Cultura do Feijão Caupi e Cultura do Milho

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Apresentação sobre técnicas de produção do Feijão Caupi e do Milho

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CULTURA DO FEIJÃO CAUPI

(Vigna unguiculata) E DO MILHO

(Zea mays)

DAVI ARDACHNIKOFF

FLÁVIA GOMES

ÍTALO ARRAIS

JOAQUIM EMANUEL

ROBERTA ROCHA

Mossoró, 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS VEGETAIS

DISCIPLINA: CULTIVOS AGRÍCOLAS I

CULTURA DO FEIJÃO CAUPI

(Vigna unguiculata)

Mossoró, 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS VEGETAIS

DISCIPLINA: CULTIVOS AGRÍCOLAS I

CENTRO DE ORIGEM

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

BOTÂNICA

Classe: Dicotiledonea

Família: Fabaceae = Leguminosae

Sub-família: Papilionoideae

Gênero: Vigna

Espécie: Vigna unguiculata (L) Walp

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

MORFOLOGIA

GERMINAÇÃO;

RAIZ;

CAULE;

FOLHA;

INFLORESCÊNCIA;

FLOR;

FRUTO;

SEMENTES.

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

IMPORTÂNCIA

SOCIOECONÔMICA

Leguminosa de grande importância nas regiões tropicais e

subtropicais do mundo, abrangendo 97 países;

Gerador de emprego, renda e alimento essencial em países como

Nigéria, Niger e Brasil;

Apresenta grãos ricos em proteínas, carboidratos, minerais,

vitaminas e fibras;

Apresenta adaptação a solos pobres e com baixa disponibilidade

hídrica;

Apresenta associação com bactérias do solo na FBN;

É utilizado como forragem verde, feno, silagem, farinha para

alimentação animal e, ainda, como adubação verde e proteção do

solo.

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

IMPORTÂNCIA

SOCIOECONOMICA

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

IMPORTÂNCIA

SOCIOECONÔMICA

CULTIVO NO

BRASIL

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

IMPORTÂNCIA

SOCIOECONOMICA

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

Fonte: Freire Filho et al. (2011)

FEIJÃO-CAUPI: CULTIVO NO NORDESTE

CULTIVARES

Feijão preto

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

ERETO

SEMI-ERETO

SEMI-ENRAMADOR

ENRAMADOR

PORTE DA PLANTA

CICLO DA PLANTA

PRECOCE

MÉDIAS

TARDIAS

Porte ereto Porte enramador

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

TEMPERATURA

O Caupi pode ser cultivado numa faixa de 18

a 37ºC ( Ótimo ± 28ºC);

PRECIPITAÇÕES

Precipitações em torno de 50mm por

mês;

LUZ

O fotoperíodo encontra-se na faixa

entre 8 e 14 horas;

SOLO

O feijão Caupi pode ser cultivado em

quase todos os tipos de solo.

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

CARACTERÍSTICAS

EDAFOCLIMÁTICAS

NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO

OS PROBLEMAS DE FERTILIDADE QUE MAIS INTERFEREM NA PRODUÇÃO

SÃO:

Baixo teor de fósforo;

Acidez do solo;

Toxidez do alumínio e manganês;

Baixo índice de matéria orgânica.

RECOMENDAÇÃO DE ADUBAÇÃORecomendação de adubação química (kg/ha) para a cultura de feijão Caupi com base

em resultados de análise de solo.

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

Época de plantio;

Preparo do solo;

Semeadura;

Densidade de plantio;

Cultivos consorciados;

Escolha de variedades.

Semeadura

Espaçamento Monocultivo Consorcio com milho

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

TRATOS CULTURAIS

Controle de plantas invasoras

Preventivo;

Controle cultural;

Controle mecânico;

Controle químico.

Controle mecânico

Controle químico

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

DOENÇAS

As principais doenças que infestam a cultura do Caupi se dividem em:

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

PODRIDÃO DE RAIZ-COLO-CAULE

• Tombamento (Damping off);

• Podridão das raízes;

• Podridão do colo;

• Podridão cinzenta do caule;

• Murcha de fusarium;

• Murcha/Podridão de esclerótico.

DOENÇAS DAS FLORES-VAGENS E SEMENTES

• Sarna;

• Mofo cinzento das vagens.

DOENÇAS FOLIARES

• Mosaico severo do caupi;

• Mosaico rugoso;

• Mosaico do pepino;

• Mosaico dourado;

• Mosqueado severo;

• Carvão;

• Mancha café;

• Cercosporiose;

• Mela;

• Mancha zonada;

• Ferrugem;

• Mancha de alternária;

• Oídio cinza;

• Mancha bacteriana.

Principais Pragas

Esquema do ciclo fenológico do feijoeiro Caupi com a ocorrência das principais pragas

(FONTE: EMBRAPA 2000).

PRAGAS

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

Vaquinha (Cerotoma arcuatus)

Principais Pragas

PRAGAS

Cigarrinha (Empoasca kraemeri) Pulgão (Aphis craccivora)

Lagartas das vagens ( Laspeyresia leguminis) Manhoso (Chalcodermus bimaculatus)

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

Percevejo-vermelho-do-feijão-caupi

(Crinocerus sanctus)

COLHEITA

Colheita Manual Colheita Mecânica

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

BENEFICIAMENTO

Secagem Retirada do grão da vargem

Debulha do feijão verde Separação dos grãos da casca

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

ARMAZENAMENTO

Armazenagem e garrafa pet Armazenagem em Armazéns

Silos

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

COMERCIALIZAÇÃO

Feira livre Produtos industrializado e não

industrializado

Cultura do Feijão Caupi (Vigna unguiculata)

CULTURA DO MILHO

(Zea mays)

Mossoró, 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS VEGETAIS

DISCIPLINA: CULTIVOS AGRÍCOLAS I

Cultura do Milho (Zea Mays)

ORIGEM

• México, America Central ou sudoeste dos estados unidos;

• Entre as culturas mais antigas, 5000 mil a.C;

• Descobrindo-se a america, o milho foi levado a Europa, cultivado em

jardins.

Cultura do Milho (Zea Mays)

BOTANICA

• Reino: Plantae

• Divisão: Magnoliophyta

• Classe: Liliopsida

• Ordem: Poales

• Família: Poaceae

• Subfamília: Panicoideae

• Género: Zea

• Espécie: Zea mays L.

Cultura do Milho (Zea Mays)

MORFOLOGIA

Semente

• Fruto do tipo cariopse;

Folhas

• Podem variar entre 5 e 48, duas partes: bainha queenvolve os entrenós e a lamina ou limbo.

• União da bainha e limbo, lígula, controla a entrada deágua e impurezas, bem como a evaporação;

Polinização

• Principalmente por ação do vento, anemofilia.

Cultura do Milho (Zea Mays)

IMPORTANCIA ECONOMICA

• Diversas formas de utilização;

• Alimentação animal (70% no mundo, de 60% a 80%

no Brasil);

• Industria de alta tecnologia.

Cultura do Milho (Zea Mays)

IMPORTANCIA ECONOMICA

Cultura do Milho (Zea Mays)

CARACTERÍSTICAS

EDAFOCLIMÁTICAS

• Solos;

• Precipitação;

• Radiação;

• Fotoperíodo;

• Temperatura.

Cultura do Milho (Zea Mays)

CULTIVARES

• Nível tecnológico do produtor;

• Resistência a pragas e doenças;

• Condições edafoclimáticas da região;

• Potencial produtivo;

• Finalidade do cultivo;

• Safra 2013/2014.

Cultura do Milho (Zea Mays)

NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO

• Análise de solo;

• Recomendação de adubação;

• Adubação de fundação;

• Adubação de cobertura.

Adubação com esterco

Adubação com fosfóro

Extratores de solução do solo

Cultura do Milho (Zea Mays)

PRAGAS

Lagarta elasmo (Elasmopalpus Lignos) Lagarta rosca (Agrotis ipsilon)

Lagarta do cartucho (Spodoptera frugiperda) Lagarta da espiga (Helicoverpa zea)

Helicoverpa armigera

Cultura do Milho (Zea Mays)

DOENÇAS

Mancha de Bipolaris (Bipolaris maydis ) Mancha de Bipolaris (Bipolaris zeicola)

Ferrugem comum Fusariose (Fusarium verticillioides)

Cultura do Milho (Zea Mays)

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

• Preparo do solo;

• Sistema de irrigação;

• Plantio utilizando sementes;

• Semeadura Manual ou Mecânica;

• Umidade do solo, temperatura, radiação solar,

Fotoperíodo;

• Feito em qualquer época do ano, dependendo da região;

• Plantio escalonado.

Subsolagem

Milho com diferentes estágios fenológicos

Cultura do Milho (Zea Mays)

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

• Grande influência no rendimento final da cultura;

• Sensível à variação na densidade;

• Sistema de produção;

• População entre 40.000 a 80.000 plantas/ha;

• 80 x 20 cm, mais ou menos 62.000 plantas/ha;

• Densidade ótima, cultivar, condições externas,

condições edafoclimáticas, manejo da lavoura;

• Velocidade de Plantio;

• Precocidade;

• Finalidade de cultivo.

Espaçamento em Pivô

Espaçamento em Gotejamento

Cultura do Milho (Zea Mays)

IMPLANTAÇÃO DA CULTURA

• Necessidade de irrigar;

• Quantidade e distribuição das chuvas;

• Pico de Consumo;

• Maior produtividade;

• Conforto térmico.

• METÓDOS DE IRRIGAÇÃO

Aspersão;

Microasperção;

Pivô;

Gotejamento.

Gotejamento

Pivô fixo

Cultura do Milho (Zea Mays)

CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

• Concorrência por água, luz, nutrientes ou espaço físico;

• Danos irreversíveis à cultura, com consequente prejuízo ao rendimento;

• Colheita;

• Controle Preventivo;

• Controle Cultural;

• Capina Manual e Mecânica;

• Controle Químico.

Triciclo Pulverizador

Cultura do Milho (Zea Mays)

COLHEITA• Teor de umidade superior a 13% ;

• Área total plantada produtividade de cada

gleba;

• Número de dias disponíveis para a

colheita;

• Número de colhedoras;

• Distância entre os silos e as glebas;

• Número de carretas graneleiras;

• Velocidade da colheita;

• Número de horas de colheita/dia;

• Capacidade do secador;

• Capacidade armazenamento;

• Maturação fisiológica do grão.

Colheitadeira

Cultura do Milho (Zea Mays)

PONTO DE COLHEITA

• Momento ótimo para se colher o milho;

• Tipo de armazenamento;

• Finalidade a que se destina;

• Milho-doce, 72 a 75% de umidade, 20 a 28 dias após o florescimento;

• Milho pipoca, 20% de umidade, secagem artificial, 13 a 15%, com secagem natural;

• Grão de milho seco em silo cheio, no máximo, 20% de umidade;

• Geralmente colhido com 25% de umidade, utilizando-se colheitadeiras mecanizadas;

• Milho a granel, para o armazenamento na propriedade ou em armazéns, máximo 13% de

umidade;

• 12 a 14%, quando não há possibilidade de secagem após a colheita;

• Metade do grão na espiga maduro.

Cultura do Milho (Zea Mays)

COLHEITA MANUAL

• Menos danos à espiga, 1,0 a 1,5% as perdas;

• Baixo rendimento;

• Muita mão de obra, custo elevado;

• Apropriada para pequenas propriedades e terrenos declivosos.

COLHEITA MECANIZADA

• Regulagem adequada das máquinas;

• Perda de grãos ou de massa de grãos;

• Trincamento e quebra do grão;

• Perdas de 8 a 10% (SILVA, 1997; SANTOS, 2008a).

TIPO DE COLHEITA

Cultura do Milho (Zea Mays)

Forrageira de milho Forrageira colhendo milho

Forrageira fazendo colheita de milho Perdas na colheita

TIPO DE COLHEITA

Cultura do Milho (Zea Mays)

PERDAS

Pré-colheita - Ocorre no campo, quebramento excessivo de colmo;

Plataforma - Maior preocupação, uma vez que apresentam efeito significativo

sobre a perda total, regulagem da colheitadeira;

Grão soltos - Regulagem da máquina, sobrecarga no saca-palha, peneiras superior

ou inferior um pouco fechadas, ventilador com rotação excessiva, sujeira nas

peneiras;

Grãos nos sabugos - Regulagem do cilindro, quebra do sabugo antes da debulha,

velocidade elevada de avanço, baixa velocidade do cilindro debulhador.

OUTROS FATORES

• Chuva;

• Vento;

• Aves e Roedores.

Cultura do Milho (Zea Mays)

SECAGEM E ARMAZENAMENTO

Cultura do Milho (Zea Mays)

LIMPEZA

• Teor de impurezas, matérias estranhas, restos culturais;

• Grãos trincados, quebrados ou ardidos;

• Nível aceitável para a armazenagem e comercialização (portaria n° 845 de 08/11/1976 e

pela portaria SDR n° 11 de 12/04/1996);

• Realizada previamente ao armazenamento.

ARMAZENAMENTO

• Granel, silos, sacarias, em armazéns graneleiros, silo bolsa;

• A granel é a forma predominante de armazenagem;

• Amplamente cultivado em pequenas propriedades familiares, espigas.

SECAGEM E ARMAZENAMENTO

Cultura do Milho (Zea Mays)

SECAGEM ARTIFICIAL

• Reduzir o conteúdo de água dos grãos;

• Respiração dos grãos que provoca perda de massa e

gera calor;

• Grãos com maior umidade;

• Liberando a área para plantio de nova lavoura;

• Operação crítica quando a colheita é antecipada;

• A secagem inadequada ou sua falta, deterioração durante

o armazenamento;

• 20 a 30% da produção nacional de grãos é submetida a secagem artificial.

SECAGEM E ARMAZENAMENTO

Secador com silo

Cultura do Milho (Zea Mays)

SECAGEM NATURAL DO MILHO

• Radiação solar;

• Prática comum no Brasil;

• Facilidade, economia e falta de equipamentos de secagem artificial;

• 70 a 80% da produção é secada a campo.

SECAGEM E ARMAZENAMENTO

Cultura do Milho (Zea Mays)

COMERCIALIZAÇÃO

Segmento Consumo

2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12*

Consumo animal 30.619 30.810 32.943 35.236 35.230 36.868 38.600 40.760

Consumo

Industrial

4.200 4.200 4.250 4.350 4.350 4.415 4.550 4.600

Consumo

Humano

1.622 1.690 1.709 1.800 1.827 1.854 1.873 1.900

Outros usos 3.186 3.131 3.195 3.029 3.001 2.986 2.892 2.750

Perdas 698 868 1.000 1.122 1.012 1.052 1.075 1.214

Sementes 301 236 258 360 350 325 365 400

Exportação 1.058 3.925 10.920 6.380 7.782 10.819 9.486 10.000

Demanda Total 41.684 44.860 54.275 52.278 53.553 58.320 58.841 61.624

Consumo de milho por segmento. (em 1.000 t)

Fonte: Céleres

Cultura do Milho (Zea Mays)

COMERCIALIZAÇÃO

Comparação da evolução da produção de milho, suínos e frangos no

Brasil no período de 1990 a 2009, em 1.000 toneladas

Fonte: UBA, IBGE e ABCS.

Cultura do Milho (Zea Mays)

COMERCIALIZAÇÃO

Projeção da Produção Brasileira de Milho, Suínos e Frango em 1.000

toneladas de 2010 a 2020

Fonte: AGE/Mapa com dados da Conab

CULTURA DO FEIJÃO CAUPI

(Vigna unguiculata) E DO MILHO

(Zea mays)

DAVI ARDACHNIKOFF

FLÁVIA GOMES

ÍTALO ARRAIS

JOAQUIM EMANUEL

ROBERTA ROCHA

Mossoró, 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS VEGETAIS

DISCIPLINA: CULTIVOS AGRÍCOLAS I

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