que o Diabo tinha se apartado de Jesus até o momento oportuno (Lc 4.13). Sabendo que Judas estava dominado pela ambição, Satanás incita-o a procurar os líderes religiosos para vender Jesus (Lc 22.2-6).

3 Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze.4 E foi, e falou com os principais dos sacerdotes, e com

os capitães, de como lho entregaria;

III. JULGAMENTO E CONDENAÇÃO DE JESUS

• 1.Na esfera religiosa. • 2.Na esfera política de Jesus.

1. Na esfera religiosa.

• Os conflitos entre Jesus e os líderes religiosos de Israel começaram muito cedo (Mc 3.6).

• As libertações, as curas e autoridade = multidões passaram a seguir a Jesus (Lc 5.1).

• Essa popularidade provocou inveja e ciúme dos líderes religiosos que perdiam espaço a cada dia (Jo 12.19).

• Houve seis partes dos julgamentos de Jesus: três estágios

em um tribunal religioso e três estágios perante um

tribunal romano. Jesus foi julgado diante de Anás, o

antigo sumo sacerdote; Caifás, o atual sumo

sacerdote, e o Sinédrio. Nestes julgamentos

"eclesiásticos", Ele foi acusado de blasfêmia por ter

alegado ser o Filho de Deus.

• De acordo com a própria lei judaica, houve várias

ilegalidades envolvidas nestes julgamentos:

• (1) Nenhum julgamento era para ser realizado durante o

tempo de festa, e Jesus foi julgado durante a Páscoa.

• (2) Cada membro do tribunal era para votar

individualmente para condenar ou absolver, mas

Jesus foi condenado por aclamação.

• (3) Se a pena de morte fosse dada, era necessário que

pelo menos uma noite se passasse antes da sentença

ser executada.

• (4) Os judeus projetaram a execução de Jesus.

• (5) Nenhum julgamento era para ser realizado à noite,

mas este julgamento foi realizado antes do amanhecer.

• (6) O acusado era para receber conselho ou

representação, mas Jesus não teve nada.

• (7) Não deviam ter feito perguntas auto-incriminatórias a

Jesus, mas Ele foi perguntado se era o Cristo.

• Os julgamentos perante as autoridades romanas

começaram com Pilatos (João 18:23) depois de Jesus ser

espancado.

• Ele foi acusado de incitar as pessoas à revolta.

• Pilatos não encontrou nenhuma razão para matar Jesus,

por isso O enviou a Herodes (Lucas 23:7).

• Herodes permitiu a ridicularização de Jesus, mas,

querendo evitar a responsabilidade política, enviou-O de

volta a Pilatos (Lucas 23:11-12).

• O flagelo romano era uma terrível surra, possivelmente

de 39 chicotadas.

• Em um esforço final para liberar Jesus, Pilatos ofereceu

que o prisioneiro Barrabás fosse crucificado e Jesus

liberado, mas sem sucesso.

Para os líderes religiosos, Jesus era um herege, acusado de ter blasfemado, e que deveria ser tirado de cena a qualquer custo, mesmo que fosse a morte. Todavia, Israel nos dias de Jesus estava sob a dominação romana e os líderes judeus não poderiam conquistar o seu intento sem a aprovação do Império.

(Jo 18.31).

2. Na esfera política.

• O processo judicial romano reconhecia o direito de

ficar em silêncio e a inocência do acusado até que

se provasse o contrário.

• Pilatos desconsiderou todas as salvaguardas, ao

permitir – e até mesmo ordenar – a execução de um

homem que ele mesmo já tinha declarado inocente.

• A última interrogação de Pilatos a Jesus: “Não sabes

que tenho autoridade [poder] para te soltar e autoridade

para te crucificar?” (Jo 19.10).

• De acordo com um estranho costume, Pilatos ofereceu libertar um prisioneiro e dar à multidão a escolha entre Jesus e Barrabás, um notório terrorista que “tinha num motim cometido uma morte” (Marcos 15.7).

• A multidão escolheu Barrabás e gritou para que Jesus fosse crucificado. Eles fizeram-no ser uma ameaça ao império, que reivindicava ser um rei. “Se soltas este, não és amigo de César; qualquer que se faz rei é contra César” (João 19.12).

Açoitamento era uma preliminar legal a toda execução

romana, e somente mulheres, senadores e soldados

(exceto em caso de deserção) eram excluídos. O

instrumento usual era um chicote curto.

IV. A CRUCIFICAÇÃO E A MORTE DE JESUS

• 1.O método. • 2.O significado.

• A pena capital imposta pelo Império Romano aos condenados se dava através da crucificação. Os pesquisadores são unânimes em afirmar que essa era a mais cruel e dolorosa forma de execução! Josefo, historiador judeu, informa que antes da execução, os condenados eram açoitados e submetidos a todo tipo de tortura e depois crucificados do lado oposto dos muros da cidade.

1.O método.

• Cícero, historiador romano, ao se referir à crucificação, afirmou que não havia palavra para descrever ato tão horrendo.

• Jesus foi açoitado, escarnecido, ridicularizado, blasfemado, torturado, forçado a levar a cruz e por fim crucificado (Jo 19.1-28). 

• “E era a hora terceira, e o crucificaram” (Marcos

15.25). 9 horas da manhã.

• Pilatos ordenou uma placa sobre sua cabeça: “Jesus de

Nazaré, Rei dos Judeus” (João 19.19). Transeuntes o

ridicularizavam

• Lucas escreve: “E, clamando Jesus com grande voz,

disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.

• E, havendo dito isto, expirou” (Lucas 23.46).

• Para ter certeza de que ele estava morto, um

soldado romano “lhe furou o lado com uma lança”

(João 19.34).

• Ele foi retirado da cruz por sua família e amigos, e

colocado em um túmulo comprado, numa caverna.

• Pilatos deu ordem para que o túmulo fosse selado e

guardado.

• Para muitos críticos, Jesus não passou de um mártir como foram tantos outros líderes judeus que viveram antes dEle.

• Para Lucas, Jesus morreu vicariamente pela humanidade.

2. O significado.

• A morte física de Jesus aconteceu “segundo as Escrituras” (1 Co 15.3).

• Salmos 22 e Isaías 53 descrevem os pormenores dessa morte. Jesus afirmou que a Lei de Moisés e os Profetas se convergem nEle, sendo sua paixão e morte o cumprimento das Escrituras Sagradas (Lc 24.26, 27; 44-46).

Próxima Aula na EBD:

A Ressurreição de Jesus

Venham e tragam as crianças!

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