Segunda guerra mundial 1ª parte

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A Segunda Guerra Mundial

A pior e mais violenta das Guerras

1939 - 1945

Adolf Hitler entra em Viena após anexar a Áustria, em março de 1938: antigo sonho de unidade dos povos germânicos.

Polícia alemã marcha sobre a cidade austríaca de Imst: referendo ratificou a anexação do país com 99% de aprovação popular.

Neville Chamberlain (Reino Unido), Edouard Daladier (França) Adolf Hitler (Alemanha) e Benito Mussolini (Itália) reunidos em 1938 para assinatura do Tratado de Munique, que autorizou Hitler a anexar o território de Sudetos

Neville Chamberlain (Reino Unido)

O homem que acreditou na paz até o último minuto.

Edouard Daladier (França)

Acreditava ser possível evitar o conflito e manter a

paz.

Mulher de Sudetos, na Tchecoslováquia, saúda com pesar o triunfante ditador nazista em 1938, após a anexação do território pela Alemanha

Os soviéticos Molotov e Stálin e o alemão Ribbentrop após acordo de não-agressão entre Alemanha e União Soviética.

Cruzada antissemita

Soldados nazistas derrubam barreira na fronteira da Alemanha

com a Polônia

Cavalaria polonesa pronta para o combate após ataque alemão ao país: esforço inútil diante da máquina de guerra inimiga.

Mulher lamenta a morte da irmã pelos alemães em

Varsóvia: avanço destruidor

Garoto polonês sobre os destroços do que era sua casa antes do ataque alemão a Varsóvia: devastação em massa, fome, confisco dos bens e exílio.

Características clássicas do Blitzkrieg: avanço rápido e ataques por terra e ar: o objetivo era

surpreender e esmagar o inimigo

Termo alemão para guerra-relâmpago

O gueto de Varsóvia, que chegou a confinar mais de 400 mil

judeus, em imagem de divulgação nazista: suposta “vida normal” escondia segregação e

supressão de direitos.

Corpos de judeus carregados para cremação coletiva: fome e doenças matavam cerca de 5 mil pessoas por mês no gueto

Judeus escoltados por nazistas deixam o gueto de Varsóvia

Tropas alemães marcham sobre o gueto de Varsóvia bombardeado: poucos sobreviventes

Incêndio durante a destruição do gueto de Varsóvia: fuga pelo esgoto

Alemães cruzam vila norueguesa após ataque em abril de 1940: o país foi tomado em menos de 15

dias

Hitler ocupou a Dinamarca e a Noruega para garantir o

abastecimento de minério vindo da Suécia.

A rota do FERRO

A tomada de Narvik, no norte da Noruega, custou aos alemães a

perda de dez navios de guerra em abril de 1940

Tropas alemães cruzam o Canal Albert, perto de Maastricht, na

Holanda, durante a ocupação dos Países Baixos, em maio de 1940

A queda dos neutros

Ao ocupar Bélgica, Holanda e Luxemburgo no mesmo dia, os nazistas visavam a outro objetivo: a conquista

da França

O centro de Roterdã em 14 de maio de 1940: devastação e 80 mil desabrigados

À espera do inimigo

Os franceses se achavam protegidos pela Linha Maginot, mas Hitler os

surpreendeu com uma ousada manobra

Soldados no interior das fortificações da Linha Maginot

Soldado americano diante da Linha Maginot

Soldados franceses aguardam a chegada do inimigo

Bar improvisado em um subterrâneo da Linha Maginot, em 1939

Em maio de 1940, os belgas acordaram sob uma chuva de bombas alemãs. Nas cidades

bombardeadas, a população fugiu em direção ao campo.

A surpresa do führer

Tropas aliadas esperam na praia de Dunkerque por barcos de resgate

com destino à Inglaterra: a Operação Dínamo salvou 338.226

homens

Humilhação e fanfarra: para mostrar seu poder, soldados alemães se exibem em Champs- Elysées, em Paris.

Êxodo: durante a invasão de paris, em junho de 1940, muitos franceses decidiram abandonar a capital e buscar refúgio no interior.

Resistência punida: soldados alemães executam reféns em

Pancevo, na Iugoslávia.

Avião alemão Messerschmitt Me 110 fotografado durante bombardeio à Inglaterra em

setembro de 1940

7 de setembro de 1940, começa a blitz alemã

contra Londres.

Em 29 de dezembro de 1940, Londres foi alvo de um pesado ataque da Luftwaffe: o domo

da catedral São Paulo destacou-se na imagem em meio a fumaça e labaredas.

As escadas rolantes do metrô de Londres se tornaram abrigos utilizados pela população durante os

bombardeios noturnos do Exército nazista.

O que sobrou: a imagem das três crianças sentadas sobre o escombro da casa da família era muito comum em Londres no mês de setembro de 1940, auge do

bombardeio alemão.

Cartaz da Real Força Aérea inglesa (RAF) com frase de Churchill: “Nunca tantos

ficaram devendo tanto a tão poucos”

Winston Churchill, era um legítimo defensor da liberdade

e dos direitos da população.

Aviões Mark XII Spitfire em treinamento na Inglaterra: força ´para invadir a Europa em 3 de maio de 1944.

Nas areias do deserto

Egito: destacamento britânico deixa o

acampamento em manobra de adaptação ao

deserto.

Rommel: respeitado pelos inimigos e amado pelos

alemães, ainda foi considerado o “libertador do domínio

inglês” pelos árabes

Erwin Rommel – a raposa do deserto

Mussolini e Hitler em visita à frente de batalha

russa em setembro de 1941: planos de vitória

onde Carlos XII e Napoleão já haviam

perecido

Soldados alemães marcham em área próxima a Moscou durante o rigoroso inverno: as geladas estepes russas fariam Hitler saborear a derrota.

Soldados alemães removem emblema soviético durante a

invasão da Rússia, em julho de 1941.

Russos capturados durante a incursão a

Moscou são levados a campos de prisioneiros

em 1941

Soldados alemães dão de beber aos cavalos em território russo: a política de terra arrasada deixou poucos recursos aos invasores.

O cerco a Leningrado

Em julho de 1941 teve início o cerco a Leningrado. Ali encontraram uma linha de defesa erguida pela população civil. No mês

seguinte, um mutirão de 1 milhão de pessoas, trabalhou em ritmo frenético para abrir mil quilômetros de trincheiras e 650 quilômetros de fossos antitanque.

Também ergueram cercas de arame farpado e espalharam minas. A antiga capital do Império russo, resistia aos invasores. Preocupada em

aperfeiçoar a defesa militar, a cidade não se preocupou em armazenar comida. Em setembro, 2,89 milhões de pessoas ainda estavam em Leningrado. Para

alimentar a todos só havia reservas de comida suficientes para um mês. No dia 15, a cidade foi totalmente cercada. A fome começou a fazer as primeiras

vítimas. Em novembro matou 11 mil pessoas. Em dezembro o número chegou a 52 mil.

Com a conquista de Tikhivin, foi possível atravessar o Lago Ladoga congelado, transportando provisões. Esse caminho foi batizado pelos russos de rota da vida. Mesmo sitiados, esfomeados, passando frio e sofrendo com os bombardeios, a cidade não se entregou. O saldo, no entanto seria alto. Nos dois anos e meio de

cerco, 1 milhão de pessoas morreram de fome.

Inverno de 1942: cidadãos de Leningrado recolhem água de um cano quebrado durante o cerco alemão de 900 dias à cidade.

Leningrado durante o cerco

Ruínas de Minsk após a retirada da população, que incendiou a cidade

(política da terra arrasada) para evitar o

aproveitamento de recursos pelos invasores

nazistas.