Bases do LASER - Curso IDEAL

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Imersão em DermoEstéticaAvançada e aplicada a

LASERBom dia!!!!

Que o Seu dia seja IDEAL

Bom dia!!!!

Bases do LASER

na clínica e estéticaRicardo Aguiar

No princípio Deus criou o céu e a terra;

a terra estava sem forma e vazia;

as trevas cobriam o abismo

e o espírito de Deus pairava sobre as águas...

Deus disse:

“Faça-se a LUZ”!

E a LUZ foi feita

Deus viu que a LUZ era boa

e separou a LUZ das trevas...

Livro do Gênesis 1, 1 – 4 (Bíblia Ave Maria)

e separou a LUZ das trevas...

Da luz universal ao LASER

Gênesis≈ 500 a.C.

PITÁGORAS: a Luz são partículas

emitidas pelos olhos

≈ 400 a.C.

PLATÃO: Luz sai dos olhos e incide sobre

os objetos

≈ 320 a.C.

ARISTÓTELES: A Luz é uma onda..

≈ 275 a. C.

ARQUIMEDES: usou a luz como

uma arma

Idade média≈ 965

AL HAITAN: estudo sobre refração e lentes

≈ 1214

BACON: lentes côncavas e convexas e a correção nos

distúrbios de visão

≈ 1300

VÁRIOS: Uso de lentes na correção da miopia

Idade moderna

≈ 1452

DA VINCI: estudo sobre

ótica e a natureza

vibratória da luz

≈ 1564

GALILEU: Astronomia e

óptica aplicada

≈ 1650

KEPLER, DESCARTES E

SNELLIUS: estudos sobre

refração e reflexão

(comportamento onda / partícula)

≈ 1690

HUYGUENS: natureza

ondulatória da luz

≈ 1720

NEWTON: Natureza

corpuscular da luz

Idade Contemporânea

≈ 1800

HERSCHEL E RITTER:

infravermelho e ultravioleta

≈ 1831

MAXWELL: Teoria sobre

eletromagnetismo

≈ 1849

ROEMER, BRADELY e FOUCAULT: calcularam a

velocidade da luz no vácuo

(300.000km/s)

≈ 1887

HERTZ: descobre o

efeito fotoelétrico (mais tarde

explicado por Einstein)

≈ 1900

MAX PLANCK: Luz é formada por pacotes de

energia (fótons)

Idade Contemporânea

1905

ALBERT EINSTEN:

formula a teoria Fotoelétrica

1913

NEILS BOHR: modelos atômicos

Era LASER

1916

EINSTEIN: Postulado sobre a

Emissão estimulada

1951

TOWNER: MASER

1960

MAIMANN: 1º LASER

1962

GOLDMAN: LAP na área

cirúrgica

1964

SCHAWLOW, TOWNER,

PROKOROV E BASOV: Nobel princípios do

LASER)

Era LASER

1970

MESTER: LBI Biomodulação, cicatrização e

analgesia

1978

HAYATA: PDT em diversas

especialidades

1980

RADI MACRUZ: LAP em

cardiologia

1984

TINA KARU: 1º pesquisador a demonstrar o

processo fotofisicobioquímIi

co do LBI

Era LASER2014

XXI SBBM

2015

ANO INTERNACIONAL DA LUZ

????

TRATAMENTOS NÃO INVASIVOS:

utilizando sobretudo LBI

Trata

men

tos

Pers

pect

ivos LaserpunturaEstética com FC/PRP

Mas o que é o LASER?

Noçõ

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tai s O que é onda?• Comprimento (λ)• Amplitude (A)• Frequência (f)• Velocidade (C= λ.f)

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Prof

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Carlo

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sar

“As ondas são as formas mais

econômicas que a natureza

encontrou para transmitir energia”

As ondas são pulsos energéticos que se propagam no espaço transportando energia.

Unid

ades

de

com

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em

su

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tiplo

s do

met

roMetro mCentímetro cm ou 10-2mMilímetro mm ou 10-3mMicrômetro µm ou 10-6mNanômetro ηm ou 10-9mPicômetro ρm ou 10-12m

Com

prim

ento

de

ond

a e

espe

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el

etro

mag

nétic

o

Radiação λ

InvisívelGama <100 ηm

X <100 ηmUltravioleta 100 – 390 ηm

Visível

Violeta 390 – 455 ηmAzul 455 – 492 ηm

Verde 492 – 577 ηmAmarelo 577 – 597 ηmLaranja 597 – 622 ηm

Vermelho 622 – 660 ηmMagenta 660 – 780 ηm

Invisível

Infravermelho 780 ηm – 1 mmMicroondas 1 mm – 30 cm

Telefone Celular 10-1mRádio

(FM/AM/TV) 1 m – 1km

Fundamentos do LASER

LightAmplification byStimulatedEmission ofRadiation

LuzAmplificada porEmissão eStimulada deRadiação

Dr. Theodore

Maim

an, 1960

Hughes

Research

Laboratories

Cara

cter

ística

s Bá

sicas

do

LASE

R MonocromáticaCoerênciaColimaçãoPolarização

Classificação dos

LASERs LASER de

alta potência

(LAP)

Ou LASER Cirúrgico

> 1Watt

LASER de

baixa potência

(LBP)

Ou LASER Terapêutico

<1Watt

ΔT < 1ºC

Elem

ento

s Bá

sicos

de

um

apar

elho

LAS

ER

Meio ativoMecanismo de BombeamentoCavidade de Ressonância

Algu

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eios

at

ivos d

o LA

SER

Meio Ativo λ ηm

SólidoRubi Cristal de óxido de alumínio (Al2O3) 694

Nd:YAG Cristal de Ítrio-Alumínio-granada dopado com 3% de neodímio 1064

Ho:YAG Cristal de Ítrio-Alumínio-granada dopado com hólmio 2100

Er:YAG Cristal de Ítrio-Alumínio-granada dopado com erbium 2940

Diodos Semicondutores

InGaAlP Fosfato de índio, gálio e alumínio 630 – 700

GaAlAs Arseneto de gálio e alumínio 750 – 900

GaAs Arseneto de gálio 830

Algu

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ivos d

o LA

SER

Meio Ativo λ ηm

GasosoCO2 Dióxido de carbono 10.600Ar Argônio 488 – 514Kr Criptônio 408 – 560Excimer Dímeros excitados (gás nobre +

halogênio)ArF Argônio + Flúor 193XeCl Xenônio + Cloro 308XeF Xenônio + Flúor 351

KrF Criptônio + Flúor (mutagênico) 248

HeNe Hélio + Neônio 633

Algu

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o LA

SER Meio Ativo λ ηm

LíquidosDye Corante 630 Tuneable

B-rodamine Corante 560 – 650

Elem

ento

s Bá

sicos

de

um

apar

elho

LAS

ER

Meio ativoMecanismo de BombeamentoCavidade de RessonânciaSistema de entrega

Sist

ema

e fo

rma

de

entre

ga

Sistema FormaFibra ótica FocadaPonteiras ou canetas Pré-focadaScanner DesfocadaBraço Articulado

Modo

s de

oper

ação

Laser de Alta Potência (LAP)Laser Continuous Wave CW Continuo

Pulso SimplesPulso de RepetiçãoSuperpulsadoUltrapulsado

Laser Q-Switched Q-Switch

Interação do LASER com a matéria Biológica

Inte

raçã

o do

LA

SER

no te

cido

Dist

ribui

ção

do

LASE

R no

tecid

o

Figura: Perfil espacial gaussiano de um feixe laser e sua interação com o tecido (OHSHIRO e CALDERHEAD,1988)

Foto

Bioe

stim

ulaç ão

MESTER, 1969  feridas e úlceras abertas

SASAKI e OHSHIRO, 1989 remover excessos de pigmento e também restaurar a falta deles

ROCHKIND et al., 1989 alívio da dor, retorno da sensibilidade em áreas de parestesia ou paralisia

OSHIRO e CALDERHEAD, 1991

"Balanceador e Normalizador de funções"

STRONG, 1997 cicatrizes deprimidas, mas também cicatrizes hipertróficas

ASAGAI et al., 1998 controlar hipotensão, mas também para tratar hipertensões

FATOR DE CRESCIMENTO Atividade Biológica

PDGF

•vasoconstrição•modulador da síntese de componentes de matriz extracelular•aumenta proliferação de fibroblastos, cels. da musc. lisa e cels. gliais •ativação de fosfolipases

EGF

in vitro•aumenta proliferação de queratinócitos e cels. endoteliais•aumenta a síntese de GAGs•favorece a união EGF - EGF-R•aumenta a produção de IGH•favorece a hiperplasia e hipertrofia

IGF I e II

•modula a proliferação de queratinócitos•aumenta a síntese de fosfatidilcolina•diminui o catabolismo protéico•inibe a glicogênese em adipócitos 

TGF a e b

regula a proliferação cél. e síntese de componentes de matriz extra celulardiminui o crescimento de queratinócitos e fibroblastosfavorece a formação de queratinaaumenta a proliferação de fibroblastos e osteoblastosimunossupressor de linfócitos T

FGF

in vitroatua como um fator de concorrênciaintervém na morfologia, proliferação e diferenciação celularpotente mitógeno para mesoderma e cels. derivadasmodula a proporção relativa dos tipos de colágeno sintetizado pelo endotélio vascularsubstituto da matriz extra celular na regulação da diferenciação das cels. mesodérmicas

Algu

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feito

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rapi

a LA

SER

Aumento na produção e

liberação de:Endorfinas - Analgésicos naturaisCortisol - precursor da cortisona

Hormônio do Crescimento -

Participação no reparo tissular

ATP - Aumenta e regula o

metabolismo celular

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a LA

SER

Como consequência temos:

Aumento na síntese proteíca –

colágenos, DNA, fibroblastosMelhora na circulação linfática e

venosaAumento na angiogênes –

elevação na saturação de

oxigênioAumento na resposta imune, etc.

Algu

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clí

nico

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Tera

pia

LASE

R

Altamente efetivo contra muitas condições patológicas

Elimina a dorReduz a necessidade de remédios

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Tera

pia

LASE

R

Restaura a normal movimentação e função físicaFacilmente aplicada Não Invasiva

Não tóxica

Algu

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Tera

pia

LASE

R

Não se conhece efeito adversoNão interage com

fármacosPode, em alguns casos, tornar a intervenção cirurgica desnecessária

Algu

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clí

nico

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Tera

pia

LASE

R Possibilita um tratamento alternativo para pacientes que não tem correspondido à terapias convencionais

Gera

l

• repetitive stress injury• carpal tunnel syndrome• rotator cuff tear• epicondylitis• fibromyalgia• reflex sympathetic

dystrophy• temporo-mandibular joint

dysfunction• dupuytren’s contracture

Infla

mm

ator y

• tendonitis• myositis• synovitis• bursitis• plantar fasciitis• rheumatoid arthritis

Inju

ries

• ligament and tendon tears• fractures with

associated soft tissue injuries• facet joint syndrome

• bulging and herniated discs• contusions

Deg

ener

ativ e

• osteoarthritis• chondromalacia patella• discogenic and

vertebrogenic radiculopathy• spinal stenosis• calcifications (e.g. bone spurs)

Odon

tolo

gia

• Bioestimulação óssea,• para diminuir a dor e edema nos

casos de pós-operatórios

diversos, • úlcera aftosa recorrente,

• herpes,• nevralgias• hipersensibilidades dentinárias;

• além de ativar a recuperação em

quadros de paralisias e

parestesias (ALMEIDA-LOPES, 1997; 1998a).

• Cicatrização no tratamento de queimados

ou algum tipo de enxerto

ou retalho, ativando a

vascularização dessas

regiões.• Tratamento de dores agudas e crônicas de diversos tipos (KERT e ROSE, 1989)

(Algumas Colaboração com o Dr. Ricardo Trajano)

Algumas Aplicações do LASER

Jornal da sociedade Americana de laser Pós-Abdominoplastia

Bordas cicatriciais Possíveis necroses/sofrimento

Com laserSem laser

Um ano depois

Fibra colágena sem laser Fibra colágena com laser

≈ 275 a. C.

≈ 275 a. C.A Guerra dos Mundos (Herbert George Wells, 1898)