Revolução Russa

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Apresentação sobre a Revolução Russa.

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REVOLUÇÃO COMUNISTA RUSSA

O POVO MARCHANDO AO LADO DO EXÉRCITO PARA DEPOR O CZAR NICOLAU E INSTITUIR A

REVOLUÇÃO COMUNISTA RUSSA DE 1917

Os mais famosos compositores brasileiros do século XX

ApresentaçãoMeu nome é Anderson Alencar, vascaíno e autor desse curso e de vários outros e logo adiante meu currículo dirá quem sou. Esse feio ao lado na foto sou eu e minha intenção é ministrar cursos de altíssimo nível, que os tornem cada dia mais competentes e competitivos. Tenho cursos grátis e cursos pagos e premio meus alunos pagos com brindes literários. É uma honra tê-los aqui. Bons cursos. Paz , luz e sucesso.

Minha mãe me achava bonito, mas só ela mesmo.A bengala não é charme foi o resultado de um tiro Tenho diversos defeitos, porém o maior deles é a minha excessiva modéstia, o mais dá para relevar.

Eu passo conhecimento e bom

humor, pois a vida sem humor é chata e vazia

Currículo• Anderson de Oliveira Alencar , brasileiro,casado,jornalista, pesquisador, bacharel em direito,

músico, com curso em teoria musical e piano pela Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro, poeta e escritor, sede do jornal AV. GEREMÁRIO DANTAS 888 JACAREPAGUÁ, RJ / RJ e filial na AV. JULIA KUBITCHEK 16 SL 102 PREMIER CENTER CABO FRIO Jornal MOMENTO NOTÍCIA , JORNAL POLÍTICO E POLICIAL ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA.Diretor responsável criador e editor desse site e do jornal Momento Notícia desde 1988. Anderson Alencar jornalista e radialista Assessor de Imprensa da ALERJ, Assessor Parlamentar da ALERJ e ASSESSOR DE SEGURANÇA DA ALERJ, Assessor de Segurança do DETRAN, autor dos livros "Bandido bom é bandido bem morto" , "Coletânea de contos" , Contos de uma vida, membro da União Brasileira de Escritores, da Associação Nacional de Imprensa, da] Associação Brasileira de Revistas e Jornais, da Associação Brasileira de Jornalistas Investigativos, Criminologista - editor do site O ninho do escritor, Com cursos na Escola Superior de Guerra com especialização em anti sequestro, assuntos estratégicos, a mídia e a marginalização e o problema dos menores no país, curso especial em agente, chefia de segurança e gerência em segurança e anti seqüestro. .Atualmente dirige uma rádio on- line RWM FM Rádio Web Momento FM em www.radiowebmomento.com e os sites www.momentonoticia.com.br e www.momentoshopping.com.br Radialista ex apresentador da Radio Imprensa FM, TV Rio e RCT FM. Revista Polícia em Ação e Revista Autoridade. .MEUS ORGULHOS: Minha família, meus amigos, ser paraquedista e ter sido agraciado com a Medalha Tiradentes a maior condecoração do Estado do Rio de Janeiro pela minha competência profissional e a Moção Honrosa da ALERJ pelo meu trabalho jornalístico. Recebi troféus e diplomas da PMERJ e do CORPO DE BOMBEIROS DO RJ. pelo combate a criminalidade e a promoção de palestras junto a munidade.Perguntaram-me: Anderson você não tem medo do que faz, sempre confrontando o mal e em área de riscos? Eu respondi: Tenho sim, só loucos não tem medo, mas eu supero esse medo e cumpro o meu dever até porque eu sou paraquedista e quem é paraquedista aprende a superar seus medos e a vencer o mal, além do mais eu estou do lado da lei, por isso sou respeitado e assim ajo com tranquilidade e soberania.

O fio da aranhaNunca matem uma aranha elas são úteis ao homem e podem tirar ou colocar você no inferno

Aranhas matam insetos perniciosos e dizem que dão sorte

• Aranhas são aracnídeos e e algumas pessoas

• odeiam aranhas Tem gente que foge delas, eu gosto muito de aranhas

GATO PAPA ARANHAS

A Revolução Russa de 1917 foi uma série de revoltas políticas na Rússia, que, após a eliminação da autocracia russa, teve uma série de guerras e conflitos antes mesmo de começar a Revolução. O Governo Provisório propôs uma alienação entre os partidos Menchevique e Bolchevique e (Tataks), resultou no estabelecimento do poder soviético sob o controle do partido bolchevique. O resultado desse processo foi a criação da União Soviética, o primeiro país socialista do mundo, que durou até 1991.

A Revolução compreendeu duas fases distintas:

A Revolução de Fevereiro (março de 1917, pelo calendário ocidental), que derrubou a autocracia do Czar Nicolau II da Rússia, o último Czar a governar, e procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal.

A Revolução de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique, liderado por Lênin, derrubou o governo provisório e impôs o governo socialista soviético.

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• Até 1917, o Império Russo foi uma monarquia absolutista.[1] A monarquia era sustentada principalmente pela nobreza rural, dona da maioria das terras cultiváveis. Das famílias dessa nobreza saíam os oficiais do exército e os principais dirigentes da Igreja Ortodoxa Russa.

• Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, a Rússia tinha a maior população da Europa, com cerca de 171 milhões de habitantes em 1904. Defrontava-se também com o maior problema social do continente: a extrema pobreza da população em geral[2]. Enquanto isso, as ideologias liberais e socialistas penetravam no país, desenvolvendo uma consciência de revolta contra os nobres. Entre 1860 e 1914, o número anual de estudantes universitários cresceu de 5000 para 69000, e o número de jornais diários cresceu de 13 para 856.

• A população do Império Russo era formada por povos de diversas etnias, línguas e tradições culturais. Cerca de 80% desta população era rural[3] e 90% não sabia ler e escrever, sendo duramente explorada pelos senhores feudais[4]. Com a industrialização foi-se estabelecendo progressivamente uma classe operária, igualmente explorada, mas com maior capacidade reivindicativa e aspirações de ascensão social. A situação de extrema pobreza e exploração em que vivia a população tornou-se assim um campo fértil para o florescimento de ideias socialistas[3].

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• A decadência da monarquia czarista• Para entender as causas da Revolução Russa, é fundamental conhecer o

desenvolvimento básico das estruturas socioeconômicas na Rússia, durante o governo dos três últimos czares. Alexandre II (1858 - 1881)

• Alexandre II.

• Ver artigo principal: Alexandre II da Rússia• Alexandre II tinha consciência da necessidade de se promover reformas

modernizadoras no país, para aliviar as tensões sociais internas e transformar a Rússia num Estado mais respeitado internacionalmente. Com sua política reformista, Alexandre II promoveu, por exemplo:

• a abolição da servidão agrária[5], beneficiando cerca de 40 milhões de camponeses que ainda permaneciam submetidos ao mais cruel sistema de exploração de seu trabalho;

• o incentivo ao ensino elementar e a concessão de autonomia acadêmica às universidades;

• a concessão de maior autonomia administrativa aos diferentes governos das províncias.

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• Revolução de Fevereiro ou Revolução Branca• Ver artigo principal: Revolução de Fevereiro• A primeira fase, conhecida como Revolução de Fevereiro, ocorreu de março a novembro de 1917.• Em 23 de Fevereiro (C.J.) (8 de Março, C.G.), uma série de reuniões e passeatas aconteceram em

Petrogrado, por ocasião do Dia Internacional das Mulheres. Nos dias que se seguiram, a agitação continuou a aumentar, recebendo a adesão das tropas encarregadas de manter a ordem pública, que se recusavam a atacar os manifestantes[10].

• No dia 27 de Fevereiro (C.J.), um mar de soldados e trabalhadores com trapos vermelhos em suas roupas invadiu o Palácio Tauride, onde a Duma se reunia. Durante a tarde, formaram-se dois comités provisórios em salões diferentes do palácio. Um, formado por deputados moderados da Duma, se tornaria o Governo Provisório. O outro era o Soviete de Petrogrado, formado por trabalhadores, soldados e militantes socialistas de várias correntes.[5]

• Temendo uma repetição do Domingo Sangrento, o Grão-Duque Mikhail ordenou que as tropas leais baseadas no Palácio de Inverno não se opusessem à insurreição e se retirassem. Em 2 de Março, cercado por amotinados, Nicolau II assinou sua abdicação.

• Após a derrubada do czar, instalou-se o Governo Provisório, comandado pelo príncipe Georgy Lvov[7], um latifundiário, e tendo Aleksandr Kerenski como ministro da guerra. Era um governo de caráter liberal burguês, comprometido com a manutenção da propriedade privada, e interessado em manter a participação russa na Primeira Guerra Mundial. Enquanto isso, o Soviete de Petrogrado reivindicava para si a legitimidade para governar. Já em 1 de Março, o Soviete ordenava ao exército que lhe obedecesse, em vez de obedecer ao Governo Provisório. O Soviete queria dar terra aos camponeses, um exército com disciplina voluntária e oficiais eleitos democraticamente, e o fim da guerra, objectivos muito mais populares do que os almejados pelo Governo Provisório.

• Com ajuda alemã, Lenin regressa à Rússia em Abril[10] (C.J.), pregando a formação de uma república dos sovietes, bem como a nacionalização dos bancos e da propriedade privada. O seu principal lema era: Todo o poder aos sovietes[11].

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Alexandre II Czar

Entretanto, o processo de desintegração do Estado russo continuava. A comida era escassa, a inflação bateu a casa dos 1.000 %, as tropas desertavam da fronte matando seus oficiais, propriedades da nobreza latifundiária eram saqueadas e queimadas. Nas cidades, conselhos operários foram criados na maioria das empresas e fábricas.A Rússia ainda continuava na guerraMesmo sem provocar alterações significativas na estrutura social existente na Rússia, a política reformista do czar encontrou forte oposição das classes conservadoras da aristocracia, extremamente sensíveis a quaisquer perdas de privilégios sociais em favor de concessões ao povo. Apesar das medidas reformistas, o clima de tensão social continuava aumentando entre os setores populares. A terra distribuída aos camponeses era insuficiente, estando fortemente concentrada nas mãos de uma aristocracia latifundiária[3]. A esta faltavam no entanto recursos técnicos e financeiros para uma modernização da agricultura. Esses problemas se traduziam na baixa produtividade agrícola, que provocava freqüentes crises de abastecimentos alimentares, afetando tanto os camponeses como a população urbana.Em 1881, o czar Alexandre II foi assassinado[3] por um dos grupos de oposição política (os

• Pervomartovtsky) que lutavam pelo fim da monarquia vigente, responsabilizada pela situação de injustiça social existente. Alexandre III (1881 - 1894)

• Ver artigo principal: Alexandre III da Rússia• Após o assassinato de Alexandre II, as forças conservadoras russas uniram-se em torno do novo czar, Alexandre III,

que retomou o antigo vigor do regime monárquico absolutista.• Alexandre III concedeu grandes poderes à polícia política do governo (Okhrana)[6], que exercia severo controle

sobre os setores educacionais, imprensa e tribunais, além dos dois importantes partidos políticos (Narodnik e o Partido Operário Social-Democrata Russo), que queriam acabar com a autocracia passaram a atuar na clandestinidade.

• Impedidos de protestar contra a exploração de que eram vítimas, camponeses e trabalhadores urbanos continuaram sob a opressão da aristocracia agrária e dos empresários industriais. Estes, associando-se a capitais franceses[6], impulsionavam o processo de industrialização do país. Apesar da repressão política comandada pela Okhrana, as idéias socialistas eram introduzidas no país por intelectuais preocupados em organizar a classe trabalhadora[6]. Alexandre III faleceu em 1894.Isso aconteceu em 1881-1894

• Nicolau II (1894 - 1918)• Ver artigo principal: Nicolau II da Rússia Nicolau II, o sucessor de Alexandre III, procurou facilitar a entrada de

capitais estrangeiros para promover a industrialização do país, principalmente da França, da Alemanha, da Inglaterra e da Bélgica. Esse processo de industrialização ocorreu posteriormente à da maioria dos países da Europa Ocidental[5]. O desenvolvimento capitalista russo foi ativado por medidas como o início da exportação do petróleo, a implantação de estradas de ferro e da indústria siderúrgica.

• Os investimentos industriais foram concentrados em centros urbanos populosos, como Moscovo, São Petersburgo, Odessa e Kiev. Nessas cidades, formou-se um operariado de aproximadamente 3 milhões de pessoas, que recebiam salários miseráveis e eram submetidas a jornadas de 12 a 16 horas diárias de trabalho, não recebiam alimentação e trabalhavam em locais imundos, sujeitos a doenças. Nessa dramática situação de exploração do operariado, as ideias socialistas encontraram um campo fértil para o seu florescimento[2].

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• O Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR)• Stálin, Lênin e Mikhail Kalinin em 1919.• Com o desenvolvimento da industrialização e o maior relacionamento com a

Europa Ocidental, a Rússia recebeu do exterior novas correntes políticas que chocavam com o antiquado absolutismo do governo russo. Entre elas destacou-se a corrente inspirada no marxismo, que deu origem ao Partido Operário Social-Democrata Russo. O POSDR foi violentamente combatido pela Okhrana. Embora tenha sido desarticulado dentro da Rússia em 1898, voltou a organizar-se no exterior, tendo como líderes principais Gueorgui Plekhanov, Vladimir Ilyich Ulyanov (conhecido como Lênin)[5] e Lev Bronstein (conhecido como Trotsky).

• A divisão do Partido: Mencheviques e Bolcheviques• Em 1903, divergências quanto à forma de ação levaram os membros do partido POSDR

a se dividir em dois grupos básicos[7]:• os mencheviques: liderados por Martov[3], defendiam que os trabalhadores podiam

conquistar o poder participando normalmente das atividades políticas. Acreditavam, ainda, que era preciso esperar o pleno desenvolvimento capitalista da Rússia e o desabrochar das suas contradições, para se dar início efetivo à ação revolucionária. Como esses membros tiveram menos votos em relação ao outro grupo, ficaram conhecidos como mencheviques, que significa minoria.

• os bolcheviques: liderados por Lenin, defendiam que os trabalhadores somente chegariam ao poder pela luta revolucionária. Pregavam a formação de uma ditadura do proletariado[5], na qual também estivesse representada a classe camponesa. Como esse grupo obteve mais adeptos, ficou conhecido como bolchevique, que significa maioria. Trotsky, que inicialmente não se filiou a nenhuma das facções, aderiu aos bolcheviques mais tarde, em 1917.

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Stálin, Lênin e Mikhail Kalinin em

1919

• A Revolta de 1905: o ensaio para a revolução• Ver artigo principal: Revolta de 1905• Em 1904, a Rússia, que desejava expandir-se para o oriente, entrou em guerra contra o Japão

devido à posse da Manchúria, mas foi derrotada[8]. A situação socioeconômica do país agravou-se[2] e o regime político do czar Nicolau II foi abalado por uma série de revoltas, em 1905, envolvendo operários, camponeses, marinheiros (como a revolta no navio couraçado Potemkin[9]) e soldados do exército. Greves e protestos contra o regime absolutista do czar explodiram em diversas regiões da Rússia. Em São Petersburgo, foi criado um soviete (conselho operário) para auxiliar na coordenação das várias greves e servir de palco de debate político. Dessa forma, a Rússia foi a primeira a entrar a na primeira guerra mundial.

• Diante do crescente clima de revolta, o czar Nicolau II prometeu realizar, pelo Manifesto de Outubro, grandes reformas no país[8]: estabeleceria um governo constitucional, dando fim ao absolutismo, e convocaria eleições gerais para o parlamento (a Duma), que elaboraria uma constituição para a Rússia[8]. Os partidos de orientação liberal burguesa (como o Partido Constitucional Democrata ou Partido dos Cadetes) deram-se por satisfeitos com as promessas do czar, deixando os operários isolados.

• Terminada a guerra contra o Japão, o governo russo mobilizou as suas tropas especiais (cossacos) para reprimir os principais focos de revolta dos trabalhadores. Diversos líderes revolucionários foram presos, desmantelando-se o Soviete de São Petersburgo. Assumindo o comando da situação, Nicolau II deixou de lado as promessas liberais que tinha feito no Manifesto de Outubro. Apenas a Duma continuou funcionando, mas com poderes limitados e sob intimidação policial das forças do governo.

• A Revolução Russa de 1905, mais conhecida como "Domingo Sangrento"[1], tinha sido derrotada por Nicolau II, mas serviu de lição para que os líderes revolucionários avaliassem seus erros e suas fraquezas e aprendessem a superá-los. Foi, segundo Lenin, um ensaio geral para a Revolução Russa de 1917[7].

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• Revolução de 1917• A queda do Czar e o processo revolucionário

• Mesmo abatida pelos reflexos da derrota militar frente ao Japão, a Rússia envolveu-se em um outro grande conflito, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em que também sofreu pesadas derrotas nos combates contra os alemães[7]. A longa duração da guerra provocou crise de abastecimento alimentar nas cidades, desencadeando uma série de greves e revoltas populares[5]. Incapaz de conter a onda de insatisfações, o regime czarista mostrava-se intensamente debilitado.

• Palácio Tauride, sede da Duma e posteriormente do Governo Provisório e do Soviete de Petrogrado.

• Numa das greves em Petrogrado (actualmente São Petersburgo, então capital do país), Nicolau II toma a última das suas muitas decisões desastrosas: ordena aos militares que disparem sobre a multidão e contenham a revolta. Partes do exército, sobretudo os soldados, apoiam a revolta. A violência e a confusão nas ruas tornam-se incontroláveis.[10] Segundo o jornalista francês Claude Anet, em São Petersburgo cerca de 1500 pessoas foram mortas e cerca de 6000 ficaram feridas.

• Em 15 de março de 1917, o conjunto de forças políticas de oposição (liberais burguesas e socialistas) depuseram o czar Nicolau II, dando início à Revolução Russa. O czar foi posteriormente executado,e sua família, composta pela mulher, quatro filhas e um filho, ficaram em prisão domiciliar porém logo foram executados.

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O cruzador Aurora, navio que ajudou os bolcheviques a

conquistar São Petersburgo, na época

A segunda fase, conhecida como revolução de Outubro, teve início em novembro de 1917.Na madrugada do dia 25 de outubro[12] os bolcheviques, liderados por Lênin, Zinoviev e Radek, com a ajuda de elementos anarquistas e Socialistas Revolucionários, cercaram a capital, onde estavam sediados o Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado. Muitos foram presos, mas Kerenski conseguiu fugir[7]. À tarde, numa sessão extraordinária, o Soviete de Petrogrado delegou o poder governamental ao Conselho dos Comissários do Povo[7], dominado pelos bolcheviques. O Comitê Executivo do mesmo Soviete de Petrogrado rejeitou a decisão dessa assembleia e convocou os sovietes e o exército a defender a Revolução contra o golpe bolchevique. Entretanto, os bolcheviques predominaram na maior parte das províncias de etnia russa. O mesmo não se deu em outras regiões, tais como a Finlândia[12], a Polônia e a Ucrânia[12].

O Aurora atualmente, como museu em São Petersburgo.

• Em 3 de Novembro, um esboço do Decreto sobre o Controle Operário foi publicado. Esse documento instituía a autogestão em todas as empresas com 5 ou mais empregados. Isto acelerou a tomada do controle de todas as esferas da economia por parte dos conselhos operários, e provocou um caos generalizado, ao mesmo tempo que acelerou ainda mais a fuga dos proprietários para o exterior. Mesmo Emma Goldman viria a reconhecer que as empresas que se encontravam em melhor situação eram justamente aquelas em que os antigos proprietários continuavam a exercer funções gerenciais. Entretanto, este decreto levou a classe trabalhadora a apoiar o recém-criado e ainda fraco regime bolchevique, o que possivelmente teria sido o seu principal objetivo. Durante os meses que se seguiram, o governo bolchevique procurou então submeter os vários conselhos operários ao controle estatal, por meio da criação de um Conselho Pan-Russo de Gestão Operária. Os anarquistas se opuseram a isto, mas foram voto vencido.

• Era consenso entre todos os partidos políticos russos de que seria necessária a criação de uma assembleia constituinte, e que apenas esta teria autoridade para decidir sobre a forma de governo que surgiria após o fim do absolutismo. As eleições para essa assembleia ocorreram em 12 de Novembro de 1917, como planejado pelo Governo Provisório, e à exceção do Partido Constitucional Democrata, que foi perseguido pelos bolcheviques, todos os outros puderam participar livremente. Os Socialistas Revolucionários receberam duas vezes mais votos do que os bolcheviques, e os partidos restantes receberam muito poucos votos. Em 26 de Dezembro, Lênin publicou suas Teses sobre a assembleia constituinte, onde ele defendia os sovietes como uma forma de democracia superior à assembleia constituinte. Até mesmo os membros do partido bolchevique compreenderam que preparava-se o fechamento da assembleia constituinte, e a maioria deles foram contra isto, mas o Comitê Central do partido ordenou-lhes que acatassem a decisão de Lênin.

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• Na manhã de 5 de Janeiro de 1918, uma imensa manifestação pacífica a favor da assembleia constituinte foi dissolvida à bala por tropas leais ao governo bolchevique. A assembleia constituinte, que se reuniu pela primeira vez naquela tarde, foi dissolvida na madrugada do dia seguinte. Pouco a pouco, se tornou claro que os bolcheviques pretendiam criar uma ditadura para si, inclusive contra os partidos socialistas revolucionários. Isto levou os outros partidos a atuarem na ilegalidade, sendo que alguns deles passariam à resistência armada ao governo.

• Durante este período, o governo bolchevique tomou uma série de medidas de impacto, como:• Pedido de paz imediata: em março de 1918 foi assinado, com a Alemanha, o

Tratado de Brest-Litovski,[5] no qual a Rússia abriu mão do controle sobre a Finlândia, Países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia), Polônia, Bielorrússia e Ucrânia, bem como de alguns distritos turcos e georgianos antes sob seu domínio.

• Confisco de propriedades privadas: grandes propriedades foram tomadas dos aristocratas e da Igreja Ortodoxa, para serem distribuídas entre o povo.

• Declaração do direito nacional dos povos: o novo governo comprometeu-se a acabar com a dominação exercida pelo governo russo sobre regiões tais como a Finlândia, a Geórgia ou a Armênia.

• Estatização da economia: o novo governo passou a intervir diretamente na vida econômica, nacionalizando diversas empresas.[5]

• Guerra civil• Ver artigo principal: Guerra Civil Russa Durante o curto período em que os territórios cedidos no

Tratado de Brest-Litovski estiveram em poder do exército alemão, as várias forças antibolcheviques puderam organizar-se e armar-se. Estas forças dividiam-se em três grupos que também lutavam entre si: 1) czaristas , 2) liberais, eseritas e metade dos socialistas e 3) anarquistas. Com a derrota da Alemanha em 1919, esses territórios tornaram-se novamente alvo de disputa, bem como bases das quais partiriam forças que pretendiam derrubar o governo bolchevique.

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• Ao mesmo tempo, Trotsky se ocupou em organizar o novo Exército Vermelho[13]. Com a ajuda deste, os bolcheviques mostraram-se preparados para resistir aos ataques do também recém formado Exército polonês, dos Exércitos Brancos de Denikin, Kolchak, Yudenich e Wrangel (que se dividiam entre as duas primeiras facções citadas no parágrafo anterior), e também para suprimir o Exército Insurgente de Makhno e a Revolta de Kronstadt, ambos de forte inspiração anarquista. No início de 1921, encerrava-se a guerra civil, com a vitória do Exército Vermelho. O Partido Bolchevique, que desde 1918 havia alterado sua denominação para Partido Comunista, consolidava a sua posição no governo.

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Criação da União SoviéticaTerminada a guerra civil, a

Rússia estava completamente arrasada, com graves problemas para recuperar sua produção agrícola e industrial. Visando promover a reconstrução do país, Lenin criou, em fevereiro de 1921, a Comissão Estatal de Planificação Econômica ou GOSPLAN, encarregada da coordenação geral da economia do país. Pouco tempo depois, em março de 1921, adaptou-se um conjunto de medidas conhecidas como Nova Política Econômica ou NEP[5].

Entre as medidas tomadas pela NEP destacam-se: liberdade de comércio interno, liberdade de salário aos trabalhadores, autorização para o funcionamento de empresas particulares e permissão de entrada de capital estrangeiro para a reconstrução do país. O Estado russo continuou, no entanto, exercendo controle sobre setores considerados vitais para a economia: o comércio exterior, o sistema bancário e as grandes indústrias de base.

Brasão de armas da URSS

• O Governo Operário na União Soviética• Desde 1918, após uma tentativa de assassinato de Lenin no mês de

agosto com a participação de membros do partido Socialista, encarregou-se de combater as facções de oposição no interior do Partido e de garantir os postos importantes da administração estatal para pessoas da inteira confiança do regime, o que foi por ele utilizado para impor à administração interna a hegemonia do seu grupo pessoal.

• Em dezembro de 1922, foi organizado um congresso geral de todos os sovietes, ocorrendo a fundação da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). O governo da União, cujo órgão máximo era o Soviete Supremo (Legislativo), passou a ser integrado por representantes das diversas repúblicas.

• Competia ao Soviete Supremo eleger um comitê executivo (Presidium), dirigido por um presidente a quem se reservava a função de chefe de estado. Competiam ao governo da União as grandes tarefas relativas ao comércio exterior, política internacional, planificação da economia, defesa nacional, entre outros.

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• A ascensão de Stálin• Lênin, o fundador do primeiro Estado socialista, morreu em janeiro de 1924[5]. Teve início, então, uma grande

luta interna pela disputa do poder soviético[14]. Num primeiro momento, entre os principais envolvidos nesta disputa pelo poder figuravam Trotski e Stalin[7].

• Trotski defendia a tese da revolução permanente, segundo a qual o socialismo somente seria possível se fosse construído à escala internacional[14]. Ou seja, a revolução socialista deveria ser levada à Europa e ao mundo.

• Opondo-se a tese trotskista, Stalin defendia a construção do socialismo num só país[14]. Pregava que os esforços por uma revolução permanente comprometeriam a consolidação interna do socialismo na União Soviética.

• A tese de Stalin tornou-se vitoriosa[14]. Foi aceita e aclamada no XIV Congresso do Partido Comunista. Trotski foi destituído das suas funções como comissário de guerra, expulso do Partido e, em 1929, deportado da União Soviética[5]. Tempos depois, em 1940, foi assassinado no México, a mando de Stalin[5], por um agente de segurança soviético, que desferiu no antigo líder do Exército Vermelho golpes de picareta na cabeça.

• O governo de Stálin• A partir de dezembro de 1929, Stalin converteu-se no ditador absoluto da União Soviética[15]. O método que

utilizou para a total conquista do poder político teve como base a sua habilidade no controle da máquina burocrática do Partido e do Estado, bem como a montagem de um implacável sistema de repressão política de todos os opositores[14]. Desse modo, Stalin conseguiu eliminar do Partido, do Exército e dos principais órgãos do Estado todos os antigos dirigentes revolucionários, muitos dos quais tinham sido grandes companheiros de Lénin, como Zinoviev, Bukharin, Kamenev, Rikov, Muralov entre outros.

• Depois de presos e torturados, os opositores de Stalin eram forçados a confessar crimes de espionagem que não haviam praticado. E, assim, conhecidos patriotas eram executados como traidores da pátria. Era a farsa jurídica que caracterizou as chamadas depurações.

• Durante o período stalinista (1924 - 1953) calcula-se que o terror político soviético foi responsável pela prisão de mais de cinco milhões de cidadãos e pela morte de mais de 23 milhões de pessoas.[16]

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• Houve êxito na reconstrução do país e na elevação do nível econômico e cultural da população soviética tornando a URSS, juntamente com os Estados Unidos da América, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) uma das superpotências mundiais.[17]

• Com a vitória dos aliados sobre o eixo nazi-fascista que foi formado pelos paises; Alemanha, Japão e Itália, a União Soviética, o principal oponente da Alemanha na Europa passou a dispor de enorme prestígio internacional, mas teve enormes perdas humanas e materiais. O governo de Stalin terminou com sua morte no ano de 1953.[17]

• Relações diplomáticas com Portugal• A Revolução de Fevereiro de 1917 teve uma enorme repercussão nas

relações diplomáticas luso-soviéticas, que foram cortadas até 1974. Todavia, ao longo desses 57 anos, relações comerciais entre Portugal e a Rússia (e, posteriormente, a União Soviética) nunca deixaram de existir.[18]

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Direitos autorais• Direitos Autorais

• - Propriedade Intelectual e Direito Autoral• A propriedade intelectual é um ramo do direito que protege as criações intelectuais,facultando aos seus titulares direitos

econômicos os quais ditam a forma de comercialização, circulação, utilização e produção dos bens intelectuais ou dos produtos e serviços que incorporam tais criações intelectuais, ou seja, é um sistema criado para garantir a propriedade ou exclusividade resultante da atividade intelectual nos campos industrial, científico, literário e artístico e possui diversas formas de proteção. As suas vertentes principais são:

• 1. Direito Autoral – É um conjunto de direitos morais e patrimoniais sobre as criações do espírito, expressas por quaisquer meios ou fixadas em quaisquer suportes, tangíveis ou intangíveis, que se concede aos criadores de obras intelectuais. A proteção aos direitos autorais não requer nenhum tipo de registro formal. Tratam-se de direitos exclusivos e monopolísticos .

• 2. Propriedade Industrial: Diferentemente dos direitos autorais, os direitos de propriedade industrial (marcas, patentes, desenhos industriais e indicações geográficas) dependem,segundo a legislação brasileira, de registro constitutivo de direitos, tramitado perante o INPI. Cabe ao Poder Público, portanto, analisar se todos os requisitos legais foramobedecidos, para só então conceder o direito de propriedade intelectual respectivo, tais como: concessão de patentes de invenção e de modelo de utilidade; registro de desenhos industriais; registro de marcas; repressão às falsas indicações geográficas; repressão à concorrência desleal. - Direito Autoral - Direito Moral e Direito Patrimonial O direito autoral possui duas vertentes básicas: a primeira, de origem moral que estabelece uma ligação estreita entre a obra criada e o sujeito da proteção, o autor; a segunda, o feixe de direitos como o de autorizar a reprodução, a distribuição e a comunicação ao público, estes de origem patrimonial.

• Os direitos morais são irrenunciáveis e inalienáveis, além de serem intransferíveis,imprescritíveis e irrenunciáveis. Exemplo – direito de paternidade, ou seja, direito do autor ter seu nome indicado em obra de sua autoria, e direito de integridade da obra.

• Os direitos patrimoniais podem ser transferidos mediante cessão, licença ou• qualquer outra modalidade prevista em direito. Dessa maneira, a titularidade sobre a obra pode ser transmitida,

transferindo o autor alguns ou todos direitos de usufruto ou exploração econômica sobre sua obra a terceiros .• - Direito de Autor e Direitos Conexos• Direito de Autor é o direito que o criador de obra intelectual tem de gozar dos• produtos resultantes da reprodução, da execução ou da representação de suas criações .

Imagens colhidas na INTERNET

Adaptado por Anderson AlencarCLIQUEM NO SLIDE

. DIREITO AUTORAL É o direito que protege trabalhos publicados e não publicados nas áreas da literatura, teatro, música e coreografias de dança, filmes, fotografias, pinturas, esculturas e outros trabalhos visuais de arte como programas de computador (softwares). O direito autoral protege a expressão de idéias e reserva para seus autores o direito exclusivo de reproduzir seus trabalhos

Encerramento•

• Encerro como sempre esperando ter levado aos nosso alunos conhecimento suficiente sobre a história do mundo, seus líderes e feitos que os tornaram famosos independente dos resultados provocados pelas suas ações. Se desejarem falar conosco usem nossos e-mails ou telefones alencarcastelobranco@estadao.com.br e animprensa@hotmail.com e conheçam mais de nosso trabalho em www.momentonoticia.com.br e www.radiowebmomento.com ao lado o major Oscar meu amado pai. Oscar Fernandes de Alencar ex combatente, ferido em Monte Castelo

• Como sempre estamos a disposição em 21 3264381 e 21 78001705. No ensejo desejamos um excelente curso e se matriculem em www.buzzero.com. Nos próximos cursos novas personalidades e fatos serão tratadas aqui.

• Agradecemos os alunos inscritos que nos honram com sua confiança em nosso trabalho e ao Buzzero que nos permite expandir nossos cursos

• Esse curso tem apostila por ser pago.• Paz, luz e sucesso encerramos com esse hino que sempre nos emociona pois nele está nosso

sangue, lágrimas e muito amor. Muitos de nós morremos por ele e outros ainda morrerão, mas o mais vai bem sem novidades.

• Anderson Alencar (O autor)