Direito Administrativo - Lei 8.112/90

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LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

CARGO EM COMISSÃO

CARGO EFETIVO

APLICAÇÃO DA LEI 8.112/90

RECRUTAMENTO AMPLO

RECRUTAMENTO RESTRITO

FUNÇÃO DE CONFIANÇA

SERVIDOR ESTATUTÁRIO FEDERAL

APLICAÇÃO DA LEI 8.112/90

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

- DIRETA

- AUTÁRQUICA

- FUNDACIONAL

SERVIDOR ESTATUTÁRIO FEDERAL

A LEI 8.112/90 NÃO SE APLICA

MILITARES

VITALÍCIOS

EMPREGADOS PÚBLICOS

SERVIDORES ESTADUAIS, MUNICIPAIS E DISTRITAIS.

SERVIDOR TEMPORÁRIO

LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis daUnião, das autarquias e das fundações públicas federais.

PUBLICAÇÃO CONSOLIDADA DA LEI Nº 8.112, DE 11 DEDEZEMBRO DE 1990, DETERMINADA PELO ART. 13 DA LEI Nº9.527, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1997.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o CongressoNacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO ÚNICO DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores PúblicosCivis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, edas fundações públicas federais.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmenteinvestida em cargo público.

Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições eresponsabilidades previstas na estrutura organizacional quedevem ser cometidas a um servidor.

Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos osbrasileiros, são criados por lei, com denominação própria evencimento pago pelos cofres públicos, para provimento emcaráter efetivo ou em comissão.

CAPÍTULO ÚNICO DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores PúblicosCivis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, edas fundações públicas federais.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmenteinvestida em cargo público.

Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições eresponsabilidades previstas na estrutura organizacional quedevem ser cometidas a um servidor.

Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos osbrasileiros, são criados por lei, com denominação própria evencimento pago pelos cofres públicos, para provimento emcaráter efetivo ou em comissão.

CAPÍTULO ÚNICO DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 4º É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casosprevistos em lei.

SEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAIS

DISPOSIÇÕES GERAIS

I - a nacionalidade brasileira;

Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

Art. 37. CF/88

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aosbrasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dadapela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

DISPOSIÇÕES GERAIS

CF

DISPOSIÇÕES GERAIS

I - a nacionalidade brasileira;

Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

§ 3º As universidades e instituições de pesquisa científica etecnológica federais poderão prover seus cargos com professores,técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e osprocedimentos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)

I - a nacionalidade brasileira;

Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:

II - o gozo dos direitos políticos;

III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;

IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;

V - a idade mínima de dezoito anos;

VI - aptidão física e mental.

DISPOSIÇÕES GERAIS

§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a Exigência de outrosrequisitos estabelecidos em lei.

§ 2º Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direitode se inscrever em concurso público para provimento de cargocujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que sãoportadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte porcento) das vagas oferecidas no concurso.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 6º O provimento dos cargos públicos far-se-á mediante ato daautoridade competente de cada Poder.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a posse.

I - nomeação;

II - promoção;

III - (Revogado) TRANSFERÊNCIA

IV - (Revogado) ASCENSÃO

V - readaptação;

DISPOSIÇÕES GERAIS

PROVIMENTO ORIGINÁRIO

PROVIMENTO DERIVADO

Art. 8º São formas de provimento de cargo público:

VI - reversão;

VII - aproveitamento;

VIII - reintegração;

IX - recondução.

DISPOSIÇÕES GERAIS

PROVIMENTO DERIVADO

SEÇÃO IIDA NOMEAÇÃO

DA NOMEAÇÃO

Art. 9º A nomeação far-se-á:

I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado deprovimento efetivo ou de carreira;

II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargosde confiança vagos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de10.12.97).

Parágrafo único - O servidor ocupante de cargo em comissão ou denatureza especial poderá ser nomeado para ter exercício,interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo dasatribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deveráoptar pela remuneração de um deles durante o período dainterinidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA NOMEAÇÃO

Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado deprovimento efetivo depende de prévia habilitação em concursopúblico de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem declassificação e o prazo de sua validade.

Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e odesenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção,serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema decarreira na Administração Pública Federal e seus regulamentos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA NOMEAÇÃO

Art. 11. O concurso será de provas ou de provas e títulos, podendoser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e oregulamento do respectivo plano de carreira, condicionada ainscrição do candidato ao pagamento do valor fixado noedital,quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas ashipóteses de isenção nele expressamente previstas.(Redação dadapela Lei nº 9.527, de 10.12.97) (Regulamento)

DA NOMEAÇÃO

SEÇÃO IIIDO CONCURSO PÚBLICO

DO CONCURSO PÚBLICO

Art. 12. O concurso público terá validade de até 2 (dois ) anos,podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período

§ 1º O prazo de validade do concurso e as condições de suarealização serão fixados em edital, que será publicado no DiárioOficial da União e em jornal diário de grande circulação.

§ 2º Não se abrirá novo concurso enquanto houver candidatoaprovado em concurso anterior com prazo de validade nãoexpirado.

Art. 37 - CF/88

DO CONCURSO PÚBLICO

IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital deconvocação, aquele aprovado em concurso público de provasou de provas e títulos será convocado com prioridade sobrenovos concursados para assumir cargo ou emprego, nacarreira

CF

SEÇÃO IVDA POSSE E DO EXERCÍCIO

NOMEAÇÃO

PRAZO: 30 DIAS

PRAZO: 15 DIAS

POSSE: O CANDIDATO SE TORNA SERVIDOR PÚBLICO.

EXERCÍCIO: COMEÇA A CONTAGEM DO ESTÁGIO PROBATÓRIO BEM COMO A REMUNERAÇÃO.

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

CARGO EFETIVO E CARGO EM COMISSÃO

Art. 13. A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, noqual deverão constar as atribuições, os deveres, asresponsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, quenão poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer daspartes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

§ 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados dapublicação do ato de provimento. (Redação dada pela Lei nº9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

§ 2º Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicaçãodo ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V doart. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas"a", "b", "d", "e" e "f", IX e X do art. 102, o prazo será contado dotérmino do impedimento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

§ 3º A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo pornomeação. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

NOMEAÇÃO

PRAZO: 30 DIAS

PRAZO: 15 DIAS

POSSE: O CANDIDATO SE TORNA SERVIDOR PÚBLICO.

EXERCÍCIO: COMEÇA A CONTAGEM DO ESTÁGIO PROBATÓRIO BEM COMO A REMUNERAÇÃO.

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

CARGO EFETIVO E CARGO EM COMISSÃO

Art. 13.

§ 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse nãoocorrer no prazo previsto no § 1o deste artigo.

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 15.

§ 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado semefeito o ato de sua designação para função de confiança, se nãoentrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado odisposto no art. 18.

ATENÇÃO:

Art. 15 § 4º O início do exercício de função de confiançacoincidirá com a data de publicação do ato de designação, salvoquando o servidor estiver em licença ou afastado por qualqueroutro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útilapós o término do impedimento, que não poderá exceder a trintadias da publicação. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Outros prazos de exercício:

Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município emrazão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ouposto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo,trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para aretomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo,incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamentopara a nova sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 18. O servidor que deva ter exercício em outro município emrazão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ouposto em exercício provisório terá, no mínimo, dez e, no máximo,trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para aretomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo,incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamentopara a nova sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

§ 1º Na hipótese de o servidor encontrar-se em licença ouafastado legalmente, o prazo a que se refere este artigo serácontado a partir do término do impedimento. (Parágraforenumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2º É facultado ao servidor declinar dos prazos estabelecidos nocaput. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

§ 5º No ato da posse, o servidor apresentará declaração de bens evalores que constituem seu patrimônio e declaração quanto aoexercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

§ 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse nãoocorrer no prazo previsto no § 1º deste artigo.

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 14. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeçãomédica oficial.

Parágrafo único. Só poderá ser empossado aquele que for julgadoapto física e mentalmente para o exercício do cargo.

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições docargo público ou da função de confiança. (Redação dada pela Leinº 9.527, de 10.12.97)

§ 1º É de quinze dias o prazo para o servidor empossado emcargo público entrar em exercício, contados da data da posse.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado semefeito o ato de sua designação para função de confiança, se nãoentrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado odisposto no art. 18. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para ondefor nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 16. O início, a suspensão, a interrupção e o reinício doexercício serão registrados no assentamento individual doservidor.

Parágrafo único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentaráao órgão competente os elementos necessários ao seuassentamento individual.

Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que écontado no novo posicionamento na carreira a partir da data depublicação do ato que promover o servidor. (Redação dada pelaLei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 19. Os servidores cumprirão jornada de trabalho fixada emrazão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos,respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarentahoras e observados os limites mínimo e máximo de seis horas eoito horas diárias,respectivamente. (Redação dada pela Lei nº8.270, de 17.12.91)

§ 1º O ocupante de cargo em comissão ou função de confiançasubmete-se a regime de integral dedicação ao serviço,observado odisposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houverinteresse da Administração. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

§ 2º O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalhoestabelecida em leis especiais. (Incluído pela Lei nº 8.270, de17.12.91)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo deprovimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por períodode 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão ecapacidade serão objeto de avaliação para o desempenho docargo, observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)

LEI 8.112/90

Art. 41. São estáveis após 3 (três) anos de efetivo exercício osservidores nomeados para cargo de provimento efetivo emvirtude de concurso público. (CF/88)

ESTÁGIO PROBATÓRIO: Lei 8.112/90:

Redação original da lei:

Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, ....

ESTABILIDADE:

LEI 8.112/90

“ART.20 Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargode provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório porperíodo de trinta e seis meses ; ........

Conversão da MP 431 na Lei nº 11.784, de 2008

“Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses ....

Redação dada pela Medida Provisória 431 de 14 de maio de 2008:

E AGORA,

O ESTÁGIO É DE 24

MESES OU DE 36

MESES?????

SEÇÃO VDA ESTABILIDADE

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo deprovimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por períodode 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão ecapacidade serão objeto de avaliação para o desempenho docargo, observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)

I - assiduidade;

II - disciplina;

III - capacidade de iniciativa;

IV - produtividade;

V- responsabilidade

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

§ 1º 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágioprobatório, será submetida à homologação da autoridadecompetente a avaliação do desempenho do servidor, realizada porcomissão constituída para essa finalidade, de acordo com o quedispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo,sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatoresenumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. (Redação dadapela Lei nº 11.784, de 2008

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

§ 2º O servidor não aprovado no estágio probatório seráexonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormenteocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29.

§ 3º O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquercargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefiaou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somentepoderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargosde Natureza Especial, cargos de provimento em comissão doGrupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e4, ou equivalentes. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA POSSE E DO EXERCÍCIO

§ 4º Ao servidor em estágio probatório somente poderão serconcedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81,incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participarde curso de formação decorrente de aprovação em concurso paraoutro cargo na Administração Pública Federal. (Incluído pela Lei nº9.527, de 10.12.97)

§ 5º O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e osafastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assimna hipótese de participação em curso de formação, e seráretomado a partir do término do impedimento. (Incluído pela Leinº 9.527, de 10.12.97)

DA ESTABILIDADE

Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossadoem cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviçopúblico ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício.(prazo 3 anos - vide EMC nº 19)

Art. 41. CF/88São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidoresnomeados para cargo de provimento efetivo em virtude deconcurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº19, de 1998)

CF

DA ESTABILIDADE

Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossadoem cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviçopúblico ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício.(prazo 3 anos - vide EMC nº 19)

Art. 41. CF/88São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidoresnomeados para cargo de provimento efetivo em virtude deconcurso público. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº19, de 1998)

CF

Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude desentença judicial transitada em julgado ou de processoadministrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampladefesa.

DA ESTABILIDADE

Art.41 CF/88§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II - mediante processo administrativo em que lhe sejaassegurada ampla defesa;

CF

DA ESTABILIDADE

III - mediante procedimento de avaliação periódica dedesempenho, na forma de lei complementar, asseguradaampla defesa.

+ EXCESSO DE DESPESA (art. 169 da CF/88).

CF

E SE NÃO TIVER VAGA?

PROVIMENTO DERIVADO

vacância e provimento

PROMOÇÃO:

Não tem jeito!

Reversão

A pedido: só provimento

De ofício: só provimento

Não tem jeito!

Trabalha como excedente!

READAPTAÇÃO:

Trabalha como excedente!vacância e provimento

Art 41 § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão doservidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante davaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito aindenização, aproveitado em outro cargo ou posto emdisponibilidade com remuneração proporcional ao tempo deserviço.

Art 41 § 2º da CF/88

Art. 41 § 2º

THIAGO ANE

NYLTON

(MG) (MS)

(ACRE)

1ª CLASSE

2ª CLASSERECONDUÇÃO

APROVEITADA

DISPONIBILIDADE

E SE NÃO TIVER VAGA?

PROVIMENTO DERIVADO

Provimento

REINTEGRAÇÃO:

O eventual ocupante da vaga (se estável) seráreconduzido, aproveitado ou colocado emdisponibilidade.

O servidor será aproveitado ou

colocado em disponibilidade, se estável. Só provimento

RECONDUÇÃO:

Servidor estável: disponibilidade.APROVEITAMENTO

APROVEITAMENTO

Servidor instável: exonerado.

ARFB

João

Manoel

Maria Darlene

TRE (10 anos)Posse em outro cargo

inacumulável Recondução

João

Manoel

PF/MG PF/RJ CARGO EM COMISSÃO 4/RJ

PF/MGCargo em

Comissão 4/RJ

Cargo em

Comissão 5/RJ

3 ANOS 5 ANOS

Cargo em

Comissão 5/RJ

4 ANOS

Sem Receber

PROVIMENTO DERIVADO

Provimento

REINTEGRAÇÃO:

O eventual ocupante da vaga (se estável) seráreconduzido, aproveitado ou colocado emdisponibilidade.

O servidor (ANE E JOÃO) será aproveitado oucolocado em disponibilidade, se estável.

Só provimento

RECONDUÇÃO:

Servidor estável: disponibilidade.PROVIMENTO

APROVEITAMENTO

Servidor instável: exonerado.

SEÇÃO IXDA REINTEGRAÇÃO

DA REINTEGRAÇÃO

Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável nocargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de suatransformação, quando invalidada a sua demissão por decisãoadministrativa ou judicial, com ressarcimento de todas asvantagens

§ 1º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficaráem disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

§ 2º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupanteserá reconduzido ao cargo de origem, sem direito àindenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, postoem disponibilidade

DA REINTEGRAÇÃO

CF

DOS SERVIDORES PÚBLICOS

Art. 41 CF/88

§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidorestável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, seestável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito aindenização, aproveitado em outro cargo ou posto emdisponibilidade com remuneração proporcional ao tempo deserviço

SEÇÃO XDA RECONDUÇÃO

DA RECONDUÇÃO

Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargoanteriormente ocupado e decorrerá de:

I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

II - reintegração do anterior ocupante.

Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, oservidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art.30.

CAPÍTULO IIDA VACÂNCIA

DA VACÂNCIA

Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

I - exoneração;

II - demissão;

III - promoção;

IV - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) TRANSFERENCIA4

V - (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) ASCENSÃO

VI - readaptação;

VII - aposentadoria;

VIII - posse em outro cargo inacumulável;

IX - falecimento.

DA VACÂNCIA

VACÂNCIA COM EXTINÇÃO DE VÍNCULO:

VII - aposentadoria;

IX - falecimento.

DA VACÂNCIA

I - exoneração;

II - demissão;

VACÂNCIA E PROVIMENTO DERIVADO:

DA VACÂNCIA

VI - readaptação;

III - promoção;

VACÂNCIA E PROVIMENTO ORIGINÁRIO:

DA VACÂNCIA

VIII - posse em outro cargo inacumulável;

Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido doservidor, ou de ofício.

Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar emexercício no prazo estabelecido

DA VACÂNCIA

Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa defunção de confiança dar-se-á: (Redação dada pela Lei nº 9.527,de10.12.97)

Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

I - a juízo da autoridade competente;

II - a pedido do próprio servidor.

DA VACÂNCIA

CAPÍTULO IIIDA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO

SEÇÃO IDA REMOÇÃO

DA REMOÇÃO

Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou deofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança desede.

I - de ofício, no interesse da Administração; (Incluído pela Leinº 9.527, de 10.12.97)

II - a pedido, a critério da Administração; (Incluído pela Lei nº9.527, de 10.12.97)

III - a pedido, para outra localidade, independentemente dointeresse da Administração: (Incluído pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

DA REMOÇÃO

a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, tambémservidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,que foi deslocado no interesse da Administração; (Incluídopela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

João Maria Darlene

AFRFRBTRT/MG

b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro oudependente que viva às suas expensas e conste do seuassentamento funcional, condicionada à comprovação porjunta médica oficial; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA REMOÇÃO

c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese emque o número de interessados for superior ao número devagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ouentidade em que aqueles estejam lotados.(Incluído pela Lei nº9.527, de 10.12.97)

SEÇÃO IIDA REDISTRIBUIÇÃO

Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimentoefetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal,para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com préviaapreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintespreceitos: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA REDISTRIBUIÇÃO

I - interesse da administração; (Incluído pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

II - equivalência de vencimentos; (Incluído pela Lei nº 9.527,de 10.12.97)

III - manutenção da essência das atribuições do cargo;(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

IV - vinculação entre os graus de responsabilidade ecomplexidade das atividades; (Incluído pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

DA REDISTRIBUIÇÃO

V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitaçãoprofissional; (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e asfinalidades institucionais do órgão ou entidade. (Incluído pelaLei nº 9.527, de 10.12.97)

DA REDISTRIBUIÇÃO

CAPÍTULO IVDA SUBSTITUIÇÃO

DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou função de direção ouchefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terãosubstitutos indicados no regimento interno ou, no caso deomissão, previamente designados pelo dirigente máximo do órgãoou entidade. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1º O substituto assumirá automática e cumulativamente,sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo oufunção de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nosafastamentos, impedimentos legais ou regulamentares dotitular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá optarpela remuneração de um deles durante o respectivo período.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA SUBSTITUIÇÃO

§ 2º O substituto fará jus à retribuição pelo exercício do cargoou função de direção ou chefia ou de cargo de NaturezaEspecial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legaisdo titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga naproporção dos dias de efetiva substituição, que excederem oreferido período. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares deunidades administrativas organizadas em nível de assessoria.

DA SUBSTITUIÇÃO

TÍTULO III

DOS DIREITOS E VANTAGENS

CAPÍTULO I

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício decargo público, com valor fixado em lei.

Parágrafo único. (Revogado pela Medida Provisória nº 431, de2008). (Revogado pela Lei nº 11.784, de 2008)

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

ART. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo,acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidasem lei.

§ 1º A remuneração do servidor investido em função oucargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62.

§ 2º O servidor investido em cargo em comissão de órgão ouentidade diversa da de sua lotação receberá a remuneraçãode acordo com o estabelecido no § 1o do art. 93.

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

§ 3º O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagensde caráter permanente, é irredutível.

§ 4º É assegurada a isonomia de vencimentos para cargos deatribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entreservidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens decaráter individual e as relativas à natureza ou ao local detrabalho.

§ 5º Nenhum servidor receberá remuneração inferior aosalário mínimo. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 42. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, atítulo de remuneração, importância superior à soma dos valorespercebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, noâmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, pormembros do Congresso Nacional e Ministros do SupremoTribunal Federal.

Parágrafo único. Excluem-se do teto de remuneração asvantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61.

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 43. (Revogado pela Lei nº 9.624, de 2.4.98)(Vide Lei nº 9.624, de 2.4.98)

Art. 44. O servidor perderá:

I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivojustificado; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos,ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que tratao art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese decompensação de horário, até o mês subseqüente ao daocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata. (Redaçãodada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de casofortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério dachefia imediata, sendo assim consideradas como efetivoexercício. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhumdesconto incidirá sobre a remuneração ou provento.(Regulamento)

Parágrafo único. Mediante autorização do servidor, poderáhaver consignação em folha de pagamento a favor de terceiros, acritério da administração e com reposição de custos, na formadefinida em regulamento.

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 46. As reposições e indenizações ao erário, atualizadas até 30de junho de 1994, serão previamente comunicadas ao servidorativo, aposentado ou ao pensionista, para pagamento, no prazomáximo de trinta dias, podendo ser parceladas, a pedido dointeressado. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45,de 4.9.2001)

§ 1º O valor de cada parcela não poderá ser inferior aocorrespondente a dez por cento da remuneração, provento oupensão. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45,de 4.9.2001)

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

§ 2º Quando o pagamento indevido houver ocorrido no mêsanterior ao do processamento da folha, a reposição será feitaimediatamente, em uma única parcela. (Redação dada pelaMedida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

§ 3º Na hipótese de valores recebidos em decorrência decumprimento a decisão liminar, a tutela antecipada ou asentença que venha a ser revogada ou rescindida, serão elesatualizados até a data da reposição. (Redação dada pelaMedida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido,exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidadecassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.(Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previstoimplicará sua inscrição em dívida ativa. (Redação dada pelaMedida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 48. O vencimento, a remuneração e o provento não serãoobjeto de arresto, sequestro ou penhora, exceto nos casos deprestação de alimentos resultante de decisão judicial.

CAPÍTULO II

DAS VANTAGENS

DAS VANTAGENS

Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor asseguintes vantagens:

I - indenizações;

II - gratificações;

III - adicionais.

§ 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ouprovento para qualquer efeito.

§ 2º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimentoou provento, nos casos e condições indicados em lei.

DAS VANTAGENS

Art. 50. As vantagens pecuniárias não serão computadas, nemacumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outrosacréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idênticofundamento.

SEÇÃO IDAS INDENIZAÇÕES

DAS INDENIZAÇÕES

Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

I - ajuda de custo;

II - diárias;

III - transporte.

IV - auxílio-moradia.(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

DAS INDENIZAÇÕES

Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I aIII do art. 51, assim como as condições para a sua concessão, serãoestabelecidos em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.355,de 2006)

SUBSEÇÃO I

DA AJUDA DE CUSTO

DA AJUDA DE CUSTO

Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas deinstalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a terexercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráterpermanente, vedado o duplo pagamento de indenização, aqualquer tempo, no caso de o cônjuge ou companheiro quedetenha também a condição de servidor, vier a ter exercício namesma sede. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1o Correm por conta da administração as despesas detransporte do servidor e de sua família, compreendendopassagem, bagagem e bens pessoais.

DA AJUDA DE CUSTO

§ 3º Não será concedida ajuda de custo nas hipóteses deremoção previstas nos incisos II e III do parágrafo único do art.36. (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

§ 2o À família do servidor que falecer na nova sede sãoassegurados ajuda de custo e transporte para a localidade deorigem, dentro do prazo de 1 (um) ano, contado do óbito.

DA AJUDA DE CUSTO

Art. 54. A ajuda de custo é calculada sobre a remuneração doservidor, conforme se dispuser em regulamento, não podendoexceder a importância correspondente a 3 (três) meses.

Art. 55. Não será concedida ajuda de custo ao servidor que seafastar do cargo, ou reassumi-lo, em virtude de mandato eletivo.

Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendoservidor da União, for nomeado para cargo em comissão, commudança de domicílio.

DA AJUDA DE CUSTO

Parágrafo único. No afastamento previsto no inciso I do art. 93, aajuda de custo será paga pelo órgão cessionário, quando cabível.

Art. 57. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custoquando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede noprazo de 30 (trinta) dias.

SUBSEÇÃO II

DAS DIÁRIAS

DAS DIÁRIAS

Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em carátereventual ou transitório para outro ponto do território nacional oupara o exterior, fará jus a passagens e diárias destinadas aindenizar as parcelas de despesas extraordinária com pousada,alimentação e locomoção urbana, conforme dispuser emregulamento. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 1o A diária será concedida por dia de afastamento, sendodevida pela metade quando o deslocamento não exigirpernoite fora da sede, ou quando a União custear, por meiodiverso, as despesas extraordinárias cobertas por diárias.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DAS DIÁRIAS

§ 2o Nos casos em que o deslocamento da sede constituirexigência permanente do cargo, o servidor não fará jus adiárias.

DAS DIÁRIAS

§ 3o Também não fará jus a diárias o servidor que se deslocardentro da mesma região metropolitana, aglomeração urbanaou microrregião, constituídas por municípios limítrofes eregularmente instituídas, ou em áreas de controle integradomantidas com países limítrofes, cuja jurisdição e competênciados órgãos, entidades e servidores brasileiros considera-seestendida, salvo se houver pernoite fora da sede, hipótesesem que as diárias pagas serão sempre as fixadas para osafastamentos dentro do território

DAS DIÁRIAS

Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede,por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, noprazo de 5 (cinco) dias.

Parágrafo único. Na hipótese de o servidor retornar à sede emprazo menor do que o previsto para o seu afastamento, restituiráas diárias recebidas em excesso, no prazo previsto no caput.

SUBSEÇÃO III

DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE

DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE

Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor querealizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoçãopara a execução de serviços externos, por força das atribuiçõespróprias do cargo, conforme se dispuser em regulamento.

SUBSEÇÃO IVDO AUXÍLIO-MORADIA

Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento dasdespesas comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguelde moradia ou com meio de hospedagem administrado porempresa hoteleira, no prazo de um mês após a comprovação dadespesa pelo servidor. (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

Art. 60-B. Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidosos seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

DO AUXÍLIO-MORADIA

DO AUXÍLIO-MORADIA

I - não exista imóvel funcional disponível para uso peloservidor; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

II - o cônjuge ou companheiro do servidor não ocupe imóvelfuncional; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

III - o servidor ou seu cônjuge ou companheiro não seja outenha sido proprietário, promitente comprador, cessionário oupromitente cessionário de imóvel no Município aonde forexercer o cargo, incluída a hipótese de lote edificado semaverbação de construção, nos doze meses que antecederem asua nomeação; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

DO AUXÍLIO-MORADIA

IV - nenhuma outra pessoa que resida com o servidor recebaauxílio-moradia; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

V - o servidor tenha se mudado do local de residência paraocupar cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, deNatureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes;(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

VI - o Município no qual assuma o cargo em comissão oufunção de confiança não se enquadre nas hipóteses do art. 58,§ 3o, em relação ao local de residência ou domicílio doservidor; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

DO AUXÍLIO-MORADIA

VII - o servidor não tenha sido domiciliado ou tenha resididono Município, nos últimos doze meses, aonde for exercer ocargo em comissão ou função de confiança, desconsiderando-se prazo inferior a sessenta dias dentro desse período; e(Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

VIII - o deslocamento não tenha sido por força de alteração delotação ou nomeação para cargo efetivo. (Incluído pela Lei nº11.355, de 2006)

IX - o deslocamento tenha ocorrido após 30 de junho de 2006.(Incluído pela Lei nº 11.490, de 2007)

DO AUXÍLIO-MORADIA

Parágrafo único. Para fins do inciso VII, não será considerado oprazo no qual o servidor estava ocupando outro cargo emcomissão relacionado no inciso V. (Incluído pela Lei nº 11.355, de2006)

DO AUXÍLIO-MORADIA

REGRA: O servidor não pode ter “morado” no local onde forexercer o cargo em comissão, salvo:

2º) Se já ocupava cargo em comissão DAS 4,5,6

1º) Se foi por prazo inferior a 60 dias;

João

Manoel

PF/MG PF/RJ CARGO EM COMISSÃO 4/RJ

PF/MGCargo em

Comissão 4/RJ

Cargo em

Comissão 5/RJ

DO AUXÍLIO-MORADIA

Art. 60-C. Revogado

Manoel

PF/MGCargo em

Comissão 4/RJ

Cargo em

Comissão 5/RJ

3 ANOS 5 ANOS

Cargo em

Comissão 5/RJ

4 ANOS

Sem Receber

DO AUXÍLIO-MORADIA

Art. 60-D. O valor mensal do auxílio-moradia é limitado a 25%(vinte e cinco por cento) do valor do cargo em comissão, funçãocomissionada ou cargo de Ministro de Estado ocupado. (Incluídopela Lei nº 11.784, de 2008)

§ 1o O valor do auxílio-moradia não poderá superar 25%(vinte e cinco por cento) da remuneração de Ministro deEstado. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)

§ 2o Independentemente do valor do cargo em comissão oufunção comissionada, fica garantido a todos os quepreencherem os requisitos o ressarcimento até o valor de R$1.800,00 (mil e oitocentos reais). (Incluído pela Lei nº 11.784,de 2008)

DO AUXÍLIO-MORADIA

Art. 60-E. No caso de falecimento, exoneração, colocação deimóvel funcional à disposição do servidor ou aquisição de imóvel,o auxílio-moradia continuará sendo pago por um mês. (Incluídopela Lei nº 11.355, de 2006)

SEÇÃO II

DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei,serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições,gratificações e adicionais: (Redação dada pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia eassessoramento; (Redação dada pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

II - gratificação natalina;

III - (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de4.9.2001)

DAS GRATIFICAÇÕES E ADICIONAIS

IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosasou penosas;

V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

VI - adicional noturno;

VII - adicional de férias;

VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.

IX - gratificação por encargo de curso ou concurso. (Incluídopela Lei nº 11.314 de 2006)

SUBSEÇÃO IDA RETRIBUIÇÃO PELO EXERCÍCIO DE

FUNÇÃO DE DIREÇÃO, CHEFIA E

ASSESSORAMENTO

DA RETRIBUIÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO

Art. 62. Ao servidor ocupante de cargo efetivo investido emfunção de direção, chefia ou assessoramento, cargo deprovimento em comissão ou de Natureza Especial é devidaretribuição pelo seu exercício. (Redação dada pela Lei nº 9.527,de 10.12.97)

Parágrafo único. Lei específica estabelecerá a remuneração doscargos em comissão de que trata o inciso II do art. 9o. (Redaçãodada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA RETRIBUIÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO

Art. 62-A.Fica transformada em Vantagem Pessoal NominalmenteIdentificada - VPNI a incorporação da retribuição pelo exercício defunção de direção, chefia ou assessoramento, cargo deprovimento em comissão ou de Natureza Especial a que sereferem os arts. 3o e 10 da Lei no 8.911, de 11 de julho de 1994, eo art. 3o da Lei no 9.624, de 2 de abril de 1998. (Incluído pelaMedida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

DA RETRIBUIÇÃO PELO EXERCÍCIO DE FUNÇÃO DE DIREÇÃO, CHEFIA E ASSESSORAMENTO

Parágrafo único. A VPNI de que trata o caput deste artigosomente estará sujeita às revisões gerais de remuneração dosservidores públicos federais. (Incluído pela Medida Provisória nº2.225-45, de 4.9.2001)

SUBSEÇÃO II

DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

Art. 63. A gratificação natalina corresponde a 1/12 (um dozeavos) da remuneração a que o servidor fizer jus no mês dedezembro, por mês de exercício no respectivo ano.

Parágrafo único. A fração igual ou superior a 15 (quinze) dias seráconsiderada como mês integral.

Art. 64. A gratificação será paga até o dia 20 (vinte) do mês dedezembro de cada ano.

DA GRATIFICAÇÃO NATALINA

Parágrafo único. (VETADO).

Art. 65. O servidor exonerado perceberá sua gratificaçãonatalina, proporcionalmente aos meses de exercício, calculadasobre a remuneração do mês da exoneração.

Art. 66. A gratificação natalina não será considerada para cálculode qualquer vantagem pecuniária.

SUBSEÇÃO III

DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

DO ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO

Parágrafo único. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)(Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001,respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999)

Art. 67. (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 2001,respeitadas as situações constituídas até 8.3.1999)

SUBSEÇÃO IVDOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE,

PERICULOSIDADE OU ATIVIDADES PENOSAS

DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE OU ATIVIDADES PENOSAS

Art. 68. Os servidores que trabalhem com habitualidade em locaisinsalubres ou em contato permanente com substâncias tóxicas,radioativas ou com risco de vida, fazem jus a um adicional sobre ovencimento do cargo efetivo.

§ 1o O servidor que fizer jus aos adicionais de insalubridade ede periculosidade deverá optar por um deles.

§ 2o O direito ao adicional de insalubridade ou periculosidadecessa com a eliminação das condições ou dos riscos que deramcausa a sua concessão.

Art. 69. Haverá permanente controle da atividade de servidoresem operações ou locais considerados penosos, insalubres ouperigosos.

Parágrafo único. A servidora gestante ou lactante será afastada,enquanto durar a gestação e a lactação, das operações e locaisprevistos neste artigo, exercendo suas atividades em local salubree em serviço não penoso e não perigoso.

DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE OU ATIVIDADES PENOSAS

Art. 70. Na concessão dos adicionais de atividades penosas, deinsalubridade e de periculosidade, serão observadas as situaçõesestabelecidas em legislação específica.

Art. 71. O adicional de atividade penosa será devido aosservidores em exercício em zonas de fronteira ou em localidadescujas condições de vida o justifiquem, nos termos, condições elimites fixados em regulamento.

DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE OU ATIVIDADES PENOSAS

Art. 72. Os locais de trabalho e os servidores que operam comRaios X ou substâncias radioativas serão mantidos sob controlepermanente, de modo que as doses de radiação ionizante nãoultrapassem o nível máximo previsto na legislação própria.

Parágrafo único. Os servidores a que se refere este artigo serãosubmetidos a exames médicos a cada 6 (seis) meses.

DOS ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE, PERICULOSIDADE OU ATIVIDADES PENOSAS

SUBSEÇÃO VDO ADICIONAL POR SERVIÇO

EXTRAORDINÁRIO

DO ADICIONAL POR SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO

Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimode 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal detrabalho.

Art. 74. Somente será permitido serviço extraordinário paraatender a situações excepcionais e temporárias, respeitado olimite máximo de 2 (duas) horas por jornada.

SUBSEÇÃO VI

DO ADICIONAL NOTURNO

DO ADICIONAL NOTURNO

Art. 75. O serviço noturno, prestado em horário compreendidoentre 22 (vinte e duas) horas de um dia e 5 (cinco) horas do diaseguinte, terá o valor-hora acrescido de 25% (vinte e cinco porcento), computando-se cada hora como cinqüenta e dois minutose trinta segundos.

Parágrafo único. Em se tratando de serviço extraordinário, oacréscimo de que trata este artigo incidirá sobre a remuneraçãoprevista no art. 73.

SUBSEÇÃO VIIDO ADICIONAL DE FÉRIAS

DO ADICIONAL DE FÉRIAS

Art. 76. Independentemente de solicitação, será pago aoservidor, por ocasião das férias, um adicional correspondente a1/3 (um terço) da remuneração do período das férias.

Parágrafo único. No caso de o servidor exercer função dedireção, chefia ou assessoramento, ou ocupar cargo em comissão,a respectiva vantagem será considerada no cálculo do adicionalde que trata este artigo.

SUBSEÇÃO VIIIDA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE

CURSO OU CONCURSO

DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso édevida ao servidor que, em caráter eventual: (Incluído pela Lei nº11.314 de 2006) (Regulamento)

I - atuar como instrutor em curso de formação, dedesenvolvimento ou de treinamento regularmente instituídono âmbito da administração pública federal; (Incluído pela Leinº 11.314 de 2006)

DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

III - participar da logística de preparação e de realização deconcurso público envolvendo atividades de planejamento,coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado,quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suasatribuições permanentes; (Incluído pela Lei nº 11.314 de2006)

II - participar de banca examinadora ou de comissão paraexames orais, para análise curricular, para correção de provasdiscursivas, para elaboração de questões de provas ou parajulgamento de recursos intentados por candidatos; (Incluídopela Lei nº 11.314 de 2006)

DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas deexame vestibular ou de concurso público ou supervisionaressas atividades. (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

§ 1º Os critérios de concessão e os limites da gratificação de quetrata este artigo serão fixados em regulamento, observados osseguintes parâmetros: (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadasa natureza e a complexidade da atividade exercida; (Incluídopela Lei nº 11.314 de 2006)

DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120(cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situaçãode excepcionalidade, devidamente justificada e previamenteaprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, quepoderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horasde trabalho anuais; (Incluído pela Lei nº 11.314 de 2006)

DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em setratando de atividades previstas nos incisos I e II docaput deste artigo; (Redação dada pela Lei nº 11.501, de2007)

b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em setratando de atividade prevista nos incisos III e IV docaput deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 11.501, de2007)/

III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aosseguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimentobásico da administração pública federal: (Incluído pela Lei nº11.314 de 2006)

DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

§ 2º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso somenteserá paga se as atividades referidas nos incisos do caput desteartigo forem exercidas sem prejuízo das atribuições do cargo deque o servidor for titular, devendo ser objeto de compensação decarga horária quando desempenhadas durante a jornada detrabalho, na forma do § 4o do art. 98 desta Lei. (Incluído pela Leinº 11.314 de 2006)

DA GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

§ 3º A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso não seincorpora ao vencimento ou salário do servidor para qualquerefeito e não poderá ser utilizada como base de cálculo paraquaisquer outras vantagens, inclusive para fins de cálculo dosproventos da aposentadoria e das pensões. (Incluído pela Lei nº11.314 de 2006)

CAPÍTULO IIIDAS FÉRIAS

DAS FÉRIAS

Art. 77. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem seracumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso denecessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que hajalegislação específica. (Redação dada pela Lei nº 9.525, de10.12.97) (Férias de Ministro - Vide)

§ 1o Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12(doze) meses de exercício.

§ 2o É vedado levar à conta de férias qualquer falta ao serviço.

§ 3o As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desdeque assim requeridas pelo servidor, e no interesse daadministração pública. (Incluído pela Lei nº 9.525, de 10.12.97)

DAS FÉRIAS

Art. 78. O pagamento da remuneração das férias será efetuadoaté 2 (dois) dias antes do início do respectivo período, observando-se o disposto no § 1o deste artigo. (Férias de Ministro - Vide)

§ 1º (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 2º (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3º O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão,perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiverdireito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês deefetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias. (Incluído pelaLei nº 8.216, de 13.8.91)

DAS FÉRIAS

§ 4o A indenização será calculada com base na remuneração domês em que for publicado o ato exoneratório. (Incluído pela Lei nº8.216, de 13.8.91)

§ 5o Em caso de parcelamento, o servidor receberá o valoradicional previsto no inciso XVII do art. 7o da Constituição Federalquando da utilização do primeiro período. (Incluído pela Lei nº9.525, de 10.12.97)

DAS FÉRIAS

Art. 79. O servidor que opera direta e permanentemente comRaios X ou substâncias radioativas gozará 20 (vinte) diasconsecutivos de férias, por semestre de atividade profissional,proibida em qualquer hipótese a acumulação.

Parágrafo único. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DAS FÉRIAS

Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivode calamidade pública, comoção interna, convocação para júri,serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviçodeclarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97) (Férias de Ministro- Vide)

Parágrafo único. O restante do período interrompido serágozado de uma só vez, observado o disposto no art. 77. (Incluídopela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

CAPÍTULO IVDAS LICENÇAS

DAS LICENÇAS

Pode ser durante o estágio?

Licença

É Remunerado

Prazo Máximo

Observações

Art. 83: Por motivo de doença em pessoa dafamília.

Pode.

Sim, se for até 60 dias.

30 dias prorrogável por mais 30 sendo este prazo remunerado, mas ainda pode ser prorrogável por até 90 dias sem remuneração.

A licença ao servidor deve ser por motivo de doença docônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, dopadrasto ou madrasta e enteado, ou dependente queviva às sua expensas e conste do seu assentamentofuncional, mediante comprovação por perícia médicaoficial.

Suspende o período do estágio probatório?

Suspende.

DAS LICENÇAS

Pode ser durante o estágio?

Licença

É Remunerado

Prazo Máximo

Observações

Art. 84: Para acompanhar o cônjugue oucompanheiro afastado

Pode.

Não.

Indeterminado.

No deslocamento de servidor cujo conjugue ou companheirotambém seja servidor público, civil ou militar, de qualquer doPoderes da União, dos Estados, dos Distrito Federal e dosMunicípios, poderá haver exercício provisório em órgão ouentidade Administração Federal direta, autárquica oufundacional, desde que para O exercício de atividadecompatível com o seu cargo.

Suspende o período do estágio probatório?

Suspende.

DAS LICENÇAS

Pode ser durante o estágio?

Licença

É Remunerado

Prazo Máximo

Observações

Art. 85: Convocação para o Serviço Militar.

Pode.

A lei disporá a respeito.

A lei disporá a respeito.

Após o serviço, o Servidor tem o prazo de 30 dias semremuneração para retornar ao cargo.

Suspende o período do estágio probatório?

Não Suspende.

DAS LICENÇAS

Pode ser durante o estágio?

Licença

É Remunerado

Prazo Máximo

Art. 86 Para atividade política:

Para ser candidato:

Suspende o período do estágio probatório?

Para fazer campanha:

Sim.

Sim.

Para ser candidato:

Para fazer campanha:

Suspende.

Suspende.

Para ser candidato:

Para fazer campanha:

Para ser candidato:

Para fazer campanha:

Não.

Só pelo período de três meses

Entre a escolha do Partido ea Véspera do registro dacandidatura.

Desde o registro dacandidatura até 10 dias apósa eleição.

DAS LICENÇAS

Pode ser durante o estágio?

Licença

É Remunerado

Prazo Máximo

Observações

Art. 87: Licença para capacitação

Não pode.

Sim.

Por três meses.

Suspende o período do estágio probatório?

Não suspende.

Requisito: no mínimo cinco anos de exercício .

DAS LICENÇAS

Pode ser durante o estágio?

Licença

É Remunerado

Prazo Máximo

Observações

Art. 91: LIPE

Não pode.

Não.

Até três anos.

Suspende o período do estágio probatório?

Não suspende.

Pode ser interrompido pela Administração ou peloServidor.

DAS LICENÇAS

Pode ser durante o estágio?

Licença

É Remunerado

Prazo Máximo

Art. 92: Da Licença para o Desempenho deMandato Classista

Não pode.

Não.

A lei é omissa.

Suspende o período do estágio probatório?

Não suspende.

DAS FÉRIAS

Art. 92. É assegurado ao servidor o direito à licença semremuneração para o desempenho de mandato em confederação,federação, associação de classe de âmbito nacional, sindicatorepresentativo da categoria ou entidade fiscalizadora daprofissão ou, ainda, para participar de gerência ou administraçãoem sociedade cooperativa constituída por servidores públicospara prestar serviços a seus membros, observado o disposto naalínea c do inciso VIII do art. 102 desta Lei, conforme disposto emregulamento e observados os seguintes limites: (Redação dadapela Lei nº 11.094, de 2005)

DAS FÉRIAS

I - para entidades com até 5.000 (cinco mil) associados, 2 (dois)servidores; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

II - para entidades com 5.001 (cinco mil e um) a 30.000 (trintamil) associados, 4 (quatro) servidores; (Redação dada pela Lei nº12.998, de 2014)

III - para entidades com mais de 30.000 (trinta mil) associados, 8(oito) servidores. (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

DAS FÉRIAS

§ 2º A licença terá duração igual à do mandato, podendo serrenovada, no caso de reeleição. (Redação dada pela Lei nº12.998, de 2014)

§ 1º Somente poderão ser licenciados os servidores eleitos paracargos de direção ou de representação nas referidas entidades,desde que cadastradas no órgão competente. (Redação dadapela Lei nº 12.998, de 2014)

CAPÍTULO VDOS AFASTAMENTOS

DOS AFASTAMENTOS

Pode ser durante o estágio:

Afastamento

É remunerado?

Prazo máximo:

Art. 93: Para servir a outro órgão:

Não, salvo o artigo 20 § 3º desta lei.

Sim.

Tempo necessário.

Suspende o período do estágio probatório:

Não, salvo o artigo 20 § 3º desta lei.

DOS AFASTAMENTOS

Pode ser durante o estágio:

Afastamento

É remunerado?

Prazo máximo:

Art. 94: Mandato Eletivo:

Sim.

Somente se for vereador e houver compatibilidadede horário entre o exercício do cargo e o devereador.

Período do mandato.

Suspende o período do estágio probatório:

Não, suspende o período.

DOS AFASTAMENTOS

Pode ser durante o estágio:

Afastamento

É remunerado?

Prazo máximo:

Art. 95: Estudo ou Missão no Exterior:

Sim.

Regulamento disporá a respeito.

Até quatro anos.

Suspende o período do estágio probatório:

Não, suspende.

DOS AFASTAMENTOS

Pode ser durante o estágio:

Afastamento

É remunerado?

Prazo máximo:

Art. 96: Para servir em organismo internacional deque o Brasil participe ou com o qual coopere:

Sim.

Não.

O tempo necessário para o serviço.

Suspende o período do estágio probatório:

Suspende.

DOS AFASTAMENTOS

Pode ser durante o estágio:

Afastamento

É remunerado?

Prazo máximo:

Art. 96A: caput

Não.

Sim.

Após 3 anos – Mestrado

Após 4 anos – Doutorado e Pós Doutorado

Suspende o período do estágio probatório:

Não.

CAPÍTULO VI

DAS CONCESSÕES

DAS CONCESSÕES

I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)

Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se doserviço:

DAS CONCESSÕES

III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

a) casamento;

b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrastaou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda oututela e irmãos.

DAS CONCESSÕES

§ 1º Para efeito do disposto neste artigo, será exigida acompensação de horário no órgão ou entidade que tiverexercício, respeitada a duração semanal do trabalho.(Parágrafo renumerado e alterado pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante,quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar eo da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

DAS CONCESSÕES

§ 2º Também será concedido horário especial ao servidorportador de deficiência, quando comprovada a necessidadepor junta médica oficial, independentemente de compensaçãode horário. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3º As disposições do parágrafo anterior são extensivas aoservidor que tenha cônjuge, filho ou dependente portador dedeficiência física, exigindo-se, porém, neste caso, compensaçãode horário na forma do inciso II do art. 44. (Incluído pela Lei nº9.527, de 10.12.97)

DAS CONCESSÕES

§ 4º Será igualmente concedido horário especial, vinculado àcompensação de horário a ser efetivada no prazo de até 1(um) ano, ao servidor que desempenhe atividade prevista nosincisos I e II do caput do art. 76-A desta Lei. (Redação dadapela Lei nº 11.501, de 2007)

DAS CONCESSÕES

Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesseda administração é assegurada, na localidade da nova residênciaou na mais próxima, matrícula em instituição de ensinocongênere, em qualquer época, independentemente de vaga.

Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjugeou companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivamna sua companhia, bem como aos menores sob sua guarda, comautorização judicial.

CAPÍTULO VII

DO TEMPO DE SERVIÇO

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 100. É contado para todos os efeitos o tempo de serviçopúblico federal, inclusive o prestado às Forças Armadas.

Art. 101. A apuração do tempo de serviço será feita em dias, queserão convertidos em anos, considerado o ano como de trezentose sessenta e cinco dias.

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 102. Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, sãoconsiderados como de efetivo exercício os afastamentos emvirtude de:

I - férias;

II - exercício de cargo em comissão ou equivalente, em órgãoou entidade dos Poderes da União, dos Estados, Municípios eDistrito Federal;

III - exercício de cargo ou função de governo ouadministração, em qualquer parte do território nacional, pornomeação do Presidente da República;

DO TEMPO DE SERVIÇO

IV - participação em programa de treinamento regularmenteinstituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu noPaís, conforme dispuser o regulamento; (Redação dada pelaLei nº 11.907, de 2009)

V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual,municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção pormerecimento;

VI - júri e outros serviços obrigatórios por lei;

VII - missão ou estudo no exterior, quando autorizado oafastamento, conforme dispuser o regulamento; (Redaçãodada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DO TEMPO DE SERVIÇO

VIII - licença:

a) à gestante, à adotante e à paternidade;

b) para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte equatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviçopúblico prestado à União, em cargo de provimento efetivo;(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DO TEMPO DE SERVIÇO

c) para o desempenho de mandato classista ou participaçãode gerência ou administração em sociedade cooperativaconstituída por servidores para prestar serviços a seusmembros, exceto para efeito de promoção por merecimento;(Redação dada pela Lei nº 11.094, de 2005)

d) por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;

e) para capacitação, conforme dispuser o regulamento;(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

f) por convocação para o serviço militar;

IX - deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;

DO TEMPO DE SERVIÇO

X - participação em competição desportiva nacional ouconvocação para integrar representação desportiva nacional,no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica;

XI - afastamento para servir em organismo internacional deque o Brasil participe ou com o qual coopere. (Incluído pelaLei nº 9.527, de 10.12.97)

DO TEMPO DE SERVIÇO

Art. 103. Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria edisponibilidade:

I - o tempo de serviço público prestado aos Estados,Municípios e Distrito Federal;

II - a licença para tratamento de saúde de pessoal da famíliado servidor, com remuneração, que exceder a trinta dias emperíodo de doze meses. (Redação dada pela Medida Provisórianº 479, de 2009)

III - a licença para atividade política, no caso do art. 86, § 2º;

DO TEMPO DE SERVIÇO

IV - o tempo correspondente ao desempenho de mandatoeletivo federal, estadual, municipal ou distrital, anterior aoingresso no serviço público federal;

V - o tempo de serviço em atividade privada, vinculada àPrevidência Social;

VI - o tempo de serviço relativo a tiro de guerra;

VII - o tempo de licença para tratamento da própria saúdeque exceder o prazo a que se refere a alínea "b" do inciso VIIIdo art. 102. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DO TEMPO DE SERVIÇO

§ 1º O tempo em que o servidor esteve aposentado serácontado apenas para nova aposentadoria.

§ 2º Será contado em dobro o tempo de serviço prestado àsForças Armadas em operações de guerra.

§ 3º É vedada a contagem cumulativa de tempo de serviçoprestado concomitantemente em mais de um cargo ou funçãode órgão ou entidades dos Poderes da União, Estado, DistritoFederal e Município, autarquia, fundação pública, sociedadede economia mista e empresa pública.

CAPÍTULO VIII

DO DIREITO DE PETIÇÃO

TRÂMITE DE RECURSO

Pedido de reconsideração (chefe 1)

Recurso (chefe 2)

Recurso do recurso (chefe 3)

RECURSOS SUCESSIVOS

30 dias para julgar;

30 dias para recorrer.

30 dias para julgar;

30 dias para recorrer.

30 dias para julgar;

30 dias para recorrer.

Lei 8.112/90 art. 104 ao 115

Petição (chefe 1)

TRÂMITE DE RECURSO

Prescrição

Perda do prazo do

direito de ação

Perda do prazo para

praticar

um ato processual.

Lei 8.112/90 art. 104 ao 115

Preclusão

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 108. O prazo para interposição de pedido de reconsideraçãoou de recurso é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou daciência, pelo interessado, da decisão recorrida.

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 110. O direito de requerer prescreve:

I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de demissão e decassação de aposentadoria ou disponibilidade, ou que afeteminteresse patrimonial e créditos resultantes das relações detrabalho;

II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais casos, salvoquando outro prazo for fixado em lei.

Parágrafo único. O prazo de prescrição será contado da data dapublicação do ato impugnado ou da data da ciência pelointeressado, quando o ato não for publicado.

TRÂMITE DE RECURSO

Lei 8.112/90 art. 104 ao 115

EFEITOS DO RECURSO: (art 109)

REGRA: DEVOLUTIVO

EXCEÇÃO: SUSPENSIVO,

A JUÍZO DA AUTORIDADE COMPETENTE.

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 109. O recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, ajuízo da autoridade competente.

Parágrafo único. Em caso de provimento do pedido dereconsideração ou do recurso, os efeitos da decisão retroagirão àdata do ato impugnado.

DO DIREITO DE PETIÇÃO

Art. 112. A prescrição é de ordem pública, não podendo serrelevada pela administração.

TÍTULO IVDO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO IDOS DEVERES

DOS DEVERES

Art. 116. São deveres do servidor:

I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - ser leal às instituições a que servir;

III - observar as normas legais e regulamentares;

IV - cumprir as ordens superiores, exceto quandomanifestamente ilegais;

V - atender com presteza:

a) ao público em geral, prestando as informaçõesrequeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

b) à expedição de certidões requeridas para defesa dedireito ou esclarecimento de situações de interessepessoal;

c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

DOS DEVERES

VI - levar ao conhecimento da autoridade superior asirregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

VII - zelar pela economia do material e a conservação dopatrimônio público;

VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

IX - manter conduta compatível com a moralidadeadministrativa;

X - ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - tratar com urbanidade as pessoas;

DOS DEVERES

XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso depoder.

Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII seráencaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridadesuperior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se aorepresentando ampla defesa.

DOS DEVERES

CAPÍTULO II

DAS PROIBIÇÕES

DAS PROIBIÇÕES

Art. 117. Ao servidor é proibido: (Vide Medida Provisória nº2.225-45, de 4.9.2001)

I - ausentar-se do serviço durante o expediente, semprévia autorização do chefe imediato;

II - retirar, sem prévia anuência da autoridadecompetente, qualquer documento ou objeto darepartição;

III - recusar fé a documentos públicos;

IV - opor resistência injustificada ao andamento dedocumento e processo ou execução de serviço;

V - promover manifestação de apreço ou desapreço norecinto da repartição;

DAS PROIBIÇÕES

VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casosprevistos em lei, o desempenho de atribuição que seja desua responsabilidade ou de seu subordinado;

VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-sea associação profissional ou sindical, ou a partido político;

VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou funçãode confiança, cônjuge, companheiro ou parente até osegundo grau civil;

DAS PROIBIÇÕES

X - participar de gerência ou administração de sociedadeprivada, personificada ou não personificada, exercer ocomércio, exceto na qualidade de acionista, cotista oucomanditário; (Redação dada pela Lei nº 11.784, de 2008

IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou deoutrem, em detrimento da dignidade da função pública;

DAS PROIBIÇÕES

I - participação nos conselhos de administração e fiscal deempresas ou entidades em que a União detenha, direta ouindiretamente, participação no capital social ou em sociedadecooperativa constituída para prestar serviços a seus membros;e (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008

II - gozo de licença para o trato de interesses particulares, naforma do art. 91 desta Lei, observada a legislação sobreconflito de interesses. (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)

Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso X do caput deste artigonão se aplica nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 11.784, de 2008)

DAS PROIBIÇÕES

XI - atuar, como procurador ou intermediário, junto arepartições públicas, salvo quando se tratar de benefíciosprevidenciários ou assistenciais de parentes até o segundograu, e de cônjuge ou companheiro;

XII - receber propina, comissão, presente ou vantagem dequalquer espécie, em razão de suas atribuições;

DAS PROIBIÇÕES

XIII - aceitar comissão, emprego ou pensão de estadoestrangeiro;

XIV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

XV - proceder de forma desidiosa;

XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição emserviços ou atividades particulares;

DAS PROIBIÇÕES

XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveiscom o exercício do cargo ou função e com o horário detrabalho;

XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargoque ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

DAS PROIBIÇÕES

XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quandosolicitado. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

CAPÍTULO III

DA ACUMULAÇÃO

DA ACUMULAÇÃO

Art. 118. Ressalvados os casos previstos na Constituição, é vedada aacumulação remunerada de cargos públicos.

DA ACUMULAÇÃO

Art. 37.

XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto,quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquercaso o disposto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda Constitucionalnº 19, de 1998)

a) a de dois cargos de professor; (Incluída pela EmendaConstitucional nº 19, de 1998)

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;(Incluída pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde,com profissões regulamentadas; (Redação dada pela EmendaConstitucional nº 34, de 2001)

DA ACUMULAÇÃO

§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoriadecorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração decargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis naforma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissãodeclarados em lei de livre nomeação e exoneração

DA ACUMULAÇÃO

Art. 38.

III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade dehorários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, semprejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendocompatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

DA ACUMULAÇÃO

Art. 40.

§ 6º - Ressalvadas as aposentadorias decorrentes dos cargosacumuláveis na forma desta Constituição, é vedada a percepção de maisde uma aposentadoria à conta do regime de previdência previsto nesteartigo.

§ 1º A proibição de acumular estende-se a cargos, empregose funções em autarquias, fundações públicas, empresaspúblicas, sociedades de economia mista da União, do DistritoFederal, dos Estados, dos Territórios e dos Municípios.

DA ACUMULAÇÃO

§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lícita, ficacondicionada à comprovação da compatibilidade de horários.

§ 3º Considera-se acumulação proibida a percepção devencimento de cargo ou emprego público efetivo comproventos da inatividade, salvo quando os cargos de quedecorram essas remunerações forem acumuláveis naatividade. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA ACUMULAÇÃO

Art. 119. O servidor não poderá exercer mais de um cargo emcomissão, exceto no caso previsto no parágrafo único do art. 9o,nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberaçãocoletiva. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica àremuneração devida pela participação em conselhos deadministração e fiscal das empresas públicas e sociedades deeconomia mista, suas subsidiárias e controladas, bem comoquaisquer empresas ou entidades em que a União, direta ouindiretamente, detenha participação no capital social, observado oque, a respeito, dispuser legislação específica. (Redação dada pelaMedida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

DA ACUMULAÇÃO

Art. 120. O servidor vinculado ao regime desta Lei, que acumularlicitamente dois cargos efetivos, quando investido em cargo deprovimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargosefetivos, salvo na hipótese em que houver compatibilidade dehorário e local com o exercício de um deles, declarada pelasautoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos.(Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

CAPÍTULO IV

DAS RESPONSABILIDADES

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo oucomissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário oua terceiros.

§ 1o A indenização de prejuízo dolosamente causado aoerário somente será liquidada na forma prevista no art. 46, nafalta de outros bens que assegurem a execução do débito pelavia judicial.

Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamentepelo exercício irregular de suas atribuições.

DAS RESPONSABILIDADES

§ 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá oservidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessorese contra eles será executada, até o limite do valor da herançarecebida.

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes econtravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de atoomissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo oufunção.

Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderãocumular-se, sendo independentes entre si.

Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor seráafastada no caso de absolvição criminal que negue a existência dofato ou sua autoria.

CAPÍTULO V

DAS PENALIDADES

DAS PENALIDADES

Art. 127. São penalidades disciplinares:

VI - destituição de função comissionada.

I - advertência;

II - suspensão;

III - demissão;

IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;

V - destituição de cargo em comissão;

DAS PENALIDADES

Art. 128. Na aplicação das penalidades serão consideradas anatureza e a gravidade da infração cometida, os danos que delaprovierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ouatenuantes e os antecedentes funcionais.

Parágrafo único. O ato de imposição da penalidade mencionarásempre o fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.(Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DAS PENALIDADES

Art. 129. A advertência será aplicada por escrito, nos casos deviolação de proibição constante do art. 117, incisos I a VIII e XIX, ede inobservância de dever funcional previsto em lei,regulamentação ou norma interna, que não justifique imposiçãode penalidade mais grave. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

DAS PENALIDADES

Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência dasfaltas punidas com advertência e de violação das demaisproibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade dedemissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

§ 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias oservidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido ainspeção médica determinada pela autoridade competente,cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida adeterminação.

§ 2o Quando houver conveniência para o serviço, apenalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, nabase de 50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ouremuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer emserviço.

DAS PENALIDADES

Art. 131. As penalidades de advertência e de suspensão terãoseus registros cancelados, após o decurso de 3 (três) e 5(cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o servidornão houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.

Parágrafo único. O cancelamento da penalidade não surtiráefeitos retroativos.

DAS PENALIDADES

Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

II - abandono de cargo;

III - inassiduidade habitual;

IV - improbidade administrativa;

V- incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

VI - insubordinação grave em serviço;

VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvoem legítima defesa própria ou de outrem;

VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão docargo;

DAS PENALIDADES

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio

nacional;

XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

DAS PENALIDADES

XI - corrupção;

XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções

públicas;

ARTIGO 132

GERA INDISPONIBILIDADE DE BENS ERESSARCIMENTO AO ERÁRIO (art. 132, IV, VIII, X e XI)

GERA IMPOSSIBILIDADE DE VOLTAR AOSERVIÇO FEDERAL ( art. 132, I,IV, VIII, X e XI)

ARTIGO 132

Gera indisponibilidade de bens e ressarcimento ao erário

IV - improbidade administrativa;

VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio

nacional;

XI - corrupção;

Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

ARTIGO 132

Gera impossibilidade de voltar ao serviço federal

IV - improbidade administrativa;

VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio

nacional;

XI - corrupção;

Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

I - crime contra a administração pública;

DAS PENALIDADES

Art. 141. As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I - pelo Presidente da República, pelos Presidentes das Casasdo Poder Legislativo e dos Tribunais Federais e peloProcurador-Geral da República, quando se tratar de demissãoe cassação de aposentadoria ou disponibilidade de servidorvinculado ao respectivo Poder, órgão, ou entidade;

II - pelas autoridades administrativas de hierarquiaimediatamente inferior àquelas mencionadas no incisoanterior quando se tratar de suspensão superior a 30(trinta) dias;

DAS PENALIDADES

III - pelo chefe da repartição e outras autoridades na formados respectivos regimentos ou regulamentos, nos casos deadvertência ou de suspensão de até 30 (trinta) dias;

IV - pela autoridade que houver feito a nomeação, quando setratar de destituição de cargo em comissão.

DAS PENALIDADES

Art. 142. A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis comdemissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade edestituição de cargo em comissão;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto á advertência.

DAS PENALIDADES

§ 1º O prazo de prescrição começa a correr da data em que ofato se tornou conhecido.

§ 2º Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-seàs infrações disciplinares capituladas também como crime.

§ 3º A abertura de sindicância ou a instauração de processodisciplinar interrompe a prescrição, até a decisão finalproferida por autoridade competente.

§ 4º Interrompido o curso da prescrição, o prazo começará acorrer a partir do dia em que cessar a interrupção.

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 5 anos ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 5 anos ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 5 anos ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

120 dias 120 dias 3 anos 180 dias

120 dias 120 dias 5 anos 2 anos

120 dias 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

SANÇÕES

Art .110

“ Prazo para

requerer”

Art. 131

“ Nome sujo”

Art. 142

Prazo para punir

Advertência 120 dias 3 anos 180 dias

Suspensão 120 dias 5 anos 2 anos

Destituição 120 dias ..... 5 anos

Demissão e

cassação5 anos ..... 5 anos

TITULO V

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR

PROCESSO ADMINISTRATIVO

DISCIPLINAR

- RITO SUMÁRIO - (art. 133 c/c art. 140)

- APLICAÇÃO

1. Abandono de cargo ( faltar mais de 30 dias consecutivos aotrabalho)

2. Inassiduidade habitual (faltar 60 ou mais diasinterpoladamente em 12 meses).

3. Acumulação de cargos, empregos e funções.

- PRAZO: 30 + 15 dias

- FASES:

1. Instauração: Escolha da comissão composta por dois servidoresestáveis.

2. Instrução Sumária: Indiciação, Defesa (5 dias) e Relatório.

3. Julgamento. Prazo 5 dias.

PROCESSO ADMINISTRATIVO

DISCIPLINAR

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR RITO ORDINÁRIO – ART. 143 AO 182.

AutoridadeRegra: Sindicância

30 +30 (dias)

Arquivamento

Advertência ou suspensão de até 30 dias

PAD Exceção:Direto o PAD 60 + 60Fato público e notório

Competente

Instaura:

60 + 60 dias

PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINARRITO ORDINÁRIO – ART. 143 AO 182.

1.Instauração: escolha da comissão por três servidoresestáveis.

2. Inquérito: Instrução, Defesa (10 dias ou se mais de umservidor, 20 dias), Relatório.

3. Julgamento. Prazo: 20 dias.

Art. 168. O julgamento acatará o relatório da comissão, salvoquando contrário às provas dos autos.

Parágrafo único. Quando o relatório da comissão contrariar asprovas dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente,agravar a penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o servidor deresponsabilidade.

PROCEDIMENTO DA LEI 8.112/90

PROCEDIMENTO DA LEI 8.112/90

3. RECURSO

Art. 104 ao 115

4. REVISÃO

Fato Novo ou Prova Nova

Imprescritível

Não pode agravar a decisãoPode-se agravar a decisãodesde que haja vista paraalegações finais – art. 64.

Prescreve : art. 110

LEI 9.784/99

Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderáconfirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, adecisão recorrida, se a matéria for de sua competência.

Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puderdecorrer gravame à situação do recorrente, este deverá sercientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

Art. 182. Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeitoa penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos doservidor, exceto em relação à destituição do cargo em comissão,que será convertida em exoneração.

Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultaragravamento de penalidade.

PROCEDIMENTO DA LEI 8.112/90

TÍTULO VIDA SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 183. A União manterá Plano de Seguridade Social para oservidor e sua família.

§ 1o O servidor ocupante de cargo em comissão que não seja,simultaneamente, ocupante de cargo ou emprego efetivo naadministração pública direta, autárquica e fundacional nãoterá direito aos benefícios do Plano de Seguridade Social, comexceção da assistência à saúde. (Redação dada pela Lei nº10.667, de 14.5.2003)

DISPOSIÇÕES GERAIS

§ 2o O servidor afastado ou licenciado do cargo efetivo, semdireito à remuneração, inclusive para servir em organismo oficialinternacional do qual o Brasil seja membro efetivo ou com o qualcoopere, ainda que contribua para regime de previdência social noexterior, terá suspenso o seu vínculo com o regime do Plano deSeguridade Social do Servidor Público enquanto durar oafastamento ou a licença, não lhes assistindo, neste período, osbenefícios do mencionado regime de previdência. (Incluído pelaLei nº 10.667, de 14.5.2003)

DISPOSIÇÕES GERAIS

§ 3o Será assegurada ao servidor licenciado ou afastado semremuneração a manutenção da vinculação ao regime do Plano deSeguridade Social do Servidor Público, mediante o recolhimentomensal da respectiva contribuição, no mesmo percentual devidopelos servidores em atividade, incidente sobre a remuneraçãototal do cargo a que faz jus no exercício de suas atribuições,computando-se, para esse efeito, inclusive, as vantagens pessoais.(Incluído pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003)

DISPOSIÇÕES GERAIS

§ 4o O recolhimento de que trata o § 3o deve ser efetuado até osegundo dia útil após a data do pagamento das remunerações dosservidores públicos, aplicando-se os procedimentos de cobrança eexecução dos tributos federais quando não recolhidas na data devencimento. (Incluído pela Lei nº 10.667, de 14.5.2003)

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 184. O Plano de Seguridade Social visa a dar cobertura aosriscos a que estão sujeitos o servidor e sua família, e compreendeum conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintesfinalidades:

I - garantir meios de subsistência nos eventos de doença,invalidez, velhice, acidente em serviço, inatividade,falecimento e reclusão;

II - proteção à maternidade, à adoção e à paternidade;

III - assistência à saúde.

Parágrafo único. Os benefícios serão concedidos nos termose condições definidos em regulamento, observadas asdisposições desta Lei.

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 185. Os benefícios do Plano de Seguridade Social doservidor compreendem:

I - quanto ao servidor:

a) aposentadoria;

b) auxílio-natalidade;

c) salário-família;

DISPOSIÇÕES GERAIS

e) licença à gestante, à adotante e licença-paternidade;

f) licença por acidente em serviço;

g) assistência à saúde;

h) garantia de condições individuais e ambientais detrabalho satisfatórias;

d) licença para tratamento de saúde;

DISPOSIÇÕES GERAIS

II - quanto ao dependente:

a) pensão vitalícia e temporária;

b) auxílio-funeral;

c) auxílio-reclusão;

d) assistência à saúde.

DISPOSIÇÕES GERAIS

§ 1o As aposentadorias e pensões serão concedidas emantidas pelos órgãos ou entidades aos quais se encontramvinculados os servidores, observado o disposto nos arts. 189e 224.

§ 2º O recebimento indevido de benefícios havidos porfraude, dolo ou má-fé, implicará devolução ao erário do totalauferido, sem prejuízo da ação penal cabível.

CAPÍTULO II

DOS BENEFÍCIOS

SEÇÃO I

DA APOSENTADORIA

DA APOSENTADORIA

Art. 186. O servidor será aposentado: (Vide art. 40 daConstituição)

Substituir o art. 186, I,II,III, a,b,c,d da lei 8.112/90 pelo art. 40 §

1º da Constituição Federal

DA APOSENTADORIA

§ 1º Consideram-se doenças graves, contagiosas ou incuráveis, aque se refere o inciso I deste artigo, tuberculose ativa, alienaçãomental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira posteriorao ingresso no serviço público, hanseníase, cardiopatia grave,doença de Parkinson, paralisia irreversível e incapacitante,espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estadosavançados do mal de Paget (osteíte deformante), Síndrome deImunodeficiência Adquirida - AIDS, e outras que a lei indicar, combase na medicina especializada.

DA APOSENTADORIA

§ 2o Nos casos de exercício de atividades consideradas insalubresou perigosas, bem como nas hipóteses previstas no art. 71, aaposentadoria de que trata o inciso III, "a" e "c", observará odisposto em lei específica.

§ 3o Na hipótese do inciso I o servidor será submetido à juntamédica oficial, que atestará a invalidez quando caracterizada aincapacidade para o desempenho das atribuições do cargo ou aimpossibilidade de se aplicar o disposto no art. 24. (Incluído pelaLei nº 9.527, de 10.12.97)

DA APOSENTADORIA

Art. 187. A aposentadoria compulsória será automática, edeclarada por ato, com vigência a partir do dia imediato àqueleem que o servidor atingir a idade-limite de permanência noserviço ativo.

Art. 188. A aposentadoria voluntária ou por invalidez vigorará apartir da data da publicação do respectivo ato.

§ 1o A aposentadoria por invalidez será precedida de licençapara tratamento de saúde, por período não excedente a 24(vinte e quatro) meses.

DA APOSENTADORIA

§ 2o Expirado o período de licença e não estando em condições dereassumir o cargo ou de ser readaptado, o servidor seráaposentado.

§ 3o O lapso de tempo compreendido entre o término da licença ea publicação do ato da aposentadoria será considerado como deprorrogação da licença.

§ 4o Para os fins do disposto no § 1o deste artigo, serãoconsideradas apenas as licenças motivadas pela enfermidadeensejadora da invalidez ou doenças correlacionadas. (Incluído pelaLei nº 11.907, de 2009)

DA APOSENTADORIA

§ 5o A critério da Administração, o servidor em licença paratratamento de saúde ou aposentado por invalidez poderá serconvocado a qualquer momento, para avaliação das condições queensejaram o afastamento ou a aposentadoria. (Incluído pela Lei nº11.907, de 2009)

DA APOSENTADORIA

Art. 189. O provento da aposentadoria será calculado comobservância do disposto no § 3o do art. 41, e revisto na mesmadata e proporção, sempre que se modificar a remuneração dosservidores em atividade.

Parágrafo único. São estendidos aos inativos quaisquer benefíciosou vantagens posteriormente concedidas aos servidores ematividade, inclusive quando decorrentes de transformação oureclassificação do cargo ou função em que se deu aaposentadoria.

DA APOSENTADORIA

Art. 190. O servidor aposentado com provento proporcional aotempo de serviço se acometido de qualquer das moléstiasespecificadas no § 1o do art. 186 desta Lei e, por esse motivo, forconsiderado inválido por junta médica oficial passará a perceberprovento integral, calculado com base no fundamento legal deconcessão da aposentadoria. (Redação dada pela Lei nº 11.907,de 2009)

Art. 191. Quando proporcional ao tempo de serviço, o proventonão será inferior a 1/3 (um terço) da remuneração da atividade.

Art. 192. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

Art. 193. (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DA APOSENTADORIA

Art. 194. Ao servidor aposentado será paga a gratificaçãonatalina, até o dia vinte do mês de dezembro, em valorequivalente ao respectivo provento, deduzido o adiantamentorecebido.

Art. 195. Ao ex-combatente que tenha efetivamente participadode operações bélicas, durante a Segunda Guerra Mundial, nostermos da Lei nº 5.315, de 12 de setembro de 1967, seráconcedida aposentadoria com provento integral, aos 25 (vinte ecinco) anos de serviço efetivo.

SEÇÃO II

DO AUXÍLIO-NATALIDADE

DO AUXÍLIO-NATALIDADE

Art. 196. O auxílio-natalidade é devido à servidora por motivo denascimento de filho, em quantia equivalente ao menorvencimento do serviço público, inclusive no caso de natimorto.

§ 1o Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de50% (cinqüenta por cento), por nascituro.

§ 2o O auxílio será pago ao cônjuge ou companheiro servidorpúblico, quando a parturiente não for servidora.

SEÇÃO III

DO SALÁRIO-FAMÍLIA

DO SALÁRIO-FAMÍLIA

Art. 197. O salário-família é devido ao servidor ativo ou aoinativo, por dependente econômico.

Parágrafo único. Consideram-se dependentes econômicos paraefeito de percepção do salário-família:

I - o cônjuge ou companheiro e os filhos, inclusive osenteados até 21 (vinte e um) anos de idade ou, se estudante,até 24 (vinte e quatro) anos ou, se inválido, de qualqueridade;

DO SALÁRIO-FAMÍLIA

II - o menor de 21 (vinte e um) anos que, medianteautorização judicial, viver na companhia e às expensas doservidor, ou do inativo;

III - a mãe e o pai sem economia própria.

DO SALÁRIO-FAMÍLIA

Art. 198. Não se configura a dependência econômica quando obeneficiário do salário-família perceber rendimento do trabalhoou de qualquer outra fonte, inclusive pensão ou provento daaposentadoria, em valor igual ou superior ao salário-mínimo.

Art. 199. Quando o pai e mãe forem servidores públicos eviverem em comum, o salário-família será pago a um deles;quando separados, será pago a um e outro, de acordo com adistribuição dos dependentes.

DO SALÁRIO-FAMÍLIA

Parágrafo único. Ao pai e à mãe equiparam-se o padrasto, amadrasta e, na falta destes, os representantes legais dosincapazes.

Art. 200. O salário-família não está sujeito a qualquer tributo,nem servirá de base para qualquer contribuição, inclusive paraa Previdência Social.

Art. 201. O afastamento do cargo efetivo, sem remuneração, nãoacarreta a suspensão do pagamento do salário-família.

SEÇÃO IVDA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE

SAÚDE

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 202. Será concedida ao servidor licença para tratamento desaúde, a pedido ou de ofício, com base em perícia médica, semprejuízo da remuneração a que fizer jus.

§ 1º Sempre que necessário, a inspeção médica serárealizada na residência do servidor ou no estabelecimentohospitalar onde se encontrar internado.

Art. 203. A licença de que trata o art. 202 desta Lei seráconcedida com base em perícia oficial. (Redação dada pela Lei nº11.907, de 2009)

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

§ 2º Inexistindo médico no órgão ou entidade no local onde seencontra ou tenha exercício em caráter permanente o servidor, enão se configurando as hipóteses previstas nos parágrafos do art.230, será aceito atestado passado por médico particular. (Redaçãodada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3º No caso do § 2º deste artigo, o atestado somente produziráefeitos depois de recepcionado pela unidade de recursos humanosdo órgão ou entidade. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

§ 4o A licença que exceder o prazo de 120 (cento e vinte) dias noperíodo de 12 (doze) meses a contar do primeiro dia deafastamento será concedida mediante avaliação por junta médicaoficial. (Redação dada pela Lei nº 11.907, de 2009)

§ 5o A perícia oficial para concessão da licença de que trata ocaput deste artigo, bem como nos demais casos de perícia oficialprevistos nesta Lei, será efetuada por cirurgiões-dentistas, nashipóteses em que abranger o campo de atuação da odontologia.(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009)

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 204. A licença para tratamento de saúde inferior a 15(quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispensada deperícia oficial, na forma definida em regulamento. (Redação dadapela Lei nº 11.907, de 2009)

Art. 205. O atestado e o laudo da junta médica não se referirãoao nome ou natureza da doença, salvo quando se tratar de lesõesproduzidas por acidente em serviço, doença profissional ouqualquer das doenças especificadas no art. 186, § 1o.

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 206. O servidor que apresentar indícios de lesões orgânicasou funcionais será submetido a inspeção médica.

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

Art. 206-A. O servidor será submetido a exames médicosperiódicos, nos termos e condições definidos em regulamento.(Incluído pela Lei nº 11.907, de 2009) (Regulamento).

Parágrafo único. Para os fins do disposto no caput, a União e suasentidades autárquicas e fundacionais poderão: (Incluído pela Leinº 12.998, de 2014)

I - prestar os exames médicos periódicos diretamente pelo órgãoou entidade à qual se encontra vinculado o servidor; (Incluídopela Lei nº 12.998, de 2014)

II - celebrar convênio ou instrumento de cooperação ou parceriacom os órgãos e entidades da administração direta, suasautarquias e fundações; (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE

III - celebrar convênios com operadoras de plano de assistência àsaúde, organizadas na modalidade de autogestão, que possuamautorização de funcionamento do órgão regulador, na forma doart. 230; ou (Incluído pela Lei nº 12.998, de 2014)

IV - prestar os exames médicos periódicos mediante contratoadministrativo, observado o disposto na Lei no 8.666, de 21 dejunho de 1993, e demais normas pertinentes. (Incluído pela Leinº 12.998, de 2014)

SEÇÃO VDA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE

E DA LICENÇA-PATERNIDADE

DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA-PATERNIDADE

Art. 207. Será concedida licença à servidora gestante por 120(cento e vinte) dias consecutivos, sem prejuízo da remuneração.(Vide Decreto nº 6.690, de 2008)

§ 1o A licença poderá ter início no primeiro dia do nono mêsde gestação, salvo antecipação por prescrição médica.

§ 2o No caso de nascimento prematuro, a licença terá início apartir do parto.

DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA-PATERNIDADE

§ 3o No caso de natimorto, decorridos 30 (trinta) dias do evento, aservidora será submetida a exame médico, e se julgada apta,reassumirá o exercício.

§ 4o No caso de aborto atestado por médico oficial, a servidoraterá direito a 30 (trinta) dias de repouso remunerado.

DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA-PATERNIDADE

Art. 208. Pelo nascimento ou adoção de filhos, o servidor terádireito à licença-paternidade de 5 (cinco) dias consecutivos.

Art. 209. Para amamentar o próprio filho, até a idade de seismeses, a servidora lactante terá direito, durante a jornada detrabalho, a uma hora de descanso, que poderá ser parcelada emdois períodos de meia hora.

DA LICENÇA À GESTANTE, À ADOTANTE E DA LICENÇA-PATERNIDADE

Art. 210. À servidora que adotar ou obtiver guarda judicial decriança até 1 (um) ano de idade, serão concedidos 90 (noventa)dias de licença remunerada. (Vide Decreto nº 6.691, de 2008)

Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criançacom mais de 1 (um) ano de idade, o prazo de que trata este artigoserá de 30 (trinta) dias.

SEÇÃO VIDA LICENÇA POR ACIDENTE EM

SERVIÇO

DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art. 211. Será licenciado, com remuneração integral, o servidoracidentado em serviço.

Art. 212. Configura acidente em serviço o dano físico ou mentalsofrido pelo servidor, que se relacione, mediata ouimediatamente, com as atribuições do cargo exercido.

Parágrafo único. Equipara-se ao acidente em serviço o dano:

I - decorrente de agressão sofrida e não provocada peloservidor no exercício do cargo;

II - sofrido no percurso da residência para o trabalho e vice-versa.

DA LICENÇA POR ACIDENTE EM SERVIÇO

Art. 213. O servidor acidentado em serviço que necessite detratamento especializado poderá ser tratado em instituiçãoprivada, à conta de recursos públicos.

Parágrafo único. O tratamento recomendado por junta médicaoficial constitui medida de exceção e somente será admissívelquando inexistirem meios e recursos adequados em instituiçãopública.

Art. 214. A prova do acidente será feita no prazo de 10 (dez) dias,prorrogável quando as circunstâncias o exigirem.

SEÇÃO VIIDA PENSÃO

No dia 30 de dezembro de 2014 foi publicada a MP 664/2014, quepromoveu importantes alterações nos benefícios do Regime Geralda Previdência Social (Lei n.º8.213/91) e também na pensão pormorte do Regime Próprio dos Servidores Públicos federais (Lei n.º8.112/90).

A referida MP foi aprovada pelo Congresso Nacional, com algumasmodificações em relação ao que foi proposto pela Presidente daRepública, tendo sido convertida na Lei n.º 13.135/2015, publicadano Diário Oficial de hoje (18/06/2015).

DA PENSÃO

PENSÃO POR MORTE

O Estatuto dos Servidores Públicos Federais (Lei n.º 8.112/90)prevê, em seus arts. 215 a 225, o pagamento de pensão por morteem favor dos dependentes dos agentes públicos falecidos.

DA PENSÃO

A Lei n.º 13.135/2015 promoveu algumas modificações nessesartigos.

1ª ALTERAÇÃO: a nova Lei deixou claro que a pensão por mortedeverá se submeter ao teto

A Lei n.º 13.135/2015 alterou o art. 215 da Lei n.º 8.112/90,esclarecendo que o pagamento da pensão por morte deverá sesubmeter ao teto remuneratório previsto no inciso XI do art. 37 daCF/88 e às regras da EC 41/2003.

DA PENSÃO

DA PENSÃO

Confira:

Redação original:

Art. 215. Por morte do servidor, os dependentes fazem jus a umapensão mensal de valor correspondente ao da respectivaremuneração ou provento, a partir da data do óbito, observado olimite estabelecido no art. 42.

Redação dada pela Lei 13.135/2015:

Art. 215. Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteseslegais, fazem jus à pensão a partir da data de óbito, observado olimite estabelecido no inciso XI, do caput do art. 37 da ConstituiçãoFederal e no art. 2º da Lei n.º 10.887, de 18 de junho de 2004.

2ª ALTERAÇÃO: acabou a distinção legal entre pensão por mortevitalícia e temporária:

A pensão por morte da Lei n.º 8.112/90 possuía umapeculiaridade:

DA PENSÃO

a) Pensão por morte vitalícia;

b) Pensão por morte temporária.

Essa divisão estava prevista no art. 216 da Lei n.º 8.112/90 e erarepetida em outros dispositivos do mesmo diploma.

A Lei n.º 13.135/2015 acabou com essa distinção ao revogar oreferido art. 216 e modificar a redação dos demais artigos.

Assim, não se deve mais falar em pensão por morte vitalícia etemporária enquanto modalidades distintas. A nomenclaturacorreta atualmente é apenas “pensão por morte”.

DA PENSÃO

3ª ALTERAÇÃO: incluiu como beneficiários da pensão por mortedo servidor público os seus filhos que forem deficientes.

A Lei n.º 8.112/90, em sua redação original, previa, comobeneficiários da pensão por morte, os filhos, ou enteados doservidor falecido, até 21 anos de idade, ou, se inválidos, enquantodurasse a invalidez.A Lei n.º 13.135/2015 melhorou a redação legal e passou a prevercomo beneficiários da pensão por morte os filhos deficientes doservidor público. Compare:

DA PENSÃO

Redação original:

Art. 217. São beneficiários das pensões:

DA PENSÃO

(...)

II - temporária:

A) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, seinválidos, enquanto durar a invalidez;

Redação dada pela Lei 13.135/2015:

Art. 217. São beneficiários das pensões:

DA PENSÃO

(...)

IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintesrequisitos:

a) seja menor de 21 (vinte e um) anos;

b) seja inválido;

d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos do regulamento;

c) tenha deficiência grave; ou

- Conceito de “inválido” é muito mais exigente e extremo do quea noção de deficiente.

- - Ao prever o deficiente como beneficiário da pensão pormorte, a Lei acaba facilitando a concessão da pensão para essaspessoas já que elas não precisarão demonstrar que sãoinválidas, mas apenas que apresentam alguma deficiência graveou deficiência intelectual ou mental.

DA PENSÃO

DA PENSÃO

Obs. 1: a critério da administração, o beneficiário de pensão cujapreservação seja motivada por invalidez, por incapacidade ou pordeficiência poderá ser convocado a qualquer momento paraavaliação das referidas condições.

Obs. 2: a nova redação do art. 217, inciso IV, alínea c, acimatranscrita, somente entrará em vigor daqui a 2 anos.

4ª ALTERAÇÃO: mudanças quanto ao beneficiário IRMÃO doservidor:

A Lei n.º 13.135/2015 também melhorou a redação na parte emque prevê o irmão do servidor público como um dos possíveisbeneficiários da pensão:

DA PENSÃO

Redação original:

Art. 217. São beneficiários das pensões:

(...)

C) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquantodurar a invalidez, que comprovem dependência econômica doservidor;

DA PENSÃO

Redação dada pela Lei 13.135/2015

Art. 217. São beneficiários das pensões:

(...)

VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependênciaeconômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos noinciso IV.

DA PENSÃO

É beneficiário da pensão por morte o irmão do servidor públicofalecido, desde que esse irmão comprove que era dependenteeconomicamente do servidor e:

a) seja menor de 21 anos;

c) tenha deficiência grave; ou

d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos doregulamento;

A Lei não mais exige que o irmão seja órfão para ter direito àpensão.

b) seja inválido;

DA PENSÃO

5ª ALTERAÇÃO: cônjuge divorciado, separado judicialmente ou defato, para receber a pensão por morte, precisava estar recebendopensão alimentícia fixada judicialmente.

A Lei n.º 8.112/90 prevê que o cônjuge divorciado, separadojudicialmente ou de fato do servidor público federal, tinha direitode receber a pensão por morte caso estivesse recebendo pensãoalimentícia.

DA PENSÃO

Alteração: nessa regra estabeleceu-se que, para o cônjugedivorciado ou separado ter direito de receber a pensão por morte,ele precisará estar recebendo pensão alimentícia fixadajudicialmente.

Se o cônjuge divorciado ou separado estiver recebendo a pensãopor força de um acordo extrajudicial, ele não terá direito à pensãopor morte.

O objetivo do legislador foi o de evitar fraudes, o que era mais fácilquando a Lei não exigia que essa pensão por morte tivesse sidofixada judicialmente.

DA PENSÃO

Redação original da Lei 8.112/90:

Art. 217. São beneficiários das pensões:

I - vitalícia:

a) o cônjuge;

b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada,com percepção de pensão alimentícia;

DA PENSÃO

Art. 217. São beneficiários das pensões:

I - o cônjuge;

II - o cônjuge divorciado, separado judicialmente ou de fato, compercepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;

DA PENSÃO

Redação dada pela Lei 13.135/2015

6ª ALTERAÇÃO: a pensão por morte para cônjuge / companheirodeixa de ser sempre vitalícia.

Redação original da Lei 8.112/90: era para sempre (vitalícia); nãohavia prazo para terminar.

Com a Lei 13.135/2015: foram previstos prazos máximos deduração da pensão por morte

DA PENSÃO

A pensão por morte recebida pelo cônjuge ou companheiro (a) doservidor ERA para sempre, ou seja, até que ele (a) tambémmorresse.

Segundo o governo, isso estava gerando um grave desequilíbrioatuarial porque idosos casam-se com pessoas jovens e, quando oservidor morresse, o viúvo ainda receberia a pensão por décadas.

DA PENSÃO

Pensando nisso, a Lei n.º 13.135/2015 acrescentou o inciso VII aoart. 222 da Lei n.º 8.112/90 prevendo uma tabela com o tempomáximo de duração da pensão por morte devida ao cônjuge oucompanheiro (a) do servidor falecido, que varia de acordo com aidade do pensionista na data do óbito do servidor e também deacordo com as contribuições mensais que o falecido servidor játiver feito à Previdência.

DA PENSÃO

O cônjuge ou companheiro perderá a qualidade de beneficiárioda pensão por morte nos seguintes prazos:

DA PENSÃO

I – Se o servidor tiver vertido (pago) menos que 18 contribuiçõesmensais para o regime previdenciário: a pensão irá durar 4 meses.

II – Se o servidor era casado ou vivia em união estável há menosde 2 anos quando morreu: a pensão irá durar 4 meses (nãoimporta o número de contribuições que ele tenha pago).

III – Se o servidor tiver vertido mais que 18 contribuições mensaispara o regime previdenciário E se ele era casado ou vivia em uniãoestável há mais de 2 anos quando morreu. Neste caso, a pensão irádurar:

DA PENSÃO

a) 3 anos, se o beneficiário tiver menos que 21 anos de idade;

b) 6 anos, se o beneficiário tiver entre 21 e 26 anos de idade;

c) 10 anos, se o beneficiário tiver entre 27 e 29 anos de idade;

d) 15 anos, se o beneficiário tiver entre 30 e 40 anos de idade;

e) 20 anos, se o beneficiário tiver entre 41 e 43 anos de idade;

f) será vitalícia, se o beneficiário tiver mais que 44 anos de idade.

IV – Se o servidor tiver morrido em decorrência de acidente dequalquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho nãoimportará o número de contribuições que ele tenha pago nem otempo de casamento ou união estável. A pensão irá durar:

DA PENSÃO

a) 3 anos, se o beneficiário tiver menos que 21 anos de idade;

b) 6 anos, se o beneficiário tiver entre 21 e 26 anos de idade;

c) 10 anos, se o beneficiário tiver entre 27 e 29 anos de idade;

d) 15 anos, se o beneficiário tiver entre 30 e 40 anos de idade;

e) 20 anos, se o beneficiário tiver entre 41 e 43 anos de idade;

f) será vitalícia, se o beneficiário tiver mais que 44 anos de idade.

7ª ALTERAÇÃO: proibição expressa de percepção cumulativa depensão deixada por mais de um cônjuge/companheiro

Redação original da Lei 8.112/90:

DA PENSÃO

Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepçãocumulativa de mais de duas pensões.

Redação dada pela Lei 13.135/2015:

Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepçãocumulativa de pensão deixada por mais de um cônjuge oucompanheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pensões.

8ª ALTERAÇÃO: o menor sob guarda não está mais previsto comobeneficiário da pensão por morte

A Lei n.º 8.112/90 previa que tinha direito à pensão o menor sobguarda ou tutela até 21 anos de idade. Essa previsão foi extinta e,de acordo com a Lei n.º 13.135/2015, o menor sob guarda nãomais possui direito à pensão por morte.

DA PENSÃO

Veja o quadro comparativo:

Redação original:

Art. 217. São beneficiários das pensões:

DA PENSÃO

II - temporária:

(...)

b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;

Lei 8.112/90 após a Lei 13.135/2015:

Não mais existe essa previsão.

9ª ALTERAÇÃO: o enteado e o menor tutelado podem receberpensão por morte como se fossem filhos do servidor, desde quecomprovem dependência econômica.

A Lei n.º 8.112/90 já previa que o enteado e o menor tuteladopoderiam receber pensão por morte como se fossem filhos doservidor. A novidade trazida pela Lei n.º13.135/2015 foi o fato deque agora o enteado e o menor tutelado para receberem essapensão, precisarão comprovar dependência econômica, na formado decreto que irá regulamentar essa previsão. Isso está previstono § 3º do art. 217, inserido pela Lei n.º 13.135/2015. Confira:

DA PENSÃO

§ 3º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediantedeclaração do servidor e desde que comprovada dependênciaeconômica, na forma estabelecida em regulamento.

10ª ALTERAÇÃO: acabou a possibilidade de ser concedida pensãopara “pessoa designada que viva na dependência econômica doservidor”.

A Lei n.º 8.112/90 previa que tinha direito à pensão por morte “apessoa designada que viva na dependência econômica do servidor,até 21 (vinte e um) anos, ou, se inválida, enquanto durar ainvalidez.” Essa previsão foi extinta e, de acordo com a Lei13.135/2015, a pessoa designada não mais possui direito à pensãopor morte da Lei n.º 8.112/90.

DA PENSÃO

Veja o quadro comparativo:

Redação original:

Art. 217. São beneficiários das pensões:

DA PENSÃO

(...)

d) a pessoa designada que viva na dependência econômica doservidor, até 21 (vinte e um) anos, ou, se inválida, enquanto durara invalidez.

Lei 8.112/90 após a Lei 13.135/2015

Não mais existe essa previsão.

11ª ALTERAÇÃO: haverá a perda da pensão por morte secomprovado que o casamento ou a união estável foi simulado

Redação original:

DA PENSÃO

Art. 220. Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pelaprática de crime doloso de que tenha resultado a morte doservidor.

DA PENSÃO

Lei 8.112/90 após a Lei 13.135/2015:

Art. 220. Perde o direito à pensão por morte:

I - após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pelaprática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte doservidor;

II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, aqualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na uniãoestável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituirbenefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qualserá assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.

DA PENSÃO

No inciso I houve mudança na redação para deixar claro que aperda da pensão só ocorrerá após o trânsito em julgado dacondenação criminal em homenagem ao princípio da presunçãode não-culpabilidade.

No inciso II foi acrescentada a hipótese de perda da pensão emcaso de casamento ou união estável simulada/fraudulenta.

DA PENSÃO

12ª ALTERAÇÃO: aplicação das regras da pensão por morte aoauxílio-reclusão

A Lei n.º 13.135/2015 acrescentou o § 3º do art. 229 prevendo oseguinte:

Art. 229 (...)

§ 3º Ressalvado o disposto neste artigo, o auxílio-reclusão serádevido, nas mesmas condições da pensão por morte, aosdependentes do segurado recolhido à prisão.

DA PENSÃO

OUTROS PONTOS IMPORTANTES

1) A pensão por morte dos servidores públicos federaisCONTINUA sem prazo de CARÊNCIA:

Período de carência é o tempo mínimo de contribuição que apessoa precisa comprovar para ter direito a um benefícioprevidenciário.

A pensão por morte na Lei n.º 8.112/90 não possui carência.Assim, a pessoa pode ingressar no serviço público federal hoje,passando a ser filiado no RPPS, e daqui a dois meses, se morrer,seus dependentes já têm direito à pensão por morte.

DA PENSÃO

A MP 664/2014 tentou alterar esse cenário, instituindo prazo decarência de 24 meses. Ocorre que o Congresso Nacional nãoaprovou essa mudança. Assim, a pensão por morte da Lei n.º8.112/90 continua sem exigir prazo de carência.

2) Não há exigência de tempo mínimo de casamento ou uniãoestável para que o cônjuge ou companheiro tenha direito àpensão por morte

Como vimos acima, o cônjuge e o companheiro (a) têm direito àpensão por morte.

A MP 664/2014 tentou fixar uma regra restringindo esse direito.

DA PENSÃO

Não há exigência de tempo mínimo de casamento ou união estávelpara que o cônjuge ou companheiro tenha direito à pensão pormorte.

3) O que acontece com os atos praticados com base na MP664/2014, que foi em parte alterada no Congresso Nacional?

A Lei n.º 13.135/2015 previu que os atos praticados com base emdispositivos da MP664/2014 deverão revistos e adaptados aodisposto na nova Lei.

Fonte: Dizer o Direito (http://www.dizerodireito.com.br/2015/06/breves-comentarios-as-alteracoes.html)

DA PENSÃO

Art. 215. Por morte do servidor, os dependentes, nas hipóteseslegais, fazem jus à pensão a partir da data de óbito, observado olimite estabelecido no inciso XI do caput do art. 37 da ConstituiçãoFederal e no art. 2o da Lei no 10.887, de 18 de junho de 2004.(Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

Art. 37 da CF/88

XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregospúblicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros dequalquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos,pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não,incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderãoexceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e noDistrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, osubsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e osubsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros evinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministrosdo Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limiteaos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) Art. 2º da Lei no10.887, de 18 de junho de 2004.

DA PENSÃO

Art. 2º da Lei no 10.887, de 18 de junho de 2004.

"Art. 2º A contribuição da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,incluídas suas autarquias e fundações, aos regimes próprios de previdência social aque estejam vinculados seus servidores não poderá ser inferior ao valor dacontribuição do servidor ativo, nem superior ao dobro desta contribuição.

§ 1º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são responsáveis pelacobertura de eventuais insuficiências financeiras do respectivo regime próprio,decorrentes do pagamento de benefícios previdenciários.

§ 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios publicarão, até 30(trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, demonstrativo financeiro eorçamentário da receita e despesa previdenciárias acumuladas no exercíciofinanceiro em curso.

DA PENSÃO

§ 3º (revogado)

§ 4º (revogado)

§ 5º (revogado)

§ 6º (revogado)

§ 7º (revogado)

DA PENSÃO

Art. 3º As alíquotas de contribuição dos servidores ativos dos Estados, do DistritoFederal e dos Municípios para os respectivos regimes próprios de previdência socialnão serão inferiores às dos servidores titulares de cargos efetivos da União, devendoainda ser observadas, no caso das contribuições sobre os proventos dos inativos esobre as pensões, as mesmas alíquotas aplicadas às remunerações dos servidoresem atividade do respectivo ente estatal. (Redação dada pela Lei nº 10.887, de 2004)

DA PENSÃO

Art. 216. (Revogado pela Medida Provisória nº 664, de 2014)(Revogado pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

Art. 217. São beneficiários das pensões:

I - o cônjuge; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

a) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

b) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

c) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

d) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

e) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

II - o cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato,com percepção de pensão alimentícia estabelecida judicialmente;(Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

a) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

b) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

c) Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

d) (Revogada); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

III - o companheiro ou companheira que comprove união estávelcomo entidade familiar; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

IV - o filho de qualquer condição que atenda a um dos seguintesrequisitos: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

a) seja menor de 21 (vinte e um) anos; (Incluído pela Lei nº13.135, de 2015)

b) seja inválido; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

c) tenha deficiência grave; ou (Vigência) (Vide Lei nº 13.135, de2015) (Vigência)

II - 2 (dois) anos para a nova redação:

a) do art. 16, incisos I e III, e do art. 77, § 2o, inciso IV, da Lei no8.213, de 24 de julho de 1991, em relação às pessoas comdeficiência intelectual ou mental;

b) do art. 217, inciso IV, alínea “c”, da Lei no 8.112, de 11 dedezembro de 1990;

DA PENSÃO

d) tenha deficiência intelectual ou mental, nos termos doregulamento; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

V - a mãe e o pai que comprovem dependência econômica doservidor; e (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

VI - o irmão de qualquer condição que comprove dependênciaeconômica do servidor e atenda a um dos requisitos previstos noinciso IV. (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

PENSÃO POR MORTE

Quem são considerados beneficiários?

I - O cônjuge;

a companheira, o companheiro;

o filho, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou que tenhadeficiência intelectual ou mental que o torne absoluta ourelativamente incapaz, assim declarado judicialmente;

os pais a mãe e o pai que comprovem dependência econômica doservidor

DA PENSÃO

§ 1º A concessão de pensão aos beneficiários de que tratam osincisos I a IV do caput exclui os beneficiários referidos nos incisos Ve VI. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 2º A concessão de pensão aos beneficiários de que trata oinciso V do caput exclui o beneficiário referido no inciso VI.(Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 3º O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filhomediante declaração do servidor e desde que comprovadadependência econômica, na forma estabelecida em regulamento.(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

Art. 218. Ocorrendo habilitação de vários titulares à pensão, o seuvalor será distribuído em partes iguais entre os beneficiárioshabilitados. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 3º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

Art. 219. A pensão poderá ser requerida a qualquer tempo,prescrevendo tão-somente as prestações exigíveis há mais de 5(cinco) anos.

Parágrafo único. Concedida a pensão, qualquer prova posterior ouhabilitação tardia que implique exclusão de beneficiário ouredução de pensão só produzirá efeitos a partir da data em que foroferecida.

DA PENSÃO

Art. 220. Perde o direito à pensão por morte: (Redação dada pelaLei nº 13.135, de 2015)

I - após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pelaprática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte doservidor; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

II - o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, aqualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na uniãoestável, ou a formalização desses com o fim exclusivo de constituirbenefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qualserá assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

Art. 221. Será concedida pensão provisória por morte presumidado servidor, nos seguintes casos:

I - declaração de ausência, pela autoridade judiciária competente;

II - desaparecimento em desabamento, inundação, incêndio ouacidente não caracterizado como em serviço;

III - desaparecimento no desempenho das atribuições do cargo ouem missão de segurança.

Parágrafo único. A pensão provisória será transformada emvitalícia ou temporária, conforme o caso, decorridos 5 (cinco) anosde sua vigência, ressalvado o eventual reaparecimento doservidor, hipótese em que o benefício será automaticamentecancelado.

DA PENSÃO

Art. 222. Acarreta perda da qualidade de beneficiário:

I - o seu falecimento;

II - a anulação do casamento, quando a decisão ocorrer após aconcessão da pensão ao cônjuge;

III - a cessação da invalidez, em se tratando de beneficiárioinválido, o afastamento da deficiência, em se tratando debeneficiário com deficiência, ou o levantamento da interdição, emse tratando de beneficiário com deficiência intelectual ou mentalque o torne absoluta ou relativamente incapaz, respeitados osperíodos mínimos decorrentes da aplicação das alíneas “a” e “b”do inciso VII; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

IV - o implemento da idade de 21 (vinte e um) anos, pelo filho ouirmão; (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

V - a acumulação de pensão na forma do art. 225;

VII - em relação aos beneficiários de que tratam os incisos I a III docaput do art. 217: (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

b) o decurso dos seguintes períodos, estabelecidos de acordo coma idade do pensionista na data de óbito do servidor, depois devertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois)anos após o início do casamento ou da união estável: (Incluídopela Lei nº 13.135, de 2015)

a) o decurso de 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que oservidor tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se ocasamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de2 (dois) anos antes do óbito do servidor; (Incluído pela Lei nº13.135, de 2015)

mínimo 18 meses de contribuição;

mínimo dois anos de união estável.

DA PENSÃO

4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos deidade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três)anos de idade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos deidade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos deidade; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade;(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

§ 2º Serão aplicados, conforme o caso, a regra contida no inciso IIIou os prazos previstos na alínea “b” do inciso VII, ambos do caput,se o óbito do servidor decorrer de acidente de qualquer naturezaou de doença profissional ou do trabalho, independentemente dorecolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais ou dacomprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável.(Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015)

§ 1º A critério da administração, o beneficiário de pensão cujapreservação seja motivada por invalidez, por incapacidade ou pordeficiência poderá ser convocado a qualquer momento paraavaliação das referidas condições. (Incluído pela Lei nº 13.135, de2015)

DA PENSÃO

§ 3º Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde quenesse período se verifique o incremento mínimo de um anointeiro na média nacional única, para ambos os sexos,correspondente à expectativa de sobrevida da populaçãobrasileira ao nascer, poderão ser fixadas, em números inteiros,novas idades para os fins previstos na alínea “b” do inciso VII docaput, em ato do Ministro de Estado do Planejamento, Orçamentoe Gestão, limitado o acréscimo na comparação com as idadesanteriores ao referido incremento. (Incluído pela Lei nº 13.135, de2015)

DA PENSÃO

§ 4º O tempo de contribuição a Regime Próprio de PrevidênciaSocial (RPPS) ou ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS) seráconsiderado na contagem das 18 (dezoito) contribuições mensaisreferidas nas alíneas “a” e “b” do inciso VII do caput. (Incluído pelaLei nº 13.135, de 2015)

Art. 223. Por morte ou perda da qualidade de beneficiário, arespectiva cota reverterá para os cobeneficiários. (Redação dadapela Lei nº 13.135, de 2015)

I - (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

II - (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

DA PENSÃO

Art. 224. As pensões serão automaticamente atualizadas namesma data e na mesma proporção dos reajustes dosvencimentos dos servidores, aplicando-se o disposto no parágrafoúnico do art. 189.

Art. 225. Ressalvado o direito de opção, é vedada a percepçãocumulativa de pensão deixada por mais de um cônjuge oucompanheiro ou companheira e de mais de 2 (duas) pensões.(Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)

SEÇÃO VIII

DO AUXÍLIO-FUNERAL

DO AUXÍLIO-FUNERAL

Art. 226. O auxílio-funeral é devido à família do servidor falecidona atividade ou aposentado, em valor equivalente a um mês daremuneração ou provento.

§ 1o No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pagosomente em razão do cargo de maior remuneração.

§ 2o (VETADO).

§ 3o O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,por meio de procedimento sumaríssimo, à pessoa da família quehouver custeado o funeral.

DO AUXÍLIO-FUNERAL

Art. 227. Se o funeral for custeado por terceiro, este seráindenizado, observado o disposto no artigo anterior.

Art. 228. Em caso de falecimento de servidor em serviço fora dolocal de trabalho, inclusive no exterior, as despesas de transportedo corpo correrão à conta de recursos da União, autarquia oufundação pública.

SEÇÃO IX

DO AUXÍLIO-RECLUSÃO

DA APOSENTADORIA

Art. 229. À família do servidor ativo é devido o auxílio-reclusão,nos seguintes valores:

I - dois terços da remuneração, quando afastado por motivode prisão, em flagrante ou preventiva, determinada pelaautoridade competente, enquanto perdurar a prisão;

II - metade da remuneração, durante o afastamento, emvirtude de condenação, por sentença definitiva, a pena quenão determine a perda de cargo.

DA APOSENTADORIA

§ 1º Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o servidor terádireito à integralização da remuneração, desde que absolvido.

§ 2º O pagamento do auxílio-reclusão cessará a partir do diaimediato àquele em que o servidor for posto em liberdade, aindaque condicional.

CAPÍTULO III

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Art. 230. A assistência à saúde do servidor, ativo ou inativo, e desua família compreende assistência médica, hospitalar,odontológica, psicológica e farmacêutica, terá como diretriz básicao implemento de ações preventivas voltadas para a promoção dasaúde e será prestada pelo Sistema Único de Saúde – SUS,diretamente pelo órgão ou entidade ao qual estiver vinculado oservidor, ou mediante convênio ou contrato, ou ainda na forma deauxílio, mediante ressarcimento parcial do valor despendido peloservidor, ativo ou inativo, e seus dependentes ou pensionistascom planos ou seguros privados de assistência à saúde, na formaestabelecida em regulamento. (Redação dada pela Lei nº 11.302de 2006)

§ 1º Nas hipóteses previstas nesta Lei em que seja exigida perícia,avaliação ou inspeção médica, na ausência de médico ou juntamédica oficial, para a sua realização o órgão ou entidadecelebrará, preferencialmente, convênio com unidades deatendimento do sistema público de saúde, entidades sem finslucrativos declaradas de utilidade pública, ou com o InstitutoNacional do Seguro Social - INSS. (Incluído pela Lei nº 9.527, de10.12.97)

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

§ 2º Na impossibilidade, devidamente justificada, da aplicação dodisposto no parágrafo anterior, o órgão ou entidade promoverá acontratação da prestação de serviços por pessoa jurídica, queconstituirá junta médica especificamente para esses fins,indicando os nomes e especialidades dos seus integrantes, com acomprovação de suas habilitações e de que não estejamrespondendo a processo disciplinar junto à entidade fiscalizadorada profissão. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

§ 3º Para os fins do disposto no caput deste artigo, ficam a Uniãoe suas entidades autárquicas e fundacionais autorizadas a:(Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

I - celebrar convênios exclusivamente para a prestação de serviçosde assistência à saúde para os seus servidores ou empregadosativos, aposentados, pensionistas, bem como para seusrespectivos grupos familiares definidos, com entidades deautogestão por elas patrocinadas por meio de instrumentosjurídicos efetivamente celebrados e publicados até 12 de fevereirode 2006 e que possuam autorização de funcionamento do órgãoregulador, sendo certo que os convênios celebrados depois dessadata somente poderão sê-lo na forma da regulamentaçãoespecífica sobre patrocínio de autogestões, a ser publicada pelomesmo órgão regulador, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias davigência desta Lei, normas essas também aplicáveis aos convêniosexistentes até 12 de fevereiro de 2006;

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

II - contratar, mediante licitação, na forma da Lei no 8.666, de21 de junho de 1993, operadoras de planos e segurosprivados de assistência à saúde que possuam autorização defuncionamento do órgão regulador; (Incluído pela Lei nº11.302 de 2006)

III - (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

§ 4º (VETADO) (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

§ 5º O valor do ressarcimento fica limitado ao total despendidopelo servidor ou pensionista civil com plano ou seguro privado deassistência à saúde. (Incluído pela Lei nº 11.302 de 2006)

DA ASSISTÊNCIA À SAÚDE

CAPÍTULO IVDO CUSTEIO

DO CUSTEIO

Art. 231. (Revogado pela Lei nº 9.783, de 28.01.99)

TÍTULO VII CAPÍTULO ÚNICO

DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE

EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO

Art. 232. (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)

Art. 233. (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)

Art. 234. (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)

Art. 235. (Revogado pela Lei nº 8.745, de 9.12.93)

TÍTULO VIIICAPÍTULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 236. O Dia do Servidor Público será comemorado a vinte eoito de outubro.

Art. 237. Poderão ser instituídos, no âmbito dos PoderesExecutivo, Legislativo e Judiciário, os seguintes incentivosfuncionais, além daqueles já previstos nos respectivos planos decarreira:

I - prêmios pela apresentação de idéias, inventos ou trabalhosque favoreçam o aumento de produtividade e a redução doscustos operacionais;

II - concessão de medalhas, diplomas de honra ao mérito,condecoração e elogio.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 238. Os prazos previstos nesta Lei serão contados em diascorridos, excluindo-se o dia do começo e incluindo-se o dovencimento, ficando prorrogado, para o primeiro dia útil seguinte,o prazo vencido em dia em que não haja expediente.

Art. 239. Por motivo de crença religiosa ou de convicçãofilosófica ou política, o servidor não poderá ser privado dequaisquer dos seus direitos, sofrer discriminação em sua vidafuncional, nem eximir-se do cumprimento de seus deveres.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 240. Ao servidor público civil é assegurado, nos termos daConstituição Federal, o direito à livre associação sindical e osseguintes direitos, entre outros, dela decorrentes:

a) de ser representado pelo sindicato, inclusive comosubstituto processual;

b) de inamovibilidade do dirigente sindical, até um ano após ofinal do mandato, exceto se a pedido;

c) de descontar em folha, sem ônus para a entidade sindical aque for filiado, o valor das mensalidades e contribuiçõesdefinidas em assembléia geral da categoria.

d) (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

e) (Revogado pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 241. Consideram-se da família do servidor, além do cônjugee filhos, quaisquer pessoas que vivam às suas expensas econstem do seu assentamento individual.

Parágrafo único. Equipara-se ao cônjuge a companheira oucompanheiro, que comprove união estável como entidadefamiliar.

Art. 242. Para os fins desta Lei, considera-se sede o municípioonde a repartição estiver instalada e onde o servidor tiverexercício, em caráter permanente.

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