Anos 50

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POLITICA

ANOS 50

Em 6 de fevereiro de 1952, Elizabeth II torna-se rainha da Inglaterra.

Em 24 de agosto de 1954, ocorre o suicídio do presidente do Brasil Getúlio Vargas.

Em 16 de setembro de 1955, um golpe militar na Argentina tira do poder o presidente Juan Perón.

Em outubro de 1955, Juscelino Kubitschek (JK) é eleito presidente do Brasil

O que é que Getulio tem? Como explicar que um líder falecido há mais de meio século continue exercendo forte influência no cenário político do país? Por que, afinal, sua figura é lembrada e relembrada – seja para o elogio, seja para a crítica – sempre que se discutem os grandes temas nacionais?

GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS

Seu segundo governo (1951-1954) é lembrado como tempos de crescimento econômico e de implantação de políticas industriais que estimularam a ampliação do mercado de trabalho, o que possibilitou maior inclusão social. Tudo isso sob a vigência de normas democráticas.

Nem sempre a memória de Vargas recebeu tratamento tão nobre. Em primeiro lugar, porque se trata de um personagem bastante ambíguo – se por um lado contribuiu com inegáveis avanços para o desenvolvimento do país, por outro liderou um período autoritário e de repressão política em seu primeiro governo (1930-1945)

Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

CONCLUSÃO

 Do ponto de vista econômico e com olhar mais frio, pode-se

dizer que o confronto trouxe alguns benefícios para a indústria brasileira. A começar pela valorização das matérias-primas nacionais, que contribuiu para o País acumular um expressivo volume de reservas cambiais.

“ANOS DOURADOS”

Exemplo marcante desses novos tempos foi o nascimento de uma indústria automotiva brasileira, símbolo dos anos JK. Em apenas dois anos (1956 a 1957), triplicou o número de ônibus e caminhões fabricados no Brasil. Esse segmento também é um dos que, ao longo das últimas décadas, contou com o seguro e o resseguro como pilar dos seus projetos de desenvolvimento.

Na década de 50, pouco antes do período do Governo de Juscelino Kubitscheck, a Comissão Econômica para a América Latina – CEPAL, realizou um abrangente estudo sobre os paises sub-desenvolvidos da Região, mapeando os principais aspectos que diferenciavam os paises ricos dos pobres.

Deste diagnóstico pode-se concluir que o sub-desenvolvimento era fruto; das trocas desiguais realizadas entre os paises pobres e ricos e do mercado interno pouco desenvolvido.

O Brasil a aquela época, um país que tinha a sua economia sustentada em bens primários, uma agricultura pouco desenvolvida e centrada principalmente no cultivo, produção e exportação de café, produto este que perdia valor no mercado externo.

O Plano de Metas, esboçado um pouco antes da posse de JK, por uma equipe do BNDE, procurava superar estes obstáculos estruturais.

PLANO DE METAS

governo de Juscelino Kubitschek ficou consagrado na memória política brasileira como um governo democrático, empenhado em levar o desenvolvimento a todo o território nacional.

Juscelino Kubitschek

Em relação à educação básica, o que ficou como registro mais forte foi a publicação, em 1959, de um manifesto de educadores intitulado "Mais uma vez convocados". Por que mais uma vez? Tratava-se de uma alusão a um outro manifesto, lançado em 1932 pelos mesmos educadores, o "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova"

ANOS 50Cultura:

A Época da Feminilidade

Com o fim dos anos de guerra e do racionamento de tecidos, a mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamorosa. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos, além das luvas e outros acessórios luxuosos, como peles e jóias.

O clima era de sofisticação e era tempo de cuidar da aparência. A maquiagem estava na moda e valorizava o olhar, o que levou a uma infinidade de lançamentos de produtos para os olhos, um verdadeiro arsenal composto por sombras, rímel, lápis para os olhos e sobrancelhas, além do indispensável delineador. A maquiagem realçava a intensidade dos lábios e a palidez da pele, que devia ser perfeita.

Era também o auge das tintas para cabelos,e das loções alisadoras e fixadoras.Os penteados podiam ser coques ou rabos-de-cavalo, topetes , etc.

Os cabelos também ficaram um pouco mais curtos, com mechas caindo no rosto e as franjas davam um ar de menina.

A televisão se popularizou e permitia que as pessoas assistissem aos acontecimentos que cercavam os ricos e famosos, que viviam de luxo, prazer e elegância, como o casamento da atriz Grace Kelly com o príncipe Rainier de Mônaco.

Nesse contexto, a mulher dos anos 50, além de bela e bem cuidada, devia ser boa dona-de-casa, esposa e mãe. Vários aparelhos eletrodomésticos foram criados para ajudá-la nessa tarefa difícil, como o aspirador de pó e a máquina de lavar roupas.

No campo da imprensa os anos 50 foram libertadores porque os jornais não dependem mais tanto do Estado ou de poderosos políticos como dependiam antes. Desta forma passaram a existir muito mais jornais em circulação (O Globo, Correio da Manhã, O Jornal, Jornal do Brasil, Diário Carioca, Ultima Hora e etc)

O jornal Última Hora, por exemplo, utilizava-se de um apelo e de uma linguagem adaptada que falasse a esse novo público leitor.

Outro inovador da época foi o Diário Carioca ao adotar o lide. Os textos do jornal passam a ser mais objetivos, curtos e com uma linguagem coloquial que fazia jus ao slogan que dizia “O máximo de jornal no mínimo de espaço”.

Neste contexto, surge então um Brasil moderno. Para a cultura brasileira, o momento foi rico para a produção cultural porque nossa cultura buscava a inserção de sua própria modernidade, com suas próprias características. Assim, todo pensamento cultural brasileiro viu um momento de grande auto-estima, sem se basear em vanguardas européias. Brasília torna-se a concretização e o símbolo deste Brasil moderno, sendo assim chamado por ter sido presenciado desenvolvimentos em diversos aspectos.