A terra pede socorro

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Estava sentada na praia

Banhada de luar

E a brisa foi chegando

Macia, acariciando,

Querendo conversar

Iniciamos um diálogo profundo.

Falamos das coisas do mundo.

Falamos de ecologia,

De poluição,

Filosofamos,

Falamos do homem

Das coisas que o consomem.

Falamos do planeta terra

E do futuro que o espera.

Falamos da falta de consciência coletiva

Para preservar o nosso chão,

Os nossos rios, o nosso ar.

As nossas matas, o nosso mar.

Que o homem não aprendeu a respeitar.

Falamos da falta de vontade

De nossos governantes

Da sua inércia estonteante.

Que nos faz lamentar,

Até chorar!

Falamos de honestidade

Virtude esquecida

Já não faz parte da vida

É coisa secundária

Para o poder tornou-se lendária.

A brisa falou-me da vida na terra

Sem esperança

Vê um futuro muito negro

Para nossas crianças

O homem está matando a terra

Com a sua ganância

E poucos são aqueles

Que dão ao grande problema

A devida relevância.

A natureza pede clemência

E pede urgência.

Pensei... Pensei... Pensei...

E não encontrei solução

Para nosso planeta amado

Em destruição

A não ser este apelo

Em permanente circulação

Pelos meios de comunicação

E cada pessoa empenhada

Em sugerir outra opção.

E a brisa foi saindo,

Devagar como chegou.

E o mar que tudo ouvia,

Com lágrimas de tristeza,

Banhou a praia macia.

Composição de imagens: Google Texto cedido pela autora: Carmen Vervloet

Música: Apresentação de Yanni na China Formatação:

adsrcatyb@terra.com.br Site: www.momentos-pps.com.br

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