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A esquizofrenia determina o impacto não apenas no portador da doença, mas também em todos da sociedade em geral e principalmente familiares. A qualidade de vida do portador de esquizofrenia e seus familiares são de alta relevância, indiscutível, pois, todo doente mental necessita de respaldo de todos, para uma vida digna; com assistência a saúde e acompanhamento não só do doente, mas de todos que convivem com a doença; sendo assim faz-se necessário assisti-los e ajudá-los a conviver com o fato. Não podemos descartar o preconceito, pois ele ainda existe de uma maneira ou de outra cabe à sociedade em geral aceitar e aprender a lidar com o fato; pois são pessoas que precisam de uma atenção maior, um carinho dedicação não só por parte da família que lida dia-a-dia com o seu familiar doente, mas também pela sociedade que deve evoluir mediante os seus pensamentos.
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Centro Estadual de Educação Tecnológica PAULA SOUZA
Escola Técnica de Ilha solteira
Qualidade de vida dos portadores de esquizofrenia e seus familiares no
município de Ilha Solteira-SP
Autores: Lílian Oliveira De Abreu
Muriel Pereira Das Neves
Orientadora: Márcia Cristina Ferreira
Introdução
De acordo com literaturas consultadas aesquizofrenia é uma patologiacrônica, grave atinge 1% da populaçãoem geral; mesmo sendo sintomática éimprevisível.É uma das principais psicoses,vemsendo estudada desde 1911 e ainda éum desafio para cientistas e psiquiatras.Mesmo assim o conhecimento sobre adoença é precário, quase não se fala ounão se sabe, entretanto existempreconceitos e tabus sobre a mesma.
Portanto faz-se necessário que o portador
de esquizofrenia seja tratado com respeito
sempre; chamá-lo pelo nome, com
firmeza, principalmente nos momentos de
crise, pois são pessoas especiais não
diferentes; eles não têm controle sobre a
crise sendo assim necessitam de atenção e
compreensão dos profissionais de
saúde, de toda comunidade e familiares
principalmente, pois eles que irão conviver
por mais tempo com o portador, e a
graduação de amor é diferente, quando
verdadeiro.
Objetivos
Compreender; orientar e Informar os
portadores de esquizofrenia e seus
familiares como conviver com a
mesma tendo uma melhor qualidade
de vida.
Metodologia
Desenvolvemos este trabalho depesquisa qualitativa e quantitativa;bibliográfica e de campo, com autilização de questionários de perguntasfechadas afim de realizarmoslevantamento de dados com clientes quefreqüentam; o núcleo de saúde mentalno prédio (CERDIF); de Ilha Solteira-SP;para analisarmos a qualidade de vidados portadores de esquizofrenia e seusfamiliares.
“A Organização Mundial de Saúde
(OMS) define saúde não apenas
como a ausência de doença, mas
como a situação de perfeito bem-estar
físico, mental e social.”
Saúde
Transtorno mental
De acordo com literaturas lidas; ostranstornos mentais ao mesmo tempo emque é uma realidade global, são tambémpouco compreendidos.
Praticamente toda sociedade temconhecimento de alguma pessoa que sofrede algum transtorno, sejadesconhecido, familiar ou o próprio. Mesmoassim não aceita, surge julgamentosprecipitados e fragilidades a fim de trazerprejuízos a sua saúde ou qualidade de vida.(Rodrigues, 2001) (SPADINI, et al. 2006)(LIMA, et al. 2000).
Esquizofrenia
A esquizofrenia é um transtorno psíquico
sério, julgado como personalidade
dividida cujo diagnóstico ainda está em
estudo, pois é uma das principais
causas de incapacitação de pessoas em
todo mundo, talvez por afetar a
capacidade intelectual e interferir na
realidade social. (ESPINOSA, 2000)
(VILLARES, 2000) (Azevedo, 2007)
(SILVA et al. 2000)
Tipos
Paranóide: Delírios
Catatônico:pertubação psicomotora
Hebefrênico:Desorganizado
Simples:Não há delírios e nem
alucinações
Indiferenciada: Não se encaixa em
nenhum outro CID
Tratamentos
Tratamentos farmacológicos“FIGUEIREDO et al., 2008 refere queantipsicóticos são drogas que atuam noSNC e agem reduzindo sintomas dealucinações,delírios,entre outros. sãoportanto,medicamentos redutores dequadros psicóticos.”
Intervenções psicossociais“O tratamento psicossocial consiste notratamento do paciente, baseado noenvolvimento deste com atividadessociais e ocupacionais.” (GIACON et al.2006).
Qualidade de vida do Portador
de esquizofrenia
De acordo com pesquisa bibliográfica e de campo,qualidade de vida se constitui, de acordo com quecada indivíduo conduz determinadas situações dodia-a-dia; e que cada problemática sirva deaprendizado para conduzir o que está vivenciandono momento, minimizando conseqüênciasproduzidas ao decorrer da vida.
O interesse na qualidade de vida de indivíduoscom esquizofrenia vem com a intenção de facilitaro retorno de doentes mentais crônicos acomunidade; e com a preocupação na reinserçãosocial evitando preconceitos. (VILARES, 2000);(LIMA et al., 2000); (SCAZUFCA, 2000);(SANTOS, 2004); (SOUZA; COUTINHO, 2006);(FIGUEIREDO et al., 2008)
Gráficos
Dos portadores de esquizofrenia entrevistado80% sabia, ser portador da mesma e apenas20% não sabia, mas o que percebe-se naentrevista não é que não sabe sobre suadoença e sim que tem uma formação deidéias equivocas.
80%
20%
Entrevistados que sabia sobre sua patologia
sabia
não sabia
Dos portadores entrevistados 70% relatam gostarpouco de sair, ir ao cinema, ouvir musica assistirTV, fazer trabalhos manuais; e 30% relatam gostarbastante das atividades descritas acima. Observamosque os clientes entrevistados têm inibição em interagirna comunidade em que vive pormedo, insegurança, vergonha por pensar ser diferente.
30%
70%
0
Você gosta de sair, ir ao cinema, ouvir musica, assistir TV, ler, fazer trabalhos
manuais?
Bastante
Pouco
Nunca
Dos clientes entrevistados 60% relatam gostarde conversar, o que é muito bom para desabafarsuas duvidas ou medos, e 40% relatam nãogostar de conversar, más todos os entrevistadosforam bem responsivos e outros bemcomunicativos o que faz nós refletirmos será querealmente não gostam de conversar ousimplesmente se sentem incompreendidos.
60%
40%
Você gosta de Conversar?
sim
não
60% dos entrevistados relatam que já ouviu falar/ou conhecealgum portador da doença; e 40% relatam que não.
Praticamente toda sociedade tem conhecimento de algumapessoa que sofre de algum transtorno, sejadesconhecido, familiar ou o próprio. Mesmo assim nãoaceita, surge julgamentos precipitados e fragilidades a fim detrazer prejuízos a sua saúde ou qualidade de vida.
60%
40%
Você já ouviu falar sobre transtorno mental ouconhece algum portador da doença?
Sim
Bem Pouco
Não
40% dos entrevistados relatam que a vida doportador de transtorno mental é muitocomplicada; 30% relatam ser um poucocomplicada; e 30% relataram não sercomplicada. Podemos analisar a diversidade deidéias entre os entrevistados.
30%
40%
30%
Você acha complicada a vida do portador detranstorno mental?
Pouco
Muito complicada
Não
70% dos entrevistados relatam que a comunidade não colaborae aceita sem preconceito o portador de transtorno mental; 30%dos entrevistados relatam que a comunidade aceita sim.
Não podemos descartar o preconceito, pois ele ainda existe deuma maneira ou de outra cabe a sociedade em geral aceitar eaprender a lidar com o fato; pois são pessoas que precisam deuma atenção maior, um carinho dedicação não só por parte dafamília que lida dia a dia com o seu familiar doente, mastambém pela sociedade que deve evoluir mediante os seuspensamentos.
30%
70%
Você acredita que a comunidade colabora eaceita sem preconceito o portador detranstornos mentais?
Sim
Não
90% dos entrevistados relatam ter uma boa qualidade de vida e 10% relatam que é ruim.
Qualidade de vida é um conceito muito amplo se tornou um paradigma...
Pois para existir é necessário certamente emprego, família, moradia tudo que torna uma condição de vida e saúde adequada.
0%
90%
10%
Como você classifica sua qualidade de vida?
Ótima
boa
ruim
60% dos entrevistados relatam que a estrutura é extremamente importante no dia-a-dia do portador de transtorno mental; e 40% relatam que não.
Todos os aspectos ambientais contribuem para uma saúde mental. Mas um item contribuinte importante é a estrutura familiar; desde o momento que ainda está sendo gerado até, o dia de sua morte.
60%
40%
Você acha que a estrutura e o apoio familiarsão extremamente importantes no dia-a-dia?
sim
não
DISCUSSÃO APÓS ANÁLISE DE DADOS
Um fator de extrema importância para que o portador se sintaútil, tornaria possível se eles tivessem oportunidade detrabalhar ou exercer algum papel na comunidade; pois a faltade empregabilidade e exercícios para os mesmos, torna-sesua integração, ainda mais difícil na sociedade. Por essemotivo o portador torna-se dependente, gerando umasobrecarga física e mental em seu familiar; por estarenvolvido com o cuidar.
Para trabalhar com cada família faz-se necessário umaanálise geral de como é o seu convívio. Observando seusmedos e tabus sobre a patologia que toma conta de seucorpo e de sua vida.
Observamos que os clientes entrevistados têm inibição eminteragir na comunidade em que vive pormedo, insegurança, vergonha por pensar ser diferente. Masafinal o que é ser diferente?
Fatores indicam que todo ser humano é diferente um dooutro, mas somos todos iguais perante direito de ir e vir.
CONCLUSÃO
A esquizofrenia determina o impacto não apenas no portadorda doença, mas também em todos da sociedade em geral eprincipalmente familiares.
A qualidade de vida do portador de esquizofrenia e seusfamiliares são de alta relevância, indiscutível, pois, tododoente mental necessita de respaldo de todos, para uma vidadigna; com assistência a saúde e acompanhamento não sódo doente, mas de todos que convivem com a doença; sendoassim faz-se necessário assisti-los e ajudá-los a convivercom o fato.
Não podemos descartar o preconceito, pois ele ainda existede uma maneira ou de outra cabe a sociedade em geralaceitar e aprender a lidar com o fato; pois são pessoas queprecisam de uma atenção maior, um carinho dedicação nãosó por parte da família que lida dia-a-dia com o seu familiardoente, mas também pela sociedade que deve evoluirmediante os seus pensamentos.
Diante do exposto conclui-se que o que mais senecessita ser trabalhado, é a conscientização e opreconceito da população em geral, e principalmenteos profissionais da saúde. Porque após estudos eanálise certificamos que, o portador de esquizofreniaquando realiza o tratamento corretamente, conseguelevar uma vida a medida do possível normal, a minoriados portadores que não conseguem talvez por nãofazer um tratamento adequado.
Se existem tantas campanhas relacionadas a saúde porque não abordar problemáticas sobre doençaspsiquiátricas?
Sendo assim faz-se necessário trabalharmos naampliação dos pensamentos. A meta deve sereducação permanente e continuada em nívelmultidimensional e multidisciplinar.
Referências
SPADINI, L.S; et al. sob o olhar de pacientes e familiares: São Paulo março de 2006 vol.40
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ESPINOSA, F. A. Guias práticos de enfermagem/psiquiatria Rio de Janeiro-RJ 2000 Acesso em::17/03/2011
AZEVEDO, M; P.G revista nursing esquizofrenia sob a ótica familiar 2007 Disponível em:http:/ww.resvistanursig.com Acesso em:02/03/2011
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SCAZUFCA, M., Abordagem familiar em esquizofrenia São Paulo maio 2000 vol.22 disponível em:
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