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GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE Adriana Schinaider Rigoni Gasparini

Café & gestão - gestão ambiental e sustentabilidade

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GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

Adriana Schinaider Rigoni Gasparini

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Gestão

Ambiental e

Sustentabilidade

Uma questão de atitude

23/03/20152

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http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/0

3/27/a-voz-dos-cientistas-na-rio20/

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Conferências Mundiais

Durante décadas as empresas exploraram os recursos naturais de forma desenfreada diante de uma economia voltada as consumo em excesso. Devido esta ação, enfrentamos um dos maiores problemas da história do planeta.

A preocupação de que algo deveria ser feito devido a degradação do meio ambiente só teve início entre a década de 1960 e 1970.

Nessa época começaram a serem analisados os altos índices de poluição e de degradação ambiental em diversas partes do mundo devido a atuação da industrialização.

http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 5: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Década de 60

A primeira proposta para resolução dessa questão

surgiu na década de 60 através do “Relatório do

Clube de Roma”, redigido com a participação de

representantes dos países industrializados com a

proposta de “crescimento zero” (FOGLIATTI, et al;

2004).

Obviamente tal solução não agradou aos países

menos desenvolvidos que pleiteavam sua própria

industrialização para que seu desenvolvimento se

equiparasse ao dos países mais industrializados,

causando dessa maneira uma bipolaridade no

que se refere à questão ambiental.

http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 6: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Década de 60

No ano de 1968, o governo da Suécia propôs à

Organização das Nações Unidas (ONU) a

realização de uma conferência internacional para

discutir sobre os problemas mundiais em que

estava sendo enfrentados pela degradação e

propor iniciativas para preservação do meio

ambiente.

http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 7: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Década de 70

Em 1970, os Estados Unidos da América foi o

primeiro país a institucionalizar a fiscalização dos

impactos ambientais através da criação do

National Environment Policy.

Em 1971, foram realizadas em Fourneux na Suíça

várias reuniões preparatórias que produziram o

documento “O Painel de Peritos em

Desenvolvimento e Meio Ambiente” para a

Conferência em 1972. O objetivo era discutir as

divergências entre países desenvolvidos e os de

industrialização tardia.

http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 8: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Década de 70

1972 – 1ª Conferência Mundial de Meio Ambiente e

Desenvolvimento, em Estocolmo, Suécia.

Nela gerou-se a “Declaração Sobre o Meio

Ambiente Humano”, marco fundamental que

tornou os impactos ambientais algo a ser

efetivamente minimizado.

É nessa época que surge a ideia de harmonizar

justiça social, crescimento econômico e

preservação ambiental através do conceito de

“ecodesenvolvimento” para estabelecer uma

relação positiva entre desenvolvimento e meio

ambiente. Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 9: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Realizada a primeira discussão sobre as questões ambientais globais.

Depois da Conferência de Estocolmo, começam a surgir em todo o mundo diversas disposições legais, organizações e programas ambientais como por exemplo o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e o Earthwatch (Programa Observação da Terra).

Paralelamente, cresceu a tendência dos órgãos financiadores em exigir o desenvolvimento de estudos de impactos ambientais para liberação de recursos.

Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

O que foi a Conferência de Estocolmo

Page 10: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

CMMAD e a Comissão Brundtland

O documento deu origem ao termo

Desenvolvimento Sustentável e nele está exposta

uma das definições mais difundidas do conceito.

A definição mais aceita para desenvolvimento

sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as

necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os

recursos para o futuro. Esta definição surgiu na

Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e

Desenvolvimento.

23/03/201510

Page 11: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Interpretando o conceito de Desenvolvimento Sustentável

“o desenvolvimento sustentável caracteriza-se,

portanto, não como um estado fixo de harmonia,

mas sim como um processo de mudanças, no qual

se compatibiliza a exploração de recursos, o

gerenciamento de investimento tecnológico e as

mudanças institucionais com o presente e o futuro.”

(CANEPA, 2007).

23/03/201511

http://www.fsma.edu.br/visoes/ed04/4ed_O_Desafio_Do_Desenvolvime

nto_Sustentavel_Gisele.pdf

Page 12: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

CMMAD e a Comissão Brundtland

23/03/201512

Page 13: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

CMMAD e a Comissão Brundtland

O relatório Brundtland considerou que “a pobreza

generalizada não é mais inevitável e que o

desenvolvimento de uma cidade deve privilegiar o

atendimento das necessidades básicas de todos e oferecer oportunidades de melhora de qualidade de

vida para a população”.

Nesta Conferência foi recomendada, a criação de um

programa de Educação Ambiental, sendo esta reconhecida

como elemento crítico para o combate a crise ambiental do mundo e também a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.

23/03/201513

Page 14: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

o relatório de Brundtland chamou a atenção do

mundo sobre a necessidade de se encontrar

novas formas de desenvolvimento econômico,

sem a redução dos recursos naturais e sem danos

ao meio ambiente.

O Relatório Brundtland, entende que os problemas

ambientais e a busca pelo desenvolvimento sustentável estão diretamente ligados com o fim

da pobreza, a satisfação básica de alimentação,

saúde e habitação, a busca de novas matrizes

energéticas que privilegiem as fontes renováveis e

a inovação tecnológica.

Page 15: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Críticas conceito questionável: não definiu quais são as necessidades do

presente nem quais serão as do futuro, Apresentou como causa da situação de

insustentabilidade do planeta, principalmente: o descontrole populacional e a miséria dos países

subdesenvolvidos, primeiramente, poluição ocasionada nos últimos anos pelos países

desenvolvidos , como um fator secundário.

23/03/201515

Page 16: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Anos 80 Em 1983, criou-se a Comissão Mundial sobre o Meio

Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD) da ONU.

Nesse momento, a preocupação ambiental não era mais apenas a escassez dos recursos naturais e sim a absorção dos ecossistemas devido aos resíduos produzidos pelas atividades humanas.

Em 1987, a Comissão mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento publicou um relatório chamado “Nosso Futuro Comum”, conhecido também por Relatório “Brundtland”. Nesse instante que surge o termo “desenvolvimento sustentável”, empregado até os dias atuais.

Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 17: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Tratado de Montreal no qual os países substituiriam qualquer substância que prejudicassem a atmosfera, tais

como as 15 formas do gás CFC que eram fontes de destruição do Ozônio (O3).

O Tratado de Montreal obteve sucesso e vigora até hoje, sendo referência para as ações de controle de emissões de gases e proteção atmosférica.

23/03/201517

http://propi.ifto.edu.br/ocs/index.php/connepi/vii/paper/viewFile/3773/

1704

Page 18: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Anos 80

Em resposta à uma solicitação do Relatório

Brundtland, foi criada em 1989 a Comissão Latino-

Americana de Desenvolvimento e Meio Ambiente

que elaborou a “Nossa Própria Agenda”, um

documento que estabeleceu os vínculos

entre riqueza, pobreza, população e meio

ambiente.

Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 19: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Anos 90 Em 1991 no México, iniciaram-se as reuniões

preparatórias para a Conferência Mundial das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (UNCED/92), reunidas na “Plataforma de Tlatelolco”, que procurou destacar a posição dos países da América Latina e do Caribe com relação aos temas a serem discutidos na conferência.

Em 1992, aconteceu a conferência que pode ser considerada o grande marco das discussões ambientais globais. A “ECO-92” como ficou conhecida a Conferência Mundial das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 20: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Anos 90 Na “ECO-92” foram gerados alguns documentos importantes

visando a concretização da proposta de desenvolvimento sustentável.

Dentre eles destacam-se:

“Carta da Terra” (Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento),

Convenção sobre Diversidade Biológica,

Convenção Marco sobre Mudanças Climáticas,

Declaração sobre Florestas e

Agenda 21, que é o documento mais amplo e aborda diretrizes, bem como roteiros detalhados para orientar governos, instituições das Nações Unidas e setores independentes em como efetivar a proposta de proporcionar o desenvolvimento com maior qualidade de vida através da preservação dos ecossistemas, mudando o rumo das atividades humanas no planeta.

Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 21: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Anos 90 Dentre os principais assuntos abordados no Rio de

Janeiro em 92 encontra-se a discussão de como fazer com que os países em desenvolvimento tenham acesso às tecnologias não agressivas ambientalmente e como fortalecer as instituições dedicadas aos estudos dessas tecnologias.

Em 1997, na cidade de Kyoto no Japão, foi assinado um novo componente da Convenção Marco sobre Mudanças Climáticas: o Protocolo de Kyoto. O objetivo do protocolo é comprometer as nações mais industrializadas a reduzir no período de 2008 a 2012 as emissões de componentes que interferem no clima da Terra em 5,2% em relação aos índices de emissões de 1990.

Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 22: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Rio 92

O que foi a Rio-92?

Foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio

Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio

de Janeiro, em junho de 1992

Também conhecida como Cúpula da Terra, ela reuniu mais

de 100 chefes de Estado para debater formas de

desenvolvimento sustentável, um conceito relativamente novo à época. "O primeiro uso do termo é de 1987, no

relatório Brundtland, feito pela ONU. Esse documento norteou

as discussões sobre um modelo de crescimento econômico

menos consumista e mais preocupado com questões ambientais", explica o geógrafo Fábio Piccinato.

23/03/201522

http://www.fsma.edu.br/visoes/ed04/4ed_O_Desafio_Do_Desenvolvimento_Sust

entavel_Gisele.pdf

Page 23: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Em 1992, vinte anos após a realização da primeira

conferência sobre o meio ambiente, no Rio de

Janeiro, representantes de 108 países do mundo

reuniram-se para decidir que medidas tomar para

conseguir diminuir a degradação ambiental e

garantir a existência de outras gerações.

A intenção, nesse encontro, era introduzir a ideia

do DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, um modelo

de crescimento econômico menos consumista e

mais adequado ao equilíbrio ecológico.

Page 24: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Resultados da Rio 92:

Documentos oficiais elaborados na ECO-92:

A Carta da Terra;

Realização de três convenções:

Biodiversidade,

Desertificação e

Mudanças climáticas;

uma Declaração de princípios sobre florestas;

a Declaração do Rio sobre Ambiente e

Desenvolvimento; e

a Agenda 21.

Page 25: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

23/03/201525

http://www.fsma.edu.br/visoes/ed04/4ed_O_Desafio_Do_Desenvolvimento_Sust

entavel_Gisele.pdf

Page 26: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Convenção de Mudanças Climáticas

A Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a

Mudança do Clima, estabelecida a partir da Eco-

92 e da Agenda-21, foi ratificada pela maioria dos

países, mas o mesmo não aconteceu com o

Protocolo de Quioto. Essa diferença se deve ao

fato de a convenção apresentar apenas

propostas, sem estabelecer prazos, nem limites

para a emissão de poluentes.

Page 27: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Protocolo de Quioto

O Protocolo de Quioto (1997 - Japão) estabeleceu

metas para a redução da emissão de gases

poluentes que intensificam o "efeito estufa", com

destaque para o CO2.

A ratificação do Protocolo de Quioto pelos países

do mundo esbarrou na necessidade de mudanças

na sua matriz energética.

Page 28: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

O Protocolo de Kyoto foi o primeiro conjunto de

metas de redução de gases responsáveis pelo

efeito estufa adotado mundialmente. Ele foi

redigido em 1997 na Conferência de Kyoto, no

Japão, e entrou em vigor em fevereiro de 2005

com a ratificação de 163 países.

De acordo com os termos do protocolo, as nações

industrializadas se comprometeriam em diminuir

em 5% as emissões de gases, em relação aos níveis

de 1990, no período entre 2008 e 2012.

Page 29: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Os Estados Unidos são considerados a segunda

nação mais poluente do mundo, atrás somente da

China. Os chineses assinaram o acordo em 1998,

mas ele não inclui metas obrigatórias para os

membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e

África do Sul).

A razão é que, na época, concluiu-se que países

desenvolvidos deveriam arcar com

responsabilidades maiores pela poluição.

Page 30: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Em resumo, Estados Unidos e China, que juntos respondem por 40% das emissões de gases poluentes, estão isentos das responsabilidades legais aplicadas aos demais países.

Os governos americano e chinês também relutam em adotar medidas mais drásticas de diminuição de poluentes, alegando o risco de prejudicarem suas finanças e perderem espaço no mercado internacional.

Por esses motivos, o Protocolo de Kyoto nunca esteve tão desacreditado. Tanto que, durante a COP 18, Rússia, Canadá e Nova Zelândia retiraram seu apoio para a segunda fase, que passou a valer a partir de 1º. de janeiro de 2013.

Page 31: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Os elevados custos recairiam, principalmente, sobre os

países desenvolvidos, em especial os Estados Unidos.

O presidente George W. Bush declarou que não iria

submeter o avanço da economia norte-americana aos

sacrifícios necessários para a implementação das

medidas propostas, motivo pelo qual não ratificou o

protocolo.

Só que, nos últimos anos, os emergentes aumentaram

seus PIBs à custa de maior queima de combustível fóssil.

A China, por exemplo, que teve o maior crescimento

econômico do mundo nos últimos 25 anos, ultrapassou

os Estados Unidos como a nação mais poluente.

Page 32: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Enfraquecido, Protocolo de Kyoto é estendido até 2020

O protocolo é o único dispositivo legal existente que obriga países desenvolvidos a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa.

A validade do documento expiraria no final de 2012, sem que outro acordo semelhante o substituísse. Por isso, as delegações reunidas em Doha, no Catar, tiveram como principal finalidade aprovar sua extensão por mais alguns anos.

Ainda assim, o tratado saiu mais enfraquecido do que nunca da conferência. Somente 37 dos 194 países signatários da COP apoiam hoje o Protocolo de Kyoto. Juntos, eles respondem por apenas 15% do total das emissões de gás carbônico.

Page 33: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Solução:

A solução seria fazer um novo tratado para

substituí-lo após 2020. Essa proposta será discutida

em 2015 e, segundo especialistas, somente haverá

avanço se os planos de redução forem mais

ambiciosos e os demais países tiverem que acatá-

los.

Page 34: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Séc. XXI

No ano de 2002, acontece a Conferência de

Johannesburgo, conhecida como “Rio+10”, na

qual foi formada a “Cúpula Mundial de

Desenvolvimento Sustentável” pelos países

participantes.

O objetivo desse evento foi avaliar o progresso das

metas determinadas na ECO-92, principalmente

com relação à Agenda 21 e verificar os resultados

obtidos pelos países participantes com a

finalidade de propor alterações para que os

objetivos ambientais fossem alcançados.

Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

Page 35: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Séc. XXI O resultado desse movimento de mais de 50 anos para prover

as necessidades das gerações presentes sem comprometer as futuras gerações de prover as suas próprias, além de fazer com que as sociedades se conscientizem cada vez mais, resultou numa série de mecanismos que visam impedir a deterioração ambiental, tais como: Políticas ambientais, Auditorias Ambientais, Sistemas de Gestão Ambiental, Levantamentos de Passivos Ambientais e Projetos de Desenvolvimento Sustentável.

Até esse momento, a noção de desenvolvimento esteve diretamente ligada à industrialização e ao crescimento econômico, entretanto, a acumulação de indústrias nos países em desenvolvimento cujos resíduos de sua produção eram despejados sem nenhum tipo de tratamento iniciou uma série de catástrofes ecológicas que fizeram com que se iniciasse uma reflexão sobre os rumos das atividades humanas no planeta.

Surge nesse instante a idéia de se impor limites ao crescimento industrial para que o mesmo não cause danos irreparáveis aos recursos físicos e humanos da Terra.

Disponível em: http://www.cmqv.org/website/artigo.asp?cod=1461&idi=1&moe=212&id=17071

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Interpretação: a vida humana existe entre um piso e

um teto. O piso é a necessidade social de viver, de ter

acesso a alimentação, água e conforto. Mas o teto é o

quanto o ambiente pode fornecer, sem afetar as

gerações futuras. Veja abaixo a imagem.

Disponível em: http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/06/17/modelo-de-desenvolvimento-da-china-e-o-mais-

sustentavel-do-mundo-nos-ultimos-20-anos.htm

Page 44: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Rio + 20

Participaram líderes dos 193 países que fazem

parte da ONU.

O principal objetivo da Rio+20 foi renovar e

reafirmar a participação dos líderes dos países

com relação ao desenvolvimento sustentável no

planeta Terra.

Foi, portanto, uma segunda etapa da Cúpula da

Terra (ECO-92) que ocorreu há 20 anos na cidade

do Rio de Janeiro.

Page 45: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Rio + 20

Principais temas que foram debatidos:

Balanço do que foi feito nos últimos 20 anos em

relação ao meio ambiente;

A importância e os processos da Economia Verde;

Ações para garantir o desenvolvimento sustentável

do planeta;

Maneiras de eliminar a pobreza;

A governança internacional no campo do

desenvolvimento sustentável.

Page 46: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

ECONOMIA VERDE

A chamada "economia verde" é um dos temas

centrais da Rio+20. Contudo, os países ainda não

chegaram a um consenso sobre a melhor

definição e alguns países, inclusive, são contra sua

utilização. Mas qual o motivo para tanta

controvérsia sobre o tema?

A definição mais básica da economia verde é a

que se opõe à economia marrom (a atual), ou

seja, seria uma economia mais preocupada com

a preservação do ambiente e sem o intenso uso

de combustíveis fósseis como carvão e petróleo

que são altamente poluentes.

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/06/17/modelo-de-desenvolvimento-da-china-e-o-mais-sustentavel-do-mundo-nos-ultimos-20-anos.htm

Page 47: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Mas nada é tão simples quanto parece. Para os países

em desenvolvimento, representados pelo G77+China,

dependendo de como a economia verde for definida

no documento final da Rio+20 pode levar a um

comprometimento de adesão a padrões tecnológicos

e de condicionantes ao financiamento que eles temem

não conseguir cumprir. E além, acreditam que os países

desenvolvidos podem usar destas regras para criar

barreiras a produtos exportados por eles. O que o G77

defende é um desenvolvimento sustentável que leve à

erradicação da pobreza e preservação do meio

ambiente, mas sem a obrigação de ser por tecnologias

verdes (que podem ser caras e produzidas apenas

pelos países ricos).

Page 48: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

ECONOMIA VERDE

Já a crítica mais pesada vem de ONGs, acadêmicos, cientistas e é compartilhada pelo governo brasileiro: a economia verde se vale do modo de produção e consumo capitalista, apenas tingindo de verde o que realmente é mais danoso ao ambiente. Assim, não adianta consumir produtos que gerem menos prejuízo ao ambiente, mas no ritmo desenfreado de hoje. O fim será o mesmo, só um pouco adiado.

Por outro lado a questão é: com o empoderamento da população mundial é normal que a busca por conforto e bens aumente. É certo impedir que um chinês tenha carro enquanto o americano tem quase mais de um carro por habitante? A solução seria estimular a mudança do consumo e não só adaptá-lo.

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/06/17/modelo-de-desenvolvimento-da-china-e-o-mais-sustentavel-do-mundo-nos-ultimos-20-anos.htm

Page 49: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

ECONOMIA VERDE

Além disso, outra forte crítica é a mercantilização dos

bens naturais. Uma das ideias da economia verde é

precificar o meio ambiente, como por exemplo, o Brasil

receber para manter a Amazônia em pé e com isso

garantir a captura de CO2 e a biodiversidade local. E o

mais difícil, descobrir quanto isso valeria. Para alguns

ecologistas, não é entrando no mercado que o

ambiente será preservado.

Os defensores do mercado defendem que a economia

verde tem que ser mais barata do que a marrom para

que ela realmente "pegue", já os ambientalistas

defendem a vontade política dos Estados para impor

sua adoção. E a discussão vai longe...

http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2012/06/17/modelo-de-desenvolvimento-da-china-e-o-mais-sustentavel-do-mundo-nos-ultimos-20-anos.htm

Page 50: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Resultados da Rio + 20

Infelizmente o resultado da Rio+20 não foi o esperado.

Os impasses, principalmente entre os interesses dos

países desenvolvidos e em desenvolvimento,

acabaram por frustrar as expectativas para o

desenvolvimento sustentável do planeta.

O documento final apresenta várias intensões e joga

para os próximos anos a definição de medidas práticas

para garantir a proteção do meio ambiente.

Muitos analistas disseram que a crise econômica

mundial, principalmente nos Estados Unidos e na

Europa, prejudicou as negociações e tomadas de

decisões práticas.

Page 51: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Oficialmente, foi redigido um documento final que,

apesar do título promissor - “O futuro que

queremos" - foi duramente criticado por

ambientalistas e por formadores de opinião ligados

às causas ambientais e que esperavam medidas

de ordem prática para garantir

um desenvolvimento sustentável efetivo.

Page 52: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Principal motivo das críticas: A ausência de definições claras sobre

responsabilidades específicas, repasses financeiros e discriminação de prazos para a adoção de medidas promotoras de desenvolvimento sustentável pelas autoridades competentes em cada país;

Os negociadores dos países desenvolvidos e em desenvolvimento entraram várias vezes em rota de colisão, especialmente quando a discussão envolvia a liberação de recursos: o fundo de 30 bilhões de dólares para a preservação ambiental em países em desenvolvimento não foi aprovado. Continua o impasse: quem paga a conta para a implementação de estratégias voltadas ao desenvolvimento sustentável nesses países?

Page 53: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Principal motivo das críticas:

O PNUMA (Programa das Nações Unidas para

meio ambiente) não virou agência como se

esperava e, em consequência, o programa

continua com poderes restritos e sem estrutura

para levar adiante a efetivação de medidas

práticas para preservação ambiental.

Isso não significa que não existam ações

ambientais efetivas. Um exemplo disso é o Desafio

20 x 20.

Page 54: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

E as políticas?

Page 55: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Gestão Ambiental Pública

É a ação do Poder Público conduzida segundo

uma política pública ambiental.

23/03/201555

O que é Política Pública Ambiental?

É o conjunto de objetivos, diretrizes e instrumentos

de ação que o Poder Público dispõe para produzir

efeitos desejáveis sobre o meio ambiente.

Page 56: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.scielo.br/img/revistas/ciedu/v20n4//1516-7313-ciedu-20-04-0817-gf01.jpg

Page 57: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Instrumentos de Gestão Ambiental

23/03/201557

Page 58: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Política pública ambiental brasileira

23/03/201558

Page 59: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

https://confins.revues.org/docannexe/image/8555/img-1-small580.png

Page 60: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

23/03/201560

Page 61: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

A Lei nº 6.938/81 instituiu no Brasil a Política

Nacional do Meio Ambiente - PNMA, e o Sistema

Nacional do Meio Ambiente - Sisnama. Esta lei foi

regulamentada pelo Decreto 99.274/90. Foi dentro

da estrutura do Sisnama que se criou a figura do

Conselho Municipal de Meio Ambiente.

Para complementar a Política Nacional de Meio

Ambiente, é preciso entender as suas partes ou

componentes.

Page 62: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.furb.br/ecoradar/brasil/1im

g/img/politica.gif

Page 63: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

A PNMA é composta de princípios, objetivos,

diretrizes e instrumentos.

http://www.furb.br/ecoradar/brasil/legislacao/macro/politica.htm

Page 64: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.furb.br/ecoradar/brasil/legislacao/macro/politica.htm

Page 65: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.furb.br/ecoradar/brasil/legislacao/macro/politica.htm

Page 66: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.furb.br/ecoradar/brasil/legislacao/macro/politica.htm

Page 67: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAfk1AAJ-0.jpg

Page 68: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.furb.br/ecoradar/brasil/legislacao/macro/politica.htm

Page 69: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.furb.br/ecoradar/brasil/legislacao/macro/politica.htm

Page 70: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.furb.br/ecoradar/brasil/legislacao/macro/politica.htm

Page 71: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

23/03/201571

Page 72: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

23/03/201572

Page 73: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/2/2d/Processo_planejamento.jpg

Page 74: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

A resposta das empresas às pressões ambientais por

parte do governo, da sociedade e do mercado

23/03/201574

http://image.slidesharecdn.com/engenhariaverde-140415151238-phpapp01/95/engenharia-verde-32-638.jpg?cb=1397574847

Page 75: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade
Page 76: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

https://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images

&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAcQjRxqFQoTCPf-

0t3qo8cCFQMgkAodb4MPxg&url=https%3A%2F%2Ftwitter.com%2Foem

enlinea%2Fstatus%2F545291006417973248&ei=wmLLVfeVIIPAwATvhr6wD

A&bvm=bv.99804247,d.Y2I&psig=AFQjCNEhJMKgegxldnpNs70PQOrzI-

Hcvw&ust=1439478846509091

Page 77: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.wri.org/sites/default/files/u

ploads/20x20_map.png

Page 78: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Desafio 20 x 20

18/06/2015 – Chile - Fórum Global de Crescimento

Sustentável: a iniciativa é um esforço liderado por

países e organizações da América Latina e do

Caribe e tem como objetivo restaurar e/ou evitar

o desmatamento em 20 milhões de hectares até

2020.

A iniciativa 20 x 20 é um esforço liderado por países

e organizações da América Latina e do Caribe

(LAC) e tem como objetivo restaurar e/ou evitar o

desmatamento em ao menos 20 milhões de

hectares de terras degradadas até 2020.

http://www.adoteumanascente.com.br/noticias/noticia.php?id=14http://www.wribrasil.org.br/pt/news/esp%C3%ADrito-santo-compromete-se-restaurar-80-mil-hectares-

de-florestas-e-adere-à-iniciativa-20x20

Page 79: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Desafio 20 x 20

A Iniciativa 20x20 está alinhada com ações de

amplitude global, como a Declaração de Florestas

da Cúpula de Clima de Nova York, o Desafio de

Bonn de restauração de 150 milhões de hectares

até 2020 e com movimentos nacionais focados no

Bioma Mata Atlântica, como o Pacto pela

Restauração da Mata Atlântica.

Até a presente data, nove países e três programas

regionais aderiram à iniciativa, com metas que

propõe ações para a restauração e conservação

das florestas, desmatamento evitado e práticas de

uso sustentáveis da terra. http://www.adoteumanascente.com.br/noticias/noticia.php?id=14http://www.wribrasil.org.br/pt/news/esp%C3%ADrito-santo-compromete-se-restaurar-80-mil-hectares-

de-florestas-e-adere-à-iniciativa-20x20

Page 80: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Desafio 20 x 20 O Espírito Santo é o único entre os estados brasileiros a

aderir a este compromisso internacional em prol do meio ambiente e a contribuição será de 80 mil hectares, por meio de ações instituídas pelo Programa de Conservação e Recuperação Florestal, o Programa Florestar.

Entre outros fatores que também permitiram ao Estado do Espírito Santo a assumir o Desafio 20x20, além do fortalecimento de políticas públicas voltadas à conservação e recuperação florestal, destacam-se as parcerias na transferência de conhecimento e tecnologia e no apoio institucional, contribuindo para a implementação de ações importantes para a estruturação e avanços do Programa Reflorestar, com destaque para a TNC, IUCN, WRI, IBIO, BIRD, GEF, entre outros.

http://www.adoteumanascente.com.br/noticias/noticia.php?id=14http://www.wribrasil.org.br/pt/news/esp%C3%ADrito-santo-compromete-se-restaurar-80-mil-hectares-

de-florestas-e-adere-à-iniciativa-20x20

Page 81: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Este compromisso segue alinhado a ações de amplitude global como o Desafio de Bonn para restauração de 150 milhões de hectares em todo o mundo até 2020, e também a movimentos nacionais como o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica.

“Além dos benefícios diretos, como a preservação e a recuperação de serviços ambientais essenciais à qualidade de vida, como aqueles relacionados à água, ao solo e à biodiversidade, destaca-se a capacidade do Espírito Santo de planejar ações de grande escala no campo da restauração florestal, permitindo que assuma responsabilidades de amplitude mundial, como o Desafio 20 x 20”, disse o secretário de Estado do Meio Ambiente, Rodrigo Júdice.

http://www.adoteumanascente.com.br/noticias/noticia.php?id=14

Page 82: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade
Page 83: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Projeto 'Preservar florestas é cultivar

água' começa no Espírito Santo O projeto “Preservar florestas é cultivar água”

contribuirá com a revitalização e a proteção de nascentes de água que abastecem a bacia do Rio Novo, na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Mata da Serra, em Vargem Alta. O projeto foi selecionado pelo Programa Voluntários da Fundação Banco do Brasil.

O programa divulgou que será realizado o plantio de 1,5 mil mudas nativas da mata atlântica. O bioma de maior diversidade do planeta, é um dos mais ameaçados no Brasil, observa. O projeto conta com a participação da ONG Caminhadas e Trilhas – Preserve. “Nosso projeto é simples, mas de um alcance enorme para a vida", afirma João Luiz Madureira Junior, da agência do Banco do Brasil de Rio Novo do Sule um dos voluntários do projeto.

http://seculodiario.com.br/24000/10/projeto-ijpreservar-florestas-e-cultivar-aguaij-comeca-no-es

Page 84: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Produtores protegem e recuperam

florestas para manter a água As florestas têm papel essencial na conservação hídri

ca, pois além de protegerem a terra, auxiliam noprocesso de infiltração da água, contribuindo para arealização do ciclo hidrológico. Por isso,visando à garantia da disponibilidade de água,o Governo do Estado passou a reconhecer osprodutores rurais que atuam prestando serviço à sociedade, protegendo suas matas e/ou adotandopráticas sustentáveis no campo.

Esse reconhecimento se dá por meio do Pagamentopor Serviços Ambientais (PSA), mecanismo deestímulo aplicado pelo Programa Reflorestar, que tem

como objetivo manter, recuperar e ampliar acobertura florestal, criando oportunidade e renda para os produtores rurais.

Page 85: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Já recebem recursos do Reflorestar 153 produtores rurais, representando um investimento inicial de, aproximadamente, R$ 1,8 milhão para a preservação e recuperação de 800 hectares.

Em parceria com o Instituto Estadual de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) e com a Polícia Ambiental, o Programa Reflorestar também irá atuar, a partir do segundo semestre de 2015, monitorando e fiscalizando áreas com florestas que estão se recuperando naturalmente.

Para isso, todo o território capixaba está sendo mapeado e os fragmentos florestais identificados por meio de fotos aéreas retiradas em 2007 e 2008 e nos anos de 2013, 2014 e 2015. Com base na comparação das imagens, será possível identificar florestas suprimidas irregularmente para adoção das medidas legais cabíveis.

Page 86: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Os produtores rurais recebem recursos financeiros para

aquisição de mudas e outros insumos necessários para

manter e promover implantação da nova formação

florestal na propriedade. Desta forma, ampliam a

oferta d’água por meio da proteção de nascentes,

áreas ciliares e zonas de recarga de água.

A prioridade é o pequeno produtor rural, desde que ele

atenda aos requisitos de participação doprograma, in

dependente da localidade do Estado.

Para mais informações basta entrar em contatocom

a equipe do Programa Reflorestar pelo email

[email protected].

Page 87: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

O Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) é uma política pública de Estado (Lei n° 8.995 de 2008). Os primeiros pagamentos foram realizados em 2009 e, naquela ocasião, somente florestas preservadas nas beiras de rios e córregos e no entorno de nascentes eram reconhecidas para este fim.

A partir da alteração da legislação do PSA (Lei 9.864), passou-se a remunerar, exclusivamente por meio do Programa Reflorestar, o produtor rural com recursos destinados a aquisição de insumos necessários para a recuperação de novas áreas.

Page 88: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Os recursos financeiros que possibilitam a execução do Programa Reflorestar são provenientes do Fundo Estadual de Recursos Hídricos e Florestais (Fundágua), que possui duas linhas de investimento, definidas na forma de contas: Água e Floresta.

Os recursos advêm, entre outras fontes, dos royalties do petróleo e gás, neste caso 2,5% são destinados à Conta Floresta e 0,5% para a Conta Água, que também recebe aporte de 100% da compensação ambiental do setor hidrelétrico.

Para algumas regiões do Espírito Santo, o Fundágua, por meio da Conta Floresta, recebe também recursos de doações internacionais, como o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), que permite que o Programa Reflorestar atue com maior intensidade, como acontece nas bacias dos rios Santa Maria da Vitória e Jucu.

Page 89: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Espírito Santo é o primeiro Estado a remunerar

agricultores por áreas de florestas preservadas

O Espírito Santo iniciou o piloto de um projeto que

utiliza dinheiro de royalties de petróleo e gás e

compensação financeira do setor hidroelétrico

para tentar salvar as fontes de água, cada vez

mais escassa no Estado.

O modelo é inédito entre os estados brasileiros,

feito em forma de pagamentos por serviços

ambientais a proprietários rurais que têm áreas

preservadas de florestas em áreas estratégicas

para proteção de corpos hídricos.

http://www.idaf.es.gov.br/WebForms/wfNoticia.aspx?cd_Noticia=365

Page 90: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Espírito Santo é o primeiro Estado a remunerar

agricultores por áreas de florestas preservadas

O governador lembrou que o Governo desenvolve

um trabalho permanente para melhorar a gestão

dos recursos hídricos. “Fomos avançando nesse

processo. Agora, estamos dando um novo passo.

Não queremos apenas manter a cobertura

florestal que sobrou. Queremos preservar o que

sobrou e ampliar nossa cobertura florestal. Nesse

sentido, já somos um exemplo para o Brasil”, frisou.

http://www.idaf.es.gov.br/WebForms/wfNoticia.aspx?cd_Noticia=365

Page 91: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Espírito Santo é o primeiro Estado a remunerar

agricultores por áreas de florestas preservadas

O Espírito Santo é o único Estado brasileiro com o Pagamento por Serviços Ambientais regulamentado por Lei (Nº 8995 de 22/09/08). O recurso vem de um fundo que tem como principais recursos os royalties de petróleo e gás e a compensação financeira do setor hidroelétrico para financiar conservação e melhoria dos recursos hídricos capixabas: o Fundágua.

O Fundágua (Lei 8960 de 21/07/08) ainda pode sustentar ações como fortalecimento de comitês de bacia, pesquisas do setor e intervenções de recuperação como recomposição de margem de rio, entre outros.

http://www.idaf.es.gov.br/WebForms/wfNoticia.aspx?cd_Noticia=365

Page 92: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Espírito Santo é o primeiro Estado a remunerar

agricultores por áreas de florestas preservadas

Como se cadastrar?

Nesta primeira fase do ProdutorES de Água,

podem se cadastrar os proprietários rurais da parte

alta da Bacia do Benevente (Alfredo Chaves)

A inscrição é gratuita e o formulário pode ser

retirado na Secretaria Municipal de Agricultura de

Alfredo Chaves, ou no site da Secretaria de Estado

de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

(Seama):http://www.meioambiente.es.gov.br

http://www.idaf.es.gov.br/WebForms/wfNoticia.aspx?cd_Noticia=365

Page 93: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

O que o resto do mundo faz?

Status das Florestas em Países Selecionados

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 94: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 95: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 96: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Incentivos para promover o

reflorestamento

Todos os países analisados implantaram uma série

de incentivos para promover o reflorestamento e a

reabilitação florestal nas últimas décadas. Eles

incluem:

Incentivos fiscais: vários países têm usados os

incentivos fiscais para promover o reflorestamento

ou restauração, de florestas nativas ao longo das

últimas décadas.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 97: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Incentivos para promover o

reflorestamento

Empréstimos do governo e doações: em muitos

países, existem programas apoiados pelo governo

ou subvenções para estimular a manutenção da

floresta natural, o reflorestamento e a restauração

florestal em terras privadas. Por exemplo, a União

Europeia gasta centenas de milhões de euros por

ano no financiamento de restauração florestal e

em programas de replantio. Nas últimas três

décadas, a ênfase no destino dos incentivos

mudou das plantações comercias para o

financiamento de restauração de florestas nativas

com foco na biodiversidade.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 98: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Incentivos para promover o

reflorestamento

ONGs e instituições filantrópicas: em muitos dos

países analisados, há instituições filantrópicas

nacionais (fundações) voltadas especificamente

para o plantio e a conservação de florestas. Por

exemplo, no Reino Unido, o National Trust, uma das

maiores e mais influentes instituições filantrópicas

do país com foco na proteção do patrimônio

natural e histórico, gerencia amplas áreas de

florestas em todo o país. Outras instituições incluem

a Wildlife Trusts, a Woodland Trust e a Royal Society

for the Protection of Birds.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 99: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 100: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Os principais regulamentos que regem a silvicultura

na França são o Código Florestal (1979) e a Lei de

Orientação Florestal (2001).

Ambos os regulamentos afirmam que “ninguém

tem o direito de converter suas florestas sem

primeiramente obter uma autorização

administrativa”26. Proprietários florestais

necessitam fazer um estudo de impacto ambiental

(EIA) quando buscam permissão para converter as

florestas, especialmente se a área for maior a 25

hectares.

Leis para reflorestamento

Page 101: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Caso a área tenha menos do que 25 hectares é

exigido um estudo de impacto ambiental menos

rigoroso.

Florestas públicas ou florestas privadas não podem

ser convertidas sem uma autorização

administrativa rigorosa e especial e todos os

proprietários de florestas com áreas maiores de 25

hectares necessitam apresentar um plano de

manejo, o que inclui um sistema de corte e

replantio.

Leis para reflorestamento

Page 102: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Esses planos precisam promover reflorestamento, planejamento e conservação das áreas. Proprietários florestais com uma área de pelo menos 4 hectares são obrigados a reflorestar dentro de um período de 5 anos após o corte raso ou quando não há possibilidade de regeneração natural adequada.

Decisões para dar autorização para converter florestas são baseadas em uma série de questões, incluindo a proteção da encosta ou da montanha, a proteção contra a erosão e a proteção da fauna e dos ecossistemas.

Leis para reflorestamento

Page 103: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

A conversão da terra sem permissão é crime

ambiental. Os proprietários de terra que desejam

converter entre 0,5 e 4 hectares de florestas

privadas estão isentos de pedir permissão para

conversão27.

A política florestal é acompanhada pelo Conselho

Supremo das Florestas, dos Produtos Florestais e do

Processamento da Madeira28. Esse conselho

também é responsável pela coordenação e

execução da política florestal e trabalha em

estreita colaboração com o Ministério da Floresta.

Leis para reflorestamento

Page 104: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Incentivos para o reflorestamento e

a restauração

A França recebe fundos da União Europeia para

fornecer subsídios a proprietários de terras para o

gerenciamento de florestas para biodiversidade,

recreação e outros benefícios públicos.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 105: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 106: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Leis florestais relativas ao

desmatamento

Na Alemanha, as florestas são consideradas

importantes não só para a biodiversidade mas

também por questão de valores históricos, culturais

e de sustentabilidade. Existem diferentes sistemas

de manejo florestais em vigor, com diferentes níveis

de proteção.

A Lei da Preservação das Florestas e da Promoção

de Manejo Florestal, Lei Florestal Nacional de 1975,

estabelece um quadro regulador para o manejo

florestal a fim de não colocar em risco a

biodiversidade.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 107: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Leis florestais relativas ao

desmatamento O objetivo da Lei Florestal é aumentar a silvicultura e a

conservação das florestas. De acordo com a Lei Florestal, todos os proprietários florestais são obrigados a manejar suas florestas de forma adequada e sustentável.

A lei também estabelece ainda que, se o dono de área de floresta receber autorização para corte, o que ele for extrair precisa estar recuperado dentro de um limite razoável de tempo, caso a regeneração natural for incapaz de fazer esta reposição por si própria.

As florestas só podem ter suas terras convertidas para outros usos com uma autorização dada por um órgão responsável. Isso significa que pode envolver várias autoridades, como os responsáveis pela silvicultura e conservação da natureza. Como parte do processo de autorização, os interesses do proprietário da floresta são ponderados em relação às necessidades do público em geral.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 108: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Leis florestais relativas ao

desmatamento A permissão é negada se a conservação da floresta é de

interesse público35. Na prática, é muito raro que uma permissão seja dada para que a terra com floresta seja usada para outros fins.

Há uma série de outras leis que afetam direta e indiretamente o manejo florestal, incluindo a Lei Nacional de Conservação da Natureza, a Lei sobre a Compensação pelos Prejuízos à Floresta e a Política Agrícola Comum, que historicamente tem incentivado o plantio florestal, a fim de reduzir os excedentes de produção agrícola.

Os Estados federais, em particular, oferecem incentivos econômicos para a agricultura para implementar a proteção ambiental e medidas de conservação da natureza, que vão além das boas práticas costumeiras da agricultura.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 109: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Leis florestais relativas ao

desmatamento A importância dada para o bom manejo florestal na

Alemanha também é demonstrada pela grande área de florestas certificadas; praticamente todas as florestas públicas são certificadas de acordo com padrões de Manejo Florestal Sustentável do Forest Stewardship Council (FSC) ou pelo Programme for theEndorsement of Forest Certification (PEFC) - “Programa para o Reconhecimento de Certificação Florestal”. A jurisdição das florestas encontra-se sob ministérios e administrações florestais dos Estados federais.

Suas subdivisões, as autoridades florestais, monitoram a implementação dos requisitos legais para a área florestal total tanto privada como estatal.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 110: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Incentivos para o reflorestamento

A Alemanha recebe verba da União Europeia

para fornecer subsídios aos proprietários de terra

para o gerenciamento de florestas para

biodiversidade, recreação e outros benefícios

públicos.

http://www.observatoriodoredd.org.br/site/pdf/Estudo_Florestas.pdf

Page 111: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

O que podemos fazer?

Voluntariado

Nosso compromisso pessoal

Page 112: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

23/03/2015112

http://www.objetivosdomilenio.org.br/

Page 113: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

Objetivos do Milênio

Os Objetivos de Desenvolvimento

do Milênio(ODM) surgem da Declaração

do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191

estados membros no dia 8 de setembro de 2000.

Voluntário é o protagonista, o agente de

transformação social que prestas serviços não

remunerado doando seu tempo, suas

habilidades e a sua energia. Movido pela

solidariedade e a cidadania e impulsionado por

motivações pessoais, sociais, políticas, culturais ou

religiosas dedica-se espontaneamente a causas,

projetos em beneficio da comunidade.

http://www.objetivosdomilenio.org.br/

Page 114: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

No ano de 2000, as Nações Unidas convidaram

sociedade civil e governos a olhar com atenção

alguns desafios que o planeta enfrentava e

convidou todas a se engajarem em prol dos

Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: metas a

serem atingidas até o ano de 2015.

Muitas delas foram alcançadas, outras não e

novamente o a sociedade está sendo convidada

a se mobilizar para novos desafios a serem

acompanhados nos próximos 15 anos.

http://www.objetivosdomilenio.org.br/

Page 115: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-

moon, apresentou aos Estados-membros das

Nações Unidas um relatório-síntese sobre o

trabalho desenvolvido até agora para a definição

e negociação da agenda pós-2015, que inclui os

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS),

que guiarão o desenvolvimento global.

Todos os voluntários são convidados a olhar para

as novas metas e verificar de que maneira cada

um pode contribuir e participar!

http://www.objetivosdomilenio.org.br/

Page 116: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade
Page 117: Café & gestão -  gestão ambiental e sustentabilidade

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRwZe4iM96s7g-GCe4LGxSYOLZvXB1vlyEt-FkIU3yCZUbR7g-_Hg