O captor podal

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Grupo: Junio Alves

Lara Tomaz

Maria Isabel

Daniel Bruno

UFPB – Universidade Federal da Paraíba

CCS – Centro de Ciências da Saúde

DF – Departamento de Fisioterapia

Disciplina: Semiogênese

Professor: Heleódorio

Captor Podal

Em linhas gerais, o homem é um pêndulo

invertido que se equilibra sobre um triângulo

harmonioso formado lateralmente por duas

peças normalmente simétricos: os pés.

Conjunto proprioceptivo e exteroceptivo excepcional,

recebendo dos músculos, articulações e pele tantas

informações quantas lhes conhecemos a função.

Captor interno + captor externo + ponto de suspensão

Tipos posturais de pé

São 4 tipos:

Causativo: Responsável pelo desequilíbrio;

Adaptativo: Adaptável ao desequilíbrio vindo do alto;

Misto: por fatores causativos e adaptativos;

Duplo componente: patológico;

○ Atualmente ele é considerado um pé causativo;

Pé Causativo

Origens:

Congênita

○ Pés cavos, pés valgos, metatarso varus , assimétrico ou desarmônicos;

Adquirida

○ Ex: andador infantil;

Iatrogênica

○ Palmilha Ortopédica;

Pé Adaptativo

Reversível X Fixado;

Pé compensador;

Pé Misto

Causativo + Adaptativo

Assimétricos ou desarmônicos

Pé Duplo Componente

Pé do homem moderno;

Muito mais variado;

Valgo ou varo;

Exame Postural

Exame Podal

Pé:

Vista posterior;

Exame podoscópico;

Apoio unipodal;

Impressão podográfica e podométria;

Radiografia;

Exame Podal

Marcha :

Para frente;

Para trás;

Exames:

Calçado;

Correlação com o MMII

Uso de palmilhas;

Existência de uma verdadeira perna curta;

As deformações ou defeitos do eixo dos

MMII;

Correlação com o Plano

Sagital Entre retropé e o plano (figura):

A – normais

B – valgo

C – chatos

D – DC

E - varo

Correlação com o Plano Horizontal

Defeitos do eixo;

Pernas curtas verdadeiras;

Anomalias podais e suas

consequências posturais

Pé em condições normais:

Os pés são estruturas importantes;

A planta do pé é curva, tendo a forma

de uma hemicúpula.

Pé plano valgo

Pronação da parte posterior do pé;

Diminuição ou ausência do arco plantar;

Causado por afrouxamento ligamentar.

Desordem

postural

Pé cavo varo

Elevação excessiva do arco longitudinal da

base plantar do pé;

Distribuição do peso em apenas dois pontos

(calcâneo e a cabeça dos metatarsos).

Desordem

postural

Pé cavo valgo

Arco plantar retraído;

Sinais variados, dependendo do que

será dominante;

Planos escapular e das nádegas

alinhados.

Pés assimétricos

Pés planos assimétricos:

Geralmente pés mistos

Lateralidade determina o sentido de

desequilíbrio;

A coluna vertebral adapta – se

Pés cavos varos assimétricos:

Plano postural: misto ou causativo;

A coluna vertebral adapta – se

Ocorrem decompensações ao nível dos

nos membros inferiores.

Pés Desarmônicos

Dois retropés de tipos opostos;

Trata-se de uma forma de se adaptar:

• Dos pés normais;

• Dos pés com duplo componente;

• Dos pés ligeiramente valgos ou ligeiramente

varos.

Tem um forte caráter adaptativo, sendo

puros ou mistos

Pés Desarmônicos

Vem acompanhados de um pivô

rotatório sobre os joelhos, e uma torção

da bacia sobre seu eixo maior:

• Anteflexão ilíaca do lado valgisante;

• Extensão do lado varisante;

O apoio unipodal nos permite colocar

em evidência as desarmonias.

Pé com Duplo Componente

Pode ser ou não patológico na estática,

mas sempre o é na dinâmica;

Difícil estabelecer se é um pé causativo

ou adaptativo;

Sempre deve ser corrigido;

O pé pousa o passo sobre o bordo

externo do calcanhar, e desaba

imediatamente em valgo.

Pé com Duplo Componente

Aparecerá no nível da lombar uma falsa

hiperlordose ligada ao plano escapular

anterior com uma atitude para

espondilolistese;

Sintomatologia

ligada à projeção

anterior do centro

de gravidade.

Pé Compensador

A compensação pode-se fazer sobre a

alteração de um outro captor, sobre um

defeito de eixo.

Pés valgos compensam

um geno varum;

Em pernas mais curtas

ocorrem os pés

desarmonicos.

Tratamento

Bases clínicas:

• Exame do retropé, plano sagital, as

rotações etc;

• Estabelecer a opinião sobre o tipo de pé

a ser tratado;

• Estabelecer a importância do

componente adaptativo e seu grau de

fixação.

Tratamento

Bases neurofisiológicas: Exteroceptores;

Proprioceptores;

Deve-se banir palmilhas com relevos

superiores a três milímetros.

Tratamento

Bases Bioenergéticas: Zonas reflexas podais;

O pé se adapta ao reequilíbrio

encontrado, da mesma forma que ele

pôde se adaptar ao desequilíbrio

anterior.

Tratamento

Bases podológicas: O pé pode ser causativo, adaptativo ou

ambos;

Deve-se corrigir o perfil inicial do pé, ou

seu perfil adaptativo?

Métodos Terapêuticos

Palmilhas “ditas” clássicas:

Responsáveis por verdadeiras

“cegueiras” extero e proprioceptivas e

estão na base de fenômenos

vicariantes.

Métodos Terapêuticos

Palmilhas mecânicas ditas proprioceptivas

(Bourdiol ou da mesma família):

Não tem como objetivo bascular peças

osseas, mas por meio de mini-relevos,

estimular reflexos de correção;

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