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A Importância da Oração, da Meditação e da Atitude Devocional
Excertos dos Escritos do Báb, de BaháVlláh, 'Abdu'1-Bahá e Shoghi Eff endi
Compilado pelo Departamento de Pesquisa da Casa Universal de Justiça Centro Mundial Bahá'í
A Importância da Oração, da Meditação e da Atitude Devocional
A Importância da Oração, da Meditação e da Atitude Devocional
Excertos dos Escritos do Báb, de BaháVlláh, < Abdu'1-Bahá e Shoghi Effendi
Compilado pelo Departamento de Pesquisa da Casa Universal de Justiça Centro Mundial Bahá'í
Editora Bahá'í Brasil 1982
© Copyright 1982 pela Assembléia Espiritual Nacional dos Bahá'ís do Brasil Rua Engenheiro Gama Lobo, 267 20551 - Rio de Janeiro - Brasil
1? Edição: 1982
Tradução de Leonora S. Armstrong
Sumário Dos Escritos de Bahá'u'lláh 7 Dos Escritos do Báb 13 Dos Escritos e Discursos
de 'Abdu'1-Bahá 15 De Cartas do Guardião 25 De Cartas Escritas em Nome
do Guardião 27
Excertos dos Escritos de Bahá'u'lláli
Imergi-vos no oceano de Minhas palavras, a fim de que possais desvendar os segredos e descobrir todas as pérolas de sabedoria que se ocultam em suas profundezas. Acautelai-vos para que não vacileis em vossa determinação de abraçar a verdade desta Causa - uma Causa através da qual foram reveladas as potencialidades da grandeza de Deus e se estabeleceu Sua soberania. Com faces radiantes de júbilo, apressai-vos a Ele. É esta a imutável Fé Divina, eterna no passado, eterna no futuro. Possa quem a busca, atingi-la; e quanto àquele que tem recusado buscá-la, em verdade, Deus é suficiente a Si Próprio, acima de qualquer necessidade que possa Ele ter de Suas Criaturas. (Kitáb-i-Aqdas, citado em Uma Sinopse e Codificação das
Leis e Preceitos do Kitáb-i-Aqdas)
Recitai os versículos de Deus todas as manhãs e todas as noites. Quem não os recita tem, verdadeiramente falhado em sua promessa ao Convênio de Deus e a Seu Testamento, e quem, neste dia, disto se afasta, tem se afastado de Deus, em verdade, desde os tempos imemoriais. Temei a Deus, ó assembléia de Meus servos. Cuidai de não deixardes excessiva leitura e demasiados atos piedosos durante o dia e a noite vos tornarem van-
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gloriosos. Se uma pessoa recitasse em espírito radiante e jubiloso apenas um só versículo dos Escritos Sagrados, isso lhe seria melhor do que a entoação, com fadiga, de todas as Escrituras de Deus, o Amparo no Perigo, o Subsistente por Si Próprio. Recitai os versículos de Deus em tal medida que não vos sobrevenha a fadiga ou o tédio. Não sobrecarregueis vossas almas a ponto de torná-las exaustas e deprimidas, mas sim, esforçai-vos para que as possais enlevar e assim fazê-las voarem, com as asas dos Versículos revelados, até o lugar do alvorecer de Seus sinais. Isto as faz aproximarem-se mais de Deus - fosseis vós compreender.
(Kitáb-i-Aqdas)
Deve-se sorver o vinho da renúncia, atingir as sublimes alturas do desprendimento e fazer a meditação à qual se referem as seguintes palavras: "Uma hora de reflexão é preferível a setenta anos de adoração piedosa", de modo a descobrir o segredo da miserável conduta do povo - desse povo que, a despeito do amor e do ardente desejo que professa pela verdade, amaldiçoa aqueles que seguem a Verdade, após Ele se haver manifestado.
(Kitáb-i-íqán, pg. 145)
De modo semelhante, as palavras que emanaram da fonte do poder e desceram do céu da glória são inumeráveis e além da compreensão humana comum. Para aqueles que possuem verdadeira compreensão e perspicácia, basta, certamente, o Suráh de Húd. Ponderai no coração, por algum tempo, aquelas santas palavras e com desprendimento absoluto, esforçai-vos a fim de compreender o que significam.
(Kitáb-i-íqán, pg. 8)
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Ó irmão, devemos abrir os olhos, meditar sobre Sua Palavra e buscar abrigo à sombra protetora dos Manifestantes de Deus, para que talvez sejamos advertidos pelos conselhos inequívocos do Livro e atendamos às admoestações registradas nas santas Epístolas; para que não zombemos do Revelador dos versículos; para que nos resignemos inteiramente à Sua Causa e abracemos, de todo coração, a Sua lei, de modo que possamos entrar, porventura, na corte de Sua misericórdia e habitar nas plagas de Sua graça. Ele, em verdade, é misericordioso e clemente para com Seus servos.
(Kitáb-i-íqán, pg. 133)
Ó Filho da Glória! Sê veloz no caminho da santidade, e entra no céu da comunhão comigo. Purifica teu coração com o polimento do espírito e apressa-te em alcançar a corte do Altíssimo.
(Palavras Ocultas, do Persa n.° 8)
Dize: Livrai vossas almas, ó povo, da escravidão do eu, e purificai-as de todo apego a qualquer coisa além de Mim. A lembrança de Mim limpa de contaminação todas as coisas - pudésseis vós apenas o perceber. Dize: Fossem todas as coisas criadas despir-se inteiramente do véu da vaidade e dos desejos mundanos, a Mão de Deus, neste Dia, as vestiria, a todas elas, sem exceção, com o manto de "Ele faz qualquer coisa que Ele queira no reino da criação", para que assim o sinal de Sua Soberania se manifestasse em todas as coisas. Exaltado, então, seja Ele, o Senhor Soberano de todos, o Onipotente, o Supremo Protetor, o Todo-Glorioso, o Mais Poderoso.
Entoa, ó Meu servo, os versículos de Deus por Ti recebidos, assim como os entoam os que d'Ele se aproximaram, a fim de que a doçura de sua melodia possa
acender tua própria alma e atrair os corações de todos os homens. Se alguém, recluso em seu aposento, recitar os versículos revelados por Deus, os anjos do Todo-Poderoso, dispersando-se, difundirão por toda parte a fragância das palavras emanadas de seus lábios, o que fará vibrar o coração de todo homem justo. Embora esse efeito lhe permaneça, a princípio, despercebido, cedo ou tarde, no entanto, a virtude da graça a ele concedida, deverá exercer influência sobre sua alma. Assim os mistérios da Revelação de Deus foram decretados segundo a Vontade d'Aquele que é assim Fonte de poder e sabedoria.
(Sei. Escritos de Bahá'u'lláh, CXXXVI, pg. 184-5)
Ó Salmán! Tudo o que os sábios e místicos têm dito ou escrito jamais excedeu, nem poderá esperar jamais exceder as limitações às quais a mente finita do homem foi estritamente sujeita. Não importa a altura que a mente do mais elevado dos homens possa atingir, nem a grande profundidade que o coração desprendido e compreensivo possa penetrar, essa mente e esse coração nunca poderão transcender aquilo que é a criatura de suas próprias concepções e o produto de seus próprios pensamentos. As meditações do mais profundo pensador, as devoções do mais santo dos santos, as mais altas expressões de louvor procedentes de pena ou língua humana, são apenas um reflexo daquilo que foi criado dentro deles mesmos, através da revelação do Senhor, seu Deus. Quem ponderar em seu coração esta verdade, admitirá prontamente que há certos limites que nenhum ser humano tem a possibilidade de transpor. Toda tentativa que, desde o princípio que não tem princípio, se tem feito para visualizar e conhecer a Deus, é limitada pelas exigências de Sua própria criação - criação essa,
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que Ele chamou à existência mediante a operação de Sua própria Vontade, para os fins de nenhum outro, senão de Si Próprio. Imensuravelmente exaltado está Ele acima das tentativas da mente humana para compreender Sua Essência, ou da língua humana para descrever Seu mistério.
(Sei. Escritos de Bahá'u'lláh, CXLVIII, pg 197-8)
A razão por que se tem ordenado reclusão em momentos de devoção é que assim tu podes dar tua melhor atenção à lembrança de Deus, para que teu coração, em todos os tempos, seja animado por Seu Espírito e não excluído, como se fosse por um véu, de teu Mais Amado. Não seja apenas de lábios que prestes teu louvor a Deus, enquanto teu coração não esteja em harmonia com o excelso Ápice da Glória e o Ponto Focai da comunhão. Se, porventura, pois, vives no Dia da Ressurei-ção, o espelho de teu coração será volvido para Aquele que é o Sol da Verdade; e assim que Sua luz se irradiar, de imediato o esplendor se refletirá em teu coração. Pois Ele é a Fonte de toda a bondade e a Ele revertem todas as coisas. Se,porém, Ele aparecer enquanto tiveres a ti próprio te volvido em meditação, isso de nenhum proveito a ti será, a menos que menciones Seu Nome por palavras que Ele haja revelado. Pois na Revelação prestes a vir, é Ele Quem é a Lembrança de Deus, enquanto as devoções que tu presentemente ofereces foram prescritas pelo Ponto do Bayán, e Aquele que brilhará resplandecente no Dia da Ressureição é a Revelação da mais íntima realidade encerrada no Ponto do Bayán - Revelação essa, mais potente, imensuravelmente mais potente, do que aquela que a precedeu.
(Sei. dos Escritos do Báb, pg. 99)
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Tu deves meditar sobre aquilo que Nós te revelamos, a fim de que possas descobrir o designo de Deus, teu Senhor e o Senhor de todos os mundos. Nestas palavras, os mistérios da Sabedoria Divina foram entesoura-dos.
(Sei. Escritos de Bahá'u'lláh, LXXIX, pg. 101)
Fosse qualquer homem ponderar no coração o que a Pena do Altíssimo revelou, e fosse lhe saborear a doçura, ele, certamente, se veria vazio e livre de seus próprios desejos e completamente submisso à Vontade do Todo-Poderoso. Feliz o homem que atingiu esse tão alto grau e não se privou de tão abundante graça.
(Sei Escritos de Bahá'u'lláh, CLXIII, pg. 212)
Ocupa-te na comemoração da Beleza d'Aquele que é o Predominante, ao amanhecer e procura comunhão com Ele na hora da alvorada. A lembrança de Mim é um remédio que cura as almas; é uma luz para os corações dos homens.
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Excertos dos Escritos do Báb
Convém ao servo, após cada oração, suplicar a Deus que conceda a seus pais misericórdia e perdão. Com isso se erguerá o chamado de Deus: "Milhares sobre milhares daquilo que pediste para teus pais será tua recompensa!" Bem-aventurado quem se lembra de seus pais quando ele com Deus comunga. Em verdade, nenhum Deus há, senão Ele, o Poderoso, o Bem-Amado.
(Sei. dos Escritos do Báb, pg. 99)
Adora tu a Deus de tal modo que, se tua adoração te levasse ao fogo, isso não te faria alterar tua adoração, e tão pouco a alterarias se o paraíso te fosse a recompensa. Assim - e somente assim - deveria ser a adoração digna do Deus Uno e Verdadeiro. Se por causa de medo tu O adorasses, isto não seria próprio na santif içada Corte de Sua presença, e não se julgaria este um ato que fosse dedicado por ti à Unicidade de Seu Ser. Ou se a Deus adorasses mirando o paraíso, nutrindo a esperança de atingi-lo, estarias fazendo com que a criação de Deus se tornasse Sua Companheira, apesar do fato de ser o paraíso desejado pelos homens.
Tanto o fogo como o paraíso se curvam e prostram diante de Deus. O que é digno de Sua Essência é adorá-Lo por amor a Ele, sem medo do fogo, nem esperança do paraíso.
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Quando é oferecida a adoração verdadeira, quem adora é salvo do fogo e entra no paraíso do beneplácito de Deus, mas não deve ser este, entretanto, o motivo de seu ato. O favor e a graça de Deus, porém, manam sempre de acordo com as exigências de Sua inescrutável sabedoria.
A oração mais aceitável é aquela oferecida com a máxima espiritualidade e ardor; prolongá-la não tem sido, nem é estimado por Deus. Quanto mais desprendida e pura a oração, mais aceitável é na presença de Deus.
(Sei. dos Escritos do Báb, pgs. 83-4)
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Excertos dos Escritos de 4Abdu'l-Bahá
Ó tu que te tens curvado em oração diante do Reino de Deus! Bem aventurada és, pois a beleza do Semblante divino te extasiou o coração, e a luz da sabedoria interior, o inundou, enquanto nele brilha o resplendor do reino. Sabe tu que Deus está contigo sob todas as condições, e que Ele te guarda das vicissitudes e dos acasos deste mundo e te fez uma serva em Sua poderosa vinha. (Selections from the Writings of Abdu'l-Bahá, No. 91, pg. 122)
Louvado seja Deus! Teu coração se ocupa na comemoração de Deus, tua alma alegra-se com as boas novas de Deus e tu estás absorto em oração. O estado de oração é a melhor das condições, pois o homem então está se associando com Deus. A oração, em verdade, confere vida, especialmente quando oferecida em particular e em ocasiões, tais como à meia noite, quando a pessoa está livre das preocupações diárias. (Selections from the Writings of 'Abdu'l-Bahá, No. 172, pg 202)
Tu perguntaste acerca de casas de adoração e a razão fundamental de sua existência. A sabedoria em se erigir esses edifícios está nisto: que, em uma dada hora,
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o povo deve saber que é o tempo de se congregar e que todos se devem reunir e, em harmonia um com outro, orar, assim vindo a desenvolver-se e florescer no coração humano, em conseqüência dessa reunião, unidade e afeto.
(Selections from Writings of 'Abdu'1-Bahá, No. 58, pgs. 94-5)
Louvado seja Deus! Ambos têm demonstrado com suas ações a verdade de suas palavras e obtido as confirmações do Senhor Deus. Todo dia, à primeira luz, reunis as crianças e lhes ensinais meditações e preces. É um ato extremamente louvável e traz a alegria aos corações das crianças: que elas, toda manhã, volvam as faces para o Reino, mencionando o Senhor e lhe louvando o Nome, entoando e recitando nas mais doces vozes.
Essas crianças assemelham-se a plantas novas, e ensinar-lhes é como deixar a chuva cair sobre as plantas, para que se tornem tenras e frescas e fazer com que as suaves brisas do amor de Deus sobre elas soprem, fazendo-as tremularem de júbilo.
(Selections from the Writings of 'Abdul-Bahá, No. 115, pg. 139)
Ó serva de Deus! Orações são atendidas através dos Manifestantes Universais de Deus. Quando, porém, se deseja obter coisas materiais, mesmo no caso de pessoas desatentas, se elas suplicam, implorando humildemente a ajuda de Deus, até a oração dessas pessoas tem um efeito...
Ó serva de Deus! As orações reveladas para se pedir cura são aplicáveis tantc* à cura espiritual como à física. Recita-as, pois, a fim de que seja curada a alma bem como o corpo. Se a cura for a coisa certa para o pa-
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ciente, será, certamente, concedida, mas, para algumas pessoas enfermas, a cura seria apenas a causa de outros males e assim, pois, não estaria de acordo com sabedoria uma resposta afirmativa à prece.
Ó serva de Deus! O poder do Espírito Santo cura tanto as enfermidades espirituais como as físicas. (Selections from the Writings of 'Abdu'1-Bahá No. 139, pgs. 161-2)
Suplica tu, da infinita graça de Deus, o que desejas. Fosses tu, entretanto, atender a meu conselho, tu nada desejarias, senão entrada no Reino de Abhá, e nada buscadas, salvo as graças da Beleza do Todo-Glorioso-seja minha vida um sacrifício por Seus bem-amados. É esta minha exortação a ti.
Perguntaste sobre meios materiais e oração. Oração é como o espírito e meios materiais são como a mão humana. O espírito opera mediante a mão. Embora o Deus Uno e Verdadeiro seja Quem a tudo prove, é a terra que é o meio de fornecer o sustento. "O céu tem sustento para vós" (Alcorão 22) mas o sustento, quando é decretado, torna-se disponível, qualquer que seja o meio. Quando o homem recusa usar meios materiais, ele é como uma pessoa sedenta que procura satisfazer a sede por algum meio que não seja a água ou outro líquido. O Senhor Todo-Poderoso é quem prove a água, é seu criador e decretou que fosse usada para satisfazer a sede do homem, mas seu uso depende de Sua Vontade. Se não estiver de conformidade com Sua Vontade, o homem terá a aflição de uma sede que os oceanos não poderão satisfazer.
Estar em atitude de oração é a melhor de todas as
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condições, pois o homem nesse estado comunga com Deus, especialmente quando a oração é oferecida em particular e em ocasiões em que a mente está livre, como, por exemplo, à meia noite. A oração, em verdade, confere vida.
As orações obrigatórias devem ser usadas, desde que conduzem à submissão e humildade, fazem com que a pessoa volva a face a Deus e lhe expressa devoção. Através dessas orações o homem tem comunhão com Deus, procura aproximar-se d'Ele, conversa com o verdadeiro Amado do coração e atinge graus espirituais.
A lembrança de Deus é como a chuva e o orvalho que conferem às flores, aos jacintos, frescura e graça, revivificando-os e fazendo adquirirem fragância, redo-lência e encanto renovado. "E tu tens visto a terra ressecada e estéril; mas quando mandamos sobre ela descer a chuva, a terra agita-se e intumesce e produz toda espécie de erva luxuriante. "(Alcorão 107:5.)Esforçoa-te, pois para louvar e glorificar a Deus, dia e noite, a fim de que possas atingir infinita frescura e beleza.
Incumbe o servo orar e buscar auxílio de Deus, e suplicar e implorar Sua ajuda. É o que convém ao grau de servo, e o Senhor decretará qualquer coisa que Ele deseje, de acordo com Sua consumada sabedoria.
... Ó Senhor! Nesta, a Maior Revelação, Tu aceitas a intercessão dos filhos pelos pais. É esta uma das graças especiais, infinitas, desta Revelação. Aceita, pois, Ó Tu, Senhor Bondoso, o pedido deste, Teu servo, no limiar de Tua unicidade e submerge seu pai no oceano de Tua graça, porque esse filho se levantou para te prestar
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serviço e, em todos os tempos, se esforça no caminho de Teu amor. Verdadeiramente, és Quem dá, o Perdoa-dor e o Bondoso!
Sabe tu que em cada palavra e movimento das orações obrigatórias há alusões, mistérios e uma sabedoria que o homem não tem capacidade para compreender, que letras e pergaminhos não podem conter.
Ó serva de Deus! Entoa as Palavras de Deus e, ponderando seu significado transforma-as em ações! Peço a Deus que te faça atingir uma posição elevada no Reino da Vida para todo o sempre.
(Tablets of 'Abdu'1-Bahá, vol. I, pg. 85)
Sabe tu, pois que o Ser Verdadeiro possui mundos invisíveis que a meditação humana não pode compreender e o intelecto do homem nenhum poder tem para imaginar. Quando purificares e clarificares de toda afecção terrena tuas narinas espirituais, haverás então de inalar as santas fragâncias que se difundem dos jardins misericordiosos desses mundos.
(Bahai World Faith, pg. 393)
Quando o homem permite ao espírito, através da alma, iluminar seu entendimento, então ele contém toda a Criação...
Mas, por outro lado, quando o homem não abre a mente e o coração às bênçãos do espírito, e sim inclina a alma para o lado material, na direção da parte corporal de sua natureza, então ele desce de sua alta posição e torna-se inferior aos habitantes do mais baixo reino animal.
(Palestras de 'Abdu'l-Bahá, pg. 79)
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Bahá'u'lláh disse que há um sinal (oriundo de Deus) em todos os fenômenos: o sinal do intelecto é a meditação e o sinal da meditação é o silêncio, porque é impossível ao homem fazer duas coisas a um só tempo -ele não pode falar e meditar simultaneamente.
É fato axiomático que, enquanto meditamos, falamos com o nosso espírito. Nesse estado mental lhe apresentamos determinadas questões e o espírito nos responde; a luz se faz e a realidade é revelada.
Não podemos aplicar o nome de "homem" a alguém destituído dessa faculdade meditativa; sem ela, seria ele simples animal, até inferior aos animais.
Através da faculdade de meditação, o homem alcança a vida eterna; por seu intermédio, recebe o sopro do Espírito Santo - a graça do Espírito é obtida em reflexão e meditação.
O próprio espírito do homem se informa e fortalece durante a meditação; através dela, assuntos que o homem desconhecia inteiramente lhe são revelados. Por seu intermédio, recebe inspiração divina, alimento celestial.
Meditação é a chave que abre as portas dos mistérios. Nesse estado, o homem abstrai-se de si mesmo, afasta-se de si mesmo, afasta-se de todos os objetos exteriores; nesse estado subjetivo, imerge no oceano da vida espiritual e pode descobrir os segredos do íntimo das coisas. Para ilustrar, imaginai o homem dotado de duas espécies de vista; quando a faculdade interior está sendo usada, o sentido da vida exterior não vê.
A faculdade de meditação liberta o homem da natureza animal, discerne a realidade das coisas e o coloca em contato com Deus.
Essa faculdade faz manifestarem-se do plano invisível as ciências e as artes. Mediante a faculdade de me-
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ditação, as invenções tornam-se possíveis, empreendimentos colossais são executados, os governos podem administrar facilmente. Por seu intermédio, o homem entra no próprio Reino de Deus.
Certos pensamentos, entretanto, são inúteis ao homem; assemelham-se a vagas movendo-se no mar, sem resultado. Mas, se a faculdade de meditação for mergulhada na luz interior e caracterizada por atributos divinos, os efeitos serão confirmados.
A faculdade de meditação é análoga ao espelho; se colocado diante de objetos terrestres, refleti-los-á. Portanto, se o espírito do homem estiver contemplando assuntos da terra, deles será informado.
Mas, se volvemos o espelho dos nossos espíritos na direção do céu, as constelações celestiais e os raios do Sol da Realidade serão refletidos em nossos corações e as virtudes do Reino serão alcançadas.
Assim, pois, mantenhamos essa faculdade corretamente dirigida - voltando-a para o Sol celestial e não para os objetos da terra - a fim de que possamos descobrir os segredos do Reino e compreender as alegorias da Bíblia e os mistérios do espírito.
Oxalá venhamos a ser realmente espelhos refletores das realidades celestiais e nos tornemos tão puros que possamos refletir as estrelas do céu.
Sabe tu que, em verdade, convém ao fraco suplicar ao Forte, e a quem aspira às graças pedir ao Glorioso Deus de Misericórdia. Quando se roga ao Senhor, voltando-se para Ele e buscando graças de Seu Oceano, esta súplica traz luz ao coração, iluminação à vista, vida à alma e enlevo a todo o seu ser.
Durante tua súplica a Deus, enquanto recitas:
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"Teu Nome é minha cura", considera o quanto teu coração se alegra, tua alma se deleita pelo espírito do amor de Deus e tua mente é atraída para Seu Reino! Com esta atração, as habilidades e capacidades crescem. Quando o vaso é ampliado, mais água pode conter, e quando a sede aumenta, as graças da nuvem tornam-se agradáveis ao paladar do homem. Eis o mistério da súplica e a sabedoria que há em expor as necessidades.
(Bahá'u'lláh, e a Nova Era, pg. 77)
Devemos nos esforçar a fim de atingirmos a esta condição, separando-nos de tudo e do povo do mundo, e voltando-nos para Deus somente. Será preciso algum esforço da parte do homem para alcançar tal estado, mas ele deve trabalhar para isso, lutar por isso. É pensando e cuidando menos nas coisas materiais, e mais nas coisas espirituais, que se pode atingi-lo. Quanto mais nos afastamos de üma, mais nos aproximamos da outra. A escolha é nossa.
A nossa percepção espiritual, a nossa vista interior, deve ser aberta, de modo que possamos ver em tudo os sinais e traços do espírito de Deus. Tudo nos pode refletir a luz do Espírito.
Se uma pessoa amiga sentir amor por outra, terá vontade de lhe dizer. Embora saiba que esta não ignora o seu sentimento, contudo terá vontade de lho dizer... Deus conhece os desejos de todos os corações, mas a prece é um impulso natural, provindo do amor do homem a Deus...
Não é preciso que a prece seja em palavras; pode ser em pensamento e atitude. Faltando esse amor e desejo, é inútil tentar forçá-los. Palavras sem amor nada valem. Se alguém conversar convosco como um dever
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desagradável, sem amor nem prazer pelo encontro, de-sejareis palestrar com ele?
(Bahau'lláh e a Nova Era, pg. 78)
Na oração mais elevada, o homem suplica só por amor a Deus, e não por medo Dele ou do inferno, nem pela esperança de atingir graças ou o céu... Quando uma pessoa se enamora de um ser humano, torna-se-lhe impossível deixar de mencionar o nome do objeto do seu amor. Quanto mais difícil ainda é deixar de mencionar o Nome de Deus quando se vem a amá-Lo... O homem espiritual não acha prazer em outra coisa que não seja a comemoração de Deus.
(Bahá'u'lláh e a Nova Era, pg. 78)
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Excertos de Cartas do Guardião
A simplicidade que caracteriza o oferecimento das orações bahá'ís, quer sejam as obrigatórias ou outras, deve ser mantida. Rigidez e rituais devem ser estritamente evitados. (De uma carta datada de 30 de outubro de 1936 a um crente individual)
O problema com o qual você defronta é um que preocupa e causa séria perplexidade a muitos de nossos jovens de hoje. Como adquirir espiritualidade é, de fato, uma questão para a qual cada jovem, moço ou moça, deve, cedo ou tarde, se esforçar por achar uma resposta satisfatória. É precisamente porque se não tem dado ou achado uma resposta assim satisfatória, que a juventude moderna se vê confusa e, em conseqüência, está sendo levada pelas forças materialistas que estão solapando, tão poderosamente, os alicerces da vida moral e espiritual do homem. De fato, a causa principal dos males que atualmente grassam na sociedade é a falta de espiritualidade. A civilização materialista de nossa era tem a tal ponto absorvido a energia e o interesse do gênero humano que o povo em geral não mais sente a necessidade de se elevar acima das forças e condições de sua existência ma-
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terial diária, não há bastante procura das coisas que poderíamos chamar espirituais, para diferenciá-las das necessidades e exigências de nossa existência física. A crise universal que afeta a humanidade é, pois, essencialmente espiritual em suas causas. O espírito da época, tomado como um todo, é irreligioso. A atitude do homem perante a vida é demasiado rude e materialista para capacitá-lo a elevar-se até os mais altos domínios do espírito. É essa condição tão lamentavelmente mórbida, na qual a sociedade tem caído - que a religião procura melhorar e transformar. Pois a essência da fé religiosa é aquele senso místico que une o homem com Deus. Esse estado de comunhão espiritual pode ser alcançado e mantido por meio da meditação e da prece. E é por isso que Ba-há'u'lláh tanto acentuou a importância da adoração. Não basta que o crente apenas venha a aceitar e absorver os ensinamentos. Ele deve, além disso, cultivar o senso de espiritualidade que pode ser adquirida principalmente por meio da oração. AFé Bahá'í, assim como as outras Religiões Divinas, é, pois, fundamentalmente mística em caráter. Seu objetivo primaz é o desenvolvimento do indivíduo e da sociedade através da aquisição de virtudes e poderes espirituais. É a alma do homem que primeiro tem de ser alimentada. E o que pode melhor prover esse alimento espiritual é a oração. Leis e instituições, assim como vistas por Bahá'u'lláh, poderão tornar-se efetivas somente quando nossa vida interior, espiritual, tiver sido aperfeiçoada e transformada. De outro modo, a religião degenerará em uma simples organização e se tornará uma coisa morta. Os crentes - os jovens em especial - devem compreender plenamente, portanto, a necessidade de orar. Pois a oração é absolutamente indispensável a seu desenvolvi-
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mento interior espiritual e este, como já se explicou, é a própria base e o verdadeiro propósito da religião de Deus. De uma carta de Shoghi Effendi, datada de 8 de dezembro de 1935, a um crente individual, publicada em Bahaí News, n.° 102, agosto 1936, pg. 3)
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Excertos de Cartas Escritas em Nome do Guardião
O Guardião deseja... que oreis e supliqueis ao Todo-Poderoso, para que Ele vos dê, em mais plena medida, Sua graça; para que assim vossas energias espirituais sejam vivificadas e vos torneis mais plenos daquele espírito que deve necessariamente animar, sustentar e fortalecer todo sincero e verdadeiro seguidor da Fé. (De uma carta datada de 3 de março de 1934, a um crente individual).
Com referência às instruções dadas porBahá'u'lláhque devem ser seguidas quando se recita certas orações, Shoghi Effendi deseja que eu vos informe que esses regulamentos - os quais, incidentalmente, são muito poucos e simples - são de grande benefício, espiritualmente, para o crente individual, enquanto lhe facilitam completa concentração quando ele está orando e meditando. Seu significado é, pois, puramente espiritual. (De uma carta datada de 5 de novembro de 1934, a um crente individual).
Em oração os crentes podem volver a consciência para o Santuário de Bahá'u'lláh, contanto que, ao fazerem isso, eles tenham uma compreensão clara e correta de sua posição como Manifestante de Deus. (De uma carta datada de 15 de novembro de, 1935, a um crente individual).
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Quanto a vossas experiências espirituais, o Guardião teve muito interesse em participar delas. Ele queria vos exortar, no entanto, a usar sempre e ler, durante vossas horas de meditação e prece, as palavras reveladas por Bahá'u'lláh e pelo Mestre. (De uma carta datada de 6 de dezembro de 1935, a um crente individual).
... as orações obrigatórias por sua própria natureza são mais efetivas e dotadas de um poder maior que o são as outras, não obrigatórias. (De uma carta datada de 4 de janeiro de 1936, a um crente individual).
Ao orarmos, seria melhor volvermos nossos pensamentos ao Manifestante, desde que Ele continua, no outro mundo, a ser nosso meio de contato com o Todo-poderoso. Podemos, no entanto, orar diretamente ao próprio Deus. (De uma carta datada de 27 de abril de 1937à Assembléia Espiritual Nacional da índia e Birmânia).
Perguntastes se vossas orações se transportam para além de Bahá'u'lláh: tudo depende de se a Ele diretamente oramos, ou se a Deus por Seu intermédio. Podemos fazer de ambas as maneiras, como também podemos rezar diretamente a Deus, mas nossas orações seriam certamente mais efetivas e iluminadoras se dirigidas a Ele por intermédio de Seu Manifestador Bahá'u'-lláh. (De uma carta datada de 14 de outubro de 1937, a um crente individual).
O Guardião deseja que eu vos assegure que ele não vê objeção na congregação dos amigos para meditação e 30
prece. Essa comunhão ajuda a promover amizade entre os crentes e, assim sendo, é altamente louvável. (De uma carta datada de 20 de novembro de 1937, a um crente individual).
Foi motivo da mais profunda alegria ao Guardião receber a notícia da formação em Honolulu de uma Classe Matinal de oração e meditação dirigida pela querida Sra. ...em sua casa, porquanto ele sente a absoluta necessidade de os amigos fazerem agora um esforço especial para cultivar o aspecto devocional de sua vida bahá'í em preparação para um serviço intensificado, com maior êxito especialmente no campo do ensino. (De uma carta datada de 1 de maio de 1938 a um crente individual).
Embora você pareça achar que suas orações até agora não têm sido atendidas, e embora não mais tenha esperança de uma melhora em suas condições materiais, o Guardião deseja que não permita, entretanto, que esses desapontamentos venham a minar sua fé no poder da oração, mas, antes, continue a suplicar ao Todo-poderoso que lhe ajude a descobrir a grande sabedoria que talvez esteja oculta atrás de todos esses sofrimentos. Pois não são nossos sofrimentos muitas vezes bênçãos disfarçadas, por meio das quais Deus quer pôr à prova a sinceridade e a profundeza de nossa fé e assim nos fazer mais firmes em Sua Causa? O verdadeiro devoto, ao orar, não deve esforçar-se tanto para pedir que Deus satisfaça seus desejos e vontades, mas sim, que ajuste estes e os faça conformarem-se com a Vontade Divina. Só através dessa atitude pode-se derivar aquele sensc de paz e contentamento interiores
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que tão somente o poder da oração pode conferir. (De uma carta datada de 26 de outubro de 1938, a um crente individual).
Você deve ter inteira confiança de que sua estrita conformidade com as leis e observância ordenadas por Ba-há'u'lláh é o único poder que serve para guiá-lo efetivamente e lhe dar a capacidade de superar as provações e tribulação de sua vida e ajudar-lhe a continuamente crescer e desenvolver-se espiritualmente. O Guardião aprecia em especial o fato de haver você observado fielmente a injunção de Bahá 'u 'lláh a respeito do uso das orações obrigatórias diárias, assim dando tão bom exemplo a seus jovens colegas bahá'ís. Essas orações diárias foram dotadas de uma potência especial que somente pode ser apreciada de um modo adequado por aqueles que as recitam regularmente. Os amigos devem esforçar-se, pois, para fazer uso diário dessas orações, quaisquer que sejam as circunstâncias e condições peculiares de sua vida. (De uma carta datada de 23 de fevereiro de 1939 a um crente individual).
Ele deseja assegurar-vos outra vez que ele orará nos Sagrados Santuários por vosso adiantamento espiritual. Basta o poder de Deus para transmudar completamente nossos carateres e de nós fazer seres inteiramente diferentes daqueles que anteriormente éramos. Por meio de oração e súplicas, obediência às leis divinas reveladas por BaháVlláh e com sempre-crescente serviço à Sua Fé, podemos nos transformar a nós mesmos. (De uma carta datada de 22 de novembro de 1941, a uma crente individual).
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Não há formas fixas de meditação prescnta nos ensinamentos, nem há um plano explícito para desenvolvimento interior. Os amigos são exortados - não ordenados - a orar, e também deveriam meditar, mas a maneira de fazer a meditação é deixada inteiramente ao indivíduo. A inspiração recebida através da meditação é de tal natureza que se não pode medi-la nem determiná-la. Deus pode inspirar em nossas mentes coisas das quais nós nenhum conhecimento tínhamos antes, se Ele assim deseja. (De uma carta datada de 25 de janeiro de 1943, a um crente individual).
Oração e meditação são fatores muito importantes no aprofundamento da vida espiritual do indivíduo, más devem ser acompanhadas também por ação e exemplo, desde que estes são os resultados tangíveis daqueles. Ambos são essenciais. (De uma carta datada de 15 de maio de 1944 a um crente individual).
Os crentes, como todos nós sabemos, devem esforçar-se para dar tal exemplo em sua conduta e suas vidas pessoais que os outros se sintam impelidos a abranger uma Fé que reforma o caráter humano. Infelizmente, no entanto, nem todos conseguem fácil e rapidamente a vitória sobre o ego. O que todo crente seja novo ou velho, deve compreender, é que a Causa tem o poder espiritual para nos recriar, se nós fizermos o esforço para deixar esse poder nos influenciar; e aquilo que mais contribui para isso é a oração. Devemos suplicar a Ba-háVlláh que nos ajude a superar as falhas em nossos próprios carateres e devemos também exercer nossa
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própria força de vontade em nos dominarmos. (De uma carta datada de 27 de janeiro de 1945 a um crente individual).
Através da meditação se podem abrir as portas do mais profundo conhecimento e inspiração. Naturalmente, se uma pessoa medita como bahá'í, está ligada com a Fonte; se um homem que acredita em Deus medita, está se afinando com o poder e a misericórdia de Deus, mas não podemos dizer aue qualquer inspiração recebida por uma pessoa que nao conhece Bahá'u'lláh, nem acredita em Deus, seja apenas proveniente de seu próprio ego. A meditação é muito importante, e o Guardião não vê nenhuma razão porque se não deve ensinar os amigos a meditarem, mas eles devem ter cuidado para não deixar infiltrarem-se nela superstições ou idéias insensatas. (De uma carta datada de 19 de novembro de 1945 a um crente individual).
Ele acha que se deve dar maior ênfase à importância da oração e a seu poder, inclusive ao uso do Maior nome, embora não demasiada ênfase. É o espírito atrás das palavras que é realmente importante. (De uma carta datada de 16 de março de 1946 a um crente individual).
Com referência à sua pergunta: não devemos ser rígidos a respeito da questão de orar; não há nenhuma série de regras que a governam; a coisa principal é que devemos, de início, ter o conceito certo de Deus, do Manifestante, do Mestre, do Guardião - podemos volver-nos, em pensamento, para qualquer um deles quando oramos. Por exemplo, pode-se pedir algo a Bahá'u'lláh, ou
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n'Ele pensando, fazer a Deus esse pedido. O mesmo se aplica ao Mestre ou ao Guardião. Pode-se volver em pensamento a qualquer um deles e então pedir sua in-tercessão, ou se pode orar diretamente a Deus. Contanto que se não confunda suas posições, fazendo-os todos iguais, não importe muito de que modo como se orienta os pensamentos. (De uma carta datada de 24 de julho de 1946 a um crente individual).
Ele está muito contente por saber que recuperou completamente a saúde e está outra vez ativo em seu importante serviço à Causa. Não deve, entretanto, descuidar da saúde e sim, considerá-la o meio que lhe torna possível servir. O corpo assemelha-se a um cavalo - carrega a personalidade e o espírito, e assim deve ser bem tratado, de modo que possa fazer seu trabalho! Deve certamente salvaguardar os nervos e forçar-se a tomar tempo não só para oração e meditação, mas sim, para verdadeiro repouso e relaxamento. Não se tem que jrar e meditar durante várias horas a fim de se tornar espiritual. (De uma carta datada de 23 de novembro de 1947 a um. crente individual).
Eu poderia acrescentar que ele não crê que quaisquer irradiações de pensamento ou cura, de algum grupo, vai trazer a paz. A oração, sem dúvida, será de benefício para o mundo, mas o que o mundo necessita é aceitar o sistema de Bahá'u'lláh, de modo que possa edificar a Ordem Mundial em uma nova fundação, uma fundação divina! (De uma carta datada de 8 de junho de 1948 a um crente individual).
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Se se acha que tem que visualizar alguém ao orar, pense-se no Mestre. Por Seu intermédio, pode a pessoa dirigir-se a Bahá'u'lláh. Deve-se procurar gradualmente pensar nas qualidades do Manifestante e, dessa maneira, se esvaecerá a forma mental, pois o corpo, afinal, não é o que importa. Seu Espírito está aí e é o elemento essencial, eterno. (De uma carta datada de 31 de janeiro de 1949 a um crente individual).
Ele lhe aconselharia que usasse só a Oração Obrigatória curta de meio-dia. Esta não tem genuflexões e exige somente que ao recitá-la o crente volva a face na direção de Akká, onde Bahá'u'lláh está sepultado. Isso é um símbolo físico de uma realidade interior. Assim como a planta se estende em direção à luz do sol - do qual ela recebe vida e crescimento - do mesmo modo nós volvemos nossos corações para o Manifestante de Deus, Ba-háVlláh, quando oramos; e dirigimos as faces, durante esta breve oração, ao lugar onde jazem, nesta terra, Seus restos mortais, como símbolo do ato interior. BaháVUáh em Sua Fé reduziu todo ritual e forma a um mínimo absoluto. As poucas formas que há - como aquelas associadas com as duas mais longas orações obrigatórias diárias, são apenas símbolos da atitude interior. Há nelas uma sabedoria e uma grande benção mas não nos podemos forçar a compreender ou sentir estas coisas. E por isso que Ele nos deu também a oração muito curta e simples - para aqueles que não sentiam o desejo de executar os atos associados com as duas outras. (De uma carta datada de 24 de janeiro de 1949 a um crente individual).
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Ele lhe sugere que suplique diariamente a Bahá'u'lláh, pedindo que Ele lhe permita encontrar uma alma receptiva à Sua Mensagem. 0 poder da oração é muito grande e atrai as confirmações Divinas. Ele também orará por seu trabalho de ensino aí. (De uma carta datada de 30 de setembro de 1951 a um crente individual).
Ele pensa que seria mais aconselhável os bahá'ís usarem as Meditações dadas por Bahá'u'lláh e não qualquer forma fixa de meditação dada por alguma outra pessoa.Nestes detalhes,no entanto, se deve dar liberdade aos crentes, permitindo-lhes latitude pessoal em determinarem seu próprio nível de comunhão com Deus. (De uma carta datada de 27 de janeiro de 1952 escrita a um crente individual).
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