Sida

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S.I.D.A. Trabalho realizado por: Beatriz F. Diogo A. Flávio L.

Como se fica com S.I.D.A. ? Para um indivíduo desenvolver SIDA tem de ser primeiro infectado pelo VIH. Nessa altura o sistema imunitário

responde e faz baixar a virémia, ou seja, a concentração de vírus que se encontra no sangue. Aqui o indivíduo pode não sentir nada e chama-se assintomático ou pode ter um episódio de sintomas de infecção aguda que são normalmente sintomas parecidos com uma gripe:

febre

faringite

linfadenopatia (ou seja, aumento dos gânglios linfáticos)

dor de cabeça (cefaleias)

dores musculares (mialgias)

dores nas articulações (artralgias)

cansaço (letargia)

mal-estar

falta de apetite (anorexia)

perda de peso

náuseas, vómitos ou diarreia

O que é a S.I.D.A.? A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), que penetra no

organismo por contacto com uma pessoa infectada. A transmissão pode acontecer de três formas: relações sexuais; contacto com sangue infectado; de mãe para filho, durante a gravidez ou o parto e pela amamentação.

O VIH é um vírus bastante poderoso que, ao entrar no organismo, dirige-se ao sistema sanguíneo, onde começa de imediato a replicar-se, atacando o sistema imunológico, destruindo as células defensoras do organismo e deixando a pessoa infectada (seropositiva), mais debilitada e sensível a outras doenças, as chamadas infecções oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo sistema imunológico funciona convenientemente. Também podem surgir alguns tipos de tumores (cancros).

Entre essas doenças, encontram-se a tuberculose; a pneumonia por Pneumocystis carinii; a candidose, que pode causar infecções na garganta e na vagina; o citomegalovirus um vírus que afecta os olhos e os intestinos; a toxoplasmose que pode causar lesões graves no cérebro; a criptosporidiose, uma doença intestinal; o sarcoma de Kaposi, uma forma de cancro que provoca o aparecimento de pequenos tumores na pele em várias zonas do corpo e pode, também, afectar o sistema gastrointestinal e os pulmões.

A SIDA provoca ainda perturbações como perda de peso, tumores no cérebro e outros problemas de saúde que, sem tratamento, podem levar à morte. Esta síndrome manifesta-se e evolui de modo diferente de pessoa para pessoa.

Comportamentos de risco

Toxicodependentes que se injectam e partilham agulhas, seringas e outro material usado na preparação da droga para injecção.

Pessoas que não praticam sexo seguro, isto é, que não usam preservativos e têm mais do que um parceiro sexual.

Profissionais de saúde - acidentes com contacto com objectos cortantes contaminados (agulhas) ou com sangue, ou outros líquidos orgânicos, contaminados.

Tratamentos Não foi ainda encontrada uma cura, ou seja, um modo

eficaz de eliminar totalmente o VIH do organismo.

Os tratamentos existentes, compostos, normalmente, por mais do que um medicamento, reduzem a carga vírica e atrasam os danos que o vírus pode provocar no sistema imunológico. Com a toma dos medicamentos existentes, a quantidade de vírus no sangue começa a decrescer ao fim de alguns dias. Na maioria das pessoas que tem acesso ao tratamento, e que o cumpre adequadamente de acordo com a indicação dos seu médico, 99 por cento do vírus presente no sangue é eliminado ao fim de quatro semanas e, ao fim de quatro a seis meses, a maior parte passará a ter «VIH não detectável» no sangue. No entanto, o vírus permanece no organismo e mantém-se o risco de transmissão da infecção a outras pessoas.

Contágio

O VIH não se transmite pelo ar nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou de um corte para entrar no organismo.

A forma mais perigosa de transmissão é através de uma seringa com sangue contaminado, já que o vírus entra directamente na corrente sanguínea.

O VIH pode encontrar-se nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada, contudo, a quantidade de vírus é demasiado pequena para conseguir transmitir a infecção.

É durante a fase aguda da infecção, que ocorre uma a quatro semanas após a entrada do vírus no corpo, que existe maior perigo de contágio, devido à quantidade elevada de vírus no sangue.

Actualmente, a transmissão por transfusão de sangue ou de produtos derivados do sangue apresenta poucos riscos, uma vez que são feitos testes a todos os dadores.