Gentileza gera gentileza

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O Profeta

GENTILEZA GERA GENTILEZA

O nome de “Profeta Gentileza” foi ganho

porque vivia pregando o amor, a paz e jamais dizia

a palavra “obrigado”, pois dizia que obrigado vinha

de obrigação e preferia dizer “agradecido” e falava

sempre “por gentileza”.

Ele era um empresário de transportes quando no início

da década de 60 um circo pegou fogo em Niterói

vitimando centenas de pessoas dois dias antes do

Natal.

Gentileza naquele dia disse ter ouvido “vozes”

mandando largar o capitalismo e todo apego material. 

Vida:

O futuro profeta então pega um dos

seus caminhões e parte rumo a Niterói e

durante anos fez das cinzas e das marcas do

incêndio no chão, uma plantação de flores.

Durante anos Gentileza passa a pregar

nas barcas Rio - Niterói e deixa uma marca

para sempre na cidade.

Gentileza pinta mensagens de paz, amor e

gentileza nas pilastras do Viaduto do Caju – o

lugar mais cinza, feio e sem vida da cidade.

Obra:

Muitos estranham a forma singular de sua escrita e não entendem até hoje, mas ele escrevia muitas palavras de forma diferente. Amor com um R era amor material Amorrr com três R era um R do Pai, um R do filho e um R do Espírito Santo.

Certo dia as “autoridades” mandam cobrir

todo o trabalho de Gentileza com tinta cinza. Só

aí então as pessoas acordam surpresas com a

reação da sociedade, pois cada um pensava que

só ele gostava de ler as mensagens de

Gentileza.

Pessoas então de destaque se levantam

contra a violência das autoridades de apagar

o trabalho e a “Arte de Gentileza”.

O profeta Gentileza hoje é nome da

Praça da Rodoviária, bem ao lado de sua arte

restaurada.

PROFETA GENTILEZA

1917 –1996

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