Conflito árabe israelense

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Conflito Árabe Israelense

Prof. Elvis John O. Ribeiro

Onde tudo começou?2000 a.C

Hebreus, liderados por Abraão, saindo da cidade de Ur, buscam a terra prometida por Javé, Canaã.

Rota de migração dos Hebreus da Mesopotâmia para Canaã

1ª Saída de Canaã: migração para o Egito -1750 a.C.

Em fim o retorno para Canaã!!!Após 500 anos no Egito.

Mas veio a DIÁSPORA (70 – 1947)

E quando retornaram?

SIONISMO • No século XIX, um grupo de judeus russos, liderados por Lilienblum e Léon Pinsker, deram início a um movimento em prol do retorno dos judeus à Palestina. Nascia o moderno movimento sionista.

• Assim, o ideal judaico de retorno a terra natal de seus antepassados e conhecido como Sionismo, vigente desde 1897, estimulado pela Declaração de Balfour, de iniciativa britânica

Início do conflito: divisão da Palestina.

A ONU formou dois Estados: judeu e palestino.

Em 1947, a ONU aprovou a criação do Estado de Israel, mediante a divisão da Palestina: os judeus receberiam 57% do território e os arabes (que constituíam a maioria) receberiam 43%. Os arabes não concordaram com a proposta feita pela ONU.

O RESULTADO

A Primeira Guerra Árabe-Israelense (1948-194)

Em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion, presidente da Agência Judaica, proclamou a criação do Estado de Israel – após a retirada das tropas inglesas, que ate então ocupavam o território.

Logo em seguida, a Liga Árabe (Síria, Egito, Líbano, Transjordânia e Iraque), não reconhecendo o novo Estado, invadiu Israel.

A Segunda Guerra Árabe-Israelense (1956)

Em 1952, Israel projetava a irrigação do deserto de Neguev com as aguas do rio Jordão. Nessa epoca, Abdel Nasser governava o Egito e tinha pretensões de nacionalizar o Canal de Suez (controlado pela Inglaterra).

Israel, sentindo suas fronteiras ameaçadas, e com apoio anglo-francês, atacou o Egito e conquistou a Península do Sinai e garantiu o controle sobre o golfo de Ácaba.

A Guerra dos Seis Dias (1967)

Em 1964 foi criada a Organização para a Libertação da Palestina – OLP – que iniciou uma série de ações terroristas contra Israel, objetivando a retomada dos territórios e a criação de um Estado palestino. A tensão na área aumentou.

A Guerra dos Seis Dias (1967)

As tropas da ONU retiraram-se da Península do Sinai, em 1967, e um novo conflito eclodiu, tendo de um lado Israel e de outro Egito, Síria e Jordânia.

Início do fundamentalismo islâmico

"A Intifada e o único meio de recuperar a Palestina usurpada“

• Intifada e uma palavra arabe que significa "levante" ou "revolta".

• Caracterizadas pela desobediência civil e utilizam como armas, principalmente, pedras.

"A Intifada é o único meio de recuperar a Palestina usurpada“

INTIFADAS

Intifada e uma palavra arabe que significa "levante" ou "revolta".

Caracterizadas pela desobediência civil e utilizam como armas, principalmente, pedras.

Intifadas

As revoltas são incentivadas pelas guerrilhas palestinas: Hezbolá, a Jihad e o Hamas

Primeira Intifada  - 1987 - dominou a faixa de Gaza e a Cisjordânia durante sete anos. Em 1993, quando Arafat assinou o acordo de Oslo com Israel, o levante foi contido.

Segunda Intifada - 28 de setembro de 2000 - após a visita do direitista Ariel Sharon à Esplanada das Mesquitas.

A Guerra do Yom Kippur (1973)

Em 1973, no Dia do Perdão (Yom Kippur), Síria e Egito voltaram a atacar Israel.

Quais são as lideranças palestinas?

Qual a diferença entre

FATHA• Arafat iniciou sua carreira política

com atos violentos.

• Na década de 70, o grupo Setembro Negro, conhecido como um braço extremista do Fatah, foi responsável por uma das tragédias internacionais mais famosas na história do conflito entre palestinos e israelenses. Nas Olimpíadas de 1972, 11 atletas israelenses foram sequestrados e mortos pelo grupo terrorista.

HAMAS• Seu nome é a sigla em árabe para

Movimento de Resistência Islâmica. O grupo surgiu em 1987, após a primeira intifada (revolta palestina.

• Além da faceta militar – com as brigadas Al-Qassam – o grupo que controla Gaza também é um partido político. Em sua carta de fundação, o Hamas estabelece dois objetivos: promover a luta armada contra Israel e realizar programas de bem-estar social.

Qual a função? OLP - 1964

• A OLP tornou-se a interlocutora dos refugiados que reivindicavam um Estado Palestino e a devolução dos territórios ocupados por Israel.

• Ate 1988, a OLP, liderada por Yasser Arafat, contestava o Estado de Israel atraves de atentados terroristas e sequestros. A partir de então, passou a adotar a desobediência civil dentro dos territórios, alterando a imagem negativa que a Organização possuía.

ANP – 1993/95

• A Autoridade Nacional Palestina (ANP) é uma organização concebida para ser um governo de transição até o estabelecimento do Estado palestino independente.

• Criada por meio do Acordo de Oslo (1993-95), firmado entre Israel e a Organização pela Libertação da Palestina (OLP), com mediação dos EUA, a ANP administra nominalmente partes da Cisjordânia e da faixa de Gaza.

Quais foram os principais acordos de paz?

• Os acordos de Oslo foram uma serie de acordos na cidade de Oslo na Noruega entre o governo de Israel e o Presidente da OLP, Yasser Arafat mediados pelo presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. Assinaram acordos que se comprometiam a unir esforços para a realização da paz entre os dois povos. 

Camp David, o deserto do Sinai voltava ao território egípcio.

ANP

Pelo acordo, a ANP deveria existir ate maio de 1999. No final desse período, o status final dos territórios da faixa de Gaza e da Cisjordânia, ocupados por Israel desde a Guerra dos Seis Dias (1967), ja deveria estar resolvido.

E o conflito hoje

Dificuldades de acordo:- Questão de Jerusalém.- Fronteiras da Cisjordânia (Jordânia).- Segurança.- O extremismo de ambos os lados.

Exercícios• (PUC) A política internacional brasileira de apoio à causa

palestina deve-se, fundamentalmente, à: a) existência de um Estado com profunda origem anti-semita.b) presença de um país de um contingente árabe com grande participação na política nacional.c) diminuição do comércio exterior brasileiro com Israel.d) queda, no Irã, do regime pró-americano com conseqüente rompimento dos acordos internacionais pelo novo governo.e) dependência dos países às importações de petróleo dos países árabes.

• (OSEC) As guerras entre árabes e judeus, que se verificam no Oriente Médio, tiveram como causa principal: a) a guerra civil, no Líbano;b) o problema de uma população sem território - os refugiados palestinos - que surgiu com a criação do Estado de Israel;c) o fato de que maiores reservas mundiais de petróleo, se localizam nos países árabes;d) um discurso do líder Yasser Arafat, na Assembléia na ONU;e) o controle do canal de Suez, por parte do Egito.

(Enem-MEC) Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina que previa a criação de dois Estados: um judeu e outro palestino. A recusa árabe em aceitar a decisão conduziu ao primeiro conflito entre Israel e países árabes.A segunda guerra (Suez, 1956) decorreu da decisão egípcia de nacionalizar o canal, ato que atingia interesses anglo-franceses e israelenses. Vitorioso, Israel passou a controlar a península do Sinai. O terceiro conflito árabe-israelense (1967) ficou conhecido como Guerra dos Seis Dias, tal a rapidez da vitória de Israel.Em 06 de outubro de 1973, quando os judeus comemoravam o Yom Kippur (Dia do Perdão), forças egípcias e sírias atacaram de surpresa Israel, que revidou de forma arrasadora. A intervenção americano-soviética impôs o cessar-fogo, concluído em 22 de outubro.Com base no texto, assinale a opção correta.a) A primeira guerra árabe-israelense foi determinada pela ação bélica de tradicionais potências europeias no Oriente Médio.b) Na segunda metade dos anos 1960, quando explodiu a terceira guerra árabe-israelense, Israel obteve rápida vitória.c) A guerra do Yom Kippur ocorreu no momento em que, a partir da decisão da ONU, foi oficialmente instalado o Estado de Israel.d) A ação dos governos de Washington e Moscou foi decisiva para o cessar-fogo que pôs fim ao primeiro conflito árabe-israelense.e) Apesar das sucessivas vitórias militares, Israel mantém suas dimensões territoriais tal como estabelecido pela resolução de 1947 aprovada pela ONU.

(PUC-Minas, 2008) Leia atentamente o texto a seguir, de Moacyr Scliar."O nascimento do sionismo político coincidiu, não por acaso, com a ascensão do nacionalismo, com o surgimento de modernas nações-estado, como Itália e Alemanha, e com o início das lutas contra o colonialismo. Mas o movimento sofreu uma brusca inflexão. [...] Então, sobreveio o Holocausto. As revelações sobre o massacre de judeus deram dramática legitimidade ao movimento sionista e reivindicação de um território. A fundação de Israel deveria ser decidida pela recém-criada Organização das Nações Unidas. EUA e URSS apoiavam a partilha da Palestina e a criação de dois Estados – um árabe, outro judeu.

Com as superpotências coincidindo em seus pontos de vista, não foi difícil para a Assembleia Geral da ONU aprovar, em novembro de 1947, a divisão da Terra Santa. O projeto foi rejeitado pelos representantes dos países árabes. Mas os judeus, liderados por David Ben-Gurion, levaram a proposta adiante. Quase seis meses depois, 14 de maio de 1948, proclamaram a independência. Imediatamente estourou o conflito bélico, vencido pelos israelenses. Outros conflitos vieram, notadamente a Guerra dos Seis Dias. Israel consolidou-se como potência militar. Desde então, trava-se uma luta amarga e desumana entre israelenses e palestinos, que, ao longo dessas décadas, acabaram por forjar uma identidade nacional."

SCLIAR, Moacyr. A criação de Israel: uma data para não ser esquecida. Revista Aventuras na História. Disponível em http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/criacao-israel-data-nao-ser-

esquecida-435375.shtml

A partilha da Palestina está completando 60 anos. Tendo em vista a partilha e seus impactos, a base para a criação do Estado de Israel foi assentada:a) na existência de um Estado judaico sob aprovação dos países árabes.b) na legitimação pela força comprovada pela sequência de conflitos e guerras.c) na possibilidade da existência de uma maioria judaica num território.d) na ideologia sionista, que defendia a entrada dos judeus na Palestina sob domínio inglês.

(Ufmg 2009) Analise este mapa:

Envolvido, desde sua fundação, em conflitos na região, o Estado de Israel completou, em maio de 2008, 60 anos de existência. 

Considerando-se as disputas territoriais entre árabes e israelenses e outros conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que: 

a) A Autoridade Nacional Palestina controla os territórios de Gaza e do sul do Líbano e, em 2006, com o auxílio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da União Europeia, garantiu a soberania sobre essas regiões. 

b) A cidade de Jerusalem, considerada sagrada por três religiões, foi ocupada por Israel em 1949, ao final da Primeira Guerra Árabe-Israelense, e, depois dos Acordos de Oslo, foi reconhecida pela ONU como capital do país. 

c) A região das colinas de Golã, rica em fontes de agua e ocupada por Israel durante a Segunda Guerra Árabe-Israelense, foi devolvida à Síria em 2000, como parte dos tratados de paz firmados entre os dois países. 

d) O Governo de Israel promoveu, em 2005, a retirada de colonos judeus da faixa de Gaza, no entanto, apesar de pressões de organismos internacionais, manteve assentamentos judaicos no território da Cisjordânia. 

(Unicamp 2012) Em discurso proferido em 20 de maio de 2011, o presidente dos EUA, Barack Obama, pronunciou-se sobre as negociações relativas ao conflito entre palestinos e israelenses, propondo o retorno à configuração territorial anterior à Guerra dos Seis Dias, ocorrida em 1967. Sobre o contexto relacionado ao conflito mencionado é correto afirmar que: a) A criação do Estado de Israel, em 1948, marcou o início de um período de instabilidade no Oriente Médio, pois significou o confisco dos territórios do Estado da Palestina que existia até então e desagradou o mundo árabe. b) A Guerra dos Seis Dias insere-se no contexto de outras disputas entre árabes e israelenses, por causa das reservas de petróleo localizadas naquela região do Oriente Médio. c) A Guerra dos Seis Dias significou a ampliação territorial de Israel, com a anexação de territórios, justificada pelos israelenses como medida preventiva para garantir sua segurança contra ações árabes. d) O discurso de Obama representa a postura tradicional da diplomacia norte-americana, que defende a existência dos Estados de Israel e da Palestina, e diverge da diplomacia europeia, que condena a existência dos dois Estados.

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