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Criação do livro de conto de mistério “A Casa Assombrada’’. Claudete Pinhatelli de Brito

Livro virtual 5º ano a profª claudete

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Apresentao do PowerPoint

Criao do livro de conto de mistrio A Casa Assombrada.

Claudete Pinhatelli de Brito

Ler e compreender um conto de mistrio. Produzir um conto de medo mantendo a sequncia narrativa: situao inicial,desenvolvimento,desfecho e finalizao.

Pblico alvo: Alunos do 5 ano do Ensino Fundamental.Objetivo Pedaggico:

DEDICATRIA

DEDICAMOS ESTE LIVRO AO NOSSOS PAIS, PROFESSORES E A TODOS AQUELES QUE DIRETA OU INDIRETAMENTE CONTRIBURAM PARA A SUA CONSTRUO.

COM CARINHOALUNOS DO 5 ANO A

A CASA ASSOMBRADA

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Em uma tarde nublada , a famlia de Cris, mudou-se para a nova residncia no bairro do Socorro, numa casa cuja construo, foi uma das primeiras daquele bairro. A vizinhana sempre falava que aquela casa era mal-assombrada, mas eles nem ligavam para o que o povo dizia. Um dia os pais levaram Cris para brincar no parque, foi quando um senhor aproximou-se do menino e disse-lhe que na casa onde moravam aconteciam sempre coisas muito esquisitas. O menino assustado saiu correndo e foi contar para seus pais que estavam sentados num banco bem prximo dele.

Ento o menino tendo visto algo estranho, resolveu buscar respostas para resolver o mistrio e poder assim provar a seus pais que no era inveno dele. No dia seguinte ao chegar na escola , contou para os colegas o que tinha visto, mas os colegas tambm no acreditaram nele e isso o deixou muito chateado.Mesmo sem que ningum acreditasse nele, foi at o computador e comeou a pesquisar sobre casas mal-assombradas e assombraes .De repente Cris achou uma foto antiga da casa dele e nela dizia que aquela era a casa mais velha, antiga e sinistra do bairro.

Naquela noite, logo aps deitar-se, ele escutou barulhos estranhos vindos da janela de seu quarto. Ele se levantou, pegou sua lanterna e foi at a janela, abrindo-a cuidadosamente. Foi quando viu um vulto negro sair correndo do quintal de sua casa. O menino assustado correu at o quarto de seus pais e contou o que tinha acontecido. Eles imediatamente correram at l, mas j no viram nada.

Cris continuou investigando e achou uma imagem muito parecida com o que tinha visto na noite anterior, assim imprimiu a imagem e foi direto mostrar para os seus pais. Os pais no lhe deram ateno e disseram a ele que tudo era uma bobagem que essas imagens so feitas s para assustar crianas inocentes. Mesmo contrariado ele no desistiu, pegou suas coisas e saiu em busca da soluo daquele mistrio. Enquanto caminhava pela rua, viu no jardim de uma das casas, aquele senhor que havia lhe dito que a sua casa era assombrada. Desconfiado ele se escondeu atrs do muro e ficou olhando para o homem. Foi quando ele viu o homem se camuflando com um tecido preto e saindo pela porta dos fundos da casa. Cris resolveu ento se esconder atrs de um arbusto e observ-lo.

O homem camuflado se dirigiu casa de Cris. Adentrou cuidadosamente no quintal e se escondeu sorrateiramente na garagem da casa do menino. Cris mesmo assustado seguiu o homem e chegando em casa entrou de mansinho na garagem , onde se escondeu dentro de uma caixa. O homem no o viu, mas chegou to perto dele que pode ouvi-lo dizer : Est na hora de assombrar essas pessoas intrusas e expuls-las da minha casa. Mesmo sem entender o que estava acontecendo , Cris resolveu sair de mansinho da caixa e chamar seus pais , afinal essa era a sua nica chance de provar que tinha alguma coisa estranha acontecendo ali. Mesmo desconfiados, os pais seguiram o menino at a garagem.

Os pais de Cris chegaram na garagem e de repente o vulto se mostra. O pai, num gesto bem rpido puxa o pano que cobria o corpo e ento revela-se o mesmo homem que haviam conhecido no parque. Ao ser descoberto, o homem passa a explicar que desde bem pequeno ele morava naquela casa e que tinha prometido aos seus pais que sempre iria cuidar dela, e ainda, que foi obrigado a vender a casa porque ficou sozinho e sem condies de mant-la e sendo assim no queria que ningum mais morasse nela.

Os pais de Cris sentiram muito pelo ocorrido com ele e ficaram penalizados com a histria do pobre homem que no final foi convidado pela famlia a morar numa pequena casa que ficava nos fundos do terreno. Feliz com o convite, ele aceitou prontamente e passou a ajudar a famlia a cuidar da propriedade, conseguindo assim manter a sua promessa. A casa deixou ento de ser assombrada e a famlia aliviada, pediu desculpas para Cris por no ter acreditado nele e ele por sua vez, respondeu: Como diria Shakespeare : Tudo est bem, quando termina bem.

FIM

Referncias: Contos do Quintal , Editora Rocco.

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