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Ato ou efeito de dirigir, de coordenar, de orientar ou inspecionar. (Grande Dicionário de Língua Portuguesa, Porto Editora, 2004)
SupervisãoSupervisão
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Processo em que um professor, em princípio mais experiente e informado, orienta um outro professor ou candidato a professor no seu desenvolvimento humano e profissional, com um objetivo: o desenvolvimento profissional do professor.
(Alarcão & Tavares, 1987)
SupervisãoSupervisão
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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1.Individualismo
2.A caminho da colegialidade
3.Colegialidade real
Cultura Cultura docentedocente
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Trabalho isolado, na ação, na preparação, na análise, na discussão, o que pode limitar o acesso a novas ideias e a melhores soluções e fazer com que o stress seja interiorizado e acumulado.
Associação desse individualismo à autonomia e ao poder.
Implica, por vezes, o não reconhecimento do mérito.
Cultura docenteCultura docente1. Individualismo
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Trabalho conjunto para garantia de formalização comum (tempos, materiais, etc.).
Trabalho conjunto para garantia de cumprimento de normativos, de forma idêntica.
Promove o relacionamento entre os professores, mas não se estende à atividade nas salas de aula.
Cultura docenteCultura docente2. A caminho da colegialidade
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Este tipo de trocas entre os professores, que não tem repercussões na sala de aula, deixa intactas as suas conceções sobre as práticas e o controlo que exercem sobre elas (...). É um dos impedimentos ao desenvolvimento profissional e à inovação, bem como à implementação de mudanças. (Hargreaves, 1998)
Cultura docenteCultura docente2. A caminho da colegialidade
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Debate regular, pelos docentes, da natureza e fundamento da ação docente que realizam ou planeiam. Situações frequentes de aprofundamento de saber profissional em conjunto, baseadas no estudo e nos contributos de cada um. Assunção regular de decisões coletivas adotadas por deliberação fundamentada.
Cultura docenteCultura docente3. 3. Colegialidade real
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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O saber profissional específico dos professores não pode ser compreendido se o desligarmos da função social dos professores como alguém a quem a sociedade confia a tarefa de criar contextos de desenvolvimentohumano que envolvam o educando na multiplicidade e interactividade das suas dimensões: cognitiva, afectiva, psicomotora, linguística, relacional, comunicacional, ética. (Alarcão & Roldão, 2008)
Supervisão – Supervisão – conceçõesconceções
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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É a função da escola que promove o ensino através da assistência direta a professores, o desenvolvimento curricular e a formação contínua. (Glickman, 1985)
Inclui estratégias de mediação concebidas para facilitar a construção e expansão das capacidades reflexivas do professor e dos seus processos de compreensão e interpretação. (Garmston; Lipton & Kaiser, 2002)
Supervisão – Supervisão – conceçõesconceções
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Ganhou uma dimensão colaborativa,auto-reflexiva e autoformativa. (Alarcão & Roldão, 2008)
Supervisão – Supervisão – conceçõesconceções
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Aprendentes Os que, na sua dinâmica
desenvolvem e se autotransformam
Saberes Constituídos e em evolução
Sociedade Que a cada dia se
transforma
Profissionais de Ensino:
profissionais do
desenvolvimento
humano
Supervisão – Supervisão – conceitosconceitos
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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A Supervisão Democrática valoriza:A Supervisão Democrática valoriza:
– – a reflexãoa reflexão;; – – a aprendizagem em colaboraçãoa aprendizagem em colaboração;; – – oo desenvolvimento de mecanismos de auto-avaliação e de aprendizagem individual; –– a capacidade de gerar, gerir e partilhar o conhecimento; –– a assunção da escola como comunidade reflexiva e aprendente. (Alarcão e Tavares, 2003)
Supervisão Supervisão democráticademocrática
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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SupervisãoSupervisão
A supervisão deve compreender formas de interação e de cooperação entre professores / pares profissionais, suscetíveis de favorecer a investigação-acção, a prática reflexiva e a profissionalização interativa.
(Perrenoud & Thurler, 2002; Day,2001) Cândido Oliveira – ISET Porto,
2015
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• Feedback• Questionamento• Apoio• Sugestões• Sínteses / balanços• Esclarecimentos conceptuais ((estratégiasestratégias))
SUPERVISÃOSUPERVISÃO
Ambiente formativo
estimulador (conceitoconceito)
Apoiar e regular o
desenvolvimento (finalidadefinalidade)
Na reflexão acerca da
prática (focagemfocagem)
Relevância
é visa foca-setem
Através de
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Supervisão Pedagógicae
Avaliação do Desempenho Profissional
O desenvolvimento profissional parte de várias premissas que se interligam:
Os professores têm necessidades profissionais ao longo de toda a vida, que devem ser encaradas em termos de continuidade e de progressão;
Para que a continuidade e a progressão sejam alcançadas, é necessário avaliar regularmente as necessidades de desenvolvimento profissional;
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Supervisão Pedagógicae
Avaliação do Desempenho Profissional
3. As necessidades de desenvolvimento profissional dos professores derivam do plano de desenvolvimento concebido pelas escolas e condicionam o seu sucesso;
4. As necessidades profissionais identificadas deverão ser conciliadas com as necessidades da escola. (Day, 2000).
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Avaliação do Desempenho Profissional
De acordo com o artigo 40.º do ECD:
“A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da qualidade das aprendizagens e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um sistema de reconhecimento de mérito e de excelência”
(DL n.º15/2007, de 19 de Janeiro)
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Constituem objectivos da avaliação Constituem objectivos da avaliação do desempenho (art.º 40.º do ECD):do desempenho (art.º 40.º do ECD):
1. Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente;
2. Contribuir para a valorização e aperfeiçoamento individual do docente;
3. Permitir a inventariação das necessidades de formação do pessoal docente;
4. Detetar os factores que influenciam o rendimento profissional do pessoal docente;
5. Diferenciar e premiar os melhores profissionais;
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Constituem objectivos da avaliação Constituem objectivos da avaliação do desempenho (art.º 40.º do ECD)do desempenho (art.º 40.º do ECD)
(conclusão)(conclusão)
6. Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente;
7. Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria dos resultados escolares;
8. Promover a excelência e a qualidade dos serviços prestados à comunidade.
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Expressões como bom professor, professor ideal, professor eficaz, professor competente, são utilizadas com frequência.
Mas o que é um bom professor?
Referenciais de Referenciais de QualidadeQualidade
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Modelos ou Paradigmas de Modelos ou Paradigmas de EnsinoEnsino
1. Tradicional 1. Tradicional 2. Do presságio-produto 2. Do presságio-produto 3. Do processo-produto 3. Do processo-produto 4. Personalista 4. Personalista 5. Ecológico 5. Ecológico 6. Reflexivo 6. Reflexivo 7. Cognitivista 7. Cognitivista (Damião, M. H., 2008)
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Modelos ou Paradigmas de Modelos ou Paradigmas de EnsinoEnsino
((Estrela, 1999) 1999)
DESEMPENHO DOCENTE
Tradicional
Do presságio-produto
Do processo-produto
Personalista
Reflexivo
Ecológico
Cognitivistacaracterísticas
comportamentos
pensamentos/decisões
desenvolvimento pessoalcontextos(s)
investigação
saberes académicos
Axiológico
responsabilidade
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Competências e funções do supervisor no contexto de uma supervisão colaborativa
Áreas de ReflexãoÁreas de Reflexão e e ExperimentaçãoExperimentação CompetênciasCompetências FunçõesFunções
Supervisão
Atitudes:- Abertura- Disponibilidade- Flexibilidade- Sentido crítico
Informar
Questionar
Sugerir
Encorajar
Avaliar
Observação
Saberes (experimental + documental)- do processo de supervisão- do processo de observação- da didáctica da disciplina
Didáctica
Capacidades- Descrição- Interpretação- Comunicação- Negociação (Vieira, 1993)
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Qualidade da Supervisão
A qualidade da supervisão surge
associada ao seguinte critério:
“promover a capacidade de promover a capacidade de
reflectir, criticamente, sobre a reflectir, criticamente, sobre a
acção profissional” acção profissional”
(Schön, 1987)
A qualidade da supervisão surge
associada ao seguinte critério:
“promover a capacidade de promover a capacidade de
reflectir, criticamente, sobre a reflectir, criticamente, sobre a
acção profissional” acção profissional”
(Schön, 1987)
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Qualidade da Supervisão
QualidadeQualidadeda Supervisãoda Supervisão
Indicadores de qualidade positivaIndicadores de qualidade positiva
Indicadores de qualidade negativaIndicadores de qualidade negativa
ConstrangimentosConstrangimentos
(Alarcão e Roldão, 2008)Cândido Oliveira – ISET Porto,
2015
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Qualidade da Supervisão
Indicadores positivosIndicadores positivos
Exemplos:• Saber• Capacidade de aceitar e reformular em conjunto• Capacidade de liderar, orientar e estimular o grupo para a
acção• Promoção de trabalho em colaboração• Disponibilidade• Pesquisa de informação científica• Capacidade de introduzir mudanças na prática docente• Crítica construtiva• Estímulo ao pensamento• Partilha de experiências e comunicação entre colegas• Abertura a novas perspectivas • . . .
Exemplos:• Saber• Capacidade de aceitar e reformular em conjunto• Capacidade de liderar, orientar e estimular o grupo para a
acção• Promoção de trabalho em colaboração• Disponibilidade• Pesquisa de informação científica• Capacidade de introduzir mudanças na prática docente• Crítica construtiva• Estímulo ao pensamento• Partilha de experiências e comunicação entre colegas• Abertura a novas perspectivas • . . . Cândido Oliveira – ISET Porto,
2015
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Qualidade da Supervisão
Indicadores negativosIndicadores negativos
Exemplos:•Falta de flexibilidade•Deficiente avaliação•Pouco apoio dos supervisores•Ausência de trabalho colaborativo•. . .
Exemplos:•Falta de flexibilidade•Deficiente avaliação•Pouco apoio dos supervisores•Ausência de trabalho colaborativo•. . .
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Qualidade da Supervisão
Exemplos:•De ordem temporal (trabalho excessivo, falta de tempo para supervisionar correctamente)
•Considerar a sala de aula como uma “ilha” dentro da escola – situação limitativa de uma compreensão educativa global.
•Dificuldades organizativas•Resistências pessoais à avaliação (auto e hetero)
Exemplos:•De ordem temporal (trabalho excessivo, falta de tempo para supervisionar correctamente)
•Considerar a sala de aula como uma “ilha” dentro da escola – situação limitativa de uma compreensão educativa global.
•Dificuldades organizativas•Resistências pessoais à avaliação (auto e hetero)
ConstrangimentosConstrangimentos
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O processo de supervisão
O fulcro da actividade reside na colaboração que se manifesta no encontro de colegas que se debruçam sobre os dados colhidos durante uma observação realizada para perscrutar o sentido de um aspecto específico do acto do ensino e aprendizagem, as razões da sua existência e/ou as mudanças que nele se pode operar.
O fulcro da actividade reside na colaboração que se manifesta no encontro de colegas que se debruçam sobre os dados colhidos durante uma observação realizada para perscrutar o sentido de um aspecto específico do acto do ensino e aprendizagem, as razões da sua existência e/ou as mudanças que nele se pode operar.
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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Dimensões da Supervisão
• Preparação e organização das actividades lectivas
• Realização das actividades lectivas
• Relação pedagógica com os alunos
• Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos
• Preparação e organização das actividades lectivas
• Realização das actividades lectivas
• Relação pedagógica com os alunos
• Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos
Decreto regulamentar n.º2/2008, art.º 17.º
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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A ConcluirA Concluir
Fazer supervisão não é um processo meramente técnico. É um processo social em que a dimensão cognitiva e a relacional se conjugam instrumental e estrategicamente em função de dois objectivos: o desenvolvimento da escola como organização e o desenvolvimento profissional dos professores. (Alarcão,
2002)
Fazer supervisão não é um processo meramente técnico. É um processo social em que a dimensão cognitiva e a relacional se conjugam instrumental e estrategicamente em função de dois objectivos: o desenvolvimento da escola como organização e o desenvolvimento profissional dos professores. (Alarcão,
2002)
Cândido Oliveira – ISET Porto, 2015
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