Trabalho filo e soc renata 21 mp

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RACIONALISMO, EMPIRISMO E ILUMINISMO

Camila dos Anjos

Davi Somenzzi

Franciele Reichembach

Karol de Quevedo Viana

Kelly Cordolino

Renata Polachini

RACIONALISMO

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO RACIONALISMO

O racionalismo consiste em acreditar nas ideias inatas e no raciocínio lógico, através da razão. É, de certo modo, a própria filosofia desde a sua origem pois, de fato, a razão é a condição de todo o pensamento teórico. A filosofia constitui-se pelo reconhecimento da razão como a faculdade do conhecimento das coisas e do domínio de si.

MÉTODO CIENTÍFICO

O realismo científico seria a ciência a partir do seu objetivo e de suas próprias conquistas. A ciência seria capaz de construir conhecimento. De acordo com os realistas, as teorias científicas não são apenas instrumentos, mas também são descrições do mundo ou de certos aspectos do mundo.

MÉTODO INDUTIVO

É um tipo de raciocínio ou argumento que partindo de do conteúdo obtém uma conclusão universal. Alternativamente, pode ser definido como um argumento no qual a conclusão tem uma abrangência maior que as premissas.

MÉTODO MATEMÁTICO

Os filósofos racionalistas adotaram a matemática como elemento para expandir a ideia de razão e a explicação da realidade.

DÚVIDA METÓDICA

É um instrumento metodológico com que o filósofo francês Descartes procurou chegar à prova da existência de verdades absolutas, logicamente necessárias e de reconhecimento universal, tal como exige a defesa do Dogmatismo por ele preconizada e defendida, na questão da possibilidade do conhecimento;

Este método consistia da filtragem de todas as suas ideias, eliminando aquelas que não se afigurassem como verdadeiras e fossem dúbias, e apenas retendo as ideias que não suscitavam qualquer tipo de dúvida;

DÚVIDA METÓDICADescartes para dar seguimento a este processo isolou-se no seu quarto durante vários dias em profunda reflexão. René Descartes sendo dogmático ou seja, acreditando na possibilidade de conhecer a realidade e apreender mentalmente as suas características, apenas usou o processo da dúvida, enquanto método para atingir o fim da descoberta de verdades absolutas, não se podendo associar-lhe ou conceder-lhe o estatuto de cético, ou seja da corrente oposta que nega a possibilidade de conhecer qualquer parte integrante da realidade;

Assim sendo, com a dúvida a ser utilizada apenas temporariamente como método, a máxima associação que podemos fazer a Descartes com o ceticismo é considerando-lhe um cético moderado durante esta fase desencadeada pelo seu processo de reflexão.

DUALISMOÉ uma concepção filosófica ou teológica do mundo baseada na presença de dois princípios ou duas substâncias ou duas realidades opostas, irredutíveis entre si e incapazes de uma síntese final ou de recíproca subordinação. É dualista por excelência qualquer explicação metafísica do universo que suponha a existência de dois princípios ou realidades não subordináveis e irredutíveis entre si.

Em filosofia, o dualismo opõe-se às várias formas de monismo, dentre as quais o fisicalismo e o fenomenismo. Refere-se à relação matéria-espírito, fundada sobre a afirmação de que os fenômenos mentais são exteriores ao mundo físico.

IDEALISMOÉ uma corrente filosófica que emergiu apenas com o advento da modernidade, uma vez que a posição central da subjetividade é fundamental. Seu oposto é o materialismo.

Tendo suas origens a partir da revolução filosófica iniciada por Descartes, é nos pensadores alemães que o Idealismo está em geral associado, desde Kant até Hegel, que seria talvez o último grande idealista da modernidade. Muitos, ainda, acreditam que a teoria das ideias de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos, em que a verdadeira realidade está no mundo das ideias, das formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.

MONISMOÉ o nome dado às teorias filosóficas que defendem a unidade da realidade como um todo ou a identidade entre mente e corpo por oposição ao dualismo ou ao pluralismo, à afirmação de realidades separadas.

As raízes do monismo na filosofia ocidental estão nos filósofos pré-socráticos, como Zenão de Eleia, Parmênides. Spinoza é o filósofo monista por excelência, pois defende que se deve considerar a existência de uma única coisa, a substância, da qual tudo o mais são modos. Hegel defende um monismo semelhante, dentro de um contexto de absolutismo racionalista. Como exemplo atual podemos citar a Psicologia Comportamental, que compreende a mente como uma construção hipotética.

ISAAC NEWTON

Foi um físico e matemático inglês que elaborou a primeira síntese da física. Tendo tido importantes contribuições na área da matemática, com destaque para o cálculo diferencial e integral, pode-se dizer que seu trabalho se concentrou na física: leis da mecânica, teoria da gravitação universal, teoria da luz e da cor, teoria corpuscular da luz. Costuma-se dizer que o nosso paradigma de ciência é o paradigma newtoniano do mundo como máquina.

RENÉ DESCARTES

Foi um pensador Frances, físico e matemático, geralmente considerado como figura central, na origem da ciência moderna. Por isso, nosso paradigma de ciência é frequentemente chamado de paradigma cartesiano.

RENÉ DESCARTES

Para Descartes, existiam três categorias de ideias: as adventícias, as factícias e as inatas. As adventícias representam as ideias que surgem através de dados obtidos pelos nossos sentidos; factícias são as ideias que têm origem na nossa imaginação; e as ideias inatas, que não dependem da experiência e estão dentro de nós desde que nascemos. Segundo Descartes, conceitos matemáticos e a noção da existência de Deus eram exemplos de ideias inatas.

FRANCIS BACON

Foi um filósofo natural Inglês que usou o raciocínio indutivo, na tentativa de melhorar os erros cometidos por Aristóteles, e é conhecido por promover o método científico. 

Propôs a classificação das ciências em três grupos: Ciência da Imaginação (poesia), Ciência da Memória (História) e Ciência da Razão (Filosofia).

Foi eleito para a Câmara dos Comuns Inglesa em 1584. E Durante o reinado de Jaime I, atuou como procurador-geral, fiscal-geral, guarda do selo e grande chanceler.

FRANCIS BACON

Principais obras: - Novum organum

- Instauratio magna

- Elementos das leis comuns da Inglaterra

- Casos de traição

- Ensaios

GALILEU GALILEI

Grande Físico, Matemático e Astrônomo, Galileu Galilei nasceu na Itália no ano de 1564. Durante sua juventude ele escreveu obras sobre Dante e Tasso. Ainda nesta fase, fez a descoberta da lei dos corpos e enunciou o princípio da Inércia. Foi um dos principais representantes do Renascimento Científico dos séculos XVI e XVII.

GALILEU GALILEIFez a balança hidrostática, que, posteriormente, deu origem ao relógio de pêndulo. A partir da informação da construção do primeiro telescópio, na Holanda, ele construiu a primeira luneta astronômica e, com ela, pôde observar a composição estelar da Via Látea, os satélites de Júpiter, as manchas do Sol e as fases de Vênus. Foi através disso que ele pôde ver o Sol como centro do Universo e não como Aristóteles falava que a Terra era vista como o centro do Universo. 

Em 1642, ele morreu cego e condenado pela Igreja Católica por suas convicções científicas. Teve suas obras censuradas e proibidas. 

 BARUCH SPINOZA

O racionalismo cartesiano é levado a uma rápida, lógica, extrema conclusão por Spinoza. O problema das relações entre Deus e o mundo é por ele resolvido em sentido monista: de um lado, desenvolvendo o conceito de substância cartesiana, pelo que há uma só verdadeira e própria substância, a divina; de outro lado introduzindo na corrente racionalista-cartesiana uma pré-formada concepção neoplatônica de Deus, a saber, uma concepção panteísta-emanatista.

BARUCH SPINOZA

O problema, pois, das relações entre o espírito e a matéria é resolvido por Spinoza, fazendo da matéria e do espírito dois atributos da única substância divina. Une os dois na mesma substância segundo um paralelismo psicofísico, uma animação universal, uma forma de pampsiquismo. Em geral, pode-se dizer que Descartes fornece a Spinoza o elemento arquitetônico, lógico-geométrico, para a construção do seu sistema, cujo conteúdo monista, em parte deriva da tradição neoplatônica, em parte do próprio Descartes.

BLAISE PASCALFilósofo, físico, geômetra, matemático, teólogo; inventor da máquina aritmética (a primeira calculadora), em 1642, e consagrado nos estudos de diversas áreas das ciências exatas, Blaise Pascal pertenceu aos primórdios do movimento racionalista europeu no século 17, contemporâneo dos esforços de nomes como Francis Bacon e René Descartes para encontrar um novo método científico. Opostos à herança medieval, que ainda persistia, os pensadores daquele século acreditavam que a verdade poderia ser obtida por meio de um método e seria a verdadeira ferramenta do cientista.

BLAISE PASCALNascido há exatos 390 anos, o francês defendia que cada verdade tinha seu próprio método. Muito religioso, Pascal reprovava nos cientistas e livres-pensadores do seu tempo o crescente agnosticismo e ateísmo. Os libertinos, como eram denominados muitos dos homens de letras, mais e mais afastavam de Deus: no máximo, recorriam ao Todo-Poderoso "como um piparote para pôr o mundo em movimento", uma força mecânica sem alma, lamentou o francês, chegando a acusar Descartes de fazer parte dessa tendência. Enquanto outros cientistas daquela época afirmavam a razão, Pascal era partidário da piedade.

EMPIRISMO E ILUMINISMO

CAR ACTER ÍS TICAS GERAIS ILUMIN IS MO

O Iluminismo foi um movimento social, intelectual e filosófico que surgiu durante o século XVIII na Europa;

-Acreditavam que somente com o uso da razão o homem poderia conhecer, compreender e julgar;

Fazia crítica social ao Antigo regime, ao absolutismo, ao conservadorismo religioso e a divisão social;

Buscavam mudança social, liberalismo político e econômico, igualdade jurídica, tolerância religiosa, educação e liberdade de expressão;

O século XVIII costuma ser denominado ‘’ Século das Luzes’’ pois os filósofos desse período pretendiam ‘’ iluminar’’ a mente das pessoas com a ‘’ luz’’ da razão.

MATERIALISMO

É a “corrente de pensamento que afirma a precedência da matéria sobre o espírito ou a mente, e que constitui a base de várias escolas filosóficas, desde os antigos gregos até a época atual" ou "no pensamento marxista, aquilo que é necessário à sobrevivência do homem em sociedade (alimentação, moradia, trabalho etc.) e que fundamenta a estrutura econômica da sociedade organizada“;

No que se refere à concepção primeira da ideia de materialismo, considera-se os estoicos, Lucrécio, Epicuro, Leucipo e Demócrito como os primeiros filósofos materialistas;

MATERIALISMO Na filosofia marxista, que tem como pensadores Karl Marx e

Friedrich Engels, há o materialismo dialético, propondo que os fenômenos físicos, o ambiente e os organismos moldam a cultura, a sociedade, os animais e seres humanos, sendo também modificados por eles. Desta forma, a teoria implica que o material está relacionado de forma dialética com o social e psicológico;

Em outra concepção, o termo materialismo é comumente utilizado para definir o comportamento de pessoas que se apegam aos prazeres, valores e bens materiais. No que se refere às artes, o materialismo é um tendência que indica a representação sensual e realista das coisas.

EMPIRISMOMovimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas responsáveis pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo.

 Indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento

O principal teórico do empirismo foi o filósofo inglês John Locke, que defendeu a ideia de que a mente humana é uma "folha em branco" onde são gravadas impressões externas.

ÉTICA

O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social;

A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos;

ÉTICA

Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética;

Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.

POLÍTICADenomina-se a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta ciência aos assuntos internos da nação (política interna) ou aos assuntos externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância;

No sentido comum, vago e às vezes um tanto impreciso, política, como substantivo ou adjetivo, compreende arte de guiar ou influenciar o modo de governo pela organização de um partido político, pela influência da opinião pública, pela aliciação de eleitores;

POLÍTICAPolítica pode ser ainda a orientação ou a atitude de um governo em relação a certos assuntos e problemas de interesse público: política financeira, política educacional, política social, política do café com leite;

Numa conceituação moderna, política é a ciência moral normativa do governo da sociedade civil.

Outros a definem como conhecimento ou estudo “das relações de regularidade e concordância dos fatos com os motivos que inspiram as lutas em torno do poder do Estado e entre os Estados”.

CRÍT ICA AOABSO LUTIS MO

O Estado absolutista alimenta-se do conflito entre as classes sociais dominantes, burguesia e nobreza, procurando administrá-lo para preservar uma situação de equilíbrio de forças entre elas. Tirando o máximo proveito dessa coexistência de forças, garantia o poder supremo da monarquia.

Com o desenvolvimento do capitalismo, a burguesia continuou sua ascensão econômica em importantes países europeus, como Inglaterra e França. Consciente de seus interesses, passou a criticar o Antigo Regime absolutista.

CRÍT ICA AOABSO LUTIS MO

Ao criticar o Antigo Regime, a burguesia foi desenvolvendo sua própria ideologia, baseando-se nos seguintes argumentos:

O Estado só é verdadeiramente poderoso se for rico;

Para enriquecer, ele precisa expandir as atividades capitalistas;

Para expandir as atividades capitalistas é preciso dar liberdade e poder à burguesia.

Foi esse argumento burguês que, investindo implicitamente contra os privilégios da nobreza corroeu o equilíbrio de forças sociais do Estado absolutista. Ao mesmo tempo, propiciou o surgimento do movimento cultural que ficou conhecido com Iluminismo.

CONTRATO SOCIAL

Foi um importante intelectual do século XVIII. Para Rousseau, o homem nasceria bom, mas a sociedade o corromperia. A questão que se colocava era a seguinte: como preservar a liberdade natural do homem e ao mesmo tempo garantir a segurança e o bem-estar da vida em sociedade? Segundo Rousseau seria possível através do contrato social, onde o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral e o bem comum.

CONCEITOS

LIBERDADE: significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, desde que não prejudique outra pessoa. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão.

IGUALDADE: é a falta de diferenças entre duas coisas, que possuem o mesmo valor ou são interpretadas a partir do mesmo ponto de vista, em comparação a outra coisa ou pessoa.

CONSITUIÇÃO: é o conjunto de leis fundamentais que regulam o funcionamento do Estado

CONCEITOS

DIREITOS: pode se referir à ciência do direito ou ao conjunto de normas jurídicas vigentes em um país, as quais controlam as relações dos indivíduos em uma sociedade.

DEMOCRACIA: forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo.

DECLARAÇÃO DOS DIREISTOS DO HOMEM E D CIDADÃO: é um documento desenvolvido na Revolução Francesa, que define os direitos individuais e coletivos dos homens como universais.

JOHN LOCKEFoi um importante filósofo inglês. É considerado um dos líderes da doutrina filosófica conhecida como empirismo e um dos ideólogos do liberalismo e do iluminismo. Nasceu em 29 de agosto de 1632 na cidade inglesa de Wrington;

Acreditava que devemos todos ser livres, iguais e independentes, este seria o estado de natureza, onde nós apenas ficaríamos subordinados a Deus, além do estado de natureza existe o estado de guerra, que ocorre quando alguém quer impor o poder sobre os outros, assim Locke mostra-se contra o poder absoluto, portanto contra o modelo monárquico inglês e qualquer outro;

JOHN LOCKEPara John Locke a busca do conhecimento deveria ocorrer através de experiências e não por deduções ou especulações. Desta forma, as experiências científicas devem ser baseadas na observação do mundo. O empirismo filosófico descarta também as explicações baseadas na fé;

Afirmava que a mente de uma pessoa ao nascer era uma tábula rasa, ou seja, uma espécie de folha em branco. As experiências que esta pessoa passa pela vida é que vão formando seus conhecimentos e personalidade. Defendia que todos os seres humanos nascem bons, iguais e independentes. Desta forma é a sociedade a responsável pela formação do indivíduo;

John Locke é Considerado o “pai do Iluminismo”. Sua principal obra foi “Ensaio sobre o entendimento humano”.

THOMAS HOBBES

O inglês Thomas Hobbes (1588-1679) foi um filósofo empirista que descreveu sua teoria do Estado e do Contrato Social na sua obra mais notável, Leviatã (1651). No momento da escrita, Hobbes estava testemunhando em primeira mão a Guerra Civil Inglesa. Este, bem como outros eventos importantes que estavam em curso no momento, tais como a execução do rei Carlos I, a Revolução Gloriosa e o subsequente aumento do poder do Parlamento, foram fortes influentes nas opiniões de Hobbes sobre a humanidade e moralidade, como também suas noções de guerra e paz, além de sua filosofia política global.

THOMAS HOBBESEm Leviatã, Hobbes apresenta suas ideias sobre a teoria do contrato social e do Estado, que são considerados como a base da filosofia política moderna. A maioria das ideias que ele enuncia são baseadas em sua visão do "estado de natureza" (o que é a vida antes de qualquer forma de governo, lei ou sociedade?), que ele descreve como "desagradável, brutal e curta". O filósofo defende que as pessoas são inerentemente egoístas e amorais, e como tal, ele acreditava que em um estado de natureza não há possibilidade de uma sociedade natural - sem direitos naturais ou leis - e que seria cada um por si: as pessoas com a maior força tomariam os bens que eles desejavam e iriam fazer o que bem entendessem, e os fracos pereceriam.

DAVID HUMEDavid Hume foi filósofo, historiador, sociólogo e economista escocês do período do Iluminismo (século XVIII). É considerado um dos mais importantes filósofos iluministas ocidentais. É considerado um dos pais do empirismo. Ele desenvolveu a filosofia empirista de seu apogeu lógico e desafiou as crenças filosóficas tradicionais de uma forma tão drástica que o mundo ficou chocado. E a sua nitidez permanece suprema porque seus argumentos ainda não foram efetivamente combatidos. Na verdade, essa é a natureza da filosofia de Hume de que Russell é levado a afirmar: "Existem apenas duas atitudes em relação aos argumentos de Hume: aceitá-los ou ignorá-los.

DAVID HUME

Então, vamos ver o que este cético tem a dizer. Hume apresentou seus pontos de vista na obra "Tratado da Natureza Humana", que, contra as expectativas de Hume, foi completamente ignorada pelos filósofos. (Nas próprias palavras de Hume: a obra nasceu morta na imprensa.) Mais tarde, Hume diluiu-o em "Tratado em Inquérito sobre o entendimento humano", e foi através deste livro que foi conhecido. Foi depois de ler o inquérito que Kant começou a viagem de seu próprio pensamento filosófico.

JEAN- JACQUES ROSSEAU

Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. Nasceu em 28 de junho de 1712 na cidade de Genebra (Suíça) e morreu em 2 de julho de 1778 em Ermenoville (França). É considerado um dos principais filósofos do iluminismo, sendo que suas ideias influenciaram a Revolução Francesa .

Sua obra principal é o Contrato Social. Nesta obra, defende a ideia de que o ser humano nasce bom, porém a sociedade o conduz a degeneração. Afirma também que a sociedade funciona como um pacto social, onde os indivíduos, organizados em sociedade, concedem alguns direitos ao Estado em troca de proteção e organização.

JEAN- JACQUES ROSSEAU

OBRAS PRINCIPAIS:

- Discurso Sobre as Ciências e as Artes

- Discurso Sobre a Origem da Desigualdade Entre os Homens

- Do Contrato Social

- Emílio, ou da Educação

- Os Devaneios de um Caminhante Solitário

MONTESQUIEU

Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu, foi um dos grandes filósofos políticos do Iluminismo. Nasceu em 18 de janeiro de 1689, na cidade de Bordeaux (França).

Desenvolveu seus grandes trabalhos sobre política, principalmente, criticando o governo absolutista e propondo um novo modelo de governo.

Defendia a divisão do poder em três: Executivo, Legislativo e Judiciário.

Fez várias críticas ao clero católico, principalmente, sobre seu poder e interferência política

MONTESQUIEU

OBRAS PRINCIPAIS

Cartas Persas (1721)

O Espírito das Leis (1748)

Considerações sobre as causas da grandeza dos romanos e de sua decadência

Contribuições para a Encclopédia (organizada por Diderot e D'Alembert

FR AN ÇOIS MAR IE ARO UET, VO LTAIRE

Foi um dos mais conhecidos pensadores do Iluminismo. Ganhou destaque pelas críticas que fez ao clero católico e à intolerância religiosa. Considerava que a monarquia deveria respeitar as liberdades individuais. Autor de Cândido ou o otimismo, Cartas inglesas e Ensaio sobre os costumes.

IMMANUEL KANTFoi um filósofo alemão, considerado um dos maiores da história graças a sua tentativa de resolução entre o Racionalismo de Descartes e Leibniz e o Empirismo dos filósofos David Hume e John Locke. Tentou resolver o problema do conhecimento racional e empírico, não concordava que a experiência sensível era limitada.

Kant achava que as verdades universais poderiam ser encontradas antes de qualquer experiência. Ele negava a existência de uma verdade última das coisas. Por isso, propôs uma espécie de código de conduta humano, que funcionaria como leis éticas que regeriam os seres humanos. Autor de Crítica da Razão Pura, Crítica da Razão Prática.

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