Vida sem rascunhos artur soares

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A Natureza – e Deus através dela – dão ao

homem o necessário para que haja sobrevivência.

Mas o homem tem as pausas da vida como tem as

menopausas, andropausas, entre diversas pausas.

O homem durante a vida deve cultivar a capacidade de amar e de

desprezar: amar as grandezas da alma e desprezar as baixezas.

É indispensável que o homem se sinta e seja útil, porque a

acção é a única herança deixada, para ser apreciada ou não

pelos outros homens.

O homem através dos dons e de Deus terá de ser sério e digno, por

as suas acções serem os únicos pertences, dos quais nunca escapará a

julgamento final.

Ao homem capaz, com carácter, útil e digno, pediam-lhe que fizesse

um filho, plantasse uma árvore e escrevesse um livro. A não cumprir

este estado social e familiar, cognominavam-no de homem

dispensável.

Importa portanto que cada homem não faça da sua vida, da sua

existência um rascunho, pois pode não ter tempo de passar tudo a

limpo.

Artur Soares

Escritor d’Aldeia – Braga, Portugal

(O autor não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico)

Formatação e Criação: Luzia Gabriele

E-mail: luziagabriele@hotmail.com

Texto: Artur Soares

E-mail: soaresas@sapo.pt

Imagens: Internet e Arquivo Pessoal

Música: Annie's Song - The Strings Of Paris

http://www.slideshare.net/luziagabriele

https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow

Data : 28 de Janeiro de 2018