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Animais em vias de extinção que habitam em território português

Animais em vias de extinção em Portugal

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Page 1: Animais em vias de extinção em Portugal

Animais em vias de extinção que habitam

em território português

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Animais em vias de extinção Designa-se animais em vias de extinção, aqueles cujo número de espécies é muito reduzido em perigo iminente de desaparecerem se não forem protegidas. O Homem é que tem provocado a extinção de milhões de espécies diferentes, essas espécies desaparecem devido a interesses económicos, à poluição e ao crescimento humano. Muito pouco se sabe acerca do processo de extinção de espécies (que pode-se também considerar um passo de evolução) visto que a eliminação de espécies antigas deixa o lugar a espécies novas.

Pequena Curiosidade: Muitos dos animais em vias

de extinção habitam em território português.

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Animais em vias de extinção que habitam em território português

 Os animais em vias de extinção que vamos estudar são:

  •O cachalote (Açores)      •O pombo-trocaz (Madeira)     •O lince (serra da Malcata)

      •O Lobo Ibérico (Norte da Península Ibérica)

      •A águia real (Noroeste de Portugal)

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O Cachalote

Ficha técnica: Baleia CachalotePhyseter macrocephalus

Características principais: O maior cetáceo com dentes, é distinto, e difícil de ser confundido com outras espécies. A principal característica do cachalote é a sua cabeça grande rectangular, que corresponde até 40% do seu comprimento total. A sua coloração é escura e uniforme, indo do cinza ao marrom. A pele do cachalote é enrugada, principalmente na parte posterior do corpo.

Tamanho: Os filhotes nascem com 3,5 a 4 metros. Fêmeas adultas atingem 12   metros e os machos 18 m.

Peso: O peso médio do macho é de cerca de 45 toneladas, e o da fêmea 20 toneladas.

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Gestação e cria: Aproximadamente onze meses. Nasce apenas uma cria, pesando cerca de 1 tonelada.

Alimentação: Variedade de peixes, lulas e polvos.Distribuição: Desde os trópicos até às bordas dos packice

em ambos os hemisférios, porém apenas os Machos se aventuram a atingir as porções extremas do norte e sul de sua distribuição.

Ameaças: Por causa dos seus caros produtos, como o espermacete e o âmbar-gris, o cachalote tem uma das mais antigas e contínuas histórias de exploração entre os cetáceos. As redes de deriva de alto mar, são outro problema para o cachalote, que acidentalmente se emalham nestas redes.

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O Lince Nome científico: Linx pardinoFamília: Felídios Características principais:Mamífero carnívoro da família dos

felídeos que possui agudeza de visão e um pincel de pelos longos em cada pavilhão auricular, representado na península ibérica, é também conhecido por lobo-cerval e gato-bravo.

Habitat:Presentemente é possível encontrar o Lince na Península Ibérica, designadamente nas áreas abaixo assinaladas:

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Alimentação: O Lince Ibérico come coelho europeu (Oryctolagus cuniculus) quase exclusivamente (93% da caça por peso durante o verão), precisando cerca de um coelho por dia para satisfazer os seus requerimentos de energia. Havendo falta de coelho, o Lynx pardinus caça e come veado jovem, mouflon, pato e outras aves, peixe e, possivelmente, raposas.

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Comportamento: O Lince Ibérico é sobretudo nocturno e caça ao primeiro sinal da aurora. É bom trepador e pode atravessar a nado longos cursos de água. Percorre em média 7 kms diários.Tem uma visão extremamente aguda e persegue a sua presa ao longo de grandes distâncias. Geralmente é um animal solitário mas já foi observado a caçar em grupos. A presa é geralmente levada a uma distância considerável antes de ser comida, sendo os restos enterrados. Utiliza uma variedade de locais para reprodução e criação, incluindo cavidades debaixo de matagal espinhoso (onde constrói ninhos de relva e varinha), tocas, árvores ocas e até ninhos velhos de cegonha.É uma espécie extremamente especialista, a nível trófico e de habitat.

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Alimenta-se quase exclusivamente de coelho-bravo e ocorre em zonas de bosque e matagais espessos onde a presença humana seja praticamente nula, nomeadamente nos bosques mediterrâneos autóctones existentes no Centro e Sul da Península, constituídos por azinheira, sobreiro e medronheiro.  A sua escassez associada ao seu comportamento solitário, extremamente tímido e elusivo, torna a sua observação, e mesmo a detecção da sua ocorrência, bastante difícil. Consequentemente, a sua existência numa determinada região pode passar completamente despercebida e desconhecida, mesmo para as pessoas que aí vivam uma vida inteira.

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A progressiva extinção do lince: Como se pode observar no mapa em baixo , o Lince tem vindo a desaparecer em grande número, pelo que se não forem urgentemente tomadas medidas adequadas,o Lince, poderá vir a desaparecer.

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O Lobo Ibérico

Espécies de Lobo: Existem duas espécies de lobo, o lobo cinzento, designado por Canis lupus e o lobo vermelho, chamado Canis rufus. O lobo vermelho encontra-se infelizmente extinto no seu estado selvagem, estando actualmente a efectuar-se estudos que permitam a sua reintrodução, com base em casais mantidos em cativeiro em instituições científicas. O lobo cinzento é, pois o único que ainda podemos encontrar em liberdade em diversas regiões do mundo. Precisamente porque se distribui por diferentes zonas, evoluiu conforme as características das regiões onde vive, originando um grande número de subespécies.

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Habitat: Para viver, um lobo necessita de uma certa área de terreno, onde encontra alimento e abrigo. O tamanho do território de um lobo depende da quantidade de presas disponível, do número de animais que integram a alcateia e dos hábitos das presas: os caribús, por exemplo, migram percorrendo vastas distâncias, entre o Verão e o Inverno, à procura de alimento; os lobos têm de segui-los. No Árctico, o território de uma alcateia pode atingir os 5000 km², enquanto que nos países do Sul por vezes não atinge os 50 km². Como forma de marcação das fronteiras do seu território, os lobos utilizam a urina e os dejectos, chegando a efectuar marcações a cada 300 metros. Estes sinais odoríficos, que se encontram geralmente em cima de pedras ou tufos de ervas nas bermas de caminhos, funcionam como forma de aviso a outras alcateias ou lobos isolados de que aquele território se encontra ocupado.

Também marcam caminhos e encruzilhadas dentro do seu próprio território, de modo a que qualquer membro da alcateia saiba sempre onde está e, provavelmente, saiba ainda quem foi o último a passar, a sua idade e sexo.

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Foram descritas 32 subespécies de lobo cinzento, mas muitas destas estão já extintas, isto é, desapareceram, devido à acção destruidora do Homem, e nunca mais se poderão observar. Actualmente, na maior parte da área por que se distribui, o lobo habita apenas as regiões mais abruptas e recôndidas. Uma das subespécies do lobo cinzento que ainda sobrevive, se bem que em número reduzido, encontra-se na Península Ibérica e designa-se cientificamente por Canis lupus signatus. Para além destes sinais, utilizam ainda o uivo para marcar a sua presença no interior do território. Cada lobo conhece bem o seu território: os caminhos, os refúgios, as fontes de água e os locais onde encontrar alimento.

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Um território tão vasto necessita de ser defendido; assim, torna-se necessário percorrê-lo frequentemente e renovar as marcas territoriais. Por vezes, na procura de alimento, os lobos cobrem grandes distâncias. São infatigáveis caminhantes, chegando a percorrer dezenas de quilómetros por dia.

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O que comem os lobos: O lobo é um carnívoro, um animal que se alimenta de carne. Antigamente consumia grandes herbívoros, dos quais retirava a energia necessária para sobreviver. Hoje, na ausência destes animais e na luta pela sobrevivência, o lobo habituou-se a consumir uma grande variedade de alimentos e adaptou a sua estrutura social às necessidades da captura de diferentes tipos de presa. Nas regiões norte da sua área de distribuição, os lobos alimentam-se de alces, caribús ou renas, principalmente no Inverno, e no Verão também de lebres e roedores. Nas áreas mais a Sul, caçam cervídeos - veados e corços - castores, lebres, coelhos e também roedores.

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Nas regiões onde o Homem destruiu as presas naturais do lobo, este alimenta-se principalmente de animais domésticos: cavalos, vacas, ovelhas, cabras e cães, mas isto porque foram as únicas presas que o Homem lhe deixou. Da dieta alimentar deste predador fazem também parte produtos vegetais, pois ingerem erva, tal como o cão, amoras e figos. Na Europa do Sul, os lobos chegam mesmo a entrar nas aldeias durante a noite, para procurarem alimento nas lixeiras. Basicamente, contudo, são os ungulados - animais com cascos - que constituem a base da sua alimentação. Como é evidente, os lobos também necessitam de água e gostam mesmo de tomar banho. Em algumas zonas da sua área de distribuição são até hábeis pescadores!

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Como caçam os lobos: Caçar herbívoros é uma tarefa que se torna difícil para um lobo só. Encontrar, seguir e capturar tais presas implica uma acção de conjunto. Capturar uma presa exige várias tentativas e muitas destas falham. Em geral, apenas de 7 a 10 tentativas, de entre 100, são bem sucedidas. Toda esta estratégia é parte de um plano da natureza, porque os lobos conseguem o mínimo suficiente para sobreviver e, simultaneamente, eliminam as presas mais fracas, mantendo a «saúde» da população das espécies presa, pois os indivíduos capturados são, na maioria, os doentes e os mais velhos. Os indivíduos saudáveis quase sempre conseguem fugir. Para caçar tais animais, são necessárias muita sagacidade e perseverança. É preciso saber onde procurar a presa, ter a habilidade de a seguir, afastar da manada e conduzir para o local onde será capturada.

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Durante este processo, os lobos são por vezes feridos ou mesmo mortos, pois as presas defendem-se utilizando as armações e escoiceando. Há notícia de casos de lobos encontrados mortos com os crânios parcialmente destruídos e o tórax perfurado.Tudo isto significa que na sociedade lupina - a alcateia - cada indivíduo tem uma função resultante das suas capacidades, sendo necessária uma estreita colaboração entre todos. A viabilidade de um predador deste porte reside no trabalho de conjunto, não havendo lugar para o egoísmo individual!

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Apanhar presas de menor porte não exige evidentemente grandes alcateias e, por outro lado, animais demasiado pequenos não fornecem alimento a grandes alcateias. Nas áreas em que o Homem impediu a existência de alcateias, ou em que o número de indivíduos diminuiu drasticamente, os lobos alimentam-se, sobretudo de presas de pequeno porte e de animais domésticos. Estes tornam-se presas fáceis, muitas das vezes por descuido dos pastores.

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Quando e como procriam os Lobos: Geralmente os

lobos acasalam para toda a vida e usualmente, numa alcateia, apenas dois lobos acasalam - «o par alfa» -, sendo eles que conduzem a vida da alcateia devido às suas qualidades de força, inteligência e desenvoltura. Este par não permite que outros lobos da alcateia procriem, constituindo-se como uma espécie de controladores de nascimentos. Os lobos acasalam apenas uma vez por ano, durante o Inverno, sendo o período de gestação de 63 dias, tal como o dos cães. Durante este período a fêmea prepara a toca onde irão ocorrer os nascimentos; pode ser uma gruta nas rochas, uma cova na terra debaixo de arbustos ou árvores derrubadas, ou o covil de uma raposa depois de alargado.

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Por via de regra toda a alcateia prepara esta toca, bem como outras alternativas para o caso da primeira ser descoberta e a ninhada correr perigo. Uma ninhada é constituída por 4 a 7 lobitos, que nascem cegos e totalmente dependentes da loba-mãe. As ninhadas variam consoante a condição fisiológica da mãe, a qual, por sua vez, depende da disponibilidade de alimento. O número de lobitos por ninhada adapta-se às necessidades da alcateia e às condições prevalecentes no local e na época em questão. Inicialmente ao lobo-macho não lhe é permitido entrar na toca, sendo a sua tarefa a de fornecer alimento que caça, transporta e enterra num esconderijo perto. A loba-mãe apenas sai para caçar quando escasseia o alimento, ficando então os lobitos sozinhos e desprotegidos.

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Podem perder-se, se se afastam demasiado da toca, e serem mortos por predadores ou inclusivamente pelo próprio Homem que, ao tomar conhecimento da existência de uma ninhada desprotegida, a destrói de imediato. Situações destas são muito comuns em Portugal e Espanha.

Os lobitos começam a sair da toca com cerca de um mês de idade e percorrem os terrenos que a circundam. Passam muito tempo a brincar juntos ou com os pais, muito pacientes, desenvolvendo as aptidões de que necessitarão quando forem adultos. Também evidenciam, já nesta idade, qualidades individuais de liderança, coragem e perícia.

É a partir daí que se estabelecem os laços que irão unir os diferentes membros da alcateia e os lugares que cada um irá ocupar na hierarquia social. Quando já capazes de seguir os pais em caminhadas, abandonam a toca e são levados para um novo local («rendez-vous site»), onde se inicia uma nova fase de aprendizagem: qual o melhor tipo de alimento, onde se encontra e como consegui-lo.

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Vivem assim isolados até estabelecerem o seu território, numa área com potencialidades alimentares e não ocupada por outro lobo ou alcateia; só então procuram um companheiro e constituem a sua própria família. Se na área ocupada pelos respectivos progenitores abundarem alimentos, permanecem todos juntos, aumentando o número de indivíduos da alcateia.

Durante o primeiro ano de vida, os lobos ficam geralmente com a alcateia. Mas após o primeiro Inverno - que é sempre um período duro para os juvenis - e consoante a quantidade de alimento disponível na área habitada, têm por vezes que abandonar a alcateia e procurar o seu próprio modo de vida.

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           Como comunicam os Lobos: Para comunicar utilizam sinais: movimentos e atitudes corporais, olhares, cheiros e sons tais como ladridos rugidos e uivos. O seu sentido do olfacto é muito desenvolvido e um cheiro significa muito mais para eles do que para nós. Através da maneira como utiliza a cauda, um lobo mostra as suas intenções pela maneira como apresenta o focinho, as orelhas e a cauda e até pelos pêlos do dorso. E, evidentemente, os lobos uivam! Fazem-no, por exemplo, para informar os companheiros sobre a sua posição, para reunir os membros da alcateia, para chamar os lobitos, em ocasiões particulares como as que precedem uma caçada, ou simplesmente por prazer e para consolidarem os laços que os unem.

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Como evitar a extinção do lobo: Hoje, para sobreviver, o lobo depende do Homem, isto é, de todos nós. Pode ser salvo da extinção em quase todas as áreas onde ainda existe, mas só se o Homem o ajudar. Isto implica que as pessoas sejam informadas sobre a verdadeira natureza deste nobre carnívoro, sobre o seu lugar no mundo natural e sobre as suas necessidades. Implica também que aqueles que ainda sofrem a acção predadora dos lobos, como os pastores, devam ser ajudados a proteger os seus rebanhos e, se necessário, sejam indemnizados pelos prejuízos.

Finalmente, devem ser criadas leis racionais para controlar os caçadores e pôr fim à caça furtiva aos lobos e à utilização de métodos bárbaros, como as armadilhas e o veneno. Afinal todos nós dependemos do mundo natural e precisamos preservar a vida selvagem tanto quanto possível, não apenas porque é bela em si, mas também porque fazemos parte integrante dela e ao destruí-la estamos a destruir-nos a nós próprios!

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O lobo é uma das espécies selvagens mais perfeitas e evoluídas que até agora apareceram na Terra. A sua extinção seria uma perda irreparável!O que podemos nós fazer pelo lobo:•Aprender tanto quanto possível sobre o lobo e o seu habitat; •Divulgar aos outros tudo o que sabe e aprendeu; •Corrigir os que divulgam informações falsas; •Apoiar a acção dos grupos que se preocupam com a conservação do lobo (actualmente existentes em quase todos os países onde ainda existem populações de lobos); •Participar nos trabalhos-de-campo e de pesquisa a decorrer no seu país: tem interesse, é instrutivo, é divertido e ajuda. O futuro dos lobos está nas mãos de todos nós!

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A Águia-ReaL

Características Gerais: Macho 75 cm, Fêmea 90 cm. Não há ave que se possa comparar em majestuosidade da Águia Real. Esta enorme ave de rapina voa sobre os cumes montanhosos, abrindo as asas de uma envergadura de mais de dois metros, enquanto esquadrinha o céu e a terra em busca da sua presa. De repente lança-se sobre a vítima a uma velocidade de 150 quilómetros por hora e cai para apresar uma lebre, perdiz ou coelho. Ocasionalmente as águias capturam cordeiros, embora normalmente só os que estão fracos por falta de alimento. Comem também carne putrefacta.

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Habitat: As Águias Reais constituem um casal para toda a vida e têm normalmente dois ou três pontos concretos de nidificação que escolhes entre si. Estes locais estão situados a diferentes alturas, variando de distância uns dos outros, que por vezes pode ser mínima, às vezes só uns 20 metros. Frequentemente utilizam estes pontos em rotação. O ninho escolhido, um grande monte de ramos colocadas saliente ou no alto da montanha, ou muito raras vezes uma árvore, vai aumentando de tamanho ao passar dos anos. Reparam-no e melhoram-no antes da época de procriação e enfeitam-no com vegetação fresca. Á medida que vão crescendo os filhotes o ninho vai-se cobrindo de um depósito de ossos e restos de alimento levado pelos pais.

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Identificação: Corpo quase uniformemente escuro, com matiz dourada na cabeça. Bico recurvado, grosso e poderoso. Asas excepcionalmente longas. A fêmea é maior que o macho.

Nidificação: Ambos os sexos constroem ou reparam os ninhos em Novembro ou Dezembro. Postura em Março ou Abril, normalmente de dois ovos brancos, com frequência com manchas pardo-avermelhadas. Incubação de cerca de 50 dias, principalmente feita pela fêmea. As crias, alimentadas por ambos os pais, deixam o ninho cerca das 12 semanas.

Alimentação: Lebres, coelhos, perdizes, cordeiros ( raramente ) e carne em decomposição.

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Pombo trocaz

Nome vulgar: Pombo trocaz.

Nome científico: Columba trocaz

Família: Columbidae

Distribuição e Habitat: Espécie endémica da Ilha da Madeira. Vive associado à floresta Laurissilva, apresentado preferência por áreas com predominância do Til, de cuja baga o pombo trocaz se alimenta.

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Descrição: De plumagem cinzenta-azulada, tonalidade cor de vinho no peito e lista branca que atravessa a cauda.

Estatuto de Conservação e Ameaças: Espécie vulnerável por apresentar área de ocorrência muito restrita. A floresta Laurissilva, onde vive esta espécie, é considerada Património Mundial Natural da Humanidade pela UNESCO, daí que o problema de perda e degradação do habitat é uma ameaça que já não se considera.

Observações: Fruto do esforço de conservação da floresta Laurisilva e da cessação da caça a esta espécie a população tem estabilizado, sendo mesmo muito comum em alguns locais.

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BibliografiaHomepage madeiranature-http://www.madeiranature.com/index/cms/page/-/page/nature_fauna_birds/articleId/436/articleTitle/pombo-trocaz/lang/pt visitado em 13 de Janeiro de 2009(desenvolvimento).Homepage animaisdomundo-http://animaisdomundo.com.sapo.pt/images/Asia/panda_gigante.jpg visitado em 13 de Janeiro de 2009 (imagem) Homepage cm-seixal - http://www.cm-seixal.pt/NR/rdonlyres/CB2212D9-160B-4B6D-A4B4-1A853CC755E6/2922/Animais_extincao.pdf visitado em 13 de Janeiro de 2009 (desenvolvimento)Homepage webeducom-http://web.educom.pt/~pr1272/apanimais.htm visitado em 13 de Janeiro de 2009 (desenvolvimento)

 

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Trabalho realizado por:Andreia SilvestreInês SilvaJoana FernandesPatrícia GomesPatrícia RodriguesGrupo nº1 – SquidsProfessora:Florbela RibeiroAno lectivo: 2008/09