O processo de independencia do brasil (2)
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Independeência do Brasil
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- 1. Quem acha que a Independncia do Barsil foi s o famoso grito
Lao fora soldado, as Cortes querem recolonizar o Brasil. Que de
hoje em diante INDEPENDNCIA OU MORTE SEJA NOSSA DIVISA de D. Pedro
s margens do riacho Ipiranga? Pois no foi no. Durante nossa histria
tivemos vrias lutas pela Independncia, todas reprimidas pelo
governo portugus. Ela foi um processo ( segundo o dicionrio
Michaelis:sm (lat processu) 1 Ato de proceder ou de andar. 2 Sociol
Sucesso sistemtica de mudanas numa direo definida. 3 Concatenao ou
sucesso de fenmenos. 4 Seguimento, decurso: O processo dos tempos.
5 Srie de aes sistemticas visando a certo resultado: O processo de
fazer vinho. 6 Ao ou operao contnua ou srie de aes ou alteraes que
ocorrem de uma maneira determinada: Em adiantado processo de
decomposio. 7 Ao de ser feito progressivamente. 8 Filos Srie de
fenmenos que apresentam certa unidade. ), isto significa que vrios
acontecimentos levaram a Independncia e no apenas um.
- 2. REBELIES COLONIAIS NA AMRICA PORTUGUESA Existiram dois tipo:
Sem objetivo separatista: foram rebelies locais como forma de
protesto por uma situao. Com objetivo separatista: lutava para a
separao de Portugal
- 3. REBELIES COM O OBJERTIVO DE SEPARAO POLTICA : CONJURAO
MINEIRA ( 1789 ) Nome pelo qual ficou conhecido o movimento
emancipacionista organizado pela elite mineira. A Inconfidncia
Mineira no foi uma revolta de carter popular. Visava apenas o fim
da opresso portuguesa que prejudicava a elite mineira. No tinha
como finalidade acabar com a opresso social interna, que atingia a
maioria da populao. A revolta estava marcada para acontecer no dia
da DERRAMA, mas um dos inconfidentes traiu os colegas e todos foram
presos. Inicialmente, todos foram condenados a morte, mas depois as
famlias dos ricos mineradores recorrem a coroa. Somente TIRADENTES
executado.
- 4. Conjurao Baiana ( 1798 ) Movimento organizado por
intelectuais e ricos proprietrios, contando com a ajuda do povo.
OBJETIVOS DOS REVOLUCIONRIOS: Romper com a dominao portuguesa;
Abolir a escravido; Aumentar a remunerao dos soldados; Abrir os
portos brasileiros aos navios de todas as naes;
- 5. Melhorar as condies gerais da vida do povo; Os
revolucionrios no queriam somente romper com a dominao colonial
portuguesa, mas tambm modificar a ordem social interna do Brasil,
que se baseava no trabalho escravo.
- 6. A CHEGADA DA FAMLIA REAL A causa da vinda da Famlia Real
para o Brasil foi a expanso napolenica na Pennsula Ibrica. Portugal
no cumpre o Bloqueio Continental feito por Napoleo, que estipulava
que os pases que estivessem sob domnio francs no deveriam
comercializar com a Inglaterra, e ento, invadido por Napoleo,
provocando a fuga da Famlia Real para o Brasil.
- 7. BLOQUEIO CONTINENTAL
- 8. Quadro de Candido Portinari
- 9. REVOLUO PERNAMBUCANA A Revoluo Pernambucana eclodiu em 1817,
na ento Provncia de Pernambuco. Dentre as suas causas destacam-se a
crise econmica regional, o absolutismo monrquico portugus e a
influencia das ideias Iluministas propagadas pelas sociedades
manicas. O movimento foi liderado por Domingos Jose Martins, com o
apoio de Antnio Carlos de Andrada e Silva e de Frei Caneca.
Chegando a proclamar a Republica sem entretanto, adotar medidas
radicais como a abolio dos escravos.
- 10. Os revoltosos chegaram ao poder e ganharam o apoio de
outras provncias como Alagoas, Paraba e Rio Grande do Norte. Foi
uma tentativa de independncia fracassada, marcada pela violncia e
represso das tropas portuguesas em prises e execues de todos os
envolvidos.
- 11. Enquanto isso em Portugal... Enquanto a Famlia Real estava
no Brasil provocando mudanas que apontavam a direo da independncia
como: Abertura dos Portos o que quebrou o Pacto Colonial, criao e
instalao do aparelho burocrtico portugus, em Portugal acontecia a
Revoluo Liberal do Porto, que em linhas gerais, elaborou uma
Constituio, exigia a volta de D. Joo e a recolonizao do Brasil,
isto , o Brasil voltaria a condio de colnia. Revoluo Liberal para
Portugal, e para o Brasil de liberal no tinha nada.
- 12. Enquanto isso no Brasil... No Brasil havia se formado dois
partidos principais: O Partido Portugus que era formado por
comerciantes portugueses que queriam a volta do exclusivo colonial
( Pacto Colonial) portanto, favorveis as decises das Cortes. O
Partido Brasileiro que era formado pela elite agraria, comerciantes
brasileiros e portugueses , por burocratas que se beneficiaram com
a Abertura dos Portos, no querendo a volta da Colnia.
- 13. D. Joo volta a Portugal, mas deixa no Brasil seu filho D.
Pedro de Alcntara como prncipe regente. As Cortes exigem a volta de
D. Pedro, pois a permanncia dele significava uma certa independncia
de Portugal. O dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro de Alcntara
(prncipe regente) no foi a favor s regras das Cortes Portuguesas
que ordenavam que ele voltasse para Lisboa, ficando no Brasil, com
isso foi estabelecido o dia do Fico.
- 14. . Fonte : Observatrio da Imprensa pintura de Franois Ren
Moreau
- 15. A ruptura com Portugal Aps o Dia do Fico, D. Pedro tomou
uma srie de medidas que desagradaram a metrpole, D. Pedro convocou
uma Assembleia Constituinte, organizou uma Marinha de Guerra,
obrigou as tropas portuguesas a voltarem para Portugal, determinou
tambm a lei do CUMPRA-SE Durante uma viagem de Minas para So Paulo
recebeu uma carta das Cortes portuguesas que anulavam suas medidas
e exigiam seu retorno imediato. Apoiado por uma parte da elite foi
aclamado imperador no dia 12/10/1822
- 16. Independncia ou morte. Quadro de Pedro Amrico , 1888
- 17. Proclamao da Independncia. Quadro de Franois-Ren Moreaux .
1844
- 18. O que muda com a Independncia? Na prtica, as mudanas foram
poucas. Permaneceram as diferenas sociais e a escravido no foi
abolida. D. Pedro I, embora tenha um discurso liberal, na prtica
imps o absolutismo como forma de governo, sob a mscara de uma
monarquia constitucional Enquanto a Amrica Espanhola fragmentou o
territrioem um nmero grande de pases e republicas, no Brasil no
houve essa fragmentao.
- 19. Hino da Independncia Msica de D. Pedro I e letra de
Evaristo da Veiga J podeis, da Ptria filhos, Ver contente a me
gentil; J raiou a liberdade No horizonte do Brasil. Brava gente
brasileira! Longe v... temor servil: Ou ficar a ptria livre Ou
morrer pelo Brasil. Os grilhes que nos forjava Da perfdia astuto
ardil... Houve mo mais poderosa: Zombou deles o Brasil. Brava gente
brasileira! Longe v... temor servil: Ou ficar a ptria livre Ou
morrer pelo Brasil. No temais mpias falanges, Que apresentam face
hostil; Vossos peitos, vossos braos So muralhas do Brasil. Brava
gente brasileira! Longe v... temor servil: Ou ficar a ptria livre
Ou morrer pelo Brasil. Parabns, brasileiro, J, com garbo juvenil,
Do universo entre as naes Resplandece a do Brasil
- 20. Hino Nacional Brasileiro Letra de Joaquim Osrio Duque
Estrada e Msica de Francisco Manuel da Silva Parte I Ouviram do
Ipiranga as margens plcidas De um povo herico o brado retumbante, E
o sol da liberdade, em raios flgidos, Brilhou no cu da ptria nesse
instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com
brao forte, Em teu seio, liberdade, Desafia o nosso peito a prpria
morte! Ptria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, um sonho
intenso, um raio vvido De amor e de esperana terra desce, Se em teu
formoso cu, risonho e lmpido, A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela prpria natureza, s belo, s forte, impvido colosso, E o
teu futuro espelha essa grandeza. Terra adorada, Entre outras mil,
s tu, Brasil, Ptria amada! Dos filhos deste solo s me gentil, Ptria
amada, Brasil! Parte II Deitado eternamente em bero esplndido, Ao
som do mar e luz do cu profundo, Fulguras, Brasil, floro da Amrica,
Iluminado ao sol do Novo Mundo! Do que a terra, mais garrida, Teus
risonhos, lindos campos tm mais flores; "Nossos bosques tm mais
vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores." Ptria amada,
Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja smbolo O
lbaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro dessa flmula -
"Paz no futuro e glria no passado." Mas, se ergues da justia a
clava forte, Vers que um filho teu no foge luta, Nem teme, quem te
adora, a prpria morte. Terra adorada, Entre outras mil, s tu,
Brasil, Ptria amada! Dos filhos deste solo s me gentil, Ptria
amada, Brasil!
- 21. BIBLIOGRAFIA
www.slideshare.net/gibiteca/o-processo-de-independncia-
do-brasil-7486569 Aula do graduando Jorcelem de Castro
https://www.youtube.com/watch?v=XGtVzKvSBMw&f eature=related
FARIA, Ricardo de Moura e outros. Estudos de Histria. Volume
2.Editora FTD ( livro didtico )