Marcas e patentes defender ou partilhar

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Marcas e patentes defender ou partilhar

Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa09/05/216

João Marcelino

Defender/partilhar?

Proteger?

In: cm 13.05.2011

Os limites do registo

Defender/partilhar

In: http://www.treehugger.com/public-transportation/elon-musk-publish-hyperloop-design-august-12-under-open-source-license.html

Defender/partilhar? Depende…

O desenvolvimento do novo mercado é mais importante que combate ao roubo das ideias

Defender e excesso de atitude defensiva

• Rolls Royce considera terminar colaborações I&D externa devido a tempo médio 18 meses para concluir um acordo de licença (Pontikakis, op.cit.)

• A importância da atitude facilitadora

A economia da partilha

• A economia da partilha “sharing economy” – origens:– internet– partilha de música– partilha de carros (GM OnStar)– geração mais nova fixando-se em apartamentos

alugados e usando transportes públicos– razão ambiental – menos desperdício (ex: 13’ é o

uso estimado de um berbequim médio)

Algumas marcas da economia da partilha

• Uber• Blablacar• Airbnb• Uniplaces• Spotify• Netflix• Chic-by-choice• Olx

Modelos lucrativos e não lucrativos• Zipcar

– Os membros pagam uma importância mensal; o modelo de negócio retira 15 carros da estrada e ajuda a reduzir tráfego; poupanças de 500 USD/mês relativamente a ter carro

• Aibnb– Os membros partilham a

casa por uma soma monetária pré-decidida.

• Bilkoop– Aberto apenas a 300

membros; tem 29 carros que os membros usam; não tem empregados mas sim voluntários.

• Couchsurfing– Partilha de casas sem

transações monetárias

Defender

• Inovação fechada/aberta– “… “nós detemos os melhores talentos e portanto

as nossas ideias são melhores que as dos demais” e “se nós inventamos ninguém melhor do que nós para comercializar”. Entretanto, essas premissas começam a ruir à medida que passamos por alterações sociais profundas na disseminação do conhecimento e portanto na divisão do trabalho para a inovação. ..”

In: https://pt.wikipedia.org/wiki/Inova%C3%A7%C3%A3o_aberta

Modelo tradicional

• A Universidade ou a Empresa realizam a I & D, detêm a PI e vão em busca de interessados na exploração económica da PI

As 10 Universidades EUA mais bem sucedidas em licenciamento de tecnologia

1.40.5 0.4 0.4 0.4

1.0 1.50.8 0.4 0.4

15.012.2

9.3

6.0

4.83.8

2.73.5

2.11.4

Licensing Income ($ Billions) Research Expenditure ($ Billions)

33.4

In: http://www.slideshare.net/BillPontikakis/ip-strategy-and-open-innovation-policy-updated

(2013)

Menos de 5% de taxa de cobertura da I & D

NYU

Wake Fo

rest

Northweste

rnEmory

Florid

a State

U of Florid

a

U of Minnesota MIT

U of Califo

rnia

U of Washington

4.3

3.4

1.91.7

1.4

0.7000000000000010.5

0.3 0.3 0.3

Annual Average % Return

In: Pontikakis (2013), op. cit.

Universidades portuguesas geram ±180 patentes por ano

Fonte: Anuário Estatístico de 2014, INPI

Portefólio internacional de Universidades portuguesas

Fonte: Revista “Indústria”, Março 2016

Partilhar: Inovação aberta

• A Universidade ou a Empresa realizam a I & D, detêm a PI, mas disponibilizam-na gratuitamente a quaisquer interessados

Ecossistema de inovação

in: https://worldbusinessincubation.wordpress.com/2013/08/04/demand-not-the-infrastructure-is-the-cornerstone-of-successful-innovation-ecosystem/

Exemplos concretos: Universidades

Universidade de Glasgow:• Estabelece programa de licenciamento

gratuito• PI adotada por 25 PMEs que normalmente

têm dificuldade de aceder à investigação universitária

• PI adotada ajuda a atrair investimento

In: Pontikakis (2013), op.cit.

Exemplos concretos: EmpresasGlaxoSmithKline Pharma:• Cria uma pool de 800 patentes• Estabelece licenciamento gratuito para

desenvolvimento de novos produtosResultados:• Melhoria da reputação• Criação de rede colaboradores com os quais

se podem vir a criar licenciamentos lucrativos

In: Pontikakis (2103), op. cit.

Exemplos concretos: Portugal

UPorto A2B (Academia to Business)• Sessões entre grupos de investigação e

empresas• Reforço dos laços entre os investigadores e os

membros da Indústria• Criar condições para investigação aplicada aos

desafios das empresas

A2B- U.Porto: resultados

• Diminuição das barreiras à partilha de informação;• Direcionamento da investigação para a resolução de

desafios reais das empresas, através de acordos de I&D;• Maior facilidade na colocação dos estudantes recém

graduados nas empresas;• Aumentar o financiamento proveniente das empresas

para a I&D; • Promoção, consoante o tipo de projeto IDI, do

aparecimento de novas spin-offs e abrir novos clientes e mercados para as spin-offs existentes.

A2B- U.Porto: case studies• A sessão com a CUF deu origem a um contrato de I&D com o

departamento de química da FEUP;• Com a Sogrape e Soja Portugal fomentou-se o apoio a outra

programa da U.Porto (IJUP Empresas) onde foram lançados desafios para resolução por equipas de estudantes da U.Porto. Mais info sobre os projetos apoiados aqui http://ijup.up.pt/pluridisciplinares/2014/;

• A reunião com a Sonae deu origem a um contrato de I&D com o INESC-Porto na área da logística.

• A sessão com a LIPOR deu origem a um contrato de I&D, com o departamento de Física da FCUP, que envolveu testes a uma tecnologia recentemente patenteada pela Universidade.

A2B-U. Porto

• Até Dezembro de 2015, foram organizadas 28 sessões A2B, com 837 participantes. Mais informação e fotos podem igualmente ser pesquisadas através das notícias lançadas em : https://noticias.up.pt/?s=a2b.

Índice “Cidades amigas do empreendedor digital”

In: http://tech.eu/features/6439/european-digital-city-index/

Obrigado pela vossa atenção!