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23 Ana Fernandes, 43 anos(19-02-1971), mãe de três fi- lhos...a minha maior obra! Poetisa ou pseudo-poetisa. Ler e escrever, escrever e ler sempre foi algo que me fascinou e me deixa fe- liz. Escrever é algo de estonteante, uma viagem extraordinária. Onde posso ser eu...onde posso ser ...mais al- guém. Por incrível que pareça, gosto de es- crever poesia mas não sou uma leitu- ra assídua deste género de literatura. Poesia, o parente pobre no meio edito- rial... Quando escrevo, confio a minha es- crita no leitor. Espero que gostem de me ler, pois os meus poemas estão im- pregnados de sentimento. O meu sen- timento...há revolta, amor, raiva, de- sencanto, prazeres e sentidos apura- dos. A importância da amizade e da afectividade, o meu desejo de ser des- coberta e entendida, a procura da ver- dade, da pureza e também do sonho. Incompatível Quantos contos de fadas são precisos para escrever um final feliz Nenhuma maquilhagem é capaz de es- conder do coração uma cicatriz Quantas verdades se perdem no meio da escuridão E quantos passos são dados no cami- nho da solidão De quantas ilusões é preciso se inven- tar para sobreviver Apenas uma, mas esta ilusão é capaz de me fortalecer Essa ilusão és TU Quanto barulho cabe no silêncio de um coração apaixonado Quanta esperança morre em cada amanhecer de mais uma noite acorda- do Quanta saudade some na poeira de uma estrada sem fim Quantos beija- flores cercam a mais bela flor do jardim De quantos sonhos é preciso desistir para não sofrer Apenas de um, mas este um é o maior sonho que se pode ter Esse sonho és TU Quantas apostas são precisas para se ganhar um coração Quantos inocentes morrem presos des- sa prisão Quantos gigantes caem por subesti-

023 a contra capa a 044 aka om lind mundo

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2ª parte Resenha para Catálogo Aka Om Lind' Mundo

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  • 1. 23Ana Fernandes,43 anos(19-02-1971), me de trs fi-lhos...a minha maior obra!Poetisa ou pseudo-poetisa.Ler e escrever, escrever e ler semprefoi algo que me fascinou e me deixa fe-liz.Escrever algo de estonteante,uma viagem extraordinria. Ondeposso ser eu...onde posso ser ...mais al-gum.Por incrvel que parea, gosto de es-creverpoesia mas no sou uma leitu-raassdua deste gnero de literatura.Poesia, o parente pobre no meio edito-rial...Quando escrevo, confio a minha es-critano leitor. Espero que gostem deme ler, pois os meus poemas esto im-pregnadosde sentimento. O meu sen-timento...h revolta, amor, raiva, de-sencanto,prazeres e sentidos apura-dos.A importncia da amizade e daafectividade, o meu desejo de ser des-cobertae entendida, a procura da ver-dade,da pureza e tambm do sonho.IncompatvelQuantos contos de fadas so precisospara escrever um final felizNenhuma maquilhagem capaz de es-conderdo corao uma cicatrizQuantas verdades se perdem no meioda escuridoE quantos passos so dados no cami-nhoda solidoDe quantas iluses preciso se inven-tarpara sobreviverApenas uma, mas esta iluso capazde me fortalecerEssa iluso s TUQuanto barulho cabe no silncio deum corao apaixonadoQuanta esperana morre em cadaamanhecer de mais uma noite acorda-doQuanta saudade some na poeira deuma estrada sem fimQuantos beija- flores cercam a maisbela flor do jardimDe quantos sonhos preciso desistirpara no sofrerApenas de um, mas este um o maiorsonho que se pode terEsse sonho s TUQuantas apostas so precisas para seganhar um coraoQuantos inocentes morrem presos des-saprisoQuantos gigantes caem por subesti-

2. mar a fora do oponenteQuantas lutas so vencidas sem des-ferirum golpe somenteDe quantos verbos eu preciso para fa-lare algum entenderQue por mais incompatvel que possaparecerO meu amor s TUDana das FadasNo compasso do amor eu sou a canoque toca a melodia da vida...O meu canto viaja alm dos mundos...Posto que com a alma entoo a msicado corao,Alcanando a todos os seresE eis que ao ouvir a voz do meu cantoFadas encantadas bailam delicada-menteBalanando as folhas e floresTrazendo felicidade e sorrisosCelebrando a plenitude da existnciaTo gentilmente nos doadaEm meio a voos rasantes espalhamsua poderosa essncia a magia no ar contagiando a tudo ea todosE a msica ainda est tocandoE ainda encantaE ainda iluminaE tudo se torna um misto de xtase ealegria que tambm um rumor semfim.Quando me concentro, respiro-o, sin-to-lhe, por momentos, essa nesgazinhade grandiosidade de que todos somosparte.J me explicaram que mas o conse-guiriaintegrar se tivesse o copomeM, Aum, o som do movimento doUniverso, o eco do seu incio distan-teVivo na era da descoberta do Boso deHiggs, do pleno, seguro e consolidadofuncionamento do Acelerador de Par-tculasdo CERN, j numa poca psRelatividade Geral de Einstein, nostempos da elaboradssima complexi-dadematemtica da Teoria das Cor-das.No meu ntimo, no fundo da minha al-ma(ser que esta existe?)procuro con-tudoe apenas ouvi-lo: este silncioque tambm um rumor sem fim.Quando me concentro, respiro-o, sin-to-lhe, por momentos, essa nesgazinhade grandiosidade de que todos somosparte.J me explicaram que mas o conse-guiriaintegrar se tivesse o copo menos cheio. mais fcil encher um copo vazio doque fazer entrar o que seja numa mal-ga(amlgama!) a transbordar.ncia do seu postulado.24 3. OM, Aum, o som do movimento do Universo, o eco do seu in-ciodistanteVivo na era da descoberta do Boso de Higgs, do pleno, segu-roe consolidado funcionamento do Acelerador de Partculasdo CERN, j numa poca ps Relatividade Geral de Einste-in,nos tempos da elaboradssima complexidade matemticada Teoria das Cordas.No meu ntimo, no fundo da minha alma (ser que esta exis-te?)procuro contudo e apenas ouvi-lo: este silncio que tam-bmum rumor sem fim.Quando me concentro, respiro-o, sinto-lhe, por momentos, es-sanesgazinha de grandiosidade de que todos somos parte.J me explicaram que mas o conseguiria integrar se tivesseo copo menos cheio. mais fcil encher um copo vazio do que fazer entrar o queseja numa malga (amlgama!) a transbordar.A dura tarefa que tenho hoje pela frente esvaziar-me dessecaudal. minha essa tarefa apenas porque a escolho.No sei se sou capaz, se estou altura da complexa exign-ciado seu postulado.Sigo com a simplicidade, humildade e receios de uma crian-a(talvez at com um pouco da sua indisciplina e irrevern-cia).Por isso comeo por desenhar e pintar.No me levem a mal. No sou capaz de o fazer de outra formaagora.Vou pintar o que no compreendo, pintarei tudo o que me dis-trao pensamento, para ver se a pintar desmistifico e des-mistificandoexorcizo essa fora magntica que me agarraobsessivamente forma das coisas.Pensando menos sentirei talvez mais. Mais perto estarei tal-vezdo essencial, do contedo. Mais perto da verdade, quemsabe, da conscincia, do corao de Ti!Aka OM (Aum), j em outubro deste ano, com o apoio Tailo-red,AKA Art Projects e da Cmara Municipal de Sintra.25 4. OM, Aum, o som do movimento do Universo, o eco do seu in-ciodistanteVivo na era da descoberta do Boso de Higgs, do pleno, segu-roe consolidado funcionamento do Acelerador de Partculasdo CERN, j numa poca ps Relatividade Geral de Einste-in,nos tempos da elaboradssima complexidade matemticada Teoria das Cordas.No meu ntimo, no fundo da minha alma (ser que esta exis-te?)procuro contudo e apenas ouvi-lo: este silncio que tam-bmum rumor sem fim.Quando me concentro, respiro-o, sinto-lhe, por momentos, es-sanesgazinha de grandiosidade de que todos somos parte.J me explicaram que mas o conseguiria integrar se tivesseo copo menos cheio. mais fcil encher um copo vazio do que fazer entrar o queseja numa malga (amlgama!) a transbordar.A dura tarefa que tenho hoje pela frente esvaziar-me dessecaudal. minha essa tarefa apenas porque a escolho.No sei se sou capaz, se estou altura da complexa exign-ciado seu postulado.Sigo com a simplicidade, humildade e receios de uma crian-a(talvez at com um pouco da sua indisciplina e irrevern-cia).Por isso comeo por desenhar e pintar.No me levem a mal. No sou capaz de o fazer de outra formaagora.Vou pintar o que no compreendo, pintarei tudo o que me dis-trao pensamento, para ver se a pintar desmistifico e des-mistificandoexorcizo essa fora magntica que me agarraobsessivamente forma das coisas.Pensando menos sentirei talvez mais. Mais perto estarei tal-vezdo essencial, do contedo. Mais perto da verdade, quemsabe, da conscincia, do corao de Ti!Aka OM (Aum), j em outubro deste ano, com o apoio Tailo-red,AKA Art Projects e da Cmara Municipal de Sintra.26 5. O que pode um homem simples dizerou fazer no Mundo agora?No sou, semelhana da maioria doshomens e mulheres dos nossos tempos,especialista em economia ou finan-as,mas como comum entre comunssinto hoje mais desconfiana e receioem relao ao futuro.Pelo menos em relao a este futuro, adois tempos, em que alguns enrique-ceme muitos empobrecem.No penso assim por despotismo.Passo a vida a desejar o melhor paraquem o procura, para quem luta pormais e melhor.Alegra-me a viso da abundncia noregao de quem for.Celebro a fertilidade por si s e regaloos olhos quando vejo a Terra cheia detudo e do bom.Por isso no consigo deixar de inda-garporque que neste Mundo onde hexcesso e abundncia de tudo, vemosfome, desemprego, doena, desprote- o n a s a d e e n a v e l h i c e ?Porque que pagam os homens e as mu-lheresdo nosso tempo os caprichos dadoutrina do Capitalismo desenfrea-do?Porque malha o peso da quimera do lu-27 6. O que pode um homem simples dizerou fazer no Mundo agora?No sou, semelhana da maioria doshomens e mulheres dos nossos tempos,especialista em economia ou finan-as,mas como comum entre comunssinto hoje mais desconfiana e receioem relao ao futuro.Pelo menos em relao a este futuro, adois tempos, em que alguns enrique-ceme muitos empobrecem.No penso assim por despotismo.Passo a vida a desejar o melhor paraquem o procura, para quem luta pormais e melhor.Alegra-me a viso da abundncia noregao de quem for.Celebro a fertilidade por si s e regaloos olhos quando vejo a Terra cheia detudo e do bom.Por isso no consigo deixar de inda-garporque que neste Mundo onde hexcesso e abundncia de tudo, vemosfome, desemprego, doena, desprote- o n a s a d e e n a v e l h i c e ?Porque que pagam os homens e as mu-lheresdo nosso tempo os caprichos dadoutrina do Capitalismo desenfrea-do?Porque malha o peso da quimera do lu-28 7. Depois de ti, veio o brancoAs paredes voltaram a ser brancassem os quadros que pintava, as folhaspor escrever perderam a utilidade; ossonhos verteram os contornos, a for-ma,o destino.Escrevi-lhe cartas de amor e de perda,cartas de partilha e de esperana.Mas a sua morada j era outra.Procurei-a ento no topo dos penhas-cos,no fundo dos mares; procurei-anos olhos do futuro, na arca do passa-do.Mas ela j no se deixava encon-trar.Enquanto contemplava os amarelosdo Sol, este arrefecia no meu corao;durante o tempo que estudei as mol-culas,estas morriam sem reproduo.Eu definhava sem remdio.Como gotculas de gua que saltam pa-rao precipcio vindas de uma mosem inteno fugia-me por de entre oscabelos outrora pretos e fortes.No pude evitar (embora batalhasse),que o tempo fizesse o seu trabalho deesbatimento; a cada batida a sua me-mriaperdia pormenores. Eu enlou-queciasem prognstico.Assisti ao entendimento de que quan-dojulgamos percepcionar, no a rea-lidadeque tocamos, mas apenas umarepresentao auto-renomeada, umafalsa ordem de grandeza a que nosagarramos; precisamos afinal de fa-zera vida funcionar, independen-tementede entendermos ou no qual afuno.O abismo no o vazio, nem o desco-nhecido,mas o tdio.H quem tenha; h quem seja. Eu notenho, no sou. Tudo bem.Foi na ausncia que a perdi.E foi assim... no silncio ...que te en-contrei.Nesta linguagem comum, desistir de-ixarde existir;um corpo sem um propsito um cor-posem essncia, uma mera cpsulaque distrai, mas no estimula. Talvezpor isso me deste o que eu no sabiaque queria mas que sabia que precisa-va.S aps abandonar o jogo do tempo en-contreia disponibilidade para a ra-zo;s depois de abandonar os limitesdo ego encontrei a vastido da con-templao.Foi quando deixei de chorar a nature-zainevitvel da juventude que depre-endique nunca a saborearia neste tra-jectosuperficialmente mundano, in-trinsecamenteinsano e genuinamen-tesimples. Foi talvez por nem raspar oexterior da sua compreenso, que elame tenha abandonado to rpido.No me interessa particularmente sea folha onde escrevo uma unidade,ou um nmero incontvel de tomosunidos por leis de atraco. Interessa-meo que fao com ela: escreverei a mi-nhahistria com a minha prpriamo, ou a folha cair no esquecimentosem glria?Richard Feynman dissera que o queno conseguia criar no conseguiacompreender; pois digo que no con-sigocriar se no conseguir compreen-der;e compreender no dissecar,nem dissertar, mas to somente... acei-tar.Aceitar que sou uno na imensido dasminhas possibilidades, que no preci-sode muito mais que a verdade abso-lutae de um pouco de alimento, talvezum carinho sem apego de vez em quan-do...O branco cobre agora as montanhasque compem a minha histria; o Mun-dono me deu um nome, deu-me umpropsito; sou parte dele e cumpro asua funo.No h determinismo da espcie.H existncia.Hugo Alexandre, Setembro de 201429 Eras um par de sapatos cor-de-rosasalto alto que realavas a elegncia do movimento dos psenlatadospor acaso no deixaste a tua dona ficar malnunca sei l, um buraco, um salto e l se foi o taco!Foste velho, tiveste arrumado, mas tambm no eram as-simto velho de deitar fora, mas eras velho.Um PAR que foste posto num canto em modo de hiberna-o.Queria saber se eras velho de deitar fora ou velho e deno querer deitar fora.De uma BD com vontade de saltar fora do armrio, deci-diumostrar a sua histria porque tambm era um velho an-tigo,quis realmente fazer parte desta histria.Grande prmio para quem conseguir saltar dez carrosPodia ser de Patinete como o tio patinhas propsMas consegues saltar? Com salto ou sem salto, at podesexperimentar de patinete, mas fica aqui o desafio, cala ossapatos e salta de salto, movimenta-te de que maneira for. 8. Tenho a convico de que a percepo apenas a porta de entrada para umconhecimento maior que o entendi-mentoem si mesmo.Sem o erro da expectativa, e a escolhano assumida de que o vazio neces-srio,talvez seja a perda o despertarnecessrio para a obrigatoriedadesempre voluntria de abandonar opouco em detrimento do tudo, po-iso que criamos ser sempre poucoquando comparado com o que foi cria-doe acumulado antes de ns.Poder at nem ser este o caminho daredeno, mas perder o mapa faz-nosperceber que o acumular de informa-ono nos torna mais sbios;cada estrada uma incgnita at apercorrermos por ns mesmos; saben-doque nunca as percorreremos todas,isso s nos d mais tempo para apreci-armoscada uma delas;encaro a limitao temporal como amaior ddiva que a vida nos pode dar;a verdadeira superioridade face aosdemais seres;NS SABEMOS que um dia mudare-mosde estado; no interessa o como, opara qu, nem mesmo o quando; ape-nassabemos que sendo talvez a nicaverdade universal, ir acontecer.Talvez no final as suspeitas sejam con-firmadas,e s exista a solido e umainesgotvel e intrnseca cega vontadede acreditar que somos peas de umquadro maior que ns mesmos.Talvez nem assim a vida faa sentido.Talvez s exista um corpo que cami-nhapara o cansao e para o envelhe-cimento.Mas no a maior tragdia de todas,j nos termos encontrado e ainda as-simcontinuarmos perdidos? Yesterday is history, tomorrow is amystery, today is a gift () Bill Kea-neEasier?Pedaos essenciais de entendimentoencontram-se nos locais e nas pessoasmais improvveis.Estiveram eles sempre ali espera deser descobertos?Quem os criou, e sua interpretao?Como nos sentirmos gratos pela ddi-va,independentemente da sua formae do seu contedo?E se o entendimento uma construocultural, como poderei apagar todosos valores e comear de novo?Olho volta; sou o apogeu mximo daminha prpria existncia;sou os sonhos por realizar dos meus pa-is;sou capaz de descrever o Mundo, oude o aniquilar.Sou to poderoso quanto os mosquitosque vejo no pra-brisas.Grita comigo;D-me todas as palavras de dio e doracumuladas at ficares vazioAponta-me o dedo, cerra os dentes,franze as sobrancelhas, e acusa-memesmo que o raciocnio no faa sen-tidoAmaldioa-me pelas tuas escolhas er-radas,deseja-me penitncias sofridase eternas pelos teus pecadosEu nada direi; atravs da minha imperfeio quete reconheo como parte de mim e tequero ver voar para longe desta lamaque te torna pesadoOuvir-te-ei como quem tem a disponi-bilidadeque s a eternidade possuie se me permitires, segurar-te-ei coma mesma dedicao que um ramo segu-raa sua ltima folhaTodas as nuvens passam; mesmo asque cobrem o Sol por muito tempo; a inevitabilidade da mudana; Porisso d-me tudo quanto tens dentro deti;Porque quando te ds, s. Isso Deus.Isso esperana.NSSABEMOSGRITACOMIGOEASIER30 9. 31 Entredia(1) by Jack CJ Simmons (2)Matadouro n1, Lisboa, 15:46 UTCEsta monotonia do abate e desmanchede carcaas s costumava ser inter-rompidapela presena sempre hilari-antedo Sr. Mendes, mas hoje dia dereunies, pode no passar por c. Mes-moassim, o dia tem sido diferente, orapela chuva que cai forte l fora, ora pe-lostroves que se ouvem ao longe.Aqui os humanos reagem sempre aosom dos troves. Eu no. Primeiro rea-jo luz, e depois sim, ao som, mesmoquando esto mais prximos. Mas normal, com a quantidade de sensoresde luz que tenho activos, a mnima alte-raoda intensidade da luz aqui den-tro detectada. Mesmo assim, inte-ressantever as reaces deles, surpre-endemsempre um pouco. No deixamde espantar os humanos. Acho que fazparte do nosso processo de aprendiza-gem.S os conhecendo melhor que elesprprios, os podemos proteger. Engra-adocomo as coisas so, fui criado pa-raproteger a vida humana e acabo devolta da morte. A morte de animais, verdade, mas morte. E estas carcaas,vacas em vida na sua grande maioria,e que no so mais do que alimento pa-raa raa humana, no as protegemos.Protegemos uma raa mas no outras.s vezes interrogo-me como as coisasseriam se a EDT no nos tivessem cri-ado.Se tivssemos sido criados por ou-traorganizao, por outros humanos,com outros objectivos, com outros valo-res.Ser que a humanidade aindaexistiria? Ser que teramos conse-guidoparar a primeira vaga? A ver-dade que h mais de cem anos que es-peramospela segunda vinda. Elessempre acreditaram que viriam mais.Mais tarde, mais fortes, muito depoisde eles morrerem, certo, mas mesmoassim deixaram-nos de vigia, espe-ra,porque acreditavam. Ora a est, oSr. Mendes acabou de entrar na sala.L est ele a conferir tudo. E l est oLemos a levar outro raspanete. Sem-prea fazer as coisas maneira dele.Depois ouve. No um trabalho dif-cil,mas h humanos que no tm per-filpara isto. Nem todos conseguemdesmanchar as carcaas sem que issoos afecte, mesmo no longo prazo. Maiscedo ou mais tarde, todos acabam pordesistir. demasiadas horas, demasi-adascarcaas, demasiado sangue, tor-na-se demasiado pessoal. No resis-tem.Menos eu, claro. J estou c h do-zeanos. Mas a mim no me afecta, verdade, mas eu no sou humano.- Boa tarde, Sr. Mendes - digo-lhe an-tesmesmo de chegar ao p de mim.- Jones - responde sem me olhar nosolhos. Ainda vinha l ao fundo e j vi-nhacom os olhos posto no meu traba-lho.Acho que sonha um dia encontrarum defeito no meu trabalho. Mal ele sa-beque isso impossvel. Por normano conseguimos fazer diferente doque nos pedido. E mesmo entre ns,quando preciso fazer algo de dife-rente,so precisos ultrapassar as dezsalvaguardas do nosso ser. Antes di-zamoscore, mas desde que nos inte-grmosna populao que tivemos queadaptar alguns termos. Dantes ra-mosmuito estranhos, mas depressaaprendemos a ser mais humanos.- Sempre perfeito, Jones - diz-me como ar habitual de quem no me conse-gueperceber totalmente - Sempre per-feito.Carry on - e afasta-se em direc-o porta B, como sempre faz. Afi-nal,as reunies foram curtas hoje eainda conseguiu visitar-nos.- At amanh, Sr. Mendes - respondo-lhemonotonamente.- At amanh - conclui de pronto, colo-candoo habitual ponto final na con-versa.Que todos os humanos fossemcomo o Sr. Mendes, previsveis, fiisaos seus hbitos, e o nosso trabalho eramuito mais fcil. Mas no so. Eles fa-lamem livre-arbtrio, ns chamamos-lheso efectivamente ser humano. Nun-caesto contentes com o que tm, que-remsempre mais, querem sempre sa-bermais. E tm uma aptido naturalde se meterem em sarilhos no proces-so.Desde o ltimo voo da EDT que noparam de tentar sair do planeta. Nosei durante quanto tempo mais vamosconseguir manter as watch towers ac-tivassem perdas de vida. No dia emque descobrirem que todos os nossos es-forosso pela preservao da vidahumana, de toda e qualquer a vida hu-mana,e enviarem um voo pilotado pa-rafurar o escudo e ns formos obriga-dosa deslig-lo pela vida humana, per-deremoso controlo. Nesse dia, a raahumana ser outra vez livre de explo-raro espao, mas tambm ficar vul-nervels ameaas externas. E nscontinuaremos a fazer os possveis pNotas:(1) Entredia um advrbio que signi-ficadurante o dia, fora das horas darefeio.(2) Jack CJ Simmons escreve em Por-tugussem respeitar o acordo orto-grficode 1990.ra manter a vida humana por todos osmeios possveis. Por falar em fazer ospossveis pela vida humana, hoje dia de reunio. Costumamos reuniruma vez por ms, mas este ms j a se-gundae ainda estamos s a vinte eum. As coisas no esto fceis. A sema-napassada foram lanados trs shut-tlespilotados de locais distintos paraver se tnhamos a capacidade de os in-capacitara todos. E fizeram-no secre-tamente.No tivemos hipteses de ossabotar antes dos lanamentos. E on-temtivemos o primeiro a menos de umquilmetro do escudo. Foi por umaunha negra, como costumam dizer oshumanos, mais um segundo e atingiao seu objectivo. Os humanos defendema desactivao do escudo e vo tent-lopor todos os lados e de todas as for-mas.Cada sonda que enviam destru-daquando atinge o escudo, mas elescontinuam a achar que conseguem pe-netr-lo com base em escudos prpri-ose deflectores. Por um lado bom, es-toa evoluir na defesa e na proteco.H inclusive entre ns, quem defendaque no dia em uma sonda penetrar o es-cudo o dia que a raa humana estarsuficientemente protegida para ex-ploraro espao. Tenho pensado muitonisso, mas continuo sem ter uma opi-nioformada. S espero que na reu- 10. 32nio de hoje no decidam desactivarj o escudo. Eu sei que foi por poucoque no perdamos uma vida huma-na,mas os humanos ainda no estopreparados para o espao. O espao frio, longe e demorado. E neste caso,intil. Qualquer viagem espacial quetenha um outro planeta ou lua do nos-sosistema solar como destino ter omesmo problema que agora: o escudoprotector. No podamos permitir o es-tabelecerde bases to perto de nsaquando da primeira vinda. E conti-nuamosa no permitir. Todos os pla-netase luas deste sistema esto prote-gidos.E portanto, permitir a sada doplaneta permitir a entrada nos res-tantes.E se permitimos para huma-nos,no podemos no deixar de per-mitirpara outras raas. Ser demasi-adocomplexo separar a raa humanadas outras, e provavelmente demasia-dotarde quando o fizermos. A nossaevoluo tecnolgica j no o queera. O espirito humano desapareceuda nossa equipa tecnolgica, e sozi-nhoslevamos mais tempo a estabele-ceros objectivos e a atingi-los. Contu-do,acredito no nosso trabalho e acre-ditona raa humana. Gostava de tersido explorador, conhecer outros mun-dos,outras raas. Gostava de me po-derjuntar aos humanos nesta aventu-raque se avizinha. Talvez um dia,quem sabe.Notas: (1) Entredia um advrbio quesignifica durante o dia, fora das horasda refeio.(2) Jack CJ Simmons escreve em Por-tugussem respeitar o acordo orto-grficode 1990.FAROLRelatividade Geral de Einstein, nos tempos da elaboradssima complexi-dadematemtica da Teoria das Cordas.No meu ntimo, no fundo da minha alma (ser que esta existe?)procuro con-tudoe apenas ouvi-lo: este silncio que tambm um rumor sem fim.Quando me concentro, respiro-o, sinto-lhe, por momentos, essa nesgazinhade grandiosidade de que todos somos parte.J me explicaram que mas o conseguiria integrar se tivesse o copo menos cheio. mais fcil encher um copo vazio do que fazer entrar o que seja numa mal-ga(amlgama!) a transbordar.A dura tarefa que tenho hoje pela frente esvaziar-me desse caudal. minha essa tarefa apenas porque a escolho.No sei se sou capaz, se estou altura da complexa exigncia do seu postu-lado.Sigo com a simplicidade, humildade e receios de uma criana (talvez atcom um pouco da sua indisciplina e irreverncia).Por isso comeo por desenhar e pintar.No me levem a mal. No sou capaz de o fazer de outra forma agora.Vou pintar o que no compreendo, pintarei tudo o que me distra o pensaAdura tarefa que tenho hoje pela frente esvaziar-me desse caudal. minha essa tarefa apenas porque a escolho.No sei se sou capaz, se estou altura da complexa exigncia do seu postu-lado.Sigo com a simplicidade, humildade e receios de uma criana (talvez atcom um pouco da sua indisciplina e irreverncia).Por isso comeo por desenhar e pintar.o fazer de outra forma agora. Relatividade Geral de Einstein, nos temposda elaboradssima complexidade matemtica da Teoria das Cordas. 11. O que pode um homem simples dizerou fazer no Mundo agora?No sou, semelhana da maioria doshomens e mulheres dos nossos tempos,especialista em economia ou finan-as,mas como comum entre comunssinto hoje mais desconfiana e receioem relao ao futuro.Pelo menos em relao a este futuro, adois tempos, em que alguns enrique-ceme muitos empobrecem.No penso assim por despotismo.Passo a vida a desejar o melhor paraquem o procura, para quem luta pormais e melhor.Alegra-me a viso da abundncia noregao de quem for.Celebro a fertilidade por si s e regaloos olhos quando vejo a Terra cheia detudo e do bom.Por isso no consigo deixar de inda-garporque que neste Mundo onde hexcesso e abundncia de tudo, vemosfome, desemprego, doena, desprote- o n a s a d e e n a v e l h i c e ?Porque que pagam os homens e as mu-lheresdo nosso tempo os caprichos dadoutrina do Capitalismo desenfrea-do?Porque malha o peso da quimera do lu-27 Simo Mota CarneiroArtista plstico nascido em 1989 vive e trabalha em Lisboa,desde cedo que estabeleceu a sua paixo pelas Artes. For-mou-se em Produo Artstica na Escola Antnio Arroiocom especializao em cermica e mais tarde frequentou oInstituto de Artes Visuas IADE onde se licenciou e obteve oseu mestrado em Design e Cultura Visual.Desenho e pintura so as suas principais reas de interes-seno entanto afirma que no deixa outras linguagens ex-cludasno querendo ficar limitado pela tcnica para pro-duziruma pea. 12. Artista PlsticoAntnio Maria Sousa Laranasceu em Lisboa, Maio 1984, e actu-almentevive e trabalha no Estoril.Em 2010 termina a sua Mestrado emArtes Plsticas - Pintura na Faculda-dede Belas Artes da Universidade deLisboa. Antnio Sousa Lara mantmum trabalho pictrico activo desde1998 com obras nas mais diversas cate-goriascomo Pintura, Retrato, Gravu-ra,Fotografia, Arte Digital e Ilustra-o.Foi aluno de prestigiados MestresArtistas e participou em j vrias ex-posiescolectivas e individuais. Demomento trabalha como Professor, Re-tratista,Game Designer e Actor. Visi-toudiferentes pases e culturas procu-randosempre novos caminhos e novasexperincias no mundo artstico.28 13. Catarina Vieira Pereira nasceu a 25de Fevereiro de 1989, em S. Miguel,Aores. Utiliza como nome artstico Vi-eiraPereira.Licenciada em Artes Plsticas e No-vosMedia, na Escola Superior deArtes e Design das Caldas da Rainha(2008-2011). Possui tambm o mestra-dode Artes Plsticas, no mesmo esta-belecimentode ensino superior (2011-2013). Tema da defesa pblica: Pin-turaFotogrfica efemeridade, meta-morfosee aco num percurso plsti-co.Na sua pesquisa questiona os limi-tesda pintura, colocando a questo seo seu trabalho poder estar no campoexpandido da pintura, tal como a cr-ticade arte Rosalind Krauss propspara a escultura.Web:- www.behance.net/cat_pekena- www.flowartconnection.com/artists/view/17- www.tumblr.com/blog/vieirapereira- www.tumblr.com/blog/dispositivos-pintura- www.facebook.com/pages/Vieira-Pereira/110449015757458 14. Estes vdeos mostram a realidade de uma pintura em aco,em meio aquoso, d-nos a ver a metamorfose pela qual a pin-turapassa. Enquanto a metamorfose est a ocorrer, as coresalteram-se, novos efeitos e tonalidades so gerados, acercadestas modificaes Jos Gil afirma:O amarelo passar imperceptivelmente a vermelho, o verdea azul, de tal maneira que entre eles surgir uma multido detonalidades quase indiscernveis: outros tantos feixes de pe-quenaspercepes. por toda a parte do visvel que nos ba-nhamosem pequenas percepes.. (GIL, Jos, A imagem-nuae as pequenas percepes: Esttica e Metafenomenolo-gia,Lisboa, Relgio D' gua, 2. Edio: Fevereiro de 2005,p. 311.)Toda a movimentao passada no meio aquoso mostra ao es-pectadora realidade de um acontecimento pictrico, a for-macomo a metamorfose se manifesta, e a sua mudana deformas e de cores quase hipnotizam o nosso olhar. Este pro-cessoforma-se dentro de um tanque de vidro com lquido, eresulta da fuso entre certos materiais tradicionais de pin-tura,tais como: acrlicos, aguarelas, ecolines, guaches, e ma-teriaisno associados pintura, como por exemplo: molhosculinrios, detergentes e bebidas. Para registar toda a acoque se desenvolve no meio aquoso de forma espontnea e na-tural,recorro fotografia e ao vdeo, estes registam a fusodo processo qumico (dos pigmentos com o meio aquoso) queocorre e que gera a metamorfose.NSSABEMOS 15. Hoje em dia est na moda o uso de pa-lavrascomo por exemplo: Bio, Eco,Green, Sustentvel, Nature, etc. Pa-lavrasque intersetam e entram no flu-xoda natureza, mas atualmente usa-dascomo veculos de chamariz na pu-blicidade,com um propsito de gerarlucro comercial. Entre todas as pala-vrasque possamos nos lembrar cer-cadeste tema, h uma que se destaca,Permacultura.E o que a permacultura? Para res-pondera esta questo, talvez seja me-lhorperceber onde comeou e porquem.O termo permacultura, provm do in-glspermaculture, criado por Bill Mol-lisone David Holmgren na dcada de70, na Austrlia. Trata-se de uma con-traodas palavras permanente eagricultura. Um modelo holstico on-deas suas bases assentam numa ideiainicial de sustentabilidade ecolgica epermanente, com base na agricultura,prendendo-se com a necessidade deobter culturas permanentes. Mais tar-deeste conceito extende-se susten-tabilidadede planear, atualizar e man-tersistemas de escala humana, comopor exemplo a criao de jardins, vi-las,aldeias, cidades, comunidades,que sejam ambientalmente sustent-veis,socialmente justos e financeira-menteviveis. Podemos dizer que aideia central da permacultura in-trnsecaa todo o ser humano, pois ma-isdo que nunca, sentimos a necessida-dede desenvolver ferramentas para odesenvolvimento e manuteno deecossistemas, no campo ou nas cida-des(as to badaladas hortas urbanas),de modo que tenham diversidade, esta-bilidadee a mesma resistncia dosecossistemas naturais. Queremos tersempre disponvel, alimentos saud-veis,habitaes e energias para o de-senvolvimentodestes sistemas, e deforma sustentvel.Todos ns somos ento permacultorese no centro desta atividade est o de-sign.Design que em permacultura, as-sentana tomada de conscincia, noque respeita, por exemplo, ao planea-mentosem desperdcio ou poluio dautilizao da terra para a construode jardins, hortas, habitaes ou mes-mona restaurao de paisagens de-gradadas,podendo tambm ser alar-gada,a toda a estrutura do habitat hu-mano(construo/arquitetura dasnossas habitaes), desenho de siste-masde transporte, educao, sade,industrializao, comrcio, finanas,comunicao e governao, de modo aconstruir na nossa rotina diria, hbi-tose costumes de vida que se transfor-memnuma verdadeira simbiose coma natureza. "Desenhar a nossa vida"de modo a vivermos com a natureza eno contra ela.De acordo com vrias opinies deuma permacultura contempornea, te-mostrs pilares:Cuidado com a Terra: Proviso paraque todos os sistemas de vida continu-eme se multipliquem. Este o primei-roprincpio, porque sem uma terra sa-udvel,os seres humanos no podemexercer as suas qualidades de formasaudvel.Cuidado com as Pessoas: Proviso pa-raque as pessoas acedam facilmenteaos recursos necessrios para suaexistncia.Repartir os excedentes: Ecossistemassaudveis utilizam a sada de cadaelemento para nutrir outros ecossiste-mas.Ns, os seres humanos podemosfazer o mesmo.Segundo o livro de David HolmgrenPermacultura Prncipios e caminhosalm da sustentabilidade, encontra-mosos 12 princpios de design da Per-macultura:1.Observar e interagir (disponibilizartempo para nos envolvermos com a na-tureza,desenhar solues adequadas nossa situao particular).2. Captar e armazenar energia (De-senvolversistemas que coletem recur-sosque estejam no pico de abundn-cia,para serem utilizados quando hou-vernecessidade).3. Obter rendimento ( Assegar a obten-ode recompensas verdadeiramenteteis como parte do trabalho que sefaz).4. Praticar auto-regulao e aceitarretornos (Desencorajar atividadesinapropriadas para garantir que ossistemas continuem funcionandobem).5. Utilizar e valorizar recursos e ser-viosrenovveis ( Fazer o melhor usoda abundncia da natureza para redu-zirnosso comportamento consumistae nossa dependncia de recursos no-renovveis).6. Evitar o desperdcio ( Valorizar e fa-zeruso de todos os recursos que estodisponveis para ns, evitando o des-perdiar).7. Projetar desde os padres aos deta-lhes(Dando um passo atrs, na huma-nidade,podemos observar padres nanatureza e na sociedade. Estes pa-drespodem formar a espinha dorsalde nossos projetos, com os detalhes sen-dopreenchidos conforme avana-mos).8. Integrar ao invs de segregar ( Colo-caras coisas certas no local certo, fa-zercom que as relaes entre uma e ou-trase desenvolvam).9. Utilizar solues pequenas e lentas(Sistemas pequenos e lentos so maisfceis de manter do que sistemas gran-des,fazendo uso mais adequado de re-cursoslocais e produzindo resultadosmais sustentveis).10. Utilizar e valorizar a diversidade(A diversidade reduz a vulnerabilida-dea uma variedade de ameaas).11. Utilizar bordas e valorizar ele-mentosmarginais (leia-se marginalcomo por exemplo margens de um rio,de um canteiro, etc..., so ests mar-gensonde os eventos mais interessan-tesocorrem. onde frequentemente es-toos elementos mais valiosos, diver-sificadose produtivos de um sistema).12. Utilizar e responder criativamen-tes mudanas (Podemos ter um im-pactopositivo nas mudanas inevit-veisse as observarmos com ateno eintervirmos no momento certo).Estes 12 princpios da permaculturano tero de ser seguidos como uma b-blia,a sua inteno apenas orientar,havendo margem para a criatividadee diversidade.Fala-se muito num futuro sustentvelpara a humanidade, e ns o que temosfeito? Ser que a humanidade est aviver em simbiose com o organismo vi-voque o planeta terra?PERMACULTURA 16. BASTAOLHARESAlguns podem dizer que sou pintora,outros que sou artista, ou at nenhu-madestas duas. Mas, se me pergun-tassem,acho que a resposta mais acer-tadaseria: Sou exploradora do mun-do.Desta forma procuro sentir, experi-mentar,respirar, sonhar e viver o des-conhecidoe o diferente. Quero prati-cara intuio, a audcia, a candura,o despropsito, o magnnimo, o es-tramblico,o arrumadinho e o absur-do.Procuro viver o momento. Querodesvendar o mundo que j vi, e o mun-doque ainda espera ser desvendado.Quero viver o original, o vulgar, o fic-tcioe o verdadeiro, tudo de uma svez.E assim, numa s exploso, num sinstante, quero s-lo continuamentepara sempre, e resumir-me inteira-mentenum simples ponto, estendidono infinito.E assim, para comear a minha cami-nhada,O PEQUENO DETALHE nasce:Uma coleo inspirada na arte abs-tratae no expressionismo, constitui-dapor 9 peas nicas.Cada pea representa um detalheque s tu consegues ler. Esse detalhevaria de pessoa para pessoa, umas ve-zescoincidindo com o detalhe de uns,outras vezes com o de outros.Mas sem te aperceberes, cada umadestas peas ter um pequeno detalheque existe no tu de agora, no tu do pas-sadoou no tu do futuro.A pea transforma-se no teu espelho,pois tudo o que vires, tudo o que senti-res,faz parte de ti.Sim, um espelho.Basta olhares, e dizeres-me o quevs- Mana 17. SENDO INICIANTE OU AMADOR Eu gosto da ideia de me definircomo um entusiasta da arte da foto-grafia.Eu como entusiasta podereifazer servios profissionais ou no,depende de oportunidade, perfil (preocupado com a qualidade) e ne-cessidadede uso da fotografia comfonte de renda complementar. Massendo apenas amador ( por hobby)eu fatalmente no tenho compro-metimentocom alta qualidade dasminhas fotos por se tratar de reali-zaopessoal e no profissional.Mas nunca deixando de a traba-lhare fazer o melhor possvel pelafoto. Mas eu irei tentar novamentee novamente at acertar. Hobistada fotografia tambm no est pre-ocupadocom uma entrega de um cli-enteou com a concorrncia no mer-cadonem com seu nome comercial.No entanto, existem entusiastasmuito talentosos e tambm aquelesque investem em equipamentos pro-fissionaise sabem utilizar muitobem esses recursos. Existem tam-bmaqueles amadores que , mesmosem muitos recursos, participamde concurso internacionais e conse-guemprmios de destaque.Atualmente, a fotografia se ali-mentade muitas diversificaes.Cada fotgrafo possui uma manei-radiferente de trabalhar, medianteseus gostos e tradies.Vejo a fotografia como um instru-mentogenialmente intelectualiza-dopara captar gestos e sensibilida-des.Muito mais que momentos, ela podecaptar uma poca e uma civiliza-o,congelando culturas e valores.Muito do que vimos hoje em gran-deseditoriais de moda, so resulta-dosde mentes mpares e talentosase ousadas.Afinal, grandes nomes da fotogra-fi a n a s c e r a m d a o u s a d i a .Fotografia, muito mais que umasimples definio. Arte! criatividade! revoluo!Aos meus amigos, conhecidos, cole-gase aos crticos de fotografia omeu OBRIGADOJorge Franco 18. www.jviegasphotography.blogspot.pt 19. Paulo Muios nasceu em Lisboa em1971. Comeou a fotografar em 2011.Inspira-se em Ansel Adams, EdwardWeston, Cartier-Bresson, DorotheaLange, Berenice Abbott, EugneAtget, P.H. Emerson, Lee Friedlander,Lewis Hine, Alfred Stieglitz, RobertCapa, Willam Claxton, Nan SousaDias, Rui Fonseca, Eduardo Gageiro,Michael Frye, Steve McCurry, e Se-bastioSalgado, entre outros.Fotografa com Canon, Sony RX100,s m a r t p h o n e s , e e n d o r s e r d aOlympus, fotografando com umaOMD Em1.Exposies/Exhibitions:CB Art Gallery Carcavelos | Dezem-bro2012Centro Comercial Amoreiras Instanta (50 melhores fotos de Lisboa com 2 fotos) | Janeiro 2013Casa de Santa Maria Cascais (Ener-giasParalelas II) | Fevereiro de 2013Centro Comercial Amoreiras Instanta (50 melhores fotos de Lisboa com 2 fotos) | Novembro de 2013www.paulomuinos.viewbook.com 20. A EmpresaDesde 1996, a Auto C. Borges situa-se na Av. do Brasil n 22,em Lisboa. Somos especializados na comercializao e assis-tnciade pneus tanto das marcas lderes de mercado como demarcas que proporcionam alternativas para todas as necessi-dadesdos clientes.Fazemos parte do grupo Pneuport, uma cooperativa com co-berturanacional. Inovamos o mercado pertencendo ao pro-jectopneuport conticlub -P.C.C.- no qual a continental, nossamarca premium, o nosso parceiro.Prestamos assistncia completa atravs dos nossos serviosde manuteno automvel e estao de servio.O nosso lema oferecer qualidade aliada aos mais recentesmeios tecnolgicos, para a segurana, comodidade, confortoe satisfao da preferncia do cliente, sempre com os melho-respreos.AUTOC. BORGESGRUPOPNEUPORTwww.autocborges.ptAuto c borges