(IBGE) Indicadores de desenvolvimento sustentável - Biodiversidade e Saneamento

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BIODIVERSIDADE E SANEAMENTO

Indicadores de desenvolvimento sustentável

Instituto Federal de Pernambuco

Curso: Tecnologia em Gestão Ambiental

Disciplina: Avaliação de Impactos Ambientais Professora: Teresa Dutra

Recife 05 de agosto de 2013

Alunas: Katarina EstefanyNathália Vasconcelos

IDS – Dimensão Ambiental

Biodiversidade – Espécies extintas e ameaçadas de extinção, Áreas protegidas, Espécies invasoras.

Saneamento – Acesso a sistema de abastecimento de água, acesso a esgotamento sanitário, acesso a serviço de coleta de lixo doméstico, tratamento de esgoto, destinação final do lixo.

Biodiversidade - Espécies extintas e ameaçadas de extinção.

Espécies extintas e ameaçadas de extinção.

Esse primeiro indicador mostra os números estimados de fauna e flora que estão extintas

ou ameaçadas de extinção nos biomas brasileiros que são divididas segundo sua

categoria de risco. As espécies são relacionadas em listas

conhecidas como listas vermelhas e oficializadas pelo MMA.

Biodiversidade – Espécies extintas e ameaçadas de extinção

A lista vermelha criada em 1963 constitui um dos inventários mais detalhados sobre o estado de conservação de várias espécies, as categorias de risco utilizadas nesse indicador

são:Extinta Extinta na naturezaCriticamente em perigoEm perigoVulnerável

Biodiversidade - Espécies extintas e ameaçadas de extinção.

Relevância para o desenvolvimento sustentável :

A ECO 92 determina várias responsabilidades como identificação e monitoramento de ecossistemas, habitats, espécies e comunidades que estejam ameaçadas bem como de genomas e genes de importância social e econômica.

Biodiversidade - Espécies extintas e ameaçadas de extinção.

O principal objetivo das listas de espécies ameaçadas de extinção é mostrar o estado de preservação das espécies, e indiretamente dos ecossistemas e biomas, alertando os tomadores de decisão e profissionais da área do meio ambiente e a sociedade sobre a crescente destruição do patrimônio natural.

As listas servem, também, como mecanismo para nortear ações de combate ao tráfico e comércio ilegal de espécies da flora e da fauna brasileiras.

Biodiversidade - Espécies extintas e ameaçadas de extinção.

Biodiversidade

Biodiversidade

Biodiversidade

Biodiversidade

Biodiversidade

Biodiversidade

Biodiversidade – Áreas protegidas

Esse indicador expressa a dimensão e a distribuição espacial dos territórios que estão sob estatuto especial de proteção. Esses espaços são destinados para a proteção do meio ambiente, onde a exploração dos recursos naturais é proibida ou controlada por legislação específica.

Biodiversidade – Áreas protegidas

As variáveis utilizadas são:

Os números e as áreas das UCs federais , por tipo de uso e das RPPNs estabelecidas pelo SNUC.

As UCs federais também são apresentadas segundo a distribuição por biomas brasileiros ( Amazônia, Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, Pampa, Pantanal).

Biodiversidade – Áreas protegidas

As Unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos:

Unidades de proteção integralUnidades de uso sustentável. As unidades de proteção integral são

dedicadas para a preservação do ambiente natural, sendo proibida a presença humana e de atividades econômicas. O oposto é a unidade de uso sustentável, que até permite uso econômico da área, se for de baixo impacto ambiental.

Biodiversidade – Áreas protegidas

Relevância para o desenvolvimento sustentável:

O desenvolvimento sustentável abrange a manutenção da biodiversidade. Para a preservação dos ambientes naturais não basta a criação de áreas protegidas, é fundamental o manejo adequado das áreas externas as UCs, especialmente em seu entorno, com o controle da ocupação e das atividades permitidas.

Biodiversidade – Áreas protegidas

Biodiversidade – Áreas protegidas

Biodiversidade – Áreas protegidas

Biodiversidade – Áreas protegidas

Biodiversidade – Áreas protegidas

Biodiversidade – Áreas protegidas

Biodiversidade – Áreas protegidas

Biodiversidade – Espécies invasoras

O indicador apresenta o número de espécies invasoras no Brasil, informando os locais de origem e as principais formas e consequências da invasão.

As variáveis usadas são os números de espécies invasoras terrestres e aquáticas (marinhas e de água doce) de microorganismos, vegetais e animais de alguns grupos taxonômicos. São apresentados locais de origem dessas espécies as formas e consequências da invasão.

A lista das espécies invasoras ainda está em construção.

Biodiversidade – Espécies invasoras

Relevância para o desenvolvimento sustentável: A introdução e a dispersão de espécies invasoras é uma das causas principais de extinção de espécies no mundo. As espécies invasoras competem com as espécies nativas, podendo causar a extinção de algumas delas.

A chegada e a proliferação de espécies invasoras ao Brasil alem de causar perda de biodiversidade, e consequentemente perda de potencial econômico, também causa danos econômicos diretos e imediatos ao Pais. Existem ainda as espécies que são pragas agrícolas ou vetores de doença (como a dengue).

Biodiversidade – Espécies invasoras

Medidas de prevenção a chegada de novas espécies invasoras ao Brasil, assim como de ações de acompanhamento, controle e erradicação daquelas já instaladas, revestem-se, portanto, de importância ambiental, social e econômica.

Saneamento

Acesso a sistema de abastecimento de água Acesso a esgotamento sanitário Acesso a serviço de coleta de lixo doméstico Tratamento de esgotoDestinação final do lixo

Saneamento - Acesso a sistema de abastecimento de água

O Indicador representa a parcela da população com acesso a abastecimento de água por rede geral.

Descrição: as variáveis utilizadas são a população total residente em domicílios particulares permanentes e a população dos domicílios que estão ligados à rede geral de abastecimento de água, nas zonas urbana e rural.

Fonte dos dados: a principal fonte utilizada foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Saneamento - Acesso a sistema de abastecimento de água

Comentários metodológicos: neste indicador foi considerado como acesso adequado à água apenas aquele realizado por rede de abastecimento geral. Pela legislação brasileira, toda água fornecida à população por rede de abastecimento geral tem de ser tratada e apresentar boa qualidade.

Relevância para o desenvolvimento sustentável: o acesso à água tratada é fundamental para a melhoria das condições de saúde e higiene. Trata-se de um indicador importante, tanto para caracterizar a qualidade de vida da população, quanto para acompanhar as políticas públicas de saneamento ambiental.

Saneamento - Acesso a esgotamento sanitário

O indicador representa a parcela da população atendida por sistema de esgotamento sanitário.

Descrição: O indicador se constitui na razão, expressa em percentual, entre as populações urbana e rural com acesso a esgotamento sanitário por rede coletora e fossa séptica e os totais das populações urbana e rural.

Fonte dos dados: a principal fonte utilizada foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Saneamento - Acesso a esgotamento sanitário

Relevância para o desenvolvimento sustentável: a existência de esgotamento sanitário é fundamental na avaliação das condições de saúde da população, pois o acesso a este serviço é essencial para o controle e a redução de doenças.

Saneamento - Acesso a esgotamento sanitário

Saneamento - Acesso a serviço de coleta de lixo doméstico

O indicador representa a parcela da população atendida pelos serviços de coleta de lixo doméstico.

Descrição: O indicador se constitui na razão, expressa em percentual, entre as populações urbana e rural atendidas pelo serviço de coleta de lixo e os totais das populações urbana e rural.

Fonte dos dados: a principal fonte utilizada foi a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Saneamento - Acesso a serviço de coleta de lixo doméstico

Relevância para o desenvolvimento sustentável: fornece um indicador que pode ser associado tanto à saúde da população quanto à proteção do ambiente, pois resíduos não coletados ou dispostos em locais inadequados favorecem a proliferação de vetores de doenças e podem contaminar o solo e os corpos d’água. A decomposição da matéria orgânica presente no lixo, por sua vez, origina gases associados ao efeito estufa.

Saneamento - Tratamento de Esgoto

O indicador expressa a capacidade de tratar o esgoto coletado.

Descrição: as variáveis utilizadas são o volume de esgoto coletado e o volume de esgoto tratado, no Brasil e nas Grandes Regiões, expressos em metros cúbicos por ano (m³/ano).

Fonte dos dados: a principal fonte utilizada foi o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento - SNIS, da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental - SNSA, do Ministério das Cidades - MCidades, disponível, na Internet, no endereço: <http://www.snis.gov.br/>.

Saneamento – Tratamento de esgoto

Relevância para o desenvolvimento sustentável: embora a coleta dos esgotos domésticos traga significativa melhoria da qualidade ambiental das áreas residenciais, por si só não é capaz de eliminar os efeitos ambientais nocivos decorrentes do lançamento de esgotos em corpos d’água. O tratamento do esgoto coletado é condição essencial para a preservação da qualidade da água dos corpos d’água receptores, para a proteção da população e das atividades que envolvem outros usos dessas águas, como, por exemplo, abastecimento humano, irrigação, agricultura e recreação. A ausência de tratamento adequado dos esgotos favorece a emissão de gases de efeito estufa para a atmosfera, especialmente de metano (CH4).

Saneamento – destinação final do lixo

O indicador expressa a capacidade de se dar uma destinação final adequada ao lixo coletado.

Descrição: as variáveis utilizadas neste indicador são a quantidade de lixo coletado que recebe destino final considerado adequado e a quantidade total de lixo coletado, expressas em toneladas por dia (t/dia). Considera-se como destinação final adequada a disposição do lixo em aterros sanitários, o seu envio a estações de triagem, reciclagem e compostagem, e a sua incineração em equipamentos segundo procedimentos próprios para este fim. Destinação final inadequada compreende o lançamento do lixo, em estado bruto, em vazadouros a céu aberto, vazadouros em áreas alagadas, locais não fixos e outros destinos, como a queima a céu aberto, sem nenhum tipo de equipamento. A disposição do lixo em aterros controlados também foi considerada inadequada, principalmente pelo potencial poluidor representado pelo chorume, que não é coletado e tratado neste tipo de destinação.

Saneamento – destinação final do lixo

Relevância para o desenvolvimento sustentável: a coleta do lixo traz significativa melhora à qualidade ambiental das áreas beneficiadas, mas por si só não é capaz de eliminar efeitos ambientais nocivos decorrentes da inadequada destinação do lixo, tais como a poluição do solo e das águas, causada pelo chorume. O tratamento e a destinação adequados do lixo coletado são condições essenciais para a preservação da qualidade ambiental e da saúde da população, facilitando o controle e a redução de vetores e, por conseguinte, das doenças causadas por eles. Trata-se de indicador importante tanto para a caracterização básica da qualidade de vida da população residente em um território e das atividades que fazem uso dos solos e das águas, quanto para o acompanhamento da evolução das políticas públicas de saneamento ambiental.

OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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