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Ficha de leitura De Português
Ficha técnica do livro
Autor: Miguel de Sousa Tavares
Título: No teu deserto
Editora: Oficina do livro
Local de edição: Alfragide (Lisboa)
Ano Edição: 2009
Ano de publicação:
Relatório de leitura
Período de leitura: De 20 de Outubro a 20 de Novembro
Apresentação geral do livro: A obra "No teu Deserto" fala-nos de uma homenagem a uma pessoa
conhecida e ao deserto. É um livro que de certa forma transmite uma certa nostalgia em relação a essa pessoa
que acabará por falecer, e ao deserto, com quem o autor nunca perdera o contacto. Neste “quase romance”,
acompanha-se a descrição de uma viagem feita em Novembro de 1987, por Miguel de Sousa Tavares ao deserto
do Sahara num jipe, juntamente com uma jovem (Cláudia) que tivera conhecido alguns dias antes da partida.
Assiste-se a evolução da relação de dois desconhecidos, unidos pelo desejo de conhecer o deserto, e de como se
adaptam um ou outro quando envolvidos num mundo quase desconhecido para ambos. Esta obra é quase como
um telegrama enviado à tal “Cláudia”, uma carta de despedida, uma homenagem, um agradecimento, pois
também é escrita vinte anos depois da viagem em que o autor recupera as lembranças e os detalhes daqueles
dias passados no Norte de África, com uma jovem mulher.
Este "romance" relata passo a passo como o autor se sente em relação as vivências e às situações que lhe vão
surgindo enquanto dura a sua viagem no deserto…
No fim do livro Miguel Sousa Tavares refere que “Cláudia” tinha falecido e que infelizmente este a deixara escapar.
Relação título - livro: A relação entre o titulo e o livro é que o deserto de que Miguel Sousa Tavares se
refere, é o deserto onde Miguel e Cláudia passaram bons momentos, momentos românticos que nunca antes
tinham vivido, daí o título do livro "No teu deserto".
Transcrição de ideias/frases relevantes: Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava,
era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»
Ele ensinou-lhe que o mais bonito e o mais difícil entre duas pessoas é o silêncio, pois acreditava que as palavras por
vezes não são necessárias para se estar em sintonia: «Escrever é usar as palavras que se guardam: se tu falares de
mais, já não escreves, porque não te resta nada para dizer”.
“É por isso que não gosto de olhar para fotografias antigas: se alguma coisa elas refletem, não é a felicidade, mas sim
a traição - quando mais não seja, a traição do tempo, a traição daquele mesmo instante em que ali ficamos
aprisionados no tempo. Suspensos e felizes, como se a felicidade se pudesse suspender carregando no botão
“pausa” no filme da vida»;
Reação pessoal ao livro: Gostei imenso desta obra, pois adoro romances e este livro é um romance. É
uma historia muito agradável e com um tema bastante profundo, que de certo modo retrata o nosso dia a
dia. Aconselho a leitura deste livro, pois é um livro fácil de se ler, e com uma história muito agradável.
Aluno: Carolina Pereira Ano: 10º Turma: A nº: 2
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