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Revista de História Alunos: David, Heloisa, Igor S. , Tainá.

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Revista de História

Alunos: David, Heloisa, Igor S. , Tainá.

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A moda no século XVIII

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O século se inicia com a evolução do Império Romano, por parte da corte de Napoleão Bonaparte, o qual se faz inclusive coroar Imperador pelo papa Pio VII em 1805. Dentro do clima generalizado de "revival", a moda desempenha o seu papel ao livrar as mulheres, de uma só vez, dos espartilhos, anáguas, armações para saias e anquinhas: era o "Estilo Império".

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Com a derrota definitiva de Napoleão, o Congresso de Viena e as várias restaurações monárquicas, dele advindas, há um anseio pela "volta à ordem" e a década de 1830 adotará um perfil mais romântico, com saias mais amplas e grandes mangas bufantes, embora o comprimento das saias ainda fosse ligeiramente mais curto.

Na década seguinte, a tendência romântica se consagra e a silhueta feminina vai afetando a forma de um sino, ou uma flor invertida, o foi consagrado com o advento da crinolina.

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As crinolinas marcam o momento em que surge a indústria da moda propriamente dita, sendo este o primeiro modismo que poderíamos chamar de "universal": foram usadas de 1852 a 1870, em lugares tão diversos quanto a Nova Zelândia (assistam ao clássico filme O piano e vejam a protagonista fazer uma tenda com a sua anágua crinolina, sob a qual pernoitam ela e a filha) e o Brasil (assistam Mauá - O Imperador e o Rei e vejam May, interpretada por Malu Mader, entreter-se em girar a sua crinolina), a França e o México, os Estados Unidos (basta assistir ao clássico E o vento levou e ver o quanto as crinolinas marcam o estilo do sul dos Estados Unidos) e as colônias européias da África e Ásia, conforme retratadas no clássico O rei e eu por exemplo.

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Podemos aludir a uma anedota, que Gilda de Mello e Souza alude apenas por alto, que explica o surgimento das crinolinas e demonstra a ligação destas com a indústria: Napoleão III, sobrinho de Napoleão Bonaparte, governou a França de 1848 a 1852 como presidente da República e de 1852 a 1870 como imperador. Ele era casado com a belíssima nobre espanhola Eugênia de Montijo, mulher de sangue quente e que detestava o desconforto produzido pelas 9 anáguas engomadas que eram usadas para armar as saias na corte.Havia uma fábrica de espetos, em processo de falência, chamada Peugeot. Um belo dia de julho de 1854 a fábrica recebeu a ilustre visita da imperatriz que lhes trouxe um desenho seu de uma espécie de gaiola feita de finíssimos aros de arame de aço e que, desde então, tornaria a indumentária feminina muito mais leve e mais arejada, a crinolina.

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A Peugeot foi salva da falência (após 1870 ela passou a produzir guarda-chuvas, depois bicicletas até chegar aos automóveis), a França tornou-se líder mundial inconteste no universo da moda e o nome da bela Eugênia passou a estar associado, para todo o sempre, às “maisons” de alta costura.

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Em 1870, com a derrota de Luís Napoleão Bonaparte (Napoleão III) na Guerra Franco-Prussiana a 3ª República adota o estilo "princesa" e a partir de 1880 vemos se repetirem, até o final do século, tendências e estilos esboçados em momentos anteriores. as crinolinas caíram em descrédito, sendo substituídas pelas tournures ("anquinhas") que armavam apenas a parte traseira das saias e vestidos. Estas, foram usadas até o final da década de 1880.

Clero:vestidos e ternos

nobres:vestidos com corselet e ternos,roupas de festa mais pobres: usavam roupas rasgadas,velhas

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Maçonaria

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A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e progressista.Quais são os seus princípios ?A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças, nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos semdistinguir a religião, raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos todos filhos do mesmo CRIADOR e, portanto, humanos e como conseqüência, a fraternidade entre todas as nações.

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Qual é o lema ?Ciência - Justiça - Trabalho.Ciência, para esclarecer os espíritos e elevá-los;Justiça, para equilibrar e enaltecer as relações humanas;Trabalho por meio do qual os homens se dignificam e se tornam independentes economicamente. Em outras palavras, a Maçonaria trabalha para o melhoramento intelectual, moral e social da humanidade.

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Qual é o seu objetivo ?Seu objetivo é a investigação da verdade, o exame da moral e prática das virtudes. A Maçonaria é religiosa ?Sim, é religiosa, porque reconhece a existência de um único princípio criador, regulador, absoluto, supremo e infinito ao qual se dá o nome de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, porque é uma entidade espiritualista em contraposição ao predomínio do materialismo. Estes fatores que são essenciais e indispensáveis para a interpretação verdadeiramente religiosa do UNIVERSO, formam a base de sustentação e as grandes diretrizes de toda ideologia e atividade maçônica.

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A Maçonaria é uma religião ?Não. A Maçonaria não é uma religião. É uma sociedade que tem por objetivo unir os homens entre si. União recíproca, no sentido mais amplo e elevado do termo. E esse seu esforço de união dos homens, admite em seu seio as pessoas de todos os credos religiosos sem nenhuma distinção.

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Para ser Maçom é necessário renunciar a religião a qual se pertence ?Não, porque a Maçonaria abriga em seu seio homens de qualquer religião, desde que acreditem em um só Criador, o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus. Geralmente existe essa crença entre os católicos, mas, ilustres prelados tem pertencido à Ordem Maçônica; entre outros, o Cura Hidalgo, Paladino da Liberdade Mexicana; o Padre Calvo, fundador da Maçonaria na América Central; o Arcebispo da Venezuela, Don Ramon Ignácio Mendez, Padre Diogo Antônio Feijó; Cônegos Luiz Vieira, José da Silva de Oliveira Rolin, da Inconfidência Mineira, Frei Miguelino, Frei Caneca e muitos outros.

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Quais outros homens ilustres que foram Maçons?Filósofos como Voltaire, Goethe e Lessing; Músicos como Beethoven, Haydn e Mozart; Militares como Frederico o Grande, Napoleão e Garibaldi; Poetas Quais as principais obras da Maçonaria no Brasil?A Independência, a Abolição e a República. Isto para citar somente os três maiores feitos da nossa história, em que maçons tomaram parte ativa.

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As lojas Maçons

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A Loja Maçônica O que deve ser uma loja?

Uma loja deve ser o reino da harmonia. O modelo da futura sociedade almejada pelos maçons.

O que é o local onde os maçons se reunem?É o mundo da fraternidade e da justiça social, é o local onde os maçons trabalham pela futura comunhão universal.

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O que é uma loja?É o local onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhe são permitidas, num ambiente de fraternidade.

O que representa o recinto de uma loja?O recinto de uma loja maçônica representa um sodalício de elevadas experiências morais, onde é dosado o caráter dos homens. É um laboratório de cultura, de estudo, de progresso moral e do saber avantajado.

Para que os maçons se reunem em loja?Para combater a tirania, a ignorância, os preconceitos, os erros e para glorificar o direito, a justiça e a verdade.

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Para que possa reunir uma loja, quantos obreiros são necessários?É necessária a presença de, no mínimo, sete obreiros, dentre os quais, ao menos três devem ser mestres maçons.

Por que se associa a loja ao templo de salomão?Na concepção maçônica, foram templos todas as edificações destinadas às lojas, reproduzindo, destarte, o de salomão, com as imagens e a ideia do universoe de todas as maravilhas da criação.

O que lembra o designativo “de salomão”?Lembra o vulto do grande monarca que se transformou num símbolo inimitável de sabedoria e de justiça; de sua sabedoria invulgar nasceu sua magnífica obra arquitetônica, que deu origem ao simbolismo maçônico.

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O que é o local onde os maçons se reunem?É o mundo da fraternidade e da justiça social, é o local onde os maçons trabalham pela futura comunhão universal.

O que se entende por loja constituida?São aquelas que possuem cartas constitutivas permanentes, estão investidas na plenitude de seus direitos.

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Qual o templo espiritual de um maçom?O templo espiritual de um maçom é simbólico, construído no coração de todos os maçons. É através do aperfeiçoamento moral e intelectual de seus membros que a sublime instituição pretende alcançar a evolução de t

Qual é o traje para as sessões magnas?É obrigatório o traje a rigor, preto ou azul-marinho, gravata, sapatos e meias pretos, camisa branca, sendo tolerado, em casos excepcionais, o uso dobalandrau pelos visitantes.oda humanidade.

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O que é o balandrau?É um traje antigo usado pelos maçons como formato de “opa” ou capote longo, com mangas compridas e capuz, hoje simplificado como capa ou beca.

Quando se permite a presença de não maçons, especialmente, convidados nas sessões das lojas?É permitida a presença de convidados apenas nas sessões magnas públicas.

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Mulheres e as ideias iluministas

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No início do século XVIII, vários filósofos iluministas franceses começaram a fazer reflexões sobre asmulheres e a sua condição social. Na cidade deParis, diversas mulheres da elite parisiense passaram a organizar reuniões de intelectuais e pensadores para debater ideias, autores e pensamentos políticos e filosóficos. Os debates propostos pelas mulheres intelectuais de Paris tiveram o caráter de debate livre (temas, ideias).

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Muitos intelectuais e políticos não concordavam com a participação feminina nas discussões políticas e filosóficas. Um grande exemplo dessa intolerância em relação ao gênero feminino foi o barão de Holbach, que exerceu grande influência entre os intelectuais de Paris. O barão liderou por muito tempo um dos mais famosos círculos intelectuais da década de 1770 na capital francesa.

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O principal argumento utilizado por Holbach era que as mulheres baixavam o tom e a seriedade e responsabilidade das discussões, ou seja, com a presença feminina nos salões intelectuais, o debate estaria fadado a não acontecer ou a acontecer de forma “rasa”, sem profundas reflexões.

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Outro filósofo iluminista que tecia duras críticas às mulheres era Jean-Jacques Rousseau. Segundo ele, as mulheres não estavam presentes no contrato social, assim, os homens teriam o domínio sobre as mulheres e as crianças, ou seja, Rousseau defendeu a tese da família patriarcal como a família natural.

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Immanuel Kant, um dos maiores filósofos iluministas, defendeu uma tese próxima a de Rousseau, pois acreditava que a diferença entre sexo masculino e feminino era simplesmente natural. Para ele, as mulheres lidavam com trivialidades, pois não foram feitas para raciocinar, mas para sentir.

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Uma das principais feministas do século XVIII foi a inglesa Mary Wollstonecraft. Ela defendeu a revolução dos costumes femininos para garantir a dignidade feminina que havia sido perdida. Wollstonecraft ridicularizava e criticava veementemente as ideias e pensamentos sobre as mulheres dos filósofos iluministas. Seu principal objetivo era demonstrar que a sociedade patriarcal havia corrompido e ridicularizado as mulheres e que dos homens surgiu grande parte das “loucuras” femininas.