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MSc. Marcos Assi, CRISC, ISFS
A importância dos Controles
Internos na Prevenção a
Lavagem de Dinheiro
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Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela PUC-SP, Bacharel em Ciências Contábeis pela FMU, com Pós-Graduação em Auditoria Interna e Pericia pela FECAP, Certificação Internacional pelo ISACA – CRISC -Certified in Risk and Information Systems Control e Certificação pela Exin – ISFS – Information SecurityFoundation
É também Auditor, Contador e Controller, posições estas assumidas em bancos nacionais e internacionais com26 anos de experiência exercidos no Banco Toyota do Brasil, Banco BBA Creditanstalt (Atual ITAU-BBA),Banco ABC Brasil, entre outros.
Participou ativamente na Implementação das Áreas de Controladoria e Compliance do Banco JBS em 2008 edo Banco da China Brasil em 2009.
Professor do curso de MBA de Gestão de Riscos e Compliance da Trevisan Escola de Negócios, de MBA daFIA (Fundação Instituto de Administração – Labfin), Saint Paul Escola de Negócios, do Centro Paula Sousa –FATEC, da Universidade de Sorocaba – UNISO, da Universidade de São Caetano do Sul – USCS, da Escolade Negócios UBS - União Business School e da SUSTENTARE Escola de Negócios de Joinville-SC
Professor de Pós-Graduação da FIT – Faculdade Impacta de Tecnologia – GTSI, da UniversidadePresbiteriana Mackenzie, e da REGES – Rede Gonzaga de Ensino Superior de Dracena.
Autor dos livros: “Controles Internos e Cultura Organizacional – Como consolidar a confiança na gestão donegócio” – Saint Paul Editora – 2009 e “Gestão de riscos com controles internos – Ferramentas, certificaçõese métodos para garantir a eficiência dos negócios” – Saint Paul Editora – 2012
Colunista da InformationWeek Brasil para Controles Internos e da Revista LEC News, TV e Radio Moeda Vivapara prevenção a fraudes e controles internos. Colunista do programa “A Grande Idéia” do SBT para osassuntos de Educação Financeira. Academic Advocate do ISACA e associado do IBEF – Instituto Brasileirodos Executivos de Finanças.
MSc. Marcos Assi, CRISC, ISFS
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1999 a 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 TOTAL
Setores regulamentados pelo COAF
3.032 250 125 12.997 7.711 10.134 13.834 18.846 163.548 178.812 408.929
Bingos 2.454 19 7 0 0 0 0 0 0 0 2.480
Cartões de Crédito 101 88 4 3 0 70 96 452 443 558 1.815
Factoring 84 1 27 12.892 7.610 8.828 12.462 15.849 12.628 15.026 85.407 Joias, Pedras e Metais Preciosos 9 0 1 0 0 4 23 23 14 28 102
Loterias e Sorteios 382 140 84 101 101 197 261 881 148.175 162.128 312.450 Objetos de Arte e Antiguidades 1 1 2 0 0 2 0 2 5 3 16
Remessa Alternativa de Recursos
1 1 0 1 0 1.033 992 1.279 2.283 1.069 6.659
Setores com órgão regulador próprio 15.687 40.276 85.027 145.620 186.289 325.230 631.951 1.784.379 874.957 1.110.275 5.198.691
Sistema Financeiro – Operações Atípicas (Bacen)
12.096 5.405 7.086 12.593 10.942 15.842 17.389 22.042 31.283 37.237 171.915
Seguros (SUSEP) 275 879 1.169 2.505 3.100 112.856 305.498 1.392.597 256.820 332.606 2.408.305
Bolsas (CVM) 20 13 12 178 192 287 823 1.264 1.475 1.176 5.440
Fundos de Pensão (Previc) 9 2 28 105 201 721 20.989 6.106 5.242 6.076 39.479 Compra e Venda de Imóveis (COFECI) 2.287 619 630 750 747 1.736 2.766 3.142 3.112 3.768 19.557
Transporte/Guarda de Valores (DPF) 0 0 0 0 0 0 0 0 5 17 22
Operações em Espécie (Bacen) 0 33.358 76.102 129.489 171.107 193.788 284.486 359.228 577.020 729.395 2.553.973
Total 17.719 40.526 85.152 158.617 194.000 335.364 645.785 1.802.865 1.038.505 1.289.087 5.607.620
Comunicações recebidas por segmento
Fonte: Siscoaf – 08/2012
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� Responsabilidades de cada nível hierárquico definidas -Recomendação 15
� Coleta e registro de informações de clientes (Política Conheçaseu Cliente e Devida Diligência) - Recomendação 5
� Critérios para seleção, treinamento e acompanhamento dasituação econômico-financeira dos empregados da instituição(Política Conheça seu Funcionário) - Recomendação 15
� Análise prévia de novos produtos e serviços - Recomendação 8
� Ampla divulgação interna - Recomendação 15
� Cliente cujo contato seja por meio eletrônico, porcorrespondentes ou outro meio indireto - Recomendação 9
Políticas e procedimentos internos de controle segundo o GAFI
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As instituições devem realizar testes de verificação, comperiodicidade máxima de um ano, que assegurem aadequação dos dados cadastrais de seus clientes -Recomendação 5
Informações cadastrais requeridas de clientes eventuais,do proprietário e do destinatário dos recursos envolvidosna operação ou serviço financeiro: - Recomendação 5
� Quando pessoa natural, o nome completo, dados do documentode identificação (tipo, número, data de emissão e órgãoexpedidor) e número de inscrição no CPF
� Quando pessoa jurídica, a razão social e número de inscrição noCNPJ
Políticas e procedimentos internos de controle segundo o GAFI
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A Lei 12.683/12 altera a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, para tornar mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro
Com o advento da Lei nº. 12.683/12, não há mais restrição quanto ao rol(antes taxativo) de crimes precedentes e necessários à discussão sobre alavagem de capital. Em verdade, não há sequer rol de crimes antecedentes(agora).
A nova legislação sobre o tema alargou por completo o âmbito dereconhecimento (ou esfera de tipificação) da lavagem, que poderá ocorrer(em tese) diante de qualquer “infração penal”. Vale lembrar, neste particular,que “infração penal” é gênero do qual são espécies o crime e acontravenção penal.
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Com essas alterações, a lei brasileira estará adequada à orientação doGrupo de Ação Financeira Internacional (Gafi), que avalia a legislação dediversos países no que se refere ao combate ao crime organizado.
A aprovação da lei foi considerada prioritária pelo governo federal e pelaEstratégia Nacional de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro(Enccla), instância que congrega mais de 60 instituições que atuam nocombate a esse tipo de ilícito, e que é coordenada pelo Departamento deRecuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministérioda Justiça.
Alteração trazida pela lei é a ampliação das hipóteses em que pessoasfísicas têm de informar sobre suas transações ao Conselho de Controle deAtividades Financeiras (Coaf). Além disso, a multa aplicável a quem nãocumprir com as obrigações junto ao Coaf será maior. Anteriormentelimitada a R$ 200 mil, poderá chegar a R$ 20 milhões.
A Lei 12.683/12 altera a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, para tornar mais eficiente a persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro
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Caso HSBC: Investigação do Senadoamericano pode gerar multa de atéUS$ 1 bilhão por lavagem de dinheiropara traficantes e terroristas.
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1ª Edição 06/2012 1ª Edição 09/20091ª Reimpressão 01/2012
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Muito obrigado!
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Meu Blog: www.marcosassi.com.br