Aula de construção da história da arte: projeto de construção de vídeos para história da arte

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projeto de construção de vídeos para história da arte

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FURG – Sistema Universidade Aberta do Brasil

Especialização em Mídias na Educação – 2012

Uso da informática na prática pedagógica

Sérgio Renato Furtado Flores – SLS

ATIVIDADE 3

TRABALHO EM GRUPO – CONFECÇÃO DE VÍDEO – HISTÓRIA DA ARTE

Sabendo que os vídeos são elementos que traduzem uma informação visual a mais na forma-

ção do conhecimento, trazemos esta ferramenta para a aula de artes no ensino médio, que

tem na sua programação do ensino médio uma aula semanal, justamente por se transformar

numa fonte com maior poder de motivação e capaz de trazer maior interesse aos educandos

dessa faixa etária, até porque os conteúdos específicos projetados são extensos.

Plano de Aula – EEEM Cruzeiro do Sul – Prof. Sérgio Flores – Turma 221

HISTÓRIA DA ARTE – Parte 2

CONSIDERAÇÕES INICIAIS: a turma de segundo ano do ensino médio tem 21 alunos

regularmente matriculados e cursando a disciplina com uma aula semanal. A sequên-

cia/planejamento já foi programada para o trimestre; após apresentações de vídeo-aulas e

exposições dialogadas sobre Manifestações Artísticas; a Arte na Linha do Tempo; e Arte

Rupestre, todas discutidas e ilustradas com vídeos objetivos (mesclando cópia/produção) de

8 a 15 minutos cada vídeo surge a proposta para interação e intervenção dos alunos. Anteri-

ormente já foi explicado sobre PINTURA, DESENHO e ESCULTURA e que seriam estas

as primeiras manifestações de arte seguintes às aparições rupestres. Subsídios como sobrie-

dade do vídeo, forma de buscar o material, como citar as fontes foram sendo informados em

encontros anteriores. Sendo assim, todas as informações básicas para organização, confec-

ção e apresentação de um vídeo já foram passadas e explicitadas.

SITUAÇÃO: Propõe-se aos alunos, como já fora comentado, a criação de vídeos de apro-

ximadamente 10 minutos explicando os três temas subdividindo cada um em sua História

Antiga e Desenvolvimento Moderno/Contemporâneo, assim perfazendo seis temas para se-

rem sorteados aos seis grupos que se formarão. A escolha dos grupos é por afinidade, tendo

por títulos sugeridos:

- PINTURA NA ANTIGUIDADE;

- PINTURA NA ERA MODERNA E CONTEMPORÂNEA;

- DESENHO NA ANTIGUIDADE;

- DESENHO NA ERA MODERNA E CONTEMPORÂNEA;

- ESCULTURA NA ANTIGUIDADE;

- ESCULTURA NA ERA MODERNA E CONTEMPORÂNEA.

* São válidas apresentações de cópias parciais, desde que acrescidas análises e sínteses; pro-

duções powerpoint transformadas para vídeo, podendo conter narrações escritas ou faladas.

* Deverão obrigatoriamente conter fontes utilizadas e dados de identificação da escola-

disciplina-professor-turma-grupo.

* Detalhe: não foi pedido “ainda” a identificação individual da fonte de fotos ou gravuras,

controle este que será pedido em trabalhos futuros.

DESENVOLVIMENTO: Para cumprimento da atividade foram destinadas uma aula de

pesquisa e coleta de material e mais uma aula de organização. Aproveitaram-se as estruturas

do laboratório de informática (25 pcs com acesso à internet) e biblioteca informatizada com

acesso wi-fi (3 mesas/reunião equipadas uma com um pc, outra com um netbook e mais uma

com um tablet, mais 3 mesas/reunião).

* Os grupos seguiram uma organização prévia que contempla funções diferenciadas para

otimização do trabalho: relator, secretário, apresentador e pesquisadores.

* As aulas tiveram rodízio de tempo para uso dos recursos de informática.

* Os alunos foram liberados para reunirem-se fora destas duas aulas de organização.

REFLEXÃO: Acredito que a proposta da confecção de vídeos, se bem explorada e tendo

garantida toda a sua estruturação bem como oferecimento de espaço para tirada de dúvidas

durante esse processo, as produções se tornam apresentáveis e publicáveis – objetivo terciá-

rio. Não se trata de pedir um trabalho e cobrar a apresentação, se trata de acompanhar o pro-

cesso de construção coletiva da produção, sanar dúvidas e cuidar para que se cumpram as

etapas para o desenvolvimento e apresentação final.

* Percebe-se que a grande maioria que demonstra interesse acaba por fazer a atividade satis-

fatoriamente, cumprem a tarefa no tempo das duas aulas, produzem material organizado

contendo os quesitos pedidos e compreende-se que os educandos acabam por se apropriar do

assunto (verificação de aprendizagem significativa) pois debatem com propriedade com os

colegas durante a apresentação, inclusive tirando dúvidas do próprio professor.

* Qualifica-se como quesitos observáveis de cumprimento da tarefa de forma satisfatória:

organização e condução da pesquisa, organização e qualidade do material produzido, criati-

vidade e apropriação para apresentação.

REFERÊNCIAS

“Embasamento para introdução da tecnologia na sala de aula”

BABIN, Pierre e KOPULOUMDJIAN, Marie-France. Os novos modos de compreender; a

geração do audiovisual e do computador. S.Paulo, Ed. Paulinas, 1989.

PAVANATI, Iandra e PEREIRA, Kariston. O ensino de história e as tecnologias de co-

municação digital. Ver. Percursos. Florianópolis, v. 12, n. 02, p. 148 a 165, jul/dez. 2011.

RAMAL, Andréa. Educação na Cibercultura. Porto Alegre. Ed. Artmed. 2003.

“Embasamento teórico da disciplina”

HISTÓRIA DA ARTE. Disponível em: http://www.historiadaarte.com.br.

RIBEIRO, Thiago. “IN” http://www.mundoeducacao.com.br/artes/a-historia-arte.htm

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