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SISTEMAS INTEGRADOS DE TRATAMENTO E VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS:
Perspectivas para uma nova gestão de resíduos no Brasil
Luciana Pranzetti Barreira
Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil Pré e Pós - Política Nacional de Resíduos Sólidos
Situação anterior à Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010)
Disposição final em solo (aterros sanitários, aterros controlados ou lixões)
Programas de coleta seletiva incipientes com baixas taxas de recuperação e condições de
trabalho insalubres
Municípios com recursos humanos desfasados sob o ponto de vista técnico
Falta de planejamento e integração do sistema de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos
Indefinição de responsabilidades
Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil Pré e Pós Política Nacional de Resíduos Sólidos
Situação pós publicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei Federal nº 12.305/2010)
Atendimento à hierarquia da Política: não geração, redução, reutilização, reciclagem,
tratamento dos resíduos sólidos e disposição final dos rejeitos
Encerramento dos lixões
Gestão integrada de resíduos
Responsabilização dos diferentes geradores de resíduos e demais atores
Possibilidade legal de utilização de tecnologias de recuperação energética
Valorização dos Resíduos
Como as cidades brasileiras podem se tornar mais eficientes quanto à gestão de resíduos?
Coleta
Acondicionamento
Transporte
Tratamento/ Valorização
Disposição Final
Acondicionamento dos Resíduos
Acondicionamento dos Resíduos
Acondicionamento dos Resíduos
Coleta e Transporte de Resíduos
Valorização dos Resíduos
Implantação de novas tecnologias de tratamento e valorização de resíduos, com possibilidade de utilização de tecnologias de recuperação energética
Centrais de Triagem Automatizada (São Paulo) ou Semiautomatizada (São Bernardo do Campo, Piracicaba)
Tratamentos Mecânico-Biológicos, com sistema de triagem e processos biológicos anaeróbios (biometanização) e aeróbios (compostagem): recuperação de materiais recicláveis, geração de biogás para geração de energia elétrica e composto (Jacareí, São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto)
Unidades de Recuperação Energética (São Bernardo do Campo, Barueri)
Recuperação do biogás em aterro para geração de energia elétrica (São Paulo)
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Central de Triagem Semiautomatizada São Bernardo do Campo
Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos e Unidade de Recuperação Energética
(SPAR-URE-SBC)
1) Sistema de Triagem e Beneficiamento de Resíduos: retirada de recicláveis
2) Sistema de Valorização da Fração Orgânica: tratamento da fração orgânica
3) Unidade de Recuperação de Energia (URE): estimativa de geração de 17 Mwh
Em processo de licenciamento
São Bernardo do Campo: projeto de remediação da área do Alvarenga e implantação do sistema de tratamento (SPAR-URE) e parque público
Sistema de Processamento e Aproveitamento de Resíduos e Unidade de Recuperação Energética
(SPAR-URE)
Pioneiro no país e abarca uma nova política de gestão de resíduos
Trata e valoriza os diferentes tipos de resíduos
Recuperação energética:
a) considerada como Mecanismo de Desenvolvimento Limpo pela ONU
b) não é, apenas, eliminação de resíduos, mas seu tratamento e valorização
Rigoroso controle ambiental de emissão de gases
Fiscalização constante
Ganhos ambientais: diminuição da dependência dos aterros e dos impactos
Gestão Integrada de Resíduos
Deve-se considerar as dimensões:
Política: ordenamento institucional, consórcios e definição de responsabilidades e parceria entre o Poder Público e Privado
Econômica: custos de implantação e operação dos sistemas, compartilhamento de estruturas e equipamentos (soluções regionalizadas, consórcio intermunicipais)
Ambiental: restrições ambientais (escassez de áreas para implantação de aterros, limites de emissão de gases, municípios em áreas de proteção ambiental)
Cultural: identidades locais e regionais
Social: participação da sociedade por meio do Controle Social
Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos
Profa. Dra. Luciana Pranzetti Barreira
luciana@fespsp.org.br
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