O indivíduo em bauman, hall, augé

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apresentação grupo Priscila Jordão, Melanie Metzen, Mayara Menezes

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O INDIVÍDUO EM BAUMAN, HALL, AUGÉ E LIPOVETSKY

Estados e Formas da Cultura na Atualidade

Modernidade Sólida x LíquidaModernidade Sólida Modernidade Líquida

Rigidez (ex: mobilidade social) Fluidez

Peso (ex: transportes, transmissão da informação, guerra)

Leveza

Tradição Presentismo

Mantém a forma (ex: rotina) Muda de forma constantemente (ex: flexibilidade de adaptação a várias situações)

Ordem (família, classe, bairro, governo)

Instituições perdem a força

Disciplina Liberdade de escolha

Derretimento dos sólidos tradicionais

Formação de novos sólidos imprevistos

Modernidade Sólida

Distopias da Modernidade Sólida: 1984, George Orwell; Admirável Mundo Novo, Aldous Huxley

Panóptico de Jeremy Bentham (1789), filósofo utilitarista citado por Foucault em Vigiar e Punir

Passagem para a Modernidade Líquida

Emancipação do indivíduo – Maio de 1968

Mais que um movimento político, propunha ideias “avançadas” sobre educação, sexualidade e o prazer

Avanço da técnica e dominância da lógica econômica

Emancipação do indivíduo

Indivíduo: fragilizado, quebradiço, laços e redes humanas pautados pelo imediato. Impotência.

Liberdade não é sinônimo de felicidade:

“Quando cada indivíduo tem que ir em frente e tentar sua sorte, quando ele tem que nadar ou afundar – a busca compulsiva da certeza se instala, começa a desesperada busca por soluções capazes de eliminar a consciência da dúvida – o que quer que prometa assumir a responsabilidade pela certeza é bem-vindo.” – Bauman citando Erich Fromm

Perda dos referenciais

Aumento da responsabilidade: senhores de seus próprios destinos

“A ausência, ou a mera falta de clareza, das normas – anomia - é o pior que pode acontecer às pessoas em sua luta para dar conta dos afazeres da vida. As normas capacitam tanto quanto incapacitam.”

Relativity, M. C. Escher (1953)

Fuga, evitação e descompromisso Liberalização econômica: racionalidade segue a lógica dos

negócios.

“O poder: ele navega para longe da rua e do mercado, das assembléias e dos parlamentos, dos governos locais e nacionais, para além do alcance do controle dos cidadãos, para a extraterritorialidade das redes eletrônicas.”

Na falta de uma Suprema Repartição, a questão dos objetivos está novamente posta e destinada a tornar-se causa de muita hesitação e de agonia sem fim, a solapar a confiança e a gerar a sensação enervante de incerteza e, portando, também um estado de ansiedade perpétua.

“Não saber os fins, em vez da incerteza tradicional de não saber os meios” > “Não mais salvação pela sociedade”

A política-vida

“ A maneira mais garantida de

enlouquecer é envolver-se com os assuntos de outras

pessoas, e a maneira mais rápida de tornar-se são e feliz é cuidar

dos próprios”

Melody Beatie (Codependent no

More)

Colonização do espaço público pelo privado

Programas de entrevistas

“O modo como as pessoas individuais definem individualmente seus problemas e os enfrentam com habilidades e recursos individuais é a única ‘questão pública’ remanescente e o único ‘interesse público’”

É dada maior importância à vida pessoal dos políticos

Consumo enquanto vício

Não se compra por ter infinitas necessidades, mas sim pelo desejo

“A história do consumismo é a história da quebra e descarte de sucessivos obstáculos ‘sólidos’ que limitam o voo livre da fantasia e reduzem o ‘princípio do prazer’ ao ‘princípio da realidade’”

“Nenhum dos prêmios é suficientemente satisfatório para destituir os outros prêmios do seu poder de atração, e há tantos outros prêmios que acenam e fascinam porque ainda não foram tentados”

“A compulsão-transformada em vício de comprar é uma luta morro acima contra a incerteza e contra o sentimento de insegurança”

Instantaneidade

Hardware -> Software:

“É a capacidade, como a de Bill Gates, de encurtar o espaço de tempo da durabilidade, de esquecer o longo prazo, enfocar a manipulação da transitoriedade, dispor levemente das coisas para abrir espaço para outras igualmente transitórias e que deverão ser utilizadas transitoriamente”

Os lugares

Lugares antropoêmicos e antropofágicos

Não-lugares (Augé)

Lugares vazios

Marc Augé

SUPERMODERNIDADE

Tempo / superabundância factual

aceleração da história através do excesso de informações

Espaço / superabundância espacial

Indivíduo / ego

individualização das referências

Não Lugares

Lugar antropológico

construção concreta e simbólica de espaço identitário, relacional e histórico criador de identidade

Não lugares

não identitário, não relacional, não histórico individualização solitária espaços da supermodernidade

Indivíduo x Alteridade

Individualidade absoluta é impensável

herança, semelhança, influências são categorias por meio das quais se pode apreender uma alteridade complementar

Há a necessidade de uma alteridade no cerne da individualidade

O social começa com o indivíudo e o indivíduo é formado pelo social

Stuart Hall

Sujeito Moderno

sujeito da razão e sujeito cartesiano

mobilidade social

globalização

Sujeito Pós-moderno

descentração dos indivíduos “crise de identidade”

identidades fragmentadas

hibridismo cultural

Freud: descoberta do inconsciente

Sassure: a língua é um sistema social e não um sistema individual

Foucault: poder disciplinar controlaria

Feminismo: “o pessoal é político”

Marxismo: deslocara qualquer noção de agência individual

Teorias sociais que descentraram o sujeito moderno

Bauman: Trabalho

“Progresso” autoconfiança no presente tentativa de controle sobre o

presente ausência de trabalho =

anormalidade, perda de tempo

Procrastinação

Posição ativa

assumir o controle

Adiamento da satisfação

Laços fracos

“A nossa experiência é semelhante à dos passageiros que descobrem, bem alto no céu,

que a cabine do piloto está vazia”

Instabilidade

planos a curto prazo

Compromissos

objetos de consumo

satisfação instantânea

Comunitarismo

Insegurança

promessa de um porto seguro

Nacionalismo

único caso de “comunidade” com algum efeito

imposição de estatutos, regras, língua, ensino...

negação das diferenças

Nacionalismo e Patriotismo

Modelo republicano

autonomia dos indivíduos nas decisões

Comunidades explosivas

Cloakroom communities / comunidades “de carnaval”

espetáculo substitui a “causa comum” de união

Lipovetsky

Hipermodernidade: continuação “hiper” da modernidade, em vez de pós: hipercapitalismo, hiperclasse, hiperpotência, hiperindividualismo, hipermercado, hipertexto

Modernidade elevada ao superlativo

Hipermodernidade

“A sociedade que se apresenta é aquela na qual as forças de oposição à modernidade democrática, liberal e individualista não são mais estruturantes... O Estado recua, a religião e a família se privatizam, a sociedade de mercado se impõe... Tínhamos uma modernidade limitada; agora é chegado o tempo de modernidade consumada”

Mas: “A sociedade moderna não é unidimensional: assemelha-se a um caos paradoxal, uma desordem organizadora.”

Pontos otimistas/polêmicos

Lipovetsky nega que nossa sociedade não pensa no futuro

Nem todos vivem pelo carpe diem presenteísta, inconsequente

O indivíduo não é escravo da ordem social que exige eficiência, nem produto mecânico da publicidade

A ordem presentista tem como exigência a memória

A moda representa a aceitação da autonomia subjetiva e das diferenças individuais

Pós-modernidade não é sinônimo de imoralidade