Coleta de dados e crítica de variáveis

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Aula ministrada pelo professor para alunos da Residência Multidisciplinar do HU-UFRJ. Os seguintes temas são tratados nesta apresentação: > Conceituar variável. > Classificar os tipos de variáveis. > Planejar uma coleta de dados. > Construir um “Arquivo Mestre”. > Compreender o que é Crítica de Variáveis e Dados”. > Conceituar: > População > Amostra > Amostragem > Classificar os tipos de Amostragem.

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COLETA DE DADOS E CRÍTICA DE VARIÁVEISBioestatísca

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Prof. Dr. Mauricio A. P. Peixoto

COLETA DE DADOS E CRÍTICA DE VARIÁVEIS

Conceituar variável. Classificar os tipos de variáveis. Planejar uma coleta de dados. Construir um “Arquivo Mestre”. Compreender o que é Crítica de Variáveis e Dados”. Conceituar:

População Amostra Amostragem

Classificar os tipos de Amostragem.

VARIÁVEL

Variável é uma propriedade da população à qual pode ser atribuído um conjunto de diferentes valores.

Resultado Variável

Pressão diastólica

85

84

90

52

40

41

Estado Civil

Casada

Desquitada

Solteira

Paridade

IVIIII

VIIX

0

TIPOS DE VARIÁVEIS

Variável

Profissão

Número de Gestações

Peso

Valores Possíveis

Doméstica

Médico

Arquiteta

Economista

0 -1 -2 - 4 - 10 - 15

40 – 80 – 100 – 58,5 – 58,55 – 58,54872 kg

Operação

Classificação(Contagem)

Ordenação(Contagem)

Medição

Tipo

Categórica

Discreta

Contínua

O ARQUIVO MESTRE

Número de ordem

Variável 1 Variável 2 Variável 3 ...

... ... ... ... ...

5 65 Doméstica VI ...

6 48 Economista IV ...

7 52 Arquiteta III ...

8 55 Psicóloga II ...

9 47 Enfermeira I ...

... ... ... ... ...

Título Completo, identifica e explica a tabela

Nome da variável = Explicitação dos códigos utilizadosVariável 1 = PesoVariável n = ..........

COLETA DE DADOS

Decidir qual informação é relevante. Planejar o formulário.

Concisão Evitar lançamentos retrospectivos Identificar adequadamente Explicitar códigos ou abreviações Apresentar medições na mesma unidade e nível de

precisão Eliminar expressões subjetivas Incluir definições simples, objetivas e precisas Atentar para a caligrafia

CRÍTICA DAS VARIÁVEIS

Parte integrante do planejamento de uma pesquisa.

Consiste em “atacar” as variáveis, levantando os seus pontos fracos.

Considerar por exemplo: Dificuldades de medição. Precisão da medida. Gama de valores possíveis. Inter-relações com outras variáveis. Vieses do respondente.

CRÍTICA DAS VARIÁVEIS (Exemplo)

Dificuldades de pesagem?

Quais os valores esperados?

Relação com outra variável?

(IG, raça, sexo, fumo, etc...)

Pesagem é rotina?

Quando?

Peso de RN

CRÍTICA DOS DADOS

Peso de RN

2800 1200

2950

50

3500

5500

9800

320040003500

1800

1560

3200

7200

2550

1800

Após a coleta = Consiste em estudar os resultados à procura de valores anômalos,

repetições e inconsistências.

POPULAÇÃO - Conceito

Medida

• Pressão• Peso• Despesas

Médicas• Glicemia

Objeto (todos

)

• Gestantes• RN da

Maternidade• Pacientes do

hospital• Gestantes do Pré-

Natal

POPULAÇÃO - Exemplos

Pressão de todas as Gestantes do Pré-Natal Peso de todos os RN da Maternidade Despesas Médicas de todos os Pacientes do

hospital Glicemia de todas as Gestantes

AMOSTRAGEM

População Amostra

Amostragem

Técnica que visa extrair do todo, partes que possam representá-lo.

VANTAGENS DA AMOSTRAGEM

Custo menor. Resultados mais rápidos.

Objetivos mais amplos. Dados mais confiáveis.

População Amostra

Amostragem

AMOSTRAGEM - Classificação

Probabilística. Casual.

de Conveniência

População Amostra

Amostragem

AMOSTRAGEM PROBABILÍSTICA

População Amostra

SORTEIO

Probabilidades de escolha são iguais e conhecidas.

AMOSTRAGEM CASUAL (A)

População Amostra

ACASO

Probabilidades de escolha são desconhecidas porém espera-se que

sejam iguais.

AMOSTRAGEM CASUAL (B)

Utiliza-se um critério de seleção que em princípio não influencia a variável em estudo e é imposto pelo pesquisador.

Por exemplo:1. Sortear o elemento inicial e:

a) Retirar um prontuário a cada três.

b) Retirar um nome a cada cinco de uma listagem alfabética.

2. Escolher uma data limite e:1. Examinar todas as pacientes que comparecerem no

ambulatório às segundas e quintas.

Popu-lação

AmostraACASO

AMOSTRAGEM DE CONVENIÊNCIA (A)

População AmostraFACILIDADE DE ACESSO

Probabilidades de escolha são desconhecidas não há garantia de

igualdade.

AMOSTRAGEM DE CONVENIÊNCIA (B)

Utiliza um critério de seleção que é dado pela facilidade de acesso ao elemento. Portanto é um critério que é imposto ao pesquisador.

Por exemplo:a) Voluntários para um teste de vacina.

b) Pacientes encaminhados por colegas.

c) Pacientes que compareceram ao serviço.

d) Funcionários de uma empresa.Popu-lação

AmostraFacilidade de acesso

QUALIDADE DA AMOSTRA

Representatividade. Imparcialidade.

População Amostra

Amostragem

REPRESENTATIVIDADE

População Amostra

AmostragemB

N

BB

BB

BB

BB

BB

BB

BB

B

B

B

BB

B

BB

B

BBB

BN

N

N

9:1 9:1

BB

BB

BB

BB

Prevalência da Anemia Falciforme

REPRESENTATIVIDADE

Capacidade da amostra de representar adequadamente a população.

A amostra contém, nas proporções encontradas na população, todos os seus componentes.

Portanto:1. Analisar a população para vrificar a distribuição

dos seus elementos. Se esta for heterogênea; 2. Colher os dados, respeitando a distribuição

ocorrida na população.População Amostra

Amostragem

BN

BB

BB

BB

BB

BB

BB

BB

B

B

B

BB

B

BB

B

BBB

BN

N

N

9:1 9:1

BB

BB

BB

BB

IMPARCIALIDADE

Característica da amostragem população que garante oportunidades iguais à cada elemento da população de fazer parte da amostra.

Portanto:a) Atribuir um número a cada elemento da população.

b) Selecionar uma amostra representativa através de :• Sorteio• Tábua de números aleatórios• Máquina de números aleatórios

Popu-lação

AmostraSORTEIO

ETAPAS DA AMOSTRAGEM

1. Explicitar os objetivos

2. Definir a população

3. Escolher as variáveis

4. Especificar o grau de precisão

5. Planejar o sistema de coleta

6. Escolher a unidade amostral

7. Realizar a prova piloto

8. Selecionar a amostra Popu-lação

AmostraAmostragem

ARGUMENTO ESTATÍSTICO

Teste de hipótese

Transformação estatística

Coleta de dados

Planejamento do estudo

Regras de Decisão

Resultados Esperados

Hipótese EstatísticaDedução

Hipótese CientíficaDedução

INDUÇÃO

DEDUÇÃO

ESTATÍSTICA DESCRITIVA

O PROF. MAURICIO A. P. PEIXOTO É:

Professor Adjunto do Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Professor responsável pelas disciplinas Metodologia Científica, Metodologia da Pesquisa e Bioestatística em nível de Pós-Graduação. Ministra ainda a disciplina “Aprenda a Aprender na área da saúde” para alunos de graduação da Faculdade de Medicina da UFRJ e da Escola de Enfermagem Anna Nery.

Líder do GEAC (Grupo de Estudos em Aprendizagem e Cognição), grupo de pesquisas reconhecido pela UFRJ e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).

Orientador de dissertações e teses de mestrado e doutorado. Pesquisador em Aprendizagem e Metacognição. Autor de livros e artigos científicos publicados em revistas

especializadas.Para ver o currículo do Prof. Mauricio no CNPq digite:

http://lattes.cnpq.br/8108933402510969www.oficinadamente.com (021) 2278-2835

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Psicoterapia Técnicas de Estudo

Orientação de Monografias, Teses e Trabalhos de Conclusão de Curso

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