O profeta Maomé e o nascimento do islã

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Maomé teria nascido na cidade de Meca, por volta do

ano 570.

Segundo a tradição, quando tinha cerca de 40 anos de

idade, passou por uma experiência mística, que ficou

conhecida mais tarde como Noite do Poder ou Noite

do Destino. Maomé teria visto um anjo que o

convenceu a se tornar um mensageiro de Deus.

Foi o início de uma nova religião – o islamismo -, e os

seus seguidores passaram a ser conhecidos como

muçulmanos.

As revelações que Alá teria feito a Maomé

foram contadas pelo profeta aos seus

seguidores, que as teriam memorizado e

anotado.

A compilação dessas revelações foi

estabelecida no Alcorão, o livro sagrado dos

muçulmanos.

Outro livro que contém leis islâmicas e feitos

de Maomé é a Suna.

O Alcorão e a Suna fornecem a base das cinco regras

fundamentais da crença muçulmana, conhecidas como

os pilares do islã.

1º: realizar o testemunho verbal de que “só há um

Deus, e Maomé é o seu profeta”;

2º: cumprimento das cinco orações diárias;

3º: doação de uma parte dos seus ganhos para obras

de caridade;

4º: realizar o jejum do amanhecer até o anoitecer

durante todo o Ramadã;

5º: peregrinar à Meca pelo menos uma vez na vida, se

possível.

Em muitos países islâmicos,

como o Irã, não há

separação entre a religião e

o Estado. Isso significa que

os preceitos religiosos,

estabelecidos no Alcorão e

na Suna, servem de base

para as leis que regem o

funcionamento da vida

pública e da vida privada.

O código de leis do islã, a charia, regula os

aspectos políticos, econômicos e sociais,

muitas vezes influenciando questões

familiares, sexuais e até mesmo os

negócios. Algumas leis da charia foram

estabelecidas diretamente por Deus, como

a proibição de consumir bebidas alcoolicas.

Por isso, são universais e atemporais.

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