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LEVANTAMENTO POPULACIONAL DA BROCA
Hypothenemus hampei (FERRARI, 1867)
NA PALHA RESIDUAL DO CAFÉ
Orientado : Welington Adolfo de Brito
Orientadora: Profa. Dra. Ana Carolina Silva Siquieroli
Uberlândia – MG2017
Welington Adolfo de Brito; Discente do Curso de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental (PPGMQ),
Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: welington.brito@ufu.br
Ana Carolina Silva Siquieroli Docente do Curso de Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (INGEB) – Campus Monte Carmelo. E-mail: carol@ufu.br
Vanessa Andaló ; Docente do Curso de Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (ICIAG) – Campus Monte Carmelo. E-mail: vanessaandalo@ufu.br
Adriane de Andrade Silva; Docente do Curso de Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia(ICIAG) – Campus Monte Carmelo. E-mail: adriane@ ufu.br
Gleice Aparecida de AssisDocente do Curso de Agronomia, Universidade Federal de Uberlândia (ICIAG)
– Campus Monte Carmelo. E-mail: gleiceufu@gmail.com
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ASSUNTOS ABORDADOS :
INTRODUÇÃO;OBJETIVO;BIOECOLOGIA DA BROCA-DO-CAFÉ; AMOSTRAGEM PARA AVALIAÇÃO DA
INFESTAÇÃO;
MÉTODOS DE CONTROLE• Controle biológico • Controle químico• Controle natural com óleos essenciais.• Controle cultural
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ASSUNTOS ABORDADOS :
• MATERIAL E MÉTODOS;
• RESULTADOS E DISCUSSÃO;
• CONCLUSÕES
• REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
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INTRODUÇÃOImportância da broca-do-café para a produção cafeícola:
Destaca-se a nível mundial, causando grandes prejuízos, atacando os frutos em qualquer estágio de maturação, desde verdes até maduros e secos, ocasionando perda total da produção (BARREIRA et al., 1990).
Perdas são ocasionados pela redução na produção, qualidade, queda de frutos atacados e infestação de micro-organismo, sendo que os prejuízos podendo chegar a 21% (REIS; SOUZA, 1984).
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Fonte: Google imagens
INTRODUÇÃO
Principal método de controle (químico):
Proibição do inseticida endossulfan (ANVISA, 2009).
Causa sérios problemas a saúde e ao ambiente;
Desafio para os cafeicultores;
Busca por métodos de controle alternativo.
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Fonte: Google imagens
OBJETIVOS
• Levantamento populacional da broca docafé (H. hampei) em diferentes métodosde secagem utilizados;
• Levantamento populacional da broca docafé (H. hampei) em diferentes estágio defermentação da palha residual;
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BIOECOLOGIA DA BROCA-DO-CAFÉ
Fêmeas
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Fonte: Insect Pests
Fêmeas
Ciclo de vida 156,6 dias;
Possui asas;
Período ativo (fértil) médio de 131 dias;
Postura média 83,9 ovos;
Maior que o macho;
Coloração escura;
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Fonte: Google imagens
Fonte: Google imagensFonte: AgroLink
BIOECOLOGIA DA BROCA-DO-CAFÉ
Ciclo evolutivo da broca-do-café:
Ovo Larva Pupa Adulto4-10 Dias 15-17 Dias 8-10 Dias
Bastos (1985)
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BIOECOLOGIA DA BROCA-DO-CAFÉ
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BIOECOLOGIA DA BROCA-DO-CAFÉ
Ciclo de infestação do fruto do café pela broca:
BIOECOLOGIA DA BROCA-DO-CAFÉ
MachosCiclo de vida 40 dias;
Coloração clara;
Não possui asas;
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Fonte: Google imagens
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BIOECOLOGIA DA BROCA-DO-CAFÉ
Fonte: Google imagens
Amostragem para avaliação da infestação
Período : ▫ 60 a 70 dias pós florada nas fases de chumbo e
chumbões;
▫ Separar em talhão;
▫ Colheita em zig-zag;
▫ 100 frutos ao acaso em cada planta escolhida (25 em cada face).
(SOUZA; REIS, 1997)
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Métodos de controle
Inicio do controle 3% e 5% de infestação;
Controle nos talhões mais infestados ataque desuniforme;
Uso abusivo de produtos eliminação de inimigos naturais;
Forma de aplicação pulverizações sobre o dossel das plantas, atingindo ramos, folhas, troncos e frutos.
Controle químico
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Fungo Beauveria bassiana; formação de um tufo branco
Início do controle preventivo.
Não fazer aplicação de agroquímicos ;
Forma de aplicação pulverizações das plantas e solo.
Controle biológico
(LA ROSA et. al. 1997).
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Fonte: ttps://www.federaciondecafeteros.orgFonte: https://www.cafepoint.com.br
Métodos de controle
• Parasitoides - Cephalonomia stephanoderis(vespa da Costa do Marfim) e Prorops nasuta(vespa de Uganda);
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Fonte: Google imagens
Controle biológico
Métodos de controle
Principais moléculas utilizadas para controle: • Clorpirifós• Abamectina
• Cyantraniliprole• Bifentrina + imidacloprid• Metaflumizone
Controle químico
(ANVISA, 2009;2016)
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Métodos de controle
Bioativos e podem ser utilizados na produção de inseticidas naturais.
Neonicotinoides
Azadiractina
Controle natural com óleos vegetais
(RYAN, 1990)
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Métodos de controle
Propriedades do Neem
Inibidor alimentar;
Regulador de crescimento;
Redução da fecundidade e fertilidade;
Repelência;
Mortalidade;
Controle entre 26% a 65 %.
Controle natural com óleos vegetais
(SCHMUTTERER 1995).
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Métodos de controle
Os tratos culturais devem ser extremos; A realização de uma colheita criteriosa;Reduz a infestação da broca entre 70 e 80%;A prioridade é evitar frutos remanescentes;Destruição dos cafezais velhos e abandonados;Controle nas lavoras vizinhas.
Controle cultural
(FORNAZIER et al., 2007)
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Controle cultural
Fonte: Google imagens
MATERIAL E MÉTODOS
• Os levantamentos foram realizados nolaboratório de Entomologia da UniversidadeFederal de Uberlândia (Campus MonteCarmelo);
• Para levantamento populacional da broca-do-café foi utilizada palha de café coletada em trêspropriedades distintas na região de Patrocínio-MG, logo após a limpeza dos frutos(beneficiamento).
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MATERIAL E MÉTODOS
• O material foi mensurado em frações de umlitro e pesado. Posteriormente, foram colocadosem recipientes plástico de medidas 30x30x8 cm,dotados de pequenos orifícios para circulação dear em seu interior;
• B.O.D., sem fotoperíodo, a 25 ± 1°C, por 24horas.
• Captura dos por meio de catação manualutilizando um pincel nº 10 Castelo C250
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MATERIAL E MÉTODOS
• As análises foram realizadas utilizando (DIC) comdois estágios de fermentação;
1-com palha sem fermentação ;2- palha fermentada durante 60 dias;Com três diferentes situações de secagem,1- pré secagem + secador;2- secador ;3- terreiro;Com cinco repetições totalizando 30 parcelas.Análise estatístico por teste Scott Knott (p<0,05)
pelo programa Estatístico Sisvar.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO08/10/2017
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Tratamentos Médias Resultado
Teste
p.valor
Pré-secador 29.4 a 0.0000
Secador 33.32 a 0.0000
Terreiro 117.04 b 0.0001
Tabela comparativa da densidade populacional de H.hampei de acordo com Tipos de secagem de café
Tabela 1- Comparativo da densidade populacional de H.hampeiem diferentes formas de secagem de café.
CV. 72.17%,- Valores obtidos em um litro de palha com médias obtidas utilizando transformações em log. Médias seguidas por letras iguais não diferem entre si pelo Teste de Scott-Knott (1974) para o desdobramento de secagem a α<0,05.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Oliveira, (2017), reafirma que o H. hampei atacaos frutos do café em todas suas fases defrutificação, podendo continuar o seu ataqueem coco ou despolpado no café armazenado,principalmente no caso em que as medidas decontrole não terem sido eficazes perante a secater sido realizada em terreiro, com o café aindaapresentando alguma umidade (acima de 12-13%), o que lhe permitirá sua sobrevivência.
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RESULTADOS E DISCUSSÃOTabela 02: Comparação da densidade populacional deH.hampei em palha com 60 dias de fermentação
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Tratamentos Médias Resultado. Teste p.valor
Secador 0,411 a1 0.0000
Pré-secador 0,551 a2 0.0000
Terreiro 0,835 a3 0.0000
CV. 73%, valores obtidos em um litro de palha com médias obtidas utilizando transformações em log., sendo que medias seguidas por letras iguais não diferem entre si pelo Teste de Scott-Knott (1974) para o desdobramento do estagio de fermentação a α<0,05.
CONCLUSÕES
O método de secagem no terreiro mostrou-se menosnocivo ao H. hampei, apresentando uma densidadepopulacional muito alta se comparado aos métodosque utilizam de aquecimento artificial;
Observou-se também a importância dacompostagem (Fermentação) do resíduo da palha decafé;
Observou que o tempo de 60 dias de fermentação ésuficiente para reduzir a população do H. hampeiem todos os métodos de secagem.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA, Consulta
Pública nº 61, de 3 de setembro de 2009. D.O.U de 04/09/09. 52p.
http://www4.anvisa.gov.br/base/visadoc/CP/CP%5B27695-1-0%5D.PDF
AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA, Consulta Pública n° 267, de 25 de maio de 2016. D.O.U de 27/05/2016. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
BARREIRA, J.P. et al. Introducción de espécies de porasitoidesafricanos a México para el control biologico de la broca del cafe, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae). Folia Entomologica Mexicana, v.79, n.3, p.245-7, 1990.
BASTOS, J. A. B. Principais pragas das culturas e seus controles. São Paulo: Nobel, 1985. 329 p.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Companhia Nacional de Abastecimento. Acompanhamento da safra brasileira. café V.4 - SAFRA 2017 - N.2 - Segundo levantamento | MAIO 2017, Conab, 2014- v. em: http://www.conab.gov.br. ISSN 2318-7913 Acomp. safra bras. café, v. 4 – Safra 2017, n.2 – Segundo Levantamento, Brasília, p. 1-104, maio 2017.
FORNAZIER J. M; FANTON J; BENASSI, V. L. M. R; MARTINS; D. dos S. Pragas do café Conilon. In: FERRÃO R. G.; FONSECA A. F. A. da; BRAGANÇA S. M.; FERRÃO, M.A.G., DE MUNER, L. H. (Ed.) Café Conilon. Vitória: INCAPER, 2007. p. 405-449.
LA ROSA W. De, R. ALATORRE, J. TRUJILLO & J.F. BARRERA. 1997. Virulence of Beauveria bassiana (Deuteromycetes) strains against the coffee berry borer (Coleoptera: Scolytidae). J. Econ. Entomol. 90: 1534-1538.
REIS, P.R.; SOUZA, J.C. Pragas do cafeeiro. Informe agropecuário, v.109, n.10, p.41-7, 1984.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RYAN, C.A. Proteinase inhibitors in plants: Genes for improving defenses against insects and pathogens. Annual Review ofPhytopathology, v.28, n.1, p.425-49, 1990.
SCHMUTTERER H (ed) (1995) The neem tree Azadirachta indicaA. Juss. and other meliaceous plants. VCH, Weinheim, 696p.
SOUZA, J.C. de.; REIS, P.R. Broca-do-café: histórico, reconhecimento, biologia, prejuízos, monitoramento e controle. 2. ed. Belo Horizonte: EPAMIG, 1997. 40p. (EPAMIG. Boletim Técnico, 50).
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Obrigado a todos
pela presença.
Welington Adolfo de Brito.
Contatos : 34-99817-4522- E-mail :wabto@hotmail.com
Profa. Dra. Ana Carolina Silva Siquieroli.
Contato : E-mail: carol@ufu.br
Uberlândia – MG2017
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