Citrus de mesa

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CITRICULTURA

Disciplina: Docência em Fruticultura IIMestranda: Caroline de Fátima Esperança

CITROSou

CITRUS

Origem• Regiões Subtropicais e Tropicais da China

ao Japão, do Sudeste da Ásia, incluindo áreas do Leste da Índia, Bangladesh, Filipinas, Indonésia, Austrália e África.

Fonte: Webber, adaptado

• Idade média chegou na Europa sendo levada para as Américas por volta de 1500

• Espalhou-se pelo mundo sofrendo mutações e originando novas variedades

• XX EUA lideravam as tecnologias em produção de laranjas

Histórico

• 1800 - Surgimento da laranja Bahia ou de “umbigo”

• 1873 – Riverside recebe 3 mudas da cultivar Bahia.

• 1980 Brasil era detentor de mais de 1 milhão de plantas de laranja

• 70% da produção para suco

Histórico

Presidente Roosevelt plantando muda de laranja em Riverside, na Califórnia

• 1927 – Primeiro esboço de classificação para exportação

• 1939 – A laranja estava entre os 10 produtos destaques na exportações

• 1940 – II Guerra Mundial – Pomares abandonados

• Renascimento- 1977 – Fundecitrus Fundo de desenvolvimento da citricultura

Histórico

• Rendimento: Caixa com 40,8 Kg

• 3,5 a 4,0 Kg de Suco concentrado

• 4,5 a 5,0 Kg de Ração animal (Bagaço)

• 1,0 a 1,2 Kg de Essência extraído do suco

• 0,1 a 0,15 Kg de Óleo essencial a partir da casca (perfumaria)

Fonte: Neves, 2012

• Fábricas Brasileiras de Suco de Laranja se instalaram nos EUA

• Brasil consumo per capita de 2 L/hab contra Americanos 18,5 L/hab – 2% consumo interno

• 89,3% Laranjas; 4,9% Limas/Limões e 5,8% Tangerinas

Fonte: Neves, 2012

Produção mundial de citros

1° China 31.700.000 t2° Brasil 20.258.507 t3° Estados Unidos 10.619.510 t4° India 8.000.000 t5° México 6.750.161 t

FAOSTAT, 2014

Produção mundial de citros

• Fruit, citrus 12.840.318 t • Grapefruit (inc. pomelos) 8.040.038 t • Lemons and limes 15.118.462 t• Oranges 68.223.759 t• Tangerines, mandarins, clementines, satsumas 27.060.756 t

FAOSTAT, 2014

Situação cultural• Área cultivada no Brasil com cerca de 882.604 mil/ha

• Sudeste 649.626 mil/ha Minas Gerais 39.796 mil/ha Espirito Santo 1.751 mil/ha Rio de Janeiro 4.528 mil/ha

São Paulo 603.551 com rendimento médio 29.72t/ha

• Sul 58.758 mil/ha Paraná 21.200 mil/ha Santa Catarina 6.565mil/ha

Rio Grande do Sul 30.993 com rendimento médio 14.151t/ha

Fonte: IBGE, 2012.

Sudeste 649.626 mil/ha

Sul 58.758 mil/ha

Fonte: IBGE, 2012.

Classificação Botânica• Swingle, 1967• Ordem: Geraniales• Família: Rutaceae• Gênero: Citrus Fortunella

Poncirus

Classificação Botânica• Citrus:

• Citrus aurantifolia - Limas ácidas (limão galego, tahiti)

• Citrus paradisii – pomelos

• Citrus grandis – toranjas

• Citrus medica – cidras

Classificação Botânica• Citrus:

• Citrus sinensis - laranja doce

• Citrus aurantium – laranja azeda

• Citrus reticulata – tangerinas

• Citrus limon – limão verdadeiro (Siciliano, Cravo)

• Citrus limmettioides – limas doces

Classificação Botânica• Fortunella

• Fortunella margarita - Ornamental: Kunquat ou laranjinha de jardim

• Fortunella japonica

• Fortunella poliandra - Porta enxertos com sistema radicular fraco

• Fortunella hindsii - Resistentes ao frio

Fonte: Kretzschmar, 2011.

Classificação Botânica• Poncirus trifoliata

• Porta enxerto, menor porte

• Fruto perfumado

• Presença de espinhos

• Resistência à gomose

• Intolerante ao declínio

• Resistência ao frio (caducifólio) confere brotação tardia à copa.

Características• Perenes• Características mesofítica• Perenifólia • Ciclo de desenvolvimento podendo variar

de 6 a 16 meses

Características• Arvores ou arbustos

• Primavera - folhas novas

• Folhas perenes (2 a 3 anos)

• 3 Fases de crescimento:

1ª Crescimento radicular 2ª Crescimento vegetativo 3ª Maturação dos ramos novos

Características• Folhas – Largas, pouco espessas, com estômatos superficiais,

ausência de pelos e cutícula fina

• Sistema radicular – Pode atingir de 6 a 7 m (Limão cravo e laranja caipira)

• 60% do sistema radicular se encontra a 30 cm

• Flores completas – 5 a 6 pétalas;1 pistilo e 20 estames • Alógamas

Fonte: USP, 2011.

Características• Temperaturas ideais são entre 22 a 33 °C

• Acima de 40 °C e abaixo de 13 °C, a taxa de fotossíntese diminui, o que acarreta perdas de produtividade

Morfologia

Florescimento e a maturação dos frutos

• Vegetação – fim do outono e início do inverno

• Indução ou diferenciação floral – com a intensificação do frio e do estresse hídrico, as gemas vegetativas se transformam em gemas reprodutivas.

• Florescimento – entre o final do inverno e o início da primavera

• Frutificação – a produção final de frutos é resultado da fixação de apenas 1 a 3% das flores produzidas pelos citros

VariedadesLaranjas de umbigo Laranja de baixa acidez

BaíaCitrus sinensis

BaianinhaCitrus sinensis

LimaCitrus sinensis

Laranjas comuns

HamlinCitrus sinensis

PeraCitrus sinensis

NatalCitrus sinensis

Variedades

Laranjas comuns

SanguíneaCitrus sinensis

SeletaCitrus sinensis

ValênciaCitrus sinensis

Variedades

Limas e limões

Lima da PérsiaCitrus limettioides

GalegoCitrus aurantiifolia

TahitiCitrus latifolia

Variedades

Limas e limões

CravoCitrus limonia

SicilianoCitrus limon

VariedadesLimão Verdadeiro

VariedadesTangerinas

ClemenulesCitrus clementina

CravoCitrus reticulata

Dekopon(Citrus unshui x Citrus sinensis) xCitrus reticulata

Tangerinas

MexericaCitrus deliciosa

Variedades

Tangerinas

MurcottCitrus reticulata x

Citrus sinensis

W Murcott (Afourer)Citrus reticulata x

Citrus sinensis

PokanCitrus reticulata

Variedades

• XX início– Laranja caipira baixa resistência a seca e a phytophora

• 1920 a 40 – Laranja azeda Intolerante ao vírus da tristeza

• 1970 – Limão cravo predominante 99%

• 1977 – Surgimento do Declínio (limão cravo suscetível)

Porta-enxerto

Fonte: Kretzschmar, 2011

• 90% limoeiro cravo• muitas sementes• resistente à seca

Porta-enxerto• precocidade de produção• produz muda mais

rapidamente• tolerância a tristeza dos

citros

Clima• Clima mais ameno, solos adequados e

cerca de 1.200 mm anuais de regime pluvial bem distribuídos.

• Climas frios tem melhor coloração da casca e da polpa, teores mais altos de açúcares e ácidos.

• Climas quentes os frutos são menos coloridos, porém de frutos mais doces mas de paladar mais pobre.

• P. trifoliata > cunquat > tangerinas> laranja azeda> laranja> pomelo> limão> lima >cidra

• A planta cítrica suporta temperaturas de até 3C por 5 - 6 horas.

• Regiões com TC # dia e noite - coloração mais acentuada da casca e polpa; melhor balanço acidez/açúcar

• Regiões mais quentes = frutos amarelos e mais doces

Escala de resistência ao frio

Solos• Adaptam-se tanto a solos arenosos como

argilosos, ajudando-as nessa adaptação o uso de diferentes porta-enxertos.

• Areno-argilosos são os mais indicados.• Não toleram solos impermeáveis; • Devem ser evitados solos rasos ou que

encharcam com facilidade. • pH 5,5

Nutrição mineral• Assimilação de CO2 (que depende de luz,

temperatura, água, nutrientes, área foliar etc.)

• Partição do C fixado para formação e manutenção dos seus vários órgãos.

• Ausência ou deficiência dos nutrientes minerais, absorvidos, principalmente pelas raízes resulta em injúria, desenvolvimento anormal ou morte da planta

• As recomendações da adubação N, P e K para os citros são distintas para:

PlantioFormação - árvores jovens <5 anos Produção - árvores adultas (grupos de variedades de laranjas, lima ácida e limões, e tangerinas e tangor).

Nutrição mineral

• MÉTODOS DE PROPAGAÇÃO• PROPAGAÇÃO SEXUAL

• SEMENTES APOMÍTICAS: forma-se mais de um embrião, oriundos do zigoto e de um conjunto de células do saco embrionário ou da nucela (mesma constituição genética do progenitor feminino)

• SEEDLING OU PLÂNTULAS: plantas jovens propagadas por sementes

Propagação

• CITRUS = SEXUAL X ASSEXUALMÉTODOS:

• Apomixia semente• Enxertia• Estaquia• “In vitro” – micropropagação

Propagação

• Apomixia: obtenções de porta enxertos uniformes, com características genéticas e morfológicas da planta mãe.

• Vantagens:• Não transmissão de vírus• Ausência de segregação• Permitir o rejuvenescimento dos clones

Propagação

• A enxertia é método mais utilizado• Plantas uniformes e idênticas a planta mãe

Semeadura

12 mesesMarço/Abril Setembro Muda Pronta

Enxertia

Propagação

• ENXERTIA• APLICAÇÕES:

Propagação de plantas com difícil enraizamentoObter benefícios do porta-enxerto Trocar cultivares de plantas estabelecidasEvitar juvenilidade

• MÉTODOS:Borbulhia: - ‘T’ normal e invertidoPlaca ou escudo e anelGarfagem

Propagação

• ESTAQUIA• Vantagens:

Manutenção das características agronômicasRedução da fase juvenilObtenção de plantas uniformesCombinação de clones na enxertia

• Desvantagens:Transmissão de enfermidadesRisco de mutação de gemasRisco de dano generalizado na área de produçãoLegislação

Propagação

• Prática:• Estaca semi-lenhosas

(25 - 30 cm)• Corte da base em

bisel • 3 a 4 folhas• AIB• Nebulização

intermitente

Propagação

• CONDUÇÃO DA MUDA • Tutoramento

Quando broto estiver com 10 cm de comprimento

Tutor no lado oposto ao enxerto, de 1 m de altura taquara, varas de madeira ou fios de aço

Fazer amarrio quando o broto estiver crescendo

Propagação

Propagação• Formação da copa

• Quando a haste estiver com ± 80 cm de altura do solo, fazer o desponte

• Selecionar 3 a 4 brotações laterais alternadas (taça) - 25 dias após

Propagação• Arranquio ou desplante das

mudas

• Fazer seleção pelo tamanho e diâmetro do tronco

• Fazer poda das pernadas, deixando-as com 20 a 25 cm

• Com uma pá de corte desplanta-se as mudas com cuidado (evitar danos as raízes)

Propagação• Fazer a poda das raízes laterais e a pivotante:

cuidado

• Lavar as mudas e embarrear com barro mole à terra do subsolo sem M.O.

• Enfardar as mudas com capim ou saco de estopa

• Manter à sombra e protegida do vento até a hora do plantio no pomar

• Solo profundo, bem drenado, sem encharcamento

• Pouca declividade, quebra-ventos e limpeza terreno

• Correção – ½ dose calcáreo

• Subsolagem, lavração 40 cm, gradeação

• ½ Dose calcáreo + adubos corretivos

Implantação do pomar

• Poda de formação – (nas mudas); retirada dos ramos indesejáveis e formação das pernadas

• Poda de limpeza – eliminação de ramos doentes e quebrados

• Poda de manutenção – eliminação de ramos secos, ramos que arrastam no solo e ladrões

Tratos culturais - poda

• Poda de rejuvenescimento - poda drástica para forçar a formação de ramos e folhas novas

• Realizada quando o pomar está velho e com baixa produção

Tratos culturais - poda

• Propagação legislação e produção de mudas

Þ São Paulo:• 1985: 2000 viveiros clandestinos

• 1989 projeto técnico para a produção de borbulhas certificadas de citros

• 1993 e 94: (Clorose Variegada dos Citros) CVC e normas para a Produção de mudas certificadas de citros

Implantação

• 1994: produção monitorada de mudas

• 1o Janeiro 2001: Sementeira telada

• 1o Janeiro 2003: toda a produção em sistema protegido

• 1996 – 2000: aumento da cvc de 24 – 34% das plantas cultivadas

• 1994 – 2001: 2,3 milhões mudas contaminadas com cancro cítrico, todas em viveiros a céu aberto

Implantação

• Muda cítrica insumo mais importante na formação de um pomar

• Leva 6 a 8 anos para expressar seu máximo potencial

• 1,7 milhões de mudas produzidas

• Produção em 36 meses de idade 12 24 36 meses

• SEMENTEIRA VIVEIRO 1 VIVEIRO 2 ENXERTIA

Implantação

Coleta nas proximidade

s17%

Compra mudas prontas

9%

Outros9%

Produz na propriedade

65%

Centros de pesquisa

0%

Fonte: Schäfer, 2000

ORIGEM DA SEMENTE DOS PORTA ENXERTOS - Origem incerta

Implantação

Fonte:Schäfer, 2000

MOTIVO DA ESCOLHA DO PORTA-ENXERTO

Implantação

• Qualidade das mudas cítricas

• Origem genética e sanitária garantida

• Bom vigor

• Sistema radicular bem formado

• Fiscalizada com atestado

Implantação

• CARACTERÍSTICAS DO LOCAL

• Totalmente cercado e longe de pomares

• Uso de quebra vento e água

• Restringir acesso e usar proteção para visitantes

• Usar rodolúvios e pedilúvios nas estufas (fungicidas e bactericidas - amônia quaternária)

Implantação

Fonte: Andrade, 2005.

Implantação

• Plante a muda com cuidado para não desagregar o torrão.

• Após plantio, compactar com os pés e irrigar.

• Não aterrar acima do colo, para evitar a gomose e o franqueamento.

Fonte: Andrade, 2005.

Implantação

Fonte: Andrade, 2005.

Fonte: Andrade, 2005.

Implantação

• No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:

• 1º Ano - 50cm de cada lado da planta em faixa ou coroa.

Fonte: Andrade, 2005.

Implantação

• No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:

• 2º Ano - 1 metro de cada lado da planta em faixa ou coroa

Fonte: Andrade, 2005.

Implantação

• No inverno manter cobertura de solo, (adubação verde) e no verão culturas anuais de porte baixo, respeitando:

• 3º Ano - 1,5 metro de cada lado da planta em faixa ou coroa.

Fonte: Andrade, 2005.

Implantação

Fonte: Andrade, 2005.

Implantação

• ANÁLISE FOLIAR:

• Folhas sadias, geradas na primavera

• 4 a 7 meses de idade (dezembro a março)

• De ramos com frutos

• 5 a 20 folhas/planta

• Altura 1,20 a 1,40 do solo, parte externa da planta

• Separação por talhões

• Identificar, secar e enviar ao laboratório

Implantação

Fonte: Andrade, 2005.

Implantação

Miligramas/kg

B 36 a 100

Zn 25 a 50

Fe 50 a 120

Mn 35 a 50

Cu 4 a 10

Mo 0,1 a 1,0

Gramas/kg

N 23 A 27

P 1,2 A 1,6

K 10 A 15

Ca 35 a 45

Mg 2,5 a 4,0

S 2 a 3

Fonte: Kretzschmar, 2011.

ImplantaçãoPADRÕES PARA ANÁLISE FOLIAR:

• Equilíbrio entre as substâncias que as raízes retiram do solo e os compostos de carbono que as folhas produzem à custa do carbono atmosférico x respiração

• Plantios densos ocasionam sombreamento e dificultam a passagem de máquinas

• A poda realizada mecanicamente com serras circulares a intervalos de 3 a 4 anos, para reduzir o comprimento dos ramos de 100 para 50 cm.

Implantação

• Redução do número de frutos, tanto manual como químico

• Racionalizar a utilização das reservas nutricionais • Evitar o esgotamento da planta

• Possibilitar produções regulares

• Boa qualidade todos os anos

Implantação

Fonte: Andrade, 2005.

• ADUBAÇÃO• No plantio• Manutenção

• DESBASTE DOS FRUTOS• Variedades de tangerinas é necessário para evitar

alternância de safra• Manual – quando o fruto atinge 2 a 3 cm de• diâmetro (novembro)• Químico – etileno. Aplicar em frutos com 0,5 ou 0,6 cm de

diâmetro

Tratos culturais

• Ácido Giberélico: Aplicado a um número pequeno de frutos por árvore estimula o seu crescimento e aumenta o seu tamanho final (Hield et al., 1958; García Martinez e García Papi, 1979).

• As auxinas tem efeitos mais eficazes para aumentar o tamanho final dos frutos.

• Ethephon tem sido utilizado com êxito para provocar o desbaste de frutos.

Reguladores de Crescimento

• Tioester etílico do ácido 4-cloro-o-toliloxiacético, no Brasil conhecido como Calibra® substância que apresenta efeitos auxínicos.

• 2,4-DP Clementgros® é eficaz para aumentar o tamanho dos frutos.

• 3,5,6-tricolo-2-piridil-oxiacético (3,5,6-TPA Maxim® dependendo da época de aplicação e concentração é um potente promotor no desenvolvimento dos frutos com desbastes moderados.

Reguladores de Crescimento

•Plantas novas de até quatro anos são as mais afetadas e sofrem mais com o ataque das pragas.

Pragas

• Moscas-das-frutas

• Anastrepha spp

• Ataca frutos maduros onde deposita seus ovos

• Controle: uso de armadilhas

Pragas

Pragas• Acaro da Leprose - Brevipalpus

phoenicis

• Transmissor de vírus (leprose)

• Larvas, ninfas e adultos do ácaro são igualmente capazes da transmissão

• Controle: acaricidas

• Ácaro da Falsa Ferrugem - Phyllocoptruta oleivora

• Tem aspecto vermiforme, assemelhando-se a uma pequena vírgula;• A casca das laranjas tornam-se escurecidas (marron) e a dos limões e limas tomam a coloração prateada;• Nas folhas aparecem manchas escurecidas denominadas “manchas graxa”;

Pragas

• Cochonilha verde – Coccus viridis; C. hesperidium

• Atacam ramos novos e a face inferior das folhas ao longo de sua nervura principal

• As folhas têm sua superfície fotossintética diminuída pelo desenvolvimento de fungos causadores de fumagina.

Pragas

• Cochonilha picuinha – Parlatoria pergandii; P. cinerea

• Atacam ramos novos e a face inferior das folhas ao longo de sua nervura principal

• As folhas têm sua superfície fotossintética diminuída pelo desenvolvimento de fungos causadores de fumagina.

Pragas

• Pulgão preto dos citros - Toxoptera citricida

• Inseto sugador presente em folhas novas;

• Ao sugar injetam toxinas que enrolam as folhas para a sua proteção;

• Vetor da tristeza dos citros

• Controle: • Biológico (joaninha-inseto Predador

do pulgão) ou Inseticidas fosforados ou Neonicotinóides

Pragas

• TRISTEZA

• Declínio rápido da planta, seca de galhos, podridão das radicelas

• As plantas chegam a morrer, frutos miúdos e deformados

• Controle: uso de variedades resistentes, premunização da planta com estirpes fracas, que protege contra a estirpe forte

Doenças - Vírus

• LEPROSE

• Afeta principalmente folhas, frutos e ramos

• Transmitida pelo ácaro

• Controle: eliminando-se as fontes de inóculo, pela poda

Doenças

• MORTE SÚBITA DOS CITROS (MSC):

• Sem causa ainda confirmada

• Manifesta os sintomas na região da enxertia em plantas sobre porta-enxertos intolerantes

• Suspeita-se que seja causada por um vírus

• Sintomas:• Perda de brilho das folhas, desfolha, grande quantidade

de raízes mortas• Leva a morte as plantas enxertadas sobre o limão cravo

Doenças

• CANCRO CÍTRICO

• Causado pela bactéria xanthomonas Axonopodis pv. Citri

• Lesões salientes nas folhas, frutos e ramos

• Erupções levemente salientes, puntiformes e de coloração creme na superfície do tecido afetado

• Posteriormente adquirem cor parda, circundada por uma halo amarelado

Doenças - bactérias

• Controle: erradicação do material contaminado, resistência varietal, controle químico, uso de quebra ventos

• Medidas integradas erradicação de plantas focos e raio de 30 metros.

• Mais suscetível à infecção entre 7 a 14 dias após o início do desenvolvimento

Doenças - bactérias

• DECLÍNIO

• Afeta partes da árvore, deixando-as sem folhas e com coloração opaca

• Reduz a produção e tamanho dos frutos – morte da planta

• Controle: erradicação da planta doente, porta-enxertos tolerantes

Doenças

• CVC OU AMARELINHO – Clorose Variegada dos Citros• Causada pela bactéria Xylella fastidiosa• Clorose foliar generalizada, frutos miúdos, amarelecem

precocemente – imprestáveis• Controle: poda dos ramos infectados, eliminação da

planta, mudas sadias, manter as ruas do pomar limpas, quebra-ventos

Doenças - bactérias

• FELTRO OU CAMURÇA – Septobasidium spp.

• Revestimento de coloração creme nos ramos, pedúnculos e pecíolos;

• Tem associação simbiótica com cochonilhas, que produzem secreções para o crescimento do fungo.

• Controle: • Raspagem e pulverização com produtos a

base de cobre; combate das cochonilhas, poda de limpeza e arejamento da planta.

Doenças - fungos

• VERRUGOSE

• Lesões salientes irregulares e de cor acinzentada

• Controle: pulverizações preventivas a base de cobre no início da formação dos frutos;

Doenças

• RUBELOSE - Corticium salmonicolor

• Inicia com um revestimento branco (micélio) na base dos ramos, que ao penetrar na casca destrói, causando escamação e fendilhamento, provocando a seca e morte dos ramos.

Doenças

• ANTRACNOSE - Gloeosporium limetticola

• Lesões necróticas em folhas e frutos

• Queda de frutos logo após o pegamento, com retenção do cálice

• Ataca principalmente as limas ácidas (limão galego e limão taiti).

Doenças

• GOMOSE - Phytophthora nicotianae e Phytophthora citrophthora

• Penetra na planta e causa exsudação de goma, folhas tornam-se cloróticas

Doenças

• Controle:

• Usar materiais certificados, isentos de doenças

• Nas áreas afetadas, recomenda-se a sub enxertia com porta-enxertos tolerantes

Doenças

• GREENING - agente causal - bactéria com crescimento limitado ao floema - Candidatus liberibacter spp.

• Transmissão - Diaphorina citri

• Pequeno inseto - 3 a 4 mm

• Comum nos pomares brasileiro e na planta ornamental conhecida como falsa murta (Murraya paniculata)

Doenças

• Período total de desenvolvimento dos frutos• Cultivares precoces – 5 a 7 meses• Cultivares de meia estação – 7 a 9 meses• Cultivares tardias – 10 a 14 meses• Coloração da casca• 50% laranja / 5% tangerinas• Quantidade de suco• Quanto > a quantidade de suco + próximo da maturação• Sólidos solúveis totais - 18ºBrix

Colheita

• PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS

• Quantidade de suco:

• Determinada a partir de amostras representativas coletadas no pomar (12 a 15 frutos)

• Extração com espremedor manual ou centrífuga

• Avalia o teor de suco em relação ao peso total

• Laranjas: acima de 40%

• Limões e limas ácidas: acima de 30%

• Tangerinas: acima de 35%

Colheita e pós-colheita

• PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS:

• Relação açúcar/acidez (Ratio);

• Varia de 6,0 a 20,0 - Faixa ideal entre 11 e 14

• Tangerinas: 8,5 a 10,0

• Laranjas: 9,5

• SST medido com refratômetro (Graus Brix)

• Acidez: amostra de suco titulada com hidróxido de sódio 0,1N

Colheita e pós-colheita

• PARÂMETROS DE MATURAÇÃO UTILIZADOS:

• Coloração/aparência da casca:

• Laranjas – 50% da superfície corada

• Limões e limas ácidas – cascas lisas e brilhantes

• Tangerinas – mínimo 5% casca corada

• Exceção: Murcott e Dancy – maior %

Colheita e pós-colheita

Fonte: Neves, 2012.

• Indústria: normalmente sofrem apenas uma lavagem

• Consumo in natura: lavagem, água (45ºC) e agitação na presença de detergentes especiais.

• Os frutos recebem o polimento, posteriormente são calibrados, classificados e embalados de acordo com seu destino (mercado interno ou externo)

• Normas e padrões do Ministério da Agricultura

Colheita e pós-colheita

Fonte: Neves, 2012.

Fonte: Neves, 2012.

Fonte: Botelho, 2011.

Custo de produção

Fonte: Botelho, 2011.

Custo de produção

• http://faostat.fao.org/site/567/DesktopDefault.aspx?PageID=567#ancor

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