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Assessoria de Comunicação Integrada 25 de abril de 2014

Assessoria em Comunicação Integrada - 25/4/2014

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Aula da disciplina Assessoria em Comunicação Integrada, do curso de Publicidade e Propaganda do Centro Universitário Senac, em 25 de abril de 2014

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Assessoria de ComunicaçãoIntegrada

25 de abril de 2014

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O decálogo da internet

Renato Cruz – Senac – 25/4/20142

1. Liberdade, privacidade e direitos humanos

2. Governança democrática e colaborativa

3. Universalidade

4. Diversidade

5. Inovação

6. Neutralidade da rede

7. Inimputabilidade da rede

8. Funcionalidade, segurança e estabilidade

9. Padronização e interoperabilidade

10. Ambiente legal e regulatório

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O Marco Civil da Internet

Renato Cruz – Senac – 25/4/20143

Define os direitos e deveres do cidadão na internet.

Tem como principais princípios a neutralidade de rede, a

privacidade e a liberdade de expressão.

Surgiu a partir de uma proposta de 2007 do professor Ronaldo

Lemos, da FGV.

Foi construído a partir de uma plataforma colaborativa do

Ministério da Justiça e da FGV, em 2009.

Foi enviado pelo governo para a Câmara em agosto de 2011.

Foi aprovado no mês passado na Câmara.

Foi aprovado no Senado nesta semana.

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Neutralidade de rede

Renato Cruz – Senac – 25/4/20144

Art. 9. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento

tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de

dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço,

terminal ou aplicação.

Par. 3º Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita,

bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado

bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de

dados, respeitado o disposto neste artigo.

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Privacidade (I)

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Art. 10. A guarda e a disponibilidade dos registros de conexão e

de acesso a aplicações de internet de que trata esta Lei, bem

como de dados pessoais e do conteúdo de comunicações

privadas, devem atender à preservação da intimidade, à vida

privada, à honra e à imagem das partes direta ou indiretamente

envolvidas.

Par. 3º O disposto no caput não impede o acesso aos dados

cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e

endereço, na forma da lei, pelas autoridades administrativas que

detenham competência legal para a sua requisição.

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Privacidade (II)

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Art. 13. Na provisão de conexão à internet, cabe ao administrador de

sistema autônomo respectivo o dever de manter os registros de conexão, sob

sigilo, em ambiente controlado e de segurança, pelo prazo de 1 (um) ano,

nos termos do regulamento.

Art. 15. O provedor de aplicações de internet constituído na forma de

pessoa jurídica e que exerça essa atividade de forma organizada,

profissionalmente e com fins econômicos deverá manter os respectivos

registros de acesso a aplicações de internet, sob sigilo, em ambiente

controlado e de segurança, pelo prazo de 6 (seis) meses, nos termos do

regulamento.

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Responsabilidade

Renato Cruz – Senac – 25/4/20147

Art. 18. O provedor de conexão à internet não será

responsabilizado civilmente por danos decorrentes de conteúdo

gerados por terceiros.

Par. 2º A aplicação do disposto neste artigo para infrações a

direitos de autor ou a direitos conexos depende de previsão legal

específica, que deverá respeitar a liberdade de expressão e

demais garantias previstas no art. 5º da Constituição Federal.

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Liberdade de expressão (I)

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Art. 19. Com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e

impedir a censura, o provedor de aplicações de internet somente

poderá ser responsabilizado civilmente por danos decorrentes de

conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica,

não tomar as providências para, no âmbito e nos limites técnicos

do seu serviço e dentro do prazo assinalado, tornar indisponível o

conteúdo apontado como infringente, ressalvadas as disposições

legais em contrário.

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Liberdade de expressão (II)

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Par. 3º As causas que versem sobre ressarcimento por danos

decorrentes de conteúdos disponibilizados na internet

relacionados à honra, à reputação ou a direitos de personalidade

bem como sobre a indisponibilização desses conteúdos por

provedores de aplicações de internet poderão ser apresentadas

perante os juizados especiais.

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Liberdade de expressão (III)

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Par. 4º O juiz, inclusive no procedimento previsto no par. 3º,

poderá antecipar, total ou parcialmente, os efeitos de tutela

pretendida no pedido inicial, existindo prova inequívoca do fato e

considerado o interesse da coletividade na disponibilização do

conteúdo na internet, desde que os presentes requisitos de

verossimilhança da alegação do autor e de fundado receio de

dano irreparável ou de difícil reparação.

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Pornografia de vingança

Renato Cruz – Senac – 25/4/201411

Art. 21. O provedor de aplicações de internet que disponibilize

conteúdo gerado por terceiros será responsabilizado

subsidiariamente pela violação da intimidade decorrente da

divulgação, sem autorização de seus participantes, de imagens,

de vídeos ou de outros materiais contendo cenas de nudez ou de

atos sexuais de caráter privado quando, após o recebimento de

uma notificação pelo participante ou seu representante legal,

deixar de promover, de forma diligente, no âmbito e nos limites

técnicos do seu serviço, a indisponibilidade desse conteúdo.