A paisagem da Baía de Guanabara como patrimônio compartilhado

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Colóquio BAÍA DE GUANABARA: patrimônio metropolitano

26-27 Agosto 2015

A paisagem da Baía de Guanabara como patrimônio compartilhado: as oficinas como método de ensino,

pesquisa e extensão na FAU-UFRJVera Regina Tângari

Andrea Rego Rita Montezuma

Maria Angela Dias

FAU/UFRJ-Programa de Pós-Graduação em Arquitetura - PROARQ

Fundo da Baía da GB e o Porto da Estrela em Magé/RJ

Colóquio BAÍA DE GUANABARA: patrimônio metropolitano

26-27 Agosto 2015

Objetivo:Apresentar a atividade acadêmica das Oficinas Arquitetura da

Paisagem, no âmbito da FAU/UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura – PROARQ

Foco: Estudar, entender o território, compartilhar conhecimentos sobre a

paisagem da Baía de Guanabara e seu entorno, integrando a universidade à cidade

Experiências:Oficinas sobre a Ilha do Fundão, a Baía da Guanabara e o Arco

Metropolitano do Rio de Janeiro: 10 edições entre 2005 e 2012

Princípio: integração entre ensino, pesquisa e extensão.

Manguezal, APA e Baía da GB em Guapimirim/RJ

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ESTRUTURA DAS OFICINAScontexto : demanda, tema, objeto de estudo e produto final.vinculação: desenvolvimento de um projeto ou elaboração metodológica e discussão diagnóstica e conceitual.atividades básicas:a - contextualização do tema: aulas, palestras, mesas redondas;b - proposta teórica e metodológica: leitura de território e paisagem;c - visitas técnicas;d - formação de grupos de trabalho e bases cartográficas;e - discussão das propostas e dos métodos de pesquisa; f- detalhamento de propostas e prospecções de campo;g- publicação dos resultados.

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LEITURAILHA DO FUNDÃO

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OFICINAS ILHA DO FUNDÃO- ORLA 1 e 2 -13 a 16/6/2005 e 14 a 16/8/2007

tema: Aplicação metodológica sobre a sistematização de conhecimento, análise e intervenção em orlas litorâneas, desenvolvida pelo Ministério do Meio-Ambiente-MMA, na área de estudo da Orla da Ilha do Fundão

demanda: Escritório Técnico da UFRJ

promoção: PROARQ/FAU, EBA-UFRJ, ETU/UFRJ, ABAP, IAB e IPP-SMU/PCRJ

professores responsáveis: Vera Tângari, Maria Ângela Dias, Mônica Bahia Schlee, Rubens de Andrade e Márcia Nogueira Batista

colaboradores: Silvio Macedo – FAU/USP, Jonathas Magalhães - FAAM; Ricardo Voivodic – IBAM/RJ, Márcia R. Lima de Oliveira - MMA/SQA/GERCOM, Ana Luiza Coelho Netto/IGEO-UFRJ; Maria Claudia Barbosa–COPPE-UFRJ ; Rita Montezuma -PUC-RJ; Natalia Mambrini – PROARQ; Luciano Abreu - PROARQ e Flavia Amorim-ETU e PROARQ

programação: Palestras, visitas técnicas e atividades de ateliê

desdobramentos: -Realização do I Seminário - Águas Urbanas – dezembro/2005-Realização do Curso Parques Urbanos – janeiro e fevereiro/2006-Desenvolvimento do Projeto do Parque da Orla da Ilha do Fundão – 2006/2007

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CURSO PARQUES URBANOS

Teoria e Projeto(120hs)

janeiro/fevereiro 2006

FAU-UFRJ

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Aterro das nove ilhas originais e formação da Ilha do Fundão

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PARQUE ORLA FUNDÃO: ESTRATÉGIA DE

RECUPERAÇÃO URBANISTICA DA

ORLA DO FUNDÃO

ETU-UFRJ

Colaboração: Arq. Flavia Amorim

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MÉTODOS DE ANÁLISE

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26-27 Agosto 2015PROPOSTA PROJETUAL

SetorizaçãoSETOR 1Ecológico

SETOR 2Esportivo

SETOR 3Eventos SETOR 4

CENPES IISETOR 5 A e BCultural

SETOR 6Histórico

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- 60 ha

Referência

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- 120 mil m²

Proposta

Situação atual

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- 3 km

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- 70 mil m²

Oceanário

Clube dos Funcionários

Referência

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- 70 mil m²

Referência

Creche

Centro administrativo

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- 6 km- 6 km

Proposta

Situação atual

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- 18 km

Referência

Pavimentação: Pedrisco e pó de pedra

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- 1,7 Km

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- 7 Km

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- 3 mil vagas

Referência

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13 novas

Proposta

Situação atual

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2 áreas

Referência

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- 7

Proposta

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- 18

Referência

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- 16

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- 2

Referência

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2

Referência

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Geotube (desidratação dos resíduos)

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LEITURABAIA DE GUANABARA

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LEITURAARCO METROPOLITANO

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O ARCO METROPOLITANO DO RIO DE JANEIRO

O ARCO METROPOLITANO DO RIO DE JANEIRO

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QUESTÕES:•Como o Arco potencializa o desenvolvimento econômico da região ao conectar os pólos industriais localizados em seus extremos – Comperj e Porto de Itaguaí/CSA? Como impacta as condições de vida e de integração das diferentes populações atingidas?

•Como deverá se estruturar a nova rede de conexões da Região Metropolitana? Como se alterarão os fluxos e a mobilidade da população com novos vetores de expansão urbana?

•De que forma o Arco pode modificar o papel das centralidades urbanas criando uma nova estrutura hierárquica? É possível identificar novos limites e funções metropolitanas?

•Qual será a influência da implantação do Arco no sentido da conexão, fragmentação ou recuperação dos sistemas de espaços livres de edificação e urbanização? Qual a paisagem que se delineia a partir da sua construção?

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UNIDADES DE PAISAGEM E OFICINAS REALIZADAS

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POSSÍVEIS IMPACTOS AMBIENTAIS:

- Fragmentação de ecossistemas- Obliteração de rios e canais através da interceptação transversal - Fragmentação de unidades de ocupação, como bairros, vilas e comunidades tradicionais- Expansão da ocupação por residências e comércio no entorno- Deslocamento de população residente para áreas mais afastadas - Poluição atmosférica, sonora e do solo- Convergência de elementos impactantes

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OS PLANOS DIRETORES MUNICIPAIS

A FRAGMENTAÇÃO DA PAISAGEM TERRITORIAL

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QUESTÕES PATRIMONIAIS:Sítio do COMPERJ e

Convento de São Boaventura em Itaboraí/RJ

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-Fragilidade do Macro Planejamento Metropolitano prevalecendo as fronteiras administrativas ao invés da paisagem territorial;

- Fronteiras administrativas gerando paisagens fragmentadas: macrozonas ambientais ou rurais interrompidas por macrozonas urbanas;

- Favorecimento do crescimento urbano desqualificado, em detrimento de núcleos mais fortemente consolidados;

- Discrepâncias entre o texto de Lei e a sua espacialização -Macrozoneamento

POSSÍVEIS IMPACTOS URBANÍSTICOS:

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EQUIDADE SOCIAL

SAÚDE

EMPREGO

VALOR DO SOLO

HABITAÇÃO

UMA INOVAÇÃO METODOLÓGICA NO ESTUDO DAS UNIDADES DE PAISAGEM

JOGO DO ARCO

aspectos ambientais

aspectos socioeconômicos

aspectosurbanos

sistema hídricorelevo

conservaçãopreservação

faunacobertura do solo

equidade socialeducação

saúderenda

empregocidadania

Acessibilidadeinfraestrutura

habitaçãovalor do solo

crescimento urbano mobilidade

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Vera Regina Tângari-PROARQ-FAU/UFRJAndrea Queiroz Rego – PROARQ-FAU0UFRJ

Rita de Cássia Martins Montezuma – IGEO/UFFO ARCO METROPOLITANO DO RIO DE JANEIRO

Alguns resultados: artigos, livros e cd´s

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UMA INOVAÇÃO METODOLÓGICA NO ESTUDO DAS UNIDADES DE PAISAGEM

Algumas considerações finais:• Oficinas: propor novas ferramentas metodológicas : planejamento

baseado na leitura da paisagem.

• Representatividade local : trazer assuntos cuja especificidade dificilmente seria observada num contexto mais homogêneo – noção aprofundada do espaço cotidiano dos lugares.

• Contribuições da academia - elucidar questões de ordem global conduzindo a uma estratégia de análise válida para questões locais.

• Representatividade institucional - fundamental na obtenção de informações específicas e objetivas sobre posturas políticas complementares.

• Abordagem participativa: cartografar e compartilhar leituras sobre a paisagem e o território, expondo conflitos e potencialidades, fornecendo informações sobre os fluxos das redes sociais no espaço físico da fronteira entre o não urbanizado e o urbanizado, entre o protegido e o não protegido, entre o global e o local.

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