4º trimestre 2015 lição 07 adultos

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MODELO

VERDADE PRÁTICA• Apesar da corrupção generalizada do mundo atual, e

possível manter nossa família nos padrões da Palavra de Deus.

LEITURA DIÁRIASegunda - Gn 6.13• Deus anuncia a Noé, seu servo, o DilúvioTerca - Gn 6.14-16• A arca de Noé como instrumento de salvaçãoQuarta - Gn 6.18• A aliança de Deus com seu servo fiel, NoéQuinta - Gn 6.19• Arca, um lugar para a preservação da criaçãoSexta - Gn 7.1-24• O Dilúvio sobre toda a terra, pois todos pecaramSabado - Gn 9.1-19• Por sua misericódia e graça, Deus prepara um novo começo

OBJETIVO GERAL• Compreender que apesar da corrupção do mundo

atual é possível viver segundo os padrões bíblicos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Mostrar: Como se deu o anúncio do dilúvio;• Analisar: A respeito da construção da arca;• Explicar: O dilúvio;• Saber: Que os contemporâneos de Noé fizeram-se

surdos à proclamação do juízo divino.

ESBOÇO DA LIÇÃOI - D E U S ANUNCIA 0 DILUVIO• 1. O anuncio do Dilúvio. • 2. Um juízo que parecia improvável.II - A CONSTRUCAO DA ARCA• 1. A planta da arca. • 2. A construção da arca.III - O DILUVIO• 1 . O Dilúvio. • 2. O Dilúvio foi local ou Universal?IV -O JUIZO DE DEUS• 1. Um juízo universal. • 2. O juízo divino no inferno.

PONTO CENTRAL E possível viver de modo santo e justo, mesmo

vivendo em meio a uma sociedade corrompida pelo pecado.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSEGênesis 7.1-12.

1 — Depois, disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim nesta geração.

2 — De todo animal limpo tomarás para ti sete e sete: o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois: o macho e sua fêmea.

3 — Também das aves dos céus sete e sete: macho e fêmea, para se conservar em vida a semente sobre a face de toda a terra.

4 — Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda substância que fiz.

5 — E fez Noé conforme tudo o que o SENHOR lhe ordenara.

6 — E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra.

7 — E entrou Noé, e seus filhos, e sua mulher, e as mulheres de seus filhos com ele na arca, por causa das águas do dilúvio.

8 — Dos animais limpos, e dos animais que não são limpos, e das aves, e de todo o réptil sobre a terra,

9 — entraram de dois em dois para Noé na arca, macho e fêmea, como Deus ordenara a Noé.

10 — E aconteceu que, passados sete dias, vieram sobre a terra as águas do dilúvio.

11 — No ano seiscentos da vida de Noé, no mês segundo, aos dezessete dias do mês, naquele mesmo dia, se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram,

12 — e houve chuva sobre a terra quarenta dias e quarenta noites.

TEXTO ÁUREO“Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca [...]” (Hb 11.7).

• Aqui nesta passagem, a palavra fé significa crer em coisas que são do futuro, mas certas porque Deus as tem prometido.

• Nada e nenhuma circunstancia havia que apontasse para uma catástrofe tão grande como o dilúvio quando Deus advertiu o justo Noé. Foi através de sua fé obediente que ele e sua família recebeu a salvação.

INTRODUÇÃO• Resistindo sistematicamente ao Espírito de Deus, o

mundo de Lameque depravara-se irreversível e totalmente. A apostasia, agora, era universal. Adultos, jovens e crianças; todos corrompidos. Por isso, o Senhor anuncia um juízo também universal: o Dilúvio.

• Em meio àquela geração, sobressai a justiça de Noé. Divinamente alertado, o patriarca constrói uma arca, na qual sobrevive, com a sua família, à grande inundação.

• O mesmo desafio cabe hoje à igreja do Senhor. Se por um lado, cabe-nos proclamar o Evangelho até aos confins da Terra, por outro, devemos preservar nosso lar em meio a uma sociedade que jaz no maligno.

• Chegamos ao capítulo 6 de Gênesis e ao relato do Dilúvio Universal. Pouco o mundo sabe acerca dos relatos bíblicos, mas poucos desconhecem a história do dilúvio e de como Deus salvou a Noé e sua família numa arca.

• Muitas teorias contra e a favor da veracidade do fato; alguns afirmam que foi local, outros defendem que foi universal. Um dilúvio é conhecido e retratado em diversas culturas, fora do relato bíblico do livro de Gênesis.

Argumentos em Proi de um Dilúvio Parcial.

• Embora a linguagem de Gênesis 6 - 9 seja universal, só o é para aquela parte do mundo que Noé observou na ocasião.

• Ele não fazia idéia da verdadeira extensão da terra. • O trecho de Colossenses 1.6 também diz como o

evangelho se espalhara pelo mundo inteiro, embora seja óbvio que isso indique o mundo que Paulo conhecia, e não toda a superfície do globo.

• Havia muitos outros povos, nos dias de Paulo, que ele jamais visitou.

• Conforme o relato de Gênesis, essa catástrofe abrangeu se não toda a terra, engoliu toda a humanidade, isto também é o que se deduz dos relatos que são encontrados em todos os continentes e entre quase todos os povos da terra.

• Todos estes relatos se referem a um dilúvio destrutivo ocorrendo logo no início de suas respectivas histórias. Notavelmente parecidos, todos afirmam que somente um ou poucos indivíduos foram salvos e foram encarregados de repovoar a terra. Já é sabido que, até agora, os antropólogos já reuniram cerca de 250 a 300 dessas histórias, o que somente comprova a veracidade do relato de Gênesis.

• A intenção do dilúvio foi a destruição da raça humana, totalmente depravada e sem recuperação; já a arca, foi designada para salvar Noé e sua família e assegurar o cumprimento do propósito divino para a criação e da promessa de salvação de Gênesis 3.15.

I - D E U S ANUNCIA 0 DILUVIO

• 1. O anuncio do Dilúvio. • 2. Um juízo que parecia improvável.

•Em toda aquela geração, apenas Noé podia ser considerado justo e íntegro. Por essa razão, Deus anuncia-lhe o Dilúvio, instruindo-o a construir a arca de salvação.

• O caráter de Noé é descrito por duas palavras: justiça eintegridade (Gn 6.9).

• O hebraico saddiq – justiça, é uma palavra forense comumente usada com referência aos homens.

• Significa que eles se ajustam a um padrão.

• Noé se ajustou ao padrão divino e encontrou a aprovação de Deus.

• No entanto, apesar de haver a aprovação divina, esta não implica em perfeição por parte de Noé.

• A segunda palavra hebraica é tamim – íntegro (completo), em Noé, não faltou nenhuma qualidade essencial.

• A segunda palavra hebraica é tamim – íntegro (completo), em Noé, não faltou nenhuma qualidade essencial.

• Já decidido a destruir a Terra, o Senhor acha graça em Noé (Gn 6.8).

• O patriarca soube como preservar moral e espiritualmente a esposa e os filhos.

1. O anúncio do Dilúvio.

• No entanto, pelo que inferimos do texto sagrado, nada pôde fazer aos seus irmãos e sobrinhos, pois estes também haviam se deixado corromper pelo exemplo de Lameque. Ao justo e íntegro Noé, anuncia Deus o Dilúvio; “O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra” (Gn 6.13).

• O patriarca sabia, através da fé, que o juízo era certo.• Quanto aos seus contemporâneos, preferiram ignorar a

iminência do castigo divino.

• É importante salientar que não foram as obras de Noé que o preservaram do julgamento, mas a graça. “Mas Noé achou graça diante do Senhor” (Gn 6.8). Salvação é pela graça, mediante a fé, não por obras, mas para boas obras. (Ef 2.8-10).

• Deus revelou Seu plano de um juízo global catastrófico aproximadamente um milênio antes a Enoque, que deu a seu filho o nome de Metusalém para celebrar a memorável revelação.

• O nome Metusalém transmite um mau presságio e significa literalmente, “Quando ele morrer, isso será enviado”. Não é por coincidência que Metusalém morreu apenas alguns meses antes do grande Dilúvio e que sua vida seja a mais longa registrada em toda a história.

• Se considerarmos Gênesis 2.5, concluiremos que, naquele tempo, a terra não era regada pela chuva como nos dias de hoje (Gn 2.6).

2. Um juízo que parecia improvável. 

• Portanto, como acreditar no Dilúvio se nem chuva havia? Dessa forma, os “cientistas” da época devem ter questionado sarcasticamente a Noé.

• Nossa geração assim reage quanto à vinda de Cristo (2Pe 3.4). O que parece improvável, porém, está prestes a acontecer. Jesus está às portas.

De onde vieram as águas que inundaram a terra? • A Bíblia afirma que “No ano seiscentos da vida de Noé,

no mês segundo, aos dezessete dias do mês, romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as janelas do céu se abriram” (Gn 7.11).

• As fontes do grande abismo referem-se a uma espécie de sistema subterrâneo de reservatórios de água que se precipitaram sobre a superfície terrestre.

• Muito provavelmente como hoje vemos os geysers atuarem.

• Relativamente a isto, é interessante notar que, mesmo hoje, existe água suficiente debaixo da Terra para substituir a água dos oceanos mais de 10 vezes.

*A arca• ”A arca tinha 137 metros de comprimento, 23 de largura

e 14 de altura, com proporções que coincidem com modernos navios cargueiros.

• Era suficiente larga para a carga e alimentação de que precisariam.

• Pedro vê a arca como um símbolo da salvação: agência de Deus para levar em segurança o crente através do julgamento a um novo mundo (1 Pe 3.20,21).“

• Para conhecer mais leia Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 29.

II. A CONSTRUÇÃO DA ARCA

• 1. A planta da arca. • 2. A construção da arca. 

•A fim de escapar ao Dilúvio, o patriarca foi orientado a construir um grande navio. Obediente, ele levou o projeto adiante.

• A salvação é pela fé, mas a fé salvadora conduz-nos às boas obras (Ef 2.8-10). Por isso Noé, movido por uma forte convicção quanto à iminência do juízo divino, pôs-se a construir o grande barco.

1. A planta da arca. 

• A planta da arca, mesmo que bastante simples, era eficaz:

• “...Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume.

• E desta maneira farás: de trezentos côvados o comprimento da arca, e de cinqüenta côvados a sua largura, e de trinta côvados a sua altura.

• Farás na arca uma janela e de um côvado a acabarás em cima; e a porta da arca porás ao seu lado; far-lhe-ás andares baixos, segundos e terceiros...” (Gn 6.14-16).

• O texto sagrado nos mostra que a Arca era um enorme barco, e sem leme. A finalidade da arca não era navegar, mas flutuar durante a grande inundação. O patriarca cumpriu a vontade divina; em suas promessas, repousou. Deus é o nosso piloto. Não se aflija. Deus está no comando.

• Construída com madeira de gofer – palavra que significa "abrigar-se em" - uma madeira usada para construir.

• É considerada como a maior parte dos ciprestes. “De acordo com a Bíblia, a Arca de Noé era uma grande barcaça construída de madeira e impermeabilizada com betume.

• Suas dimensões eram aproximadamente 450 pés de comprimento, 75 pés de largura e 45 pés de altura com três andares interiores.

• Aparentemente, uma “janela” foi construída ao seu teto. (Gênesis 6:14-16).

• As dimensões da Arca tornam-a a maior embarcação marítima conhecida existente antes do século XX e suas proporções são surpreendemente semelhantes às encontradas nos grandes transatlânticos atuais”.  

• Suas dimensões em medida padrão são de 35m de comprimento, 22,5m de largura e 13,5m de altura (no hebraico: o côvado era uma medida linear de cerca de 45 centímetros). Possuía 3 andares.

• Note o leitor que era uma arca, não um navio, construída para flutuar e não para navegar- não possuía leme!

• O criacionista holandês Johan Huibers decidiu arregaçar as mangas e construiruma réplica da arca de Noé.

• Ele resolveu erigir a embarcação como uma demonstração de sua fé na verdade literal da Bíblia.

• Com 150 côvados de comprimento, 30 de altura e 20 de largura (67,5 metros x 13,5 x 9,0), a arca tem três andares e é totalmente funcional.

• As madeiras empregadas foram o cedro e o pinho, uma vez que até hoje os teólogos não concluíram o que seria o gôfer, madeira utilizada na arca original (Gênesis 6:14).

• Enquanto Noé e seus filhos construíam a arca, apregoavam o juízo divino. Por isso, ele é chamado de pregoeiro da justiça (2Pe 2.5).

2. A construção da arca. 

• Assim faz a Igreja. Enquanto aguardamos a volta de Cristo, proclamemos o Evangelho e o fim de todas as coisas (1Pe 3.20).

• O Senhor não tarda.

• Por 120 anos (Gn 6.3) Noé esforçou-se na construção da arca enquanto pregava o juízo vindouro; 120 anos foi o prazo para que o homem abandonasse o caminho ímpio e se voltasse para Deus.

• Em meio à iniqüidade e maldade generalizadas daqueles dias, Deus achou em Noé um homem que ainda buscava comunhão com Ele e que era varão justo. Hebreus 11.7 declara que Noé foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.

• O Novo Testamento também declara que Noé não somente era justo, como também pregador da justiça (2 Pe 2.5). Nisso, ele é exemplo do que os pregadores devem ser.

III. O DILÚVIO

• 1 . O Dilúvio. • 2. O Dilúvio foi local ou Universal?

•Concluída a arca, Noé e sua família entram na formidável embarcação. Passados sete dias, veio o Dilúvio.

• Caiu uma chuva torrencial durante quarenta dias e quarenta noites (Gn 7.12). Oceanos, mares e rios confundem-se em ondas sucessivas, intermináveis e destruidoras. O fim de um mundo corrupto e depravado havia chegado.

1. O Dilúvio.  

• Noé, porém, estava seguro. Junto a ele, a esposa, os três filhos e suas respectivas mulheres. Ao todo oito pessoas (Gn 7.7). E, para conservar a vida sobre a nova Terra, os animais: dois de cada espécie, macho e fêmea (Gn 6.19).

• Como já vimos até agora, o Dilúvio descrito no livro de Gênesis foi, sem dúvida, um evento cataclísmico histórico. Ele ficou preservado na memória de muitas culturas, mais de duzentas e cinqüenta. Evidências de uma inundação global são encontradas em todos os continentes, nos desertos, nas mais altas montanhas e, até mesmo, nos oceanos.

• Em 26 de dezembro de 2004, ocorreu um tsunami no Oceano Índico, cujo epicentro deu-se na costa da Indonésia. Apesar de local, o fenônemo foi sentido em várias partes do mundo.

2. O Dilúvio foi local ou Universal? 

• O que não diremos do Dilúvio? Acreditamos na universalidade da grande inundação.

• A narrativa bíblica é bastante clara: “E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu foram cobertos” (Gn 7.19).

• Encontramos narrativas de um  dilúvio ocorrido em tempos remotos em quase todas as culturas mundo a fora, algumas delas muito semelhantes com o relato de Gênesis. A história babilônica do dilúvio, descoberto em tabuletas de argila é o Épico de Gilgamesh.

• O mito sumério de Gilgamesh conta os feitos do rei da cidade de Uruk, Gilgamesh, que parte em uma jornada de aventuras em busca da imortalidade, nesta busca encontra as duas únicas pessoas imortais: Utanapistim e sua esposa, estes contam à Gilgamesh como conquistaram tal sorte, esta é a história do dilúvio. O casal recebeu o dom da imortalidade ao sobreviver ao dilúvio que consumiu a raça humana.

IV. O JUÍZO DE DEUS

• 1. Um juízo universal. • 2. O juízo divino no inferno.

•Os contemporâneos de Noé tiveram mais de um século para se arrependerem e voltar para Deus. Fizeram-se, porém surdos à proclamação do juízo divino.

• A inundação foi universal como universal foi o juízo divino sobre a Terra. O relato bíblico é impressionante e preciso: “E expirou toda carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado, e de feras, e de todo o réptil que rasteja sobre a terra, e de todo homem” (Gn 7.21).

1. Um juízo universal. 

• Apenas Noé e a sua família, bem como os animais que se encontravam com eles na arca, foram preservados. A geração de Noé teve tempo para ouvir sua mensagem e ver a arca sendo construída, mas não deu ouvidos à pregação e ao trabalho daquele servo de Deus, e foi destruída. O pior juízo, contudo, achava-se no além.

• Gênesis 7.11 afirma que “se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram”.

• É aparente, a partir de Gênesis 1.6-7 e 2.6 que o ambiente pré-dilúvio era muito diferente do que o que temos hoje. Pedro também descreve a universalidade do dilúvio em 2Pe 3.6-7, onde afirma: “Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.”

• Nestes versos Pedro compara o julgamento “universal” vindouro ao dilúvio do tempo de Noé e afirma que o mundo que outrora existia foi inundado com água.

• Também, a promessa de Deus (Gn 8.21; 9.11; 15) de nunca mais mandar tal dilúvio já teria sido quebrada se se tratasse apenas de uma inundação local.

• Além disso, todos os homens no mundo de hoje, segundo Gênesis 9.1,19, descendem dos três filhos de Noé, e muitos escritores bíblicos posteriores aceitaram a historicidade do Dilúvio mundial (Is 54.9; 1Pe 3.20; 2Pe 2.5; Hb 11.7).

• Por último, o Senhor Jesus Cristo creu no Dilúvio universal e o tomou como o tipo de destruição vindoura do mundo, quando Ele retornar (Mt 24.37-39; Lc 17.26-27).

• Não resta dúvida de que toda aquela geração pereceu e foi lançada no inferno, onde aguarda a última ressurreição, a fim de comparecer ao Juízo Final (Ap 20.11-15).

2. O juízo divino no inferno. 

• Eles sabem que isso acontecerá, pois o Senhor Jesus, no interlúdio entre a sua morte e ressurreição, esteve no Hades, onde lhes proclamou a eficácia da justiça divina.

• Escreve o apóstolo Pedro: • “Pois também Cristo morreu, uma única vez,

pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água” (1Pe 3.18-20 — ARA).

• A geração de Noé recusou-se a ouvi-lo, mas viu-se obrigada a escutar o Senhor Jesus que, além de pregoeiro da justiça, apresentava-se, agora, como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Sua pregação não era redentiva, mas vindicativa.

• Há um equivoco aqui quanto ao que Jesus fez entre sua morte e ressurreição, bem como uma interpretação equivocada do texto de 1Pe 3.18-20.

• As Escrituras em lugar algum afirmam que Cristo desceu ao inferno; que o diabo possuía as chaves da morte e do inferno, que Jesus as tomou dele; uma segunda chance de salvação aos desobedientes após sua morte.

• Note, ainda, o seguinte: Inferno (o lago de fogo) é o lugar final e definitivo de julgamento para os perdidos; Hades é um lugar temporário. Então, Jesus não foi ao “Inferno – lago de fogo” porque “Inferno” é uma esfera futura que somente entrará em vigor após o Julgamento do Grande Trono Branco! (Ap 20.11-15).

• Entenda, ainda, que Seol (AT)/Hades(NT) é uma esfera com duas divisões (Mt 11.23; 16.18; Lc 10.15; 16.23; At 2.27:31), o território dos salvos e o dos perdidos.

• O território dos salvos é chamado “Paraíso” e “Seio de Abraão”.

• Os territórios dos salvos e dos perdidos são separados por um “grande abismo” (Lc 16.26).

• Quando Jesus subiu aos Céus, Ele levou consigo os ocupantes do Paraíso (os crentes)! (Ef 4.8-10).

• O lado perdido do Seol/Hades permaneceu intacto.• Todos os mortos incrédulos para lá vão e esperam seu

futuro julgamento final.

Jesus foi ao Seol/Hades? • Sim, de acordo com Lucas 23.43: na Cruz, anos mais

tarde, Jesus disse ao ladrão ao Seu lado: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”; então, Ele removeu do Paraíso todos os justos que já haviam morrido e os levou consigo aos Céus.

• Infelizmente, em muitas traduções da Bíblia, os tradutores não são consistentes ou corretos quando traduzem as palavras hebraica e grega para “Seol”, “Hades” e “Geena”, onde apenas esta última corresponde à inferno, o lago de fogo.

• No texto de 1Pe 3.18-20 Pedro está contrastando dois estados de existência de nosso Redentor:

a) O estado de limitação de Cristo.• "Na carne": este estado é a natureza humana de Cristo,

1Pe 4: 1; 1 Jo 4: 2; 2Jo 7; Jo 1: 14; 1Tm 3: 16, Rm 1: 3-4. A expressão "morto na carne" faz referência quando Jesus morreu e saiu do estado de fraqueza e de limitação.

b) O estado de não-limitação• "Espírito vivificado". A expressão "vivificado no espírito"

se refere à natureza divina de Jesus. Seu estado antes de sua encarnação. E foi neste estado que Ele identificou-se aos "espíritos em prisão".

• Quando o texto fala que Jesus "vivificado em espírito foi e pregou”, não está se referindo a um lugar depois de sua morte, mas onde Ele estava quando havia desobedientes dos tempos de Noé (v. 20). Foi neste espírito que Ele pregou através dos profetas.

• "Também". A palavra "também" do v. 19 mostra a ênfase do estado de limitação para o estado de não-limitação. Dito de outra forma: Cristo pregou quando estava em nosso meio, como homem (dias de Sua carne), mas também pregou como Divino (não-limitação) nos dias de Noé através dos profetas.

• Cristo, para estes pregou não para o arrependimento, e sim, para que todos reconhecessem “O Messias”.

CONCLUSÃO• Os antediluvianos não deram crédito à pregação de

Noé. Viviam para pecar. Sua depravação não conhecia limites.

• A Deus não restou alternativa senão condená-los à destruição. Nosso mundo caminha no mesmo sentido.

• Todavia, se formos zelosos quanto à pregação do Evangelho, levaremos muitas almas a Cristo, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.

• Sua família está segura? Jesus em breve virá.

• "Noé era varão justo e reto em suas gerações; Ele andava com Deus.Esta é uma síntese sublime! Toda a vida de um homem resumida em uma pequena frase – andava com Deus! O autor da Epístola aos Hebreus escreveu: "Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé" (Hb 11.7; 2 Pe 2.5). Outra síntese memorável da vida deste homem! Profeta, pregoeiro da justiça e herdeiro da fé. Meu desejo é ser lembrado com frases sublimes e memoráveis, como estas a respeito de Noé; para isto, preciso fazer agora de minha vida um testemunho inabalável de fé, justiça e retidão.