Ranhados

SÁBIOS COMO CAMELOS

Vivia na Pérsia um Grão-Vizir que era naquela altura o chefe do governo.

Esse chefe tinha quatrocentos camelos que transportavam quatrocentos livros

cada um. Quando viajavam, o Grão-Vizir ia procurar um livro para ler, andando de

camelo em camelo até o encontrar.

Um dia, veio uma tempestade de areia e o Grão-Vizir tentou chamar os camelos

mas foi tarde demais. Os quatrocentos camelos e os quatrocentos livros tinham-se

perdido no deserto.

Os camelos com a ajuda de um jovem pastor conseguiram sobreviver à

tempestade. Como os camelos estavam cheios de fome, o jovem pastor pensou em lhes

dar os livros para eles comerem.

Passado algum tempo, o pastor e os camelos avistaram as tropas do Grão-Vizir

que, depois de encontrar os camelos, disse ao pastor que, por cada livro destruído, ele

iria ficar um ano na prisão. O pastor de imediato pôs-se a fazer contas… Cento e

sessenta mil dias na prisão… Eram muitos, muitos dias…

Quando o Grão-Vizir ordenou que os guardas prendessem o pastor, Aba que era

um dos seus camelos, salientou que o pastor tinha salvo a vida de todos os camelos, por

isso não o podiam prender.

Momentos depois, Aba teve uma ideia: eles próprios podiam-lhe contar as

histórias, porque tinham aprendido a falar e sabiam as histórias de cor.

O Grão-Vizir aceitou a ideia e, a partir daquele dia, os camelos iam à janela do seu

quarto contar uma história.

Joana Pais 4ºA EB1 de Ranhados

Sábios como camelos Há muitos anos na Pérsia, Caminhavam quatrocentos camelos Cada um com quatrocentos livros Que pertenciam ao Grão-vizir Que o deserto ia a subir. A certa altura aconteceu Uma tempestade desastrosa Em que o Grão-vizir deixou de ver A sua cáfila poderosa. Algum tempo depois Voltou para o palácio preocupado, Não tinha encontrado os seus camelos E ficou muito abalado. Um pastor que passava Vendo a cáfila abandonada, Decidiu ajudá-la Naquela triste caminhada. O pastor preocupado Com a fome dos animais, Decidiu alimentá-los Com aqueles livros especiais. Foi devido a esse ato, Que o Grão-vizir o prendeu Pois ele adorava ler E o pastor não se apercebeu. Como forma de agradecimento, Um dos camelos pronunciou Umas palavras de defesa Que a todos admirou. A partir desse dia, Os camelos subiam ao quarto do Grão-vizir E ele não perdia Cada história que gostava de ouvir.

Madalena Martins, nº14 – 4ºA

Sábios como camelos

Sábios como camelos

A história que eu ouvi

Baal era o segundo camelo da cáfila

Importante biblioteca sobre rodas de Grão-vizir

Os camelos quase morreram na tempestade de areia

Só o pastor os salvou

Como morriam de fome

Os livros eles comeram

Mas os guardas do Grão-vizir

O pastor logo prenderam

Com a magia das palavras

Aba, o primeiro camelo aprendeu a falar e o pastor defendeu

Mas o Grão-vizir triste ficou por não ter mais histórias para ler

E logo Aba lhe disse: nós contaremos as histórias, não há nada a temer

Livros, livros e mais livros eu também vou devorar

Ouvir histórias e estudar para sábio como um camelo ficar

Tiago Tomé, n.º 19 - 4.º A

Sábios como camelos

Na Pérsia

Há muitos anos

Viveu um Grão-vizir

Que gostava de livros abrir.

Tinha quatrocentos camelos

Com quatrocentos livros

E gostava de lê-los

Pois era música para os seus ouvidos.

Camelos treinados

A ir por ordem alfabética

Cada nome os distinguia

E atrás de Aba, Baal ia.

Um dia perdeu-se no deserto

E de repente escureceu,

Veio uma tempestade de areia

E os camelos perdeu.

O Grão-vizir pensou

Se os camelos se enterraram

E agora quem sou?

Sem histórias viver não vou.

Mas nem os camelos,

Nem os livros se perderam,

Apenas um pastor os encontrou

E com eles ficou.

Durante muito tempo

Sem rumo caminharam

E os camelos cheios de fome

Os livros devoraram.

Passados muitos dias

Encontraram as tropas de Grão-vizir

Que o pastor mandou

Pra cadeia ir.

Mas Aba falou

Admirando o grande chefe

Dirigiu-se a Grão-vizir

Impressionando-o a rir.

Não o levem para a cadeia

Disse Aba por fim

Foi esse homem que me deu a fala

E as histórias assim.

Também Baal sabia histórias

E os outros, até Zuzá…

Sabiam todos, quatrocentas

E contavam-nas de caracacá.

Combinaram todas as tardes

Uma história contar

E assim Grão-vizir

Não teve de se preocupar.

Filipa Santiago Rodrigues Ferreira

4.ºano

S ABIAS

QUE H Á

B ONS

L I VROS,

O NDE

PODE S

C ONHECER

C O ISAS

M UITO

IMP O RTANTES,

C APAZES DE TE

F A ZER

M ELHORAR OS

T E US CONHECIMENTOS,

A TUA L EITURA E A

F O RMA COMO ESCREVES?

S ABIAS?

Eva Leonor Marques Guerra de Romão Neves, n.º 10 da turma A do 3.º ano da Escola EB1 de Ranhados