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1 Dezoito praias paulistas correm risco de desaparecer, se a erosão não for conti- da. Estudo do Institu- to Geológico de São Paulo, ligado à Secre- taria de Estado do Meio Ambiente, desta- ca, entre elas, a praia do Gonzaguinha, em São Vicente, que nos últimos anos já per- deu, em média, três metros por ano. Trechos de praia de Caraguatatuba, no Li- toral Norte, apresen- tam o mesmo proble- ma. Pág.8 Praias podem desaparecer Homenagem Poliesportivo Esperança Troféus do Festival Esportivo da A.A. Ferrovi- ário da São Vicente. Págs.4 e 5 Terreno onde será construído o Complexo Olímpico de Praia Grande. Pág.6 Gruta Nossa Senhora de Lourdes, em Santos, recebe centenas de fiéis. Pág.3 Ano I - Número 1 - Abril/2007

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Dezoito praiaspaulistas correm riscode desaparecer, se aerosão não for conti-da. Estudo do Institu-to Geológico de SãoPaulo, ligado à Secre-taria de Estado doMeio Ambiente, desta-ca, entre elas, a praiado Gonzaguinha, emSão Vicente, que nosúltimos anos já per-deu, em média, trêsmetros por ano.

Trechos de praia deCaraguatatuba, no Li-toral Norte, apresen-tam o mesmo proble-ma. Pág.8

Praias podem desaparecer

HomenagemPoliesportivoEsperança

Troféus do Festival Esportivo da A.A. Ferrovi-ário da São Vicente. Págs.4 e 5

Terreno onde será construído o ComplexoOlímpico de Praia Grande. Pág.6

Gruta Nossa Senhora de Lourdes, em Santos,recebe centenas de fiéis. Pág.3

Igor Tomaz

Igor Tomaz M.S.M.S.

Ano I - Número 1 - Abril/2007

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2Quem somos, a que viemos, o que pretendemos

A palavra informaçãocongrega um bom núme-ro de conceitos e outrostantos significados. É co-mum nos dias atuais fa-lar em Era da Informaçãoou Sociedade do Conhe-cimento, em razão dasnovas tecnologias criadaspelo homem. O compu-tador talvez seja a máqui-na que diminuiu os espa-ços e aproximou os po-vos. Não há mais a dis-tância de milhares de qui-lômetros entre os paísesdo mundo. Basta umasimples conexão paraqualquer pessoa saia daChina e vá para a Austrá-lia, por exemplo. É muito

rápido e prático.Assim, com essa velo-

cidade de locomoção,percebe-se que a distân-cia maior está na regiãoem que moramos. Sabe-se o que acontece em vá-rias partes do mundo,mas não se sabe o queocorre na cidade vizinha,no bairro vizinho ou duasruas mais abaixo ou aci-ma de onde se está.

De todos os significadosou conceitos de informa-ção, o jornal escolheudois. Conhecimento e Es-tímulo serão a síntese donovo jornal que nasceenfatizando quem e o quefaz pelo outro, pelo soci-

al, pelas outras pessoas.Com uma tiragem men-sal de oito páginas, mos-trará quem são os res-ponsáveis por uma sériede boas ações que têmpor objetivo o ser huma-no. Isso é conhecimento.

Da mesma maneira querevela quem faz e o quefaz, sugere ao leitor ca-minhos que podem sertrilhados por todos embenefício ou auxílio aopróximo. Isso é estímu-lo.

Dessa forma, o jornalterá um longo percursopela frente. No momentoestá apenas dando o pri-meiro passo.

Cidade limpa é tarefa fácil etodos podem colaborar

Marcos Simões

Nas minhas andanças pe-las cidades da região daBaixada Santista, é co-mum verificar o quão su-jas elas estão. Todo equalquer tipo de lixo se vêjogado pelas ruas e ave-nidas das cidades. Às mar-gens ou dentro do leito derios também é muito co-mum a ocorrência de todasorte de lixo.Não se pode apenas es-perar pelas prefeituras alimpeza desseslogradouros públicos. Essatarefa deve ser de todos.Só o cuidado de não sejogar um simples papel aochão pode ser considera-do um ato em prol domeio ambiente e da saú-de pública.O lixo atrai animais noci-vos à saúde, porque trazcom eles as doenças. En-

tope bueiros, que geraminundações nas precipita-ções das chuvas. Em con-seqüência, acarreta danosem imóveis e móveis dosmoradores. Ou seja, cau-sa transtornos, muitas ve-zes com prejuízosirreparáveis, a todos osmunícipes.Iniciativa - Uma boa dicapara diminuir a poluiçãonas cidades não é muitodifícil de ser realizada.Mesmo quando se estáandando pelo centro da ci-dade, em um simples pas-seio, pode-se manter namão, por exemplo, qual-quer coisa que se vai jo-gar fora até que seja en-contrada uma lixeira. Elasestão espalhadas em vá-rios locais.Assim como no centro dacidade, nos bairros perifé-

ricos o processo de não jo-gar lixo ao chão é seme-lhante. Mantem-se o ob-jeto na mão até que se en-contre uma lixeira ou latade lixo ou mesmo um sacode lixo colocado junto aoportão das residências.São igualmente comuns.Com relação aos rios, a ta-refa também não apresen-ta dificuldade. Várias pre-feituras oferecem serviçode coleta de objetoinutilizável através de te-lefones. Basta o munícipeligar e informar a localiza-ção da retirada dos obje-tos. É a coleta do chama-do lixo limpo.

Cidade limpa é igual auma melhor qualidade devida. Não polui o meio am-biente e tem importânciana prevenção de doenças.

Colaborador

Há alguns dias, os novedeputados da BaixadaSantista e Vale do Ribeirase encontraram, emGuarujá, para discutir as-suntos pertinentes às duasregiões.

Dentre os vários temas,o principal foi com respei-to ao Porto de Santos.Existe a idéia deregionalização ouestadualização do porto. Opróprio governadorpaulista teria sinalizado,em outra ocasião, a inten-ção de passar a adminis-tração portuária para o Es-tado.

O governo federal, porsua vez, pretende criar aSecretaria Especial de Por-tos, um órgão com statusde ministério, para a ges-tão dos portos brasileiros,desvinculando o setor do

Ministério dos Transpor-tes. Ou seja, o Porto deSantos deverá ficar mes-mo em mãos federais. Odetalhe importante é quea Secretaria Especial dePortos será um canal di-reto do governo federalcom todos os portos doBrasil.

Um outro ponto impor-tante são as enchentes.Basta uma chuva um pou-co mais forte para que al-gumas cidades fiquemilhadas. Ruas e avenidaspermanecem inundadas eintransitáveis. As perdasde móveis ou mesmo imó-veis por parte dosmunícipes são grandes ede difícil reparação em ra-zão dos custos.

Outros temas foram tra-tados na reunião informalentre os legisladores.

Demografia, Educação,Saúde, Habitação, Trans-portes, Empregos e Eco-nomia, Finanças Públicas,Turismo, Cultura, Esportee Lazer fizeram da pauta.Embora sejam todos devárias correntes políticasou partidos diferentes, háconsenso positivo entreeles sobre o que puder serfeito em prol das duas re-giões em projetos futurosque beneficiem BaixadaSantista e Vale do Ribei-ra.

O cidadão-eleitor con-fiou o voto aos sete depu-tados estaduais e aos doisdeputados federais dasduas regiões, nas propos-tas apresentadas duranteo período da campanhaeleitoral e espera que osnove legisladores cum-pram com o prometido.

Nove deputados, mil e umproblemas, necessidade de união

ExpedienteAno 1 - Nº 1

Jornalista ResponsávelArylce TomazMTB 11.107

Diretor-Presidente MiguelLeonardo F. S. Santos

Diretor de MarketingRoseli F. S. Santos

Diagramação e Projeto GráficoIgor C. Tomaz

ChargeIgor Santos de [email protected]

Contato comercialFrancisco Carlos

[email protected]

Telefone(13) 3466 3372

Marcos SimõesColaborador

Jornal Percurso - Editorial

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E m a n o d acanonização do pri-meiro santo brasi lei-r o , F r e i Ga l v ão , ét empo de se faze ruma vis i ta a algumlugar de fé. Em San-tos, está localizada agruta de Nossa Se-nho ra de Lou rdes ,padroeira dos enfer-mos.

Segundo o ze la -dor, Ol iveira Avel inoS i l v a , 5 9 a n o s , agruta foi cr iada em2 5 d e j a n e i r o d e1959, não sabendop r e c i s a r q u e m f o ique deu or igem aolocal de fé.

Há 14 anos queAvel ino trabalha nagruta Nossa Senhorade Lourdes e diz queé mu i t o s o l i c i t a do

Desde 1959, milhares de pessoas frequentam as missas celebradas no segundo sábado de cada mês

pe los f i é i s . “Mu i t agente pede para queeu arranje um espa-ço nos muros late-rais para colocaçãode placas de agrade-cimento por algumagraça alcançada. Hám a i s d e d u z e n t a smensagens de grati-dão à santa por al-guma cura de doen-ças , nos muros oumesmo colocadas nochão”.

Avel ino comentaq u e a s g r u t a s d eNo s s a S enho ra d eLourdes e a de San-ta Bernadete – loca-l i z a d a u m p o u c omais abaixo da pa-droeira e em tama-nho menor – e o al-tar foram esculpidospela própria nature-

za. Já Vitória Duarte

Pe r e i r a , 6 1 a n o s ,que administra o es-p a ç o d e f é h á 2 5anos, não consegueviver longe da gruta.

“ Em uma o c a s i ã o ,houve um desenten-dimento entre mim eo p a d r e Va l f r a n .Chegue i a la rgar aadmin is t ração. Masnada deu ce r to na

minha vida após dei-xar a gruta”.

Missa - SegundoDuarte, a gruta ficoua b a n d o n a d a . “ Po resses dois motivos,

resolvi voltar ao tra-ba lho, co locando acasa em ordem, oumelhor, a gruta emordem, em três me-ses”.

E l a c on t a a i n daque a gruta é muitof reqüentada no d iada missa. “O lugarfica cheio de fiéis nod ia da ce l eb ração ,no próprio local (se-g u n d o s á b a d o d ec a d a m ê s ) . To d o sbuscam por algumagraça”.

A gruta Nossa Se-nhora de Lourdes éa d m i n i s t r a d a p e l aParóquia de São Pau-lo Apóstolo. Está lo-calizada no final darua Santa Catarina.

D i z a h i s t ó r i aq u e J o s é H o n ó r i oB u e n o , c o n h e c i d opor José Menino emr a z ã o d o c o r p of ranz ino e da ba ixae s t a t u r a , e r a odono de um s í t io lo-ca l . E ra o f ina l dosécu lo XVIII e in í -c i o do sécu lo X IX .C o m a m o r t e d e

J o s é M e n i n o , e m1854, as ter ras fo-r a m l e i l o a d a s e on o v o p r o p r i e t á r i ov e n d e u t e r r e n o spara vá r i as pesso-a s , d a n d o o r i g e mao c resc imen to dob a i r r o r e s i d e n c i a ls o m e n t e n o s p r i -mei ros anos do sé-cu lo XX.

Por que o bairro se chama José Menino?

Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, local de fé e de agradecimento

Canonização

Será no dia 11 de maiopróximo, a canonização doprimeiro santo nascido noBrasil. O Papa Bento XVIirá canonizar Antônio deSant’Ana Galvão durantesua visita a São Paulo.

Frei Galvão nasceu nacidade de Guaratinguetá,em São Paulo, em 1739 efoi beatificado pelo PapaJoão Paulo II em 1998,em Roma.

Dele se atestam certosfenômenos místicos,como os êxtases e a levi-tação. São famosos emsua vida os casos debilocação: estando em de-terminado lugar, apareciaem outro,improvisamente, paraatender um doente oumoribundo que precisavada sua atenção.Na praça há recantos agradáveis, com várias árvores, flores e bancos, para

quem pretende um maior contato com natureza, independente da fé

Recanto de simplicidade e devoção é muito conhecido no bairro

Fotos: I.C.T/M.S

Jornal Percurso - Santos

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A Associação Atlé-tica Ferroviária, clubede futebo l amadormais ant igo de SãoVicente em atividade,patrocinou um festivalesportivo em homena-gem aos at letas dachamada velha guarda.

O evento, ocorridoem fevereiro, contoucom a disputa de par-tidas de futebol entrevár ias outrasagremiações da re-gião.

A partida entre ospróprios homenagea-dos abriu a festividade.Na seqüência, três par-tidas entre equipes deveteranos (até 35anos), uma com joga-dores com idade abai-xo dos 18 anos e ou-tras três para amado-res (sem limite de ida-

Clube de futebol amador mais antigode S.Vicente homenageia veteranos

O evento que prestigiou os atletas da velha guarda da A. A. Ferroviária aconteceu na praça de esportes do próprio clube vicentino

de). To-das assete par-tidas ofe-r e c e r a mt r o f é u saos ven-cedores.

O pre-s i d e n t eda Ferro-v i á r i a ,O r l a n d oS i l v a ,5 2 a n o s ,que estáno segun-do triêniode man-dato con-secutivo, diz que rece-beu uma visita, em ja-neiro, de três ex-joga-dores do futebol profis-sional.

“O ex-atacante doGuarani e Nápoli (Itá-

lia), Careca, o ex-pon-ta João Paulo, ex-San-tos e Corinthians e otambém ponta esquer-da João Paulo, ex-

Guarani estiveram noclube e gostaram doque viram.

Elogiaram a estru-tura do clube, o cam-po de futebol e até alocalização geográfi-ca.”

Treinos - S i lvatambém observa ocontrato que fez com oSantos Futebol Clubeaté dezembro desteano.

“A cate goria infan-til (11 e 12 anos) dotime de Vila Belmirorealiza os treinos físi-cos e táticos da equi-pe no campo da Ferro-viária nas segundas,quartas e sextas-fei-ras”.

Associado e simpa-tizante da Ferroviáriahá vár ias décadas,José A lencarAssumpção, 70 anos,viu pelo menos dois jo-gadores do clube se

tornarem profissionaisde futebol.

“O jogador Tula ouIaúca jogou no SãoPaulo da cap i ta lpaulista nas décadasde 50 e 60.

Mais recente, Capi-tão passou pela Portu-guesa de Desportos,São Paulo e Portugue-sa Santista”.

Sérgio de Souza So-brinho, 46 anos, ferro-viário, foi um dos jo-gadores que defendeua Ferroviária, em 2003,no Campeonato de Ve-teranos. “Só disputeium ano. Mas permane-ci jogando pelo clubeem amistosos por ou-tros anos”.

Sobrinho fala que,quando se ultrapassaos 35 anos, uma parti-da no futebol de vár-zea é um lazer. “Traba-lho a semana inteira.No domingo, tenho de

A partida entre os jogadores homenageados deu início à festividade

Na galeria dos troféus, um pouco das glórias do time

jogar uma bolinha pelomenos meia hora. De-pois vou, feliz, para acasa”. Entretanto, essadiversão tem muitasvezes um lado nãomuito bom, como lem-bra Sobrinho. “Em umaocasião fraturei o tor-nozelo, ficando afasta-do dos campos por seismeses. Foi um sufocoficar sem jogar”, com-pleta.

História - A Asso-ciação Atlética Ferrovi-ária tem este nome emalusão à Estrada deFerro Sorocabana,construída por LuísMateus Maylasky em1870. Foi inauguradaanos depois, concebi-da inicialmente paratransportar algodão.

Fundada em 9 dejunho de 1949, está lo-calizada na Rua Salesda Cruz, nº 23,na VilaSorocabana.

Jornal Percurso - São Vicente

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Mamute, um dos idealizadoresA velha guarda no futebol

O pres iden te daAssoc iação A t lé t i caFerrov iár ia ,Or landoS i lva , exp l i ca que ave lha guarda no fu -tebo l representa osa t le tas que gos tamde j o ga r bo l a no sf i n a i s d e s e m a n a ,mas , por a t ing i remuma i d ade que o simpedem de pa r t i -c i pa r dos campeo-n a t o s( v e t e r a n í s s i m o ) ,n ã o s ã o p r i v a d o sdesse p raze r.

A o c o n t r á r i o ,

Uma manifestaçãopóstuma também fezparte da festividade pro-movida pela A. A. Fer-roviária.

Um dos fundadoresdo E. C. Vila Velha, quedisputou uma das parti-das do festival, foi lem-brado pelos diretores doclube.

Jair Nicolau, 63anos, mais conhecidopor Ico e também fun-dador do Vila Velha, dizque a idéia de fundarum time de futebol paradisputar campeonatos

s ã o p r e s t i g i a d o spor quaset o d a s a se q u i p e sa m a d o r a sda c idade,a b r i n d o ,i n c l u s i v e ,a s p a r t i -das envo l -v e n d o t i -mes que d i s pu t amos campeonatos .

A p a r t i d a p r e l i -minar do jogo of ic i -a l do campeonato,en t re jogadores dave l ha gua rda , t em

de futebol veterano, emSão Vicente, nasceudentro de um outro timeamador. “Alguns joga-dores do veteraníssimodo São Paulo,do bairroCatiapoã, emSão Vicente,criaram o E. C.Vila Velha, emreferência aum aguarden-te do mesmonome, e teveem AdilsonSodré, apelidado deMamute (falecido em

Integrantes do enxuga grama relembramcolega que foi jogar em outros campos

A equipe dos veteranos seca o gramado do sereno da noite anterior, pois é a primeira a jogar nos campeonatos

o nome de “enxugagrama”.

O s i g -n i f i c a d oe s t á r e -l a c i o n a -d o a of a t o d eq u e s ã oe l e s , o sj o g a d o -

res da ve lha guar-d a , q u e s e c a m oc a m p o d o s e r e n od a n o i t e a n t e r i o r,po i s são os p r ime i -r o s a e n t r a r e mcampo para jogar.

novembro último), umdos fundadores e prin-cipal idealizador dotime”.

A homenagem pós-t u m ac o n t o ucom umaf a i x aconduzidap e l aequipe aoentrar emcampo euma ora-ção reali-

zada por todos os atle-tas, parentes e amigos.

Faixa epreces em

campo

Prazer dejogar bola

Faixa e oração entre os atletas, parentes e amigos lembraram um dos fundadores do clube, em homenagem póstuma

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A Sociedade de Me-lhoramentos da IlhaCaraguatá oferece di-versos cursosaos moradoresda Ilha ou atépara quem resi-de em outrosbairros da cida-d e .In f o rmá t i c a ,pintura em teci-do, biskui, pin-tura em tela, panifica-ção e culinária e elétri-ca são os cursos à dis-posição dos interessa-dos.

Segundo a presiden-te da ent idade,

São em número de sete as opções propostas nos cursos patrocinados pela entidade aos interessados em aprender uma profissão

Sociedade de Melhoramentos oferece várioscursos gratuitos aos moradores da cidade

De onde vem onome Caraguatá

O nome Caraguatádado à ilha, segundoa presidente da Soci-edade de Me lhora -mentos da I lhaCaraguatá, AdesimarLima Santos, vem dagrande quantidade deárvores do mesmonome que havia no lu-gar, cujo fruto é ama-relo e adocicado, eque era usado, na me-dicina caseira, paracombater a bronquitee a pneumonia.

Os moradores dePraia Grande terão umcomplexo olímpico, umaárea para a prática deaeromodelismo, umapista de kart e um par-que ecológico aindaeste ano.

O serviço deterraplanagem e medi-ção do terreno está acargo de algumas em-presas da própria re-gião.

Segundo o técnicoem edificações, JoséAlves Brandão Filho, 35anos, o prazo para en-

Praia Grande terá complexo olímpico

trega das obras estáprevisto para junho pró-ximo. “A única obra quenão tem previsão paraser entregue é o parqueecológico, que deverádemorar um pouco maispara ser concluído”.

Opções Variadas-O complexo olímpicocontará com pista deatletismo e um campode futebol. “O campo defutebol medirá 60x80metros. A pista de atle-tismo, margeando ocampo, terá 400 metrosde extensão e terá tam-

bém espaço para outrasmodalidades de compe-tição olímpica, comopista de salto em exten-são, salto triplo, arre-messo de peso, de dar-do, etc.”, observaBrandão.

O empreendimentoestá localizado no bair-ro Dr. Tude Bastos, jun-to ao Terminal Rodovi-ário do mesmo nome,entre as ruas Luis AriCalvo e José Bonifácio,local dos desfiles de car-naval (sambódromo)ocorridos ano passado. Casarão (ao fundo) dará lugar à construção do parque ecológico

As obras são realizadas por diversas empresas em uma área de aproximadamente 30 mil m2 ou o equivalente a seis campos de futebol

M.S

Adesimar Lima Santos,42, a oferta dos cursosaos moradores aconte-

ce emregimede par-c e r i a .“A enti-dade aq u a lpresidofez par-c e r i a

com a Creche Comuni-tária Arco Íris (mantidacom auxílio do Gover-no Federal) paraimplementar todas asatividades”.

Um ponto c i tado

como o mais importan-te na visão de Adesimarestá relacionado a umdos ensinamentos pro-postos pela parceria.“Os cursos de panifica-ção e culinária estãosendo ministrados aosdoentes com hiperten-são e diabetes.

“Além de ensiná-losa comer com seguran-ça e a não se privar doque mais gostam, o alu-no aprende a substituiringredientes que pode-riam agravar a enfermi-dade”, explica a presi-dente da SM.

A própria Adesimar

é quem ministra as au-las de panificação. “Eue outros presidentes deoutras entidades da ci-dade ganhamos o cur-so de panificação, pagopor uma das empresasde Cubatão, em SãoPaulo.

A mesmae m p r e s aainda dooua l g u n sf o r n i n h o sque são uti-lizados pe-los alunosnas aulas”.

Ela mora na IlhaCaraguatá há 25 anos,

7 cursosoferecidos

está no seu terceiromandato consecutivo.Até a última eleição, em2005 a vigência no car-go de presidente da So-ciedade de Melhora-mentos era de doisanos.

Em as-s e m b l é i acom osmoradoresda ilha, oestatuto foia l t e r ado ,passando aser de qua-tro anos o

tempo de permanênciana função.

Parceriasdão apoio

Jornal Percurso - Praia Grande

Jornal Percurso - Cubatão

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Um dos i tens doPacote de Aceleraçãodo Crescimento (PAC)anunciado pelo gover-no federal favorece ainclusão digital. Coma isenção do PIS eCof ins , o l imi te deisenção, que era deR$ 2,5 mil para com-putadores de mesa eR$ 3 mil para os por-táteis, foi ampliadopara R$ 4 mil.

Segundo dados daAssociação Brasileirada Indústria Elétrica e

Pacote do governo federalvai facilitar a inclusão digitalIsenção de PIS e Cofins promove queda no preço dos computadores

Quantos somos navegando na net

Eletrônica (Abinee), avenda de computado-res avançou 46%,chegando a 8,3 mi-l hões de un idadesvendidas. Um outroponto positivo previs-to pela Abinee sobrea medida federal seráa queda no chamadomercado cinza, quetrabalha com peçascon t rabandeadas eso f tware p i ra ta . Opercentual desse mer-cado informal em so-negação de impostos

ficou em 44,7%, masantes do benefício tri-butário tinha chegadoa 75%.

A venda no merca-do interno, para pes-soas que compraramseu primeiro compu-tador, foi de 2,2 mi-lhões. A isenção dasduas tar i fas (PIS eCofins) resultou numadiminuição de 9,25%no preço. Entretanto,o crescimento do mer-cado permi t iu umaqueda ainda maior.

Ponto positivo será queda de peças contrabandeadas e de software pirata

O Ibope registrouque 14 mi lhões debrasileiros utilizarama internet em janeirodeste ano. Se compa-rado com janeiro de2006 , houve umacréscimo de 17%.

O Brasil continuasendo o país com mai-or tempo médio denavegação por usuá-rio domiciliar (21 ho-ras e 20 minutos pormês).

Com uma alta de10,7% em relação ajaneiro de 2006, o nú-mero total de brasilei-ros com acessoresidencial permane-ceu em 22,1 milhões.

Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios doIBGE aponta que 21% dapopulação com mais de 10anos acessaram a Internetpelo menos uma vez. Já ocelular tem uma taxa depenetração de 36,7% en-tre pessoas da mesmaidade.

Homens têm mais te-lefone celular (38,2%) doque mulheres (35,4%).

O principal impedi-mento de acesso àInterneté não ter um com-putador. Cerca de 37,2%dos brasileiros não têmuma máquina. Metade dosestudantes (50,6%) tam-bém não acessaram pelomesmo motivo.

Comitês de Bacias hidrográficasampliam ações a favor das águas

86% dos brasileiros têm água encanada

Jornal Percurso - Sou + Brasil

Como é difícil conseguir boainformação hoje em dia!

Informação nãocai do ceú!

José Machado, presi-dente da Agência Nacionaldas Águas (ANA), conside-rou positivo o balanço dosdez anos das Lei das Águasno Brasil, alegando avan-ços significativos no setor,como a construção da Polí-tica Nacional dos RecursosHídricos. Ele esteve em 22de março, em Foz doIguaçu, durante comemo-ração do Dia Mundial daÁgua.

A criação e a dissemi-nação pelo país dos comi-tês gestores de baciashidrográficas, segundo opresidente, foi uma formaeficiente de unir consumi-dores e autoridades em tor-no da preservação da água.

Hoje existem 140 comitêsde bacias no país, sendonove federais e os demaisestaduais.

Machado garantiu que86% dos brasileiros têmassegurados o abasteci-mento de água na redepública. “Mas temos quetrabalhar para chegarmosa 100%”.

Ele ressaltou que a co-leta e tratamento de esgo-tos ainda é restrita a pou-co mais de 50% dos muni-cípios brasileiros e nas ci-dades onde é feita coleta,menos de 50% dos rejeitossão tratados. “Em 20 anosestaremos com esse pro-blema resolvido”, prometeuo presidente da ANA.

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Estudo do InstitutoGeológico de São Pau-lo, ligado à Secretariade Estado do Meio Am-biente, aponta que, senão for contida a ero-são, 18 praias do lito-ral paulista correm ris-co de desaparecer.

Dentre elas está apraia do Gonzaguinha(São Vicente). Nos últi-mos 40 anos, a praiaperdeu, em média, trêsmetros por ano.

O levantamento re-alizado pela Secretariado Estado do Meio Am-biente aponta, além deSão Vicente, no LitoralSul , queCaraguatatuba, no Li-

Litoral paulista pode perder 18 praias

toral Norte, apresentatrechos na mesma situ-ação preocupante.

O aquecimento glo-bal aliado à ocupaçãodesordenada da costa ea retirada de areia sãofatores que concorrempara a diminuição daspraias, algumas a olhosvistos.

Segundo especialis-tas, as soluções pas-sam por um novo deli-neamento no traçadode ruas e avenidas, queinvadiram parte daspraias, pela desocupa-ção dos imóveis irregu-lares e a devolução daareia retirada aos lon-go de muitas décadas.

A p ra ia doGonzaguinha é consi-de rada por mu i toscomo um dos recantosmais bonitos de SãoVicente. Gilberto Diasdos Reis, estudanteuniversitário, 21 anos,residente na AvenidaEmba ixador PedroTo ledo, em SãoVicente, lamenta quesomente agora as ospesquisadores este-jam voltando atençãoa esses problemas.“Quando as autorida-des públicas decidiremagir, talvez seja tarde.Perder uma pra iacomo esta será lamen-tável”.

A praia do Gonzaguinha, no Litoral Sul e alguns trechos de Caraguatatuba, no Litoral Norte, estão entre as que correm o risco de desaparecer

No Gonzaguinha, próximo ao molhe, quase não há espaço para as pessoas andarem na areia

Mar invade a areia e já faltam locais para banhistas tomarem sol

Opiniões se dividem entrelamento e esperança

Paula Rangel, 37anos, que reside naAven ida JacobEmmerick e que fre-qüenta a p ra ia doGonzaguinha, diz quehá anos tem percebi-do que a faixa de areiaestá cada vez menor.“Nas temporadas deverão não há espaçopara todos. Fica mui-to difícil conseguir umlugar para armar oguarda-sol. Só che-gando bem cedinho”.Essa moradora acredi-ta que o problema seagravou com as retira-das de areia. “Era co-mum vermos cami-nhões rep le tos de

areia sendo levadosdaqui”.

O turista paulistanoMário Benevenutti, 58anos , que tem umapartamento de tem-porada na Rua FreiGaspar, apos ta namobilização da socie-dade para impedir quea p ra ia doGonzaguinha desapa-reça. “ Todos estãomais consc ientes eisso levará a uma to-mada de decisão que,por sua vez, fará comtodos trabalhem pararesolver esse o proble-mas das outras praiasque correm o mesmorisco”.

Fotos: Igor Tomaz

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