Restauração da Independência

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Razões da restauração da independência

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A Restauração da

Independência : a

instauração da casa de

Bragança?

Indicadores de aprendizagem

• Refere os factores que concorreram para a Restauração da Independência em Portugal.

Competências

• Compreensão histórica

• Comunicação

Que factores concorreram

para a Restauração da

Independência de Portugal?

Que razões explicam crise do Império espanhol?

No final do século XVI a Espanha iniciou um período de crise.

Desenvolvimento de novas potências na Europa do Norte.

Derrota contra os ingleses na Armada Invencível (1588)

Nos inícios do século XVII, a Espanha entrou numa fase de crise económica e social.

A produção agrícola e industrial decaiu.

Os metais preciosos provenientes da América diminuíram.

Entre 1621 e 1648, a Espanha envolveu-se na Guerra dos 30 anos.

A RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA – 1 DE DEZEMBRO DE 1640

1- O Domínio Filipino seria um cativeiro de 60 anos.Os inimigos de Espanha

Tornaram-se inimigosDe Portugal.

2- A Espanha, envolvida naGuerra, mobilizava as

forças militares disponíveis.O Conde-duque de Olivaresmandava recrutar soldados

Portugueses para os Campos de Batalha.

3- A guerra agravara osImpostos. Não tardou

A eclodir a RevoltaPopular, em várias

partes do reino: no Porto, em Lisboa e, sobretudo,

Em Évora.

4- A tensão política aumentava. Perante as ameaças do Povo, a Nobreza entrava em pânico. Ao abrir do ano de 1640, resolveu-se

tomar uma atitude.

5- Não consentiremos

que o Ministro de Filipe III faça de

Portugaluma provínciade Espanha.

6- Iremos a Vila Viçosa dizer a D. João que aceiteA coroa de seus

avós.

7- Antes que o conde-duque o leve daqui e o

faça Vice-Rei de Milão.

8- Se não aceitar, faremos de

Portugal, uma República.

9- Os conjurados não voltariam atrás. Multiplicar-se-iamas reuniões secretas.

10- E desencadeia-se, rapidamente, um golpe.

11- O velho D. Miguel de Almada vem à varanda, com a voz embargada pela emoção…

12- LIBERDADEPORTUGUESES!

VIVA EL-REID. JOÃO IV!

13- A notícia da Restauração correu célebre pela Península. Em Madrid, o Duque deOlivares estava optimista.

14- Boas Novas Senhor.Vossa Majestade tem

mais um Grão-Ducado.

15- Porque encontrara o melhor pretexto para anexar Portugal. Mas enganava-se. D. João de Bragança veio para Lisboa e foi Aclamado pelo Povo.

16- O Rei agradeceu à ImaculadaConceição o êxito da Restauração.

17- Os trabalhos da consolidação da IndependênciaEstavam para vir. Em 1641, reuniram cortes.

18- O poder vem de Deus. E a Nação é quem o restituiu ao Legítimo Soberano.

19- Activaram-se os mecanismos Diplomáticos para que a Independência fosse reconhecida nas Cortes estrangeiras. Não foi tarefa fácil, sobretudo em Roma.

20- E em França, onde o astuto Cardeal Richelieu se mantinha numa atitudede ambiguidade.

21- Era difícil também o apoio de Inglaterra, agitada pela Guerra Civil, onde Carlos I foraDecapitado e governava Cromwell.

22- No Ultramar, reconquistavam-se praças perdidas. No Brasil os sermões do Padre António Vieira mobilizavam os Portugueses contra o inimigo.

23- Todos os esforços se concentravam na defesa da Pátria. O Tratado de WhitehallRenovava a Aliança Anglo-Lusa e Catarina de Bragança casa com Carlos II de

Inglaterra.

24- No ano de 1665, o exército do Marquês de Marialva esmagava os Espanhóis na Batalha de Montes Claros.

25- A paz, no entanto, estava por fazer. A conjura contra o rei não desarmava.

26- Consumou-se um novo golpe de Estado. D. Pedro assumiu a regência até D. Afonso,encarcerado em Sintra, terminar os seus dias.

27- No ano de 1668, celebrava-se finalmente a Paz com a Espanha no Convento deSanto Elói.

28- Doravante, a grande batalha a travar era a da Restauração da economia.O país estava exausto das rendas, o comércio paralisado, a indústria abandonada.

29- A nova política económica mandavaedificar fábricas, gastar manufacturas

Nacionais.

30- A mim, Conde da

Ericeira, cabea tarefa de equilibrar e

fortalecer as finanças.

31- O desenvolvimento de PortugalFazia-se ao ritmo da Europa.

Reactivava-se a Rota Triangular doAtlântico e aproveitavam-se as

Matérias-primas coloniais.

Recrutamento de tropas (envolvimento dos portugueses nas guerras internacionais).

Lançamento de impostos (aumento do custo de vida).

Ataque aos privilégios das regiões.

Promessas feitas nas Cortes de Tomar em 1581 foram sendo esquecidas.

Que factores concorreram para a Restauração da Independência de Portugal?

Possessões Ultramarinas portuguesas atacadas por Holandeses, Franceses e Ingleses.

MOTIM DE ÉVORA (Revolta do Manuelinho).

Tudo isto levou a várias REVOLTAS POPULARES.

Conspirações

Golpe de estado: os conspiradores dirigem-se ao Paço, prendem a duquesa de Mântua e atiram pela janela Miguel de vasconcelos

D. João IV

O Restaurador (1640-1656)

4ª Dinastia - Bragança

Coroação de D. João IV

SÍNTESE

A Espanha vive um período de crise.

RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL – 1 de DEZEMBRO de 1640.

A Sociedade Portuguesa estava descontente com o domínio Filipino:

SÍNTESE

A Espanha vive um período de crise.

RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA DE PORTUGAL – 1 de DEZEMBRO de 1640.

A Sociedade Portuguesa estava descontente com o domínio Filipino:

-Agravamento dos impostos (aumento do custo de vida);

-Recrutamento de tropas portuguesas;

-Envolvimento nas guerras internacionais;

-Promessas feitas nas cortes de Tomar quebradas;

-Possessões portuguesas ultramarinas atacadas.

CONCLUSÃO

No séc. XVII, a Espanha passou por uma crise

económica e social. O seu envolvimento na Guerra

dos 30 anos acarretou a necessidade de recrutar

novas tropas e lançar mais impostos.

A sociedade portuguesa estava na generalidade

descontente com a política filipina. A nobreza

aproveitou-se das dificuldades de Espanha para no

dia 1 de Dezembro de 1640 restaurar a

independência.

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