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AR CONDICIONADO DISTRIBUIDOR MECÂNICA CHAVES REVISÃO REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICA DE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS NACIONAIS E IMPORTADOS. ( ) AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822 DIREÇÃO HIDRÁULICA ALARME FARÓIS E LÂMPADAS BOSCH SERVICE LANTERNAGEM E PINTURA PEÇAS ASSORA MEGACLASSIFICADOS VEÍCULOS 2 ESTADO DE MINAS DOMINGO, 9 DE AGOSTO DE 2009 PARA ANUNCIAR NOS MEGACLASSIFICADOS LIGUE (31) 3228-2000 ROLIMÃ Faça um exercício de imaginação e or- dene a tabela de veículos novos por ordem de preço, independentemente do fabricante. Exclua todos os mode- los importados, inclusive os que são fabricados no México e na Argentina e chegam isentos dos tributos. Só vale aqueles que são produzidos no Brasil. O mais barato é o Fiat Mille Fire Eco- nomy 1.0 Flex, com preço sugerido pelo fabricante de R$ 22.180. O mais caro é a Mercedes-Benz CLC 200 Kom- pressor, vendida por R$ 128.647. Am- bos são produzidos em Minas Gerais, sendo o Mille na fábrica de Betim e o Mercedes, em Juiz de Fora. OUTRA PRAÇA É verdade que do cu- pê de duas portas fabricado na Zona da Mata apenas 15% do modelo cor- res- ponde a itens produzidos por aqui. Entre os principais estão os bancos, algumas borrachas, peque- nos detalhes de acabamento e os pneus. Ao abrir o porta-malas obser- va-se um bem-acabado estojo de pri- meiros socorros, em três idiomas: francês, alemão e inglês. Nada no bom e claro português, para os 44 compradores que o carro teve no Brasil em junho. A mira da estrela de três pontas é o mercado europeu, pa- ra onde foi a imensa maioria das 8.698 unidades produzidas nos seis primeiros meses deste ano. SANGUE LATINO Já o popular da Fiat deita no berço esplêndido do merca- do nacional, no qual é o terceiro mo- delo mais comercializado, com 85.097 unidades vendidas no pri- meiro semestre, todas com o motor flex. Além de ser popular do Oiapoque ao Chuí, o compacto cujo desenho lembra uma bota ortopédica teve 3.126 uni- dades, equipadas com o motor 1.3 a gasolina, exportadas no primeiro se- mestre para Argentina, Chile, Costa Ri- ca, Guatemala, Honduras, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uru- guai. SUCESSO A história de sucesso do Uno começou em outubro de 1984, quando foi iniciada a produção, com duas opções de motor: 1.050cm³ e 1.300cm³. O propulsor menor teve vi- da curta, saindo de produção no ano seguinte. Ao longo dos 25 anos foram lançadas várias versões, com motores diferentes. Passaram pela linha de montagem da fábrica de Betim ver- sões que vão do 1.4 Turbo e ao 1.6, sen- do a mudança mais significativa o lan- çamento do Mille, em 1990, com mo- tor de 996cm³, de 48cv. Atualmente, está disponível no mercado apenas com o motor 1.0 Fire Flex. SUBSTITUTO A CLC é o último filho da conturbada fábrica de Juiz de Fora. De- pois do encerramento da produção do Classe A, a Mercedes iniciou a monta- gem em CKD do Sports Coupé. Em 2008, começou a produzir o sucessor do Sports Coupé, o CLC 200 Kompressor, e passou a comercializar o modelo pa- ra o mercado brasileiro em abril. O motor é 1.8, que rende 184cv, potên- cia 20cv superior ao antecessor. FORÇA Apesar de estarem em seg- mentos completamente diferentes – basta ver a posição que ocupam na ta- bela imaginária proposta no início do texto –, vale comparar os dois minei- ros de origem europeia. No quesito força, o alemão tem motor 1.796cm³, a gasolina, de 184cv, que acelera até 100km/h em 8,7s e atinge 231km/h. Já o italiano é equipado com um propul- sor de 999cm³, flex, com potência de 65cv (gasolina) e 66cv (álcool). A velo- cidade máxima é de 151km/h (g) e 153km/h (a) e acelera até 100 km/h em 15,1s (g) e 14,7s (a). Cada um cum- pre bem o que propõe: econo- mia e praticidade, no caso do Fiat, e charme esportivo com o carimbo Mercedes, no cupê. A favor da pouca potência do popular está o peso-pena: 820kg, contra 1.480kg da CLC. SEGURANÇA O ímpeto do cupê fabri- cado (aliás, montado) em Juiz de Fora exige um eficiente sistema de freios, com discos ventilados nas rodas dian- teiras e discos sólidos nas traseiras, com o auxílio seguro do ABS, ASR, Brake Assist e ESP. O Mille, por sua vez, se vale da teoria do quanto menos (equipamentos), mais (vendas) e assim a versão básica, a mais barata, é equipa- da com freios dianteiros a disco rígido e traseiro a tambor. Pontos e mais pon- tos para segurança da Mercedes, pois nem em sua versão topo de linha é possível equipar o Mille com ABS. O mesmo acontece com os airbags, que no CLC estão presentes para os ocu- pantes dos bancos da frente, nas portas dianteiras e windo- wbag. No Uno, nem como opcio- nal. DUELO CASEIRO MARLOS NEY VIDAL/EM/D.A PRESS MARLOS NEY VIDAL/EM/D.A PRESS STUDIO CERRI/FIAT/DIVULGAÇÃO STUDIO CERRI/FIAT/DIVULGAÇÃO

Rolima 79b

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AR CONDICIONADO

DISTRIBUIDOR

MECÂNICA CHAVES

REVISÃO

REVISÃO GERAL, TROCA TÉCNICADE ÓLEOS E FILTROS P/ VEÍCULOS

NACIONAIS E IMPORTADOS.( )AV. BIAS FORTES 954 FONE: 31 3222-8822

DIREÇÃOHIDRÁULICA

ALARME

FARÓIS E LÂMPADAS

BOSCH SERVICE

LANTERNAGEM E PINTURA PEÇAS

ASSORA

MEGACLASSIFICADOSVEÍCULOS2E STA D O D E M I N A S ● D O M I N G O , 9 D E A G O S T O D E 2 0 0 9 ● P A R A A N U N C I A R N O S M E G A C L A S S I F I C A D O S L I G U E ( 3 1 ) 3 2 2 8 - 2 0 0 0

R O L I M Ã

Faça um exercício de imaginação e or-dene a tabela de veículos novos porordem de preço, independentementedo fabricante. Exclua todos os mode-los importados, inclusive os que sãofabricados no México e na Argentinae chegam isentos dos tributos. Só valeaqueles que são produzidos no Brasil.O mais barato é o Fiat Mille Fire Eco-nomy 1.0 Flex, com preço sugeridopelo fabricante de R$ 22.180. O maiscaro é a Mercedes-Benz CLC 200 Kom-pressor, vendida por R$ 128.647. Am-bos são produzidos em Minas Gerais,sendo o Mille na fábrica de Betim e oMercedes, em Juiz de Fora.

OUTRA PRAÇA É verdade que do cu-pê de duas portas fabricado na Zonada Mata apenas15% domodelocor-res-

ponde aitens produzidos

por aqui. Entre os principais estão osbancos, algumas borrachas, peque-nos detalhes de acabamento e ospneus. Ao abrir o porta-malas obser-va-se um bem-acabado estojo de pri-meiros socorros, em três idiomas:francês, alemão e inglês. Nada nobom e claro português, para os 44compradores que o carro teve noBrasil em junho. A mira da estrela detrês pontas é o mercado europeu, pa-ra onde foi a imensa maioria das8.698 unidades produzidas nos seisprimeiros meses deste ano.

SANGUE LATINO Já o popular da Fiatdeita no berço esplêndido do merca-do nacional, no qual é o terceiro mo-delo mais comercializado, com 85.097

unidades vendidas no pri-meiro semestre,

todas com omotor flex.

Alémde

ser popular do Oiapoque ao Chuí,o compacto cujo desenho lembrauma bota ortopédica teve 3.126 uni-dades, equipadas com o motor 1.3 agasolina, exportadas no primeiro se-mestre para Argentina, Chile, Costa Ri-ca, Guatemala, Honduras, Paraguai,Peru, República Dominicana e Uru-guai.

SUCESSO A história de sucesso doUno começou em outubro de 1984,quando foi iniciada a produção, comduas opções de motor: 1.050cm³ e1.300cm³. O propulsor menor teve vi-da curta, saindo de produção no anoseguinte. Ao longo dos 25 anos foramlançadas várias versões, com motoresdiferentes. Passaram pela linha demontagem da fábrica de Betim ver-sões que vão do 1.4 Turbo e ao 1.6, sen-do a mudança mais significativa o lan-çamento do Mille, em 1990, com mo-tor de 996cm³, de 48cv. Atualmente,está disponível no mercado apenascom o motor 1.0 Fire Flex.

SUBSTITUTO A CLC é o último filho daconturbada fábrica de Juiz de Fora. De-pois do encerramento da produção doClasse A, a Mercedes iniciou a monta-

gem em CKD doSports Coupé. Em 2008,começou a produzir o sucessor doSports Coupé, o CLC 200 Kompressor,e passou a comercializar o modelo pa-ra o mercado brasileiro em abril. Omotor é 1.8, que rende 184cv, potên-cia 20cv superior ao antecessor.

FORÇA Apesar de estarem em seg-mentos completamente diferentes –basta ver a posição que ocupam na ta-bela imaginária proposta no início dotexto –, vale comparar os dois minei-ros de origem europeia. No quesitoforça, o alemão tem motor 1.796cm³,a gasolina, de 184cv, que acelera até100km/h em 8,7s e atinge 231km/h. Jáo italiano é equipado com um propul-sor de 999cm³, flex, com potência de65cv (gasolina) e 66cv (álcool). A velo-cidade máxima é de 151km/h (g) e153km/h (a) e acelera até 100 km/hem 15,1s (g) e 14,7s (a). Cada um cum-pre bem o quepropõe:econo-

mia e praticidade, no caso do Fiat, echarme esportivo com o carimboMercedes, no cupê. A favor da poucapotência do popular está o peso-pena:820kg, contra 1.480kg da CLC.

SEGURANÇA O ímpeto do cupê fabri-cado (aliás, montado) em Juiz de Foraexige um eficiente sistema de freios,com discos ventilados nas rodas dian-teiras e discos sólidos nas traseiras,com o auxílio seguro do ABS, ASR,Brake Assist e ESP. O Mille, por sua vez,se vale da teoria do quanto menos(equipamentos), mais (vendas) e assima versão básica, a mais barata, é equipa-da com freios dianteiros a disco rígidoe traseiro a tambor. Pontos e mais pon-tos para segurança da Mercedes, poisnem em sua versão topo de linha épossível equipar o Mille com ABS. Omesmo acontece com os airbags, queno CLC estão presentes para os ocu-pantes dos bancos da frente, nas portas

dianteiras e windo-wbag. No Uno,

nem comoopcio-

nal.

DUELO CASEIRO

MARLOS NEY VIDAL/EM/D.A PRESS

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STUDIO CERRI/FIAT/DIVULGAÇÃO

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