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ASSORA AR CONDICIONADO DISTRIBUIDOR MECÂNICA CHAVES LATARIAS REVISÃO REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICA DE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS. ( ) AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822 DIREÇÃO HIDRÁULICA ALARME FARÓIS E LÂMPADAS BOSCH SERVICE LANTERNAGEM E PINTURA MEGACLASSIFICADOS VEÍCULOS 2 ESTADO DE MINAS DOMINGO, 7 DE JUNHO DE 2009 PARA ANUNCIAR NOS MEGACLASSIFICADOS LIGUE (31) 3228-2000 ROLIMÃ Barack Obama pode até não gostar dos motores potentes, os ambienta- listas condenam o ronco e o cheiro de combustível perfumando o ar, que já encantou gerações, mas os opaleiros do Barreiro Opala Clube se sentem abençoados quando se reú- nem aos pés da estátua de Jesus Cris- to, no Bairro Milionários. O encontro acontece quinzenalmente e hoje, a partir das 10h, tomará a Praça do Cristo. É assim há quatro anos, des- de que Roberto da Silva Machado, o Betinho (foto abaixo), reuniu al- guns amigos que professavam a mesma fé para emparelhar seus Opalas, conversar, fazer um social e assim nasceu o clube. VARIEDADE Por lá, já passaram mais de 600 modelos, entre Opalas e Cara- vans, e, em média, 100 carros marcam presença por encontro, que contem- pla de modelos originais com placa preta até outros totalmente modifica- dos, rebaixados, com rodas alteradas, equipamentos de som preparados que podem tocar em altíssimo volu- me Back in black, do AC/DC, como fa- zia o Opala SS 1974 de Helbert Caeta- no Ribeiro, o Índio, na noite de quinta- feira, quando os donos de cinco Opa- las levaram seus carros até a praça e conversaram com a reportagem sobre os problemas da General Motors. POTÊNCIA O Opala de Índio foi per- feito na execução da música, mas pa- ra dar a partida só com o auxílio de uns empurrões. Detalhe pequeno. O que vale para essa turma é o senti- mento de associação. Primeiro a Chevrolet. Reginaldo da Silva Macha- do levou seu Opala 1977 cor ouro pa- ra a praça, mas tem outro do mesmo ano na garagem, além de um Impala 1967 e dois modelos Kadett. Já até te- ve carro de outra marca, mas é um entusiasta da GM. “É um símbolo de potência, de motores fortes”, explica Reginaldo. NAMORO Fausto José D’moro tem três Opalas, um 1969, um 1977 e um 1979. O que levou à praça para posar para as fotos, o mais antigo, (foto abaixo) foi o que o pai comprou zero quilômetro há 40 anos. Já teve uma dúzia de Opalas e um detalhe: Fausto trabalha na Fiat. Questionado se o Opala é um bom automóvel para es- treitar os laços de amizade com o fren- tista (devido aos elevados índices de consumo de combustível), Fausto não demonstra muita satisfação e respon- de: “Quem quer ter uma mulher bo- nita tem que pagar caro”. CONSUMO Michel Alves, que é vice- presidente do clube, tem uma Cara- van SS e sabe que a média de 4 km/l pisando com parcimônia no acelera- dor não é adequada para a rotina nem para o bolso. O presidente norte-ame- ricano, Barack Obama também sabe disso e quer reduzir o consumo de to- dos os carros produzidos nos Estados Unidos. Atualmente, o limite é 11,69 km/l para automóveis e 10,2 km/l pa- ra caminhonetes. As novas medidas começarão a ser aplicadas gradual- mente a partir de 2012 e em 2016 um automóvel terá que consumir uma média de 15,08km/l. Isso representa uma economia de 5% por ano no con- sumo e uma redução de 900 milhões de toneladas métricas em emissões de dióxido de carbono. MUSEU Diferentemente da matriz, a Chevrolet, que é marca que vende os carros da General Motors no Brasil, anunciou que não terá mudanças, por enquanto, e que o cenário é de relativa tranquilidade. Mas, de toda forma, o sé- culo 21 é um mundo completamente diferente daquele do lançamento do Opala, o primeiro carro de passeio da Chevrolet no Brasil. Produzido de 1968 até 1992, teve quase 1 milhão de unida- des vendidas, em diferentes versões e tipos de motores, que terão lugar — se já não têm — apenas em um museu. MOTORES Quando foi lançado, o modelo teve duas versões de motori- zação, 2.5 de quatro cilindros e 3.8 de seis cilindros em linha; depois na ver- são SS o motor 3.8 teve o curso dos pis- tãos aumentado e passou para 4.1. Em 1976, o 250-S era equipado com motor 4.1, com um carburador de corpo du- plo e mais 30cv. Na década de 1980, os motores passaram a beber álcool tam- bém. Quem quiser saber mais sobre Opalas ou participar dos encontros do clube pode se informar no Barreiro Opala Clube: (31) 3384-6531. RITUAL DE DOMINGO FOTOS: EMMANUEL PINHEIRO/EM/D.A PRESS Encontro do Clube do Opala acontece quinzenalmente aos domingos a partir das 10h, no Barreiro Roberto Machado é o criador do clube que começou com alguns amigos Opala, de 1969, de Fausto José, é o mais antigo da turma Na quinta-feira, alguns integrantes discutiam o futuro da marca

Rolima 70b

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ASSORA

AR CONDICIONADO

DISTRIBUIDOR

MECÂNICA

CHAVES LATARIAS

REVISÃO

REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICADE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS

NACIONAIS E IMPORTADOS.( )AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822

DIREÇÃOHIDRÁULICA

ALARME

FARÓIS E LÂMPADAS

BOSCH SERVICE LANTERNAGEM EPINTURA

MEGACLASSIFICADOSVEÍCULOS2E STA D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 7 D E J U N H O D E 2 0 0 9 ● P A R A A N U N C I A R N O S M E G A C L A S S I F I C A D O S L I G U E ( 3 1 ) 3 2 2 8 - 2 0 0 0

R O L I M Ã

Barack Obama pode até não gostardos motores potentes, os ambienta-listas condenam o ronco e o cheirode combustível perfumando o ar,que já encantou gerações, mas osopaleiros do Barreiro Opala Clube sesentem abençoados quando se reú-nem aos pés da estátua de Jesus Cris-to, no Bairro Milionários. O encontroacontece quinzenalmente e hoje, apartir das 10h, tomará a Praça doCristo. É assim há quatro anos, des-de que Roberto da Silva Machado, oBetinho (foto abaixo), reuniu al-guns amigos que professavam amesma fé para emparelhar seusOpalas, conversar, fazer um social eassim nasceu o clube.

VARIEDADE Por lá, já passaram maisde 600 modelos, entre Opalas e Cara-vans, e, em média, 100 carros marcampresença por encontro, que contem-pla de modelos originais com placapreta até outros totalmente modifica-dos, rebaixados, com rodas alteradas,equipamentos de som preparadosque podem tocar em altíssimo volu-me Back in black, do AC/DC, como fa-zia o Opala SS 1974 de Helbert Caeta-no Ribeiro, o Índio, na noite de quinta-feira, quando os donos de cinco Opa-las levaram seus carros até a praça econversaram com a reportagem sobreos problemas da General Motors.

POTÊNCIA O Opala de Índio foi per-feito na execução da música, mas pa-ra dar a partida só com o auxílio de

uns empurrões. Detalhe pequeno. Oque vale para essa turma é o senti-mento de associação. Primeiro aChevrolet. Reginaldo da Silva Macha-do levou seu Opala 1977 cor ouro pa-ra a praça, mas tem outro do mesmoano na garagem, além de um Impala1967 e dois modelos Kadett. Já até te-ve carro de outra marca, mas é umentusiasta da GM. “É um símbolo depotência, de motores fortes”, explicaReginaldo.

NAMORO Fausto José D’moro temtrês Opalas, um 1969, um 1977 e um1979. O que levou à praça para posarpara as fotos, o mais antigo, (fotoabaixo) foi o que o pai comprou zeroquilômetro há 40 anos. Já teve umadúzia de Opalas e um detalhe: Faustotrabalha na Fiat. Questionado se oOpala é um bom automóvel para es-treitar os laços de amizade com o fren-tista (devido aos elevados índices deconsumo de combustível), Fausto não

demonstra muita satisfação e respon-de: “Quem quer ter uma mulher bo-nita tem que pagar caro”.

CONSUMO Michel Alves, que é vice-presidente do clube, tem uma Cara-van SS e sabe que a média de 4 km/lpisando com parcimônia no acelera-dor não é adequada para a rotina nempara o bolso. O presidente norte-ame-ricano, Barack Obama também sabedisso e quer reduzir o consumo de to-

dos os carros produzidos nos EstadosUnidos. Atualmente, o limite é 11,69km/l para automóveis e 10,2 km/l pa-ra caminhonetes. As novas medidascomeçarão a ser aplicadas gradual-mente a partir de 2012 e em 2016 umautomóvel terá que consumir umamédia de 15,08km/l. Isso representauma economia de 5% por ano no con-sumo e uma redução de 900 milhõesde toneladas métricas em emissões dedióxido de carbono.

MUSEU Diferentemente da matriz, aChevrolet, que é marca que vende oscarros da General Motors no Brasil,anunciou que não terá mudanças, porenquanto, e que o cenário é de relativatranquilidade. Mas, de toda forma, o sé-culo 21 é um mundo completamentediferente daquele do lançamento doOpala, o primeiro carro de passeio daChevrolet no Brasil. Produzido de 1968até 1992, teve quase 1 milhão de unida-des vendidas, em diferentes versões etipos de motores, que terão lugar — sejá não têm — apenas em um museu.

MOTORES Quando foi lançado, omodelo teve duas versões de motori-zação, 2.5 de quatro cilindros e 3.8 deseis cilindros em linha; depois na ver-são SS o motor 3.8 teve o curso dos pis-tãos aumentado e passou para 4.1. Em1976, o 250-S era equipado com motor4.1, com um carburador de corpo du-plo e mais 30cv. Na década de 1980, osmotores passaram a beber álcool tam-bém. Quem quiser saber mais sobreOpalas ou participar dos encontros doclube pode se informar no BarreiroOpala Clube: (31) 3384-6531.

RITUAL DE DOMINGO

FOTOS: EMMANUEL PINHEIRO/EM/D.A PRESS

Encontro do Clube do Opala acontece quinzenalmente aos domingos a partir das 10h, no Barreiro

Roberto Machado é o criador do clube que começou com alguns amigos Opala, de 1969, de Fausto José, é o mais antigo da turma Na quinta-feira, alguns integrantes discutiam o futuro da marca