Idade Média - A Igreja Católica

A Igreja Católica: Poder espiritual e temporal (material) Organização: • Clero secular: pároco – bispo (diocese) –

arcebispo (província eclesiástica) – cardeais – papa

• Clero regular: dedicação exclusiva à vida espiritual (monastérios)

• Mosteiros: centros de ensino e formação

Querela das investiduras• Questões sobre nomeação de cargos• Poder da igreja X poder dos monarcas• Uso das nomeações para exercer controle • Oto I (SIRG) – controle sobre a ICAR na Alemanha (séc X)• Séc XI: busca pela recuperação do poder da ICAR• Gregório VII:

• Estabelecimento do celibato (1074)• Controle sobre os cargos• Fortalecimento do poder papal sobre monarcas• “Que a Igreja Romana não erra e não errará

jamais, isto está de acordo com as sagradas escrituras”

Reação no SIRG:• Henrique IV – apoiado por bispado alemão• SIRG- tentativa deposição de Gregório VII• Excomunhão do imperador• Concordata de Worms (1122): garantia da investidura

pela ICAR, mas acordo sobre juramento ao imperador antes da nomeação dos bispos

Perseguições

• Desvios = heresias• Práticas místicas, quiromancia, encantamentos, bruxaria

Cátaros / Albigenses: França – séc XII• Deus do bem e Deus do mal Almas boas: salvação

– almas más: encarnação como animais

• Combate às “práticas desviantes” comuns na Idade Média

Valdenses:

Patarinos: Itália – séc XII• Crítica à riqueza da ICAR

• Questionamento à legitimidade sacerdotal = padres eram pecadores

Bogomilismo: Balcãs – séc XI-XV

• Pedro Valdês – rico que abandonou seus bens e pregou a pobreza

• Cristianismo só poderia existir numa igreja pobre• Contra o culto à Virgem Maria, aos santos e imagens

1231: Tribunal da Santa Inquisição (Gregório IX)

As Cruzadas Fato religioso: extrema ação religiosa Fator social: crescimento demográfico = pressões sociais Fator econômico: necessidade de

ampliação das atividades comerciais Fator militar: tentativa de reabertura do

Mediterrâneo e ampliação de domínios Aspectos conjunturais: Avanço

dos turcos seljúcidas 1095: conclamação de Urbano II

(Concílio de Clermont)

[extra] Cruzada (1096) – Cruzada dos Mendigos• extra-oficial e liderada por Pedro, o Eremita

e Gautier Sem-Vintém• movimento místico popular sem apoio• massacre pelos turcos

1ª Cruzada (1096-1099) – Cruzada dos Nobres• Godofredo de Bulhões, Raimundo

de Toulouse e Boemundo• Conquista de Jerusalém• Criação de ordens: Templários e Hospitalários

2ª Cruzada (1147-1149)• São Bernardo, Luís VII (França) e Conrado III (SIRG)• Tentativa de garantia de Jerusalém Derrota

3ª Cruzada (1189-1192) – Cruzada dos Reis• Ricardo Coração de Leão, Filipe

Augusto (França) e Frederico Barba Ruiva (SIRG)

• Após a retomada de Jerusalém por Saladino (1187)

• Frederico: morte a caminho Filipe: desistência Ricardo: derrota após acordo pela permissão de peregrinações

4ª Cruzada (1202-1204) – Cruzada Comercial• Dânolo de Viena• Desvio dos objetivos originais Fortalecimento de Veneza como

centro das atividades comerciais [extra] Cruzada (1212) Cruzada das Crianças• Extra-oficial Oposição do para

Inocêncio III 5ª Cruzada (1218-1221)• André II (Hungria): Contra o Egito

6ª Cruzada (1228-1229)• Frederico II: Acordos diplomáticos com os turcos

7ª e 8ª Cruzadas• Luís IX (França) = São Luís• Contra o Egito

Consequências das Cruzada• Reabertura da Europa• Ampliação dos contatos comerciais• Ampliação dos produtos comercializáveis• Espírito empreendedor• Estímulo ao avanço técnico e navegações