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Trabalho de grupo Arze/Bruno

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Educação a distância (EaD, também chamada de teleducação) é a modalidade de ensino que permite que o aprendiz não esteja fisicamente presente em um ambiente

formal de ensino-aprendizagem. Diz respeito também à separação temporal entre o professor e o aprendiz.

A interligação (conexão) entre as duas partes do ensino se dá por tecnologias, principalmente as telemáticas, como a Internet, em especial as hipermídia, mas também podem

ser utilizados o correio, o rádio, a televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o fax, o celular, o iPod, o notebook, entre

outras tecnologias semelhantes. Na expressão ensino a distância a ênfase é dada ao papel

do professor (como alguém que ensina a distância). O termo educação é preferido por ser mais abrangente,

embora nenhuma das expressões, segundo o professor, seja plenamente completa.

EAD

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No Brasil, desde a fundação do Instituto Rádio Técnico Monitor, em 1939, o hoje Instituto Monitor, depois do

Instituto Universal Brasileiro, em 1941, e o Instituto Padre Reus em 1974, várias experiências de educação a distância foram iniciadas e levadas a termo com relativo sucesso. As experiências brasileiras, governamentais e privadas, foram

muitas e representaram, nas últimas décadas, a mobilização de grandes contingentes de recursos. Os

resultados do passado não foram suficientes para gerar um processo de aceitação governamental e social da

modalidade de educação a distância no país. Porém, a realidade brasileira já mudou e nosso governo criou leis e

estabeleceu normas para a modalidade de educação a distância em nosso país.

Em 1904, escolas internacionais, que eram instituições privadas, ofereciam cursos pagos, por correspondência. Em

1934, Edgard Roquette-Pinto instalou a Rádio-Escola Municipal no Rio de Janeiro. Estudantes tinham acesso

prévio a folhetos e esquemas de aulas. Utilizava também correspondência para contato com estudantes. Já em 1939 surgiu em São Paulo (cidade) o Instituto Monitor, na época

ainda com o nome Instituto Rádio Técnico Monitor. Dois anos mais tarde surge a primeira Universidade do Ar, que

durou até 1944. Entretanto, em 1947 surge a Nova Universidade do Ar, patrocinada pelo SENAC, SESC e

emissoras associadas.

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Durante a década de 1960, com o Movimento de Educação de Base (MEB), Igreja Católica e Governo Federal utilizavam um sistema radio-educativo: educação, conscientização, politização, educação sindicalista etc.. Em 1970 surge o Projeto Minerva, um convênio entre Fundação Padre Landell de Moura e Fundação Padre Anchieta para produção de textos e programas. Dois anos mais tarde, o Governo Federal enviou à Inglaterra um grupo de educadores, tendo à frente o conselheiro Newton Sucupira: o relatório final marcou uma posição reacionária às mudanças no sistema educacional brasileiro, colocando um grande obstáculo à implantação da Universidade Aberta e a Distância no Brasil.

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Na década de 1970, a Fundação Roberto Marinho era um programa de educação supletiva a distância, para ensino fundamental e ensino médio. Entre as décadas de 1970 e

1980, fundações privadas e organizações não-governamentais iniciaram a oferta de cursos supletivos a

distância, no modelo de teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos,

demarcando a chegada da segunda geração de EaD no país. A maior parte das Instituições de Ensino Superior

brasileiras mobilizou-se para a EaD com o uso de novas tecnologias da comunicação e da informação somente na

década de 1990. Em 1992, foi criada a Universidade Aberta de Brasília (Lei 403/92), podendo atingir três campos

distintos: a ampliação do conhecimento cultural com a organização de cursos específicos de acesso a todos, a

educação continuada, reciclagem profissional às diversas categorias de trabalhadores e àqueles que já passaram

pela universidade; e o ensino superior, englobando tanto a graduação como a pós-graduação. Em 1994, teve início a

expansão da Internet no ambiente universitário. Dois anos depois, surgiu a primeira legislação específica para

educação a distância no ensino superior.

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A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades

ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de

tempo e espaço. Seus referenciais são fundamentados nos quatro pilares da Educação do Século XXI publicados pela UNESCO, que são: aprender a conhecer, aprender a

fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser[2].Assim, a Educação deixa de ser concebida como mera

transferência de informações e passa a ser norteada pela contextualização de conhecimentos úteis ao aluno.

Na educação a distância, o aluno é desafiado a pesquisar e entender o conteúdo, de forma a participar

da disciplina.

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O professor como mediador 

Nesse processo de aprendizagem, assim como no ensino regular, o orientador ou o tutor de

aprendizagem atua como mediador, isto é, aquele que estabelece uma rede de comunicação e

aprendizagem multidirecional, através de diferentes meios e recursos da tecnologia da comunicação. Em termos de EaD, esta mediação tem a tarefa adicional

de vencer a distância física entre educador e aprendiz, entre diferentes participantes, entre

participantes e seus sistemas, entre o participante e seu contexto, etc.. É importante que o aluno de EAD seja autodisciplinado e automotivado, para que ele

possa superar os desafios que surgem durante o processo de ensino-aprendizagem.

Sendo a EaD uma modalidade educativa não pode desvincular-se do sistema educacional e deixar de cumprir funções pedagógicas no que se refere à

construção da ambiência de aprendizagem e à utilização das tecnologias da informação.

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Nesta modalidade de ensino estudantes e professores não necessitam estar presentes num local específico durante o

período de formação. Desde os primórdios do ensino a distância, utiliza-se a correspondência postal para enviar material ao estudante, seja na forma escrita, em vídeos,

cassetes áudio ou CD-ROMs, bem como a correcção e comentários aos exercícios enviados, depois de feitos pelo estudante. Depois do advento da Internet, o e-mail e todos

os recursos disponíveis na World Wide Web tornaram-se largamente utilizados, ampliando o campo de abrangência da EaD. Em alguns casos, é pedido ao estudante que esteja

presente em determinados locais para realizar a sua avaliação. A presencialidade é muitas vezes necessária no

processo de educação.Modalidade e não um método

A Educação a distância é uma modalidade e não um método pois método significa processo de técnica, e também não

enquadra na categoria de metodologia. Ela pode ser aplicada em diversas concepções e metodologias de

educação; dizer que ela é um método é limitá-la.A EaD caracteriza-se pelo estabelecimento de uma comunicação de múltiplas vias, suas possibilidades

ampliaram-se em meio às mudanças tecnológicas como uma modalidade alternativa para superar limites de tempo

e espaço.

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Legislação na EAD 

No Brasil, as bases legais para a modalidade de educação a distância foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que foi

regulamentada pelo Decreto  n.º 5.622, publicado no D.O.U. de 20/12/05 (que revogou o 

Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, e o Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998) com normatização definida na Portaria Ministerial  n.º 4.361, de 2004 (que revogou a Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de

1998 ).Em 3 de abril de 2001, a Resolução n.º 1, do Conselho Nacional de Educação estabeleceu as normas para a pós

graduação lato e stricto sensu.

A. EDUCAÇÃO BÁSICA na modalidade de Educação a Distância:

De acordo com o Art. 30º do Decreto n.º 5.622/05, “As instituições credenciadas para a oferta de educação a

distância poderão solicitar autorização, junto aos órgãos normativos dos respectivos sistemas de ensino, para oferecer os ensinos fundamental e médio a distância,

conforme § 4o do art. 32 da Lei no 9.394, de 1996, exclusivamente para:

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I - a complementação de aprendizagem; ouII - em situações emergenciais.

Para oferta de cursos a distância dirigidos à educação fundamental de jovens e adultos, ensino médio e educação

profissional de nível técnico, o Decreto n.º 5.622/05 delegou competência às autoridades integrantes dos

sistemas de ensino de que trata o artigo 8º da LDB, para promover os atos de credenciamento de instituições

localizadas no âmbito de suas respectivas atribuições.Assim, as propostas de cursos nesses níveis deverão ser encaminhadas ao órgão do sistema municipal ou estadual

responsável pelo credenciamento de instituições e autorização de cursos (Conselhos Estaduais de Educação) – a menos que se trate de instituição vinculada ao sistema

federal de ensino, quando, então, o credenciamento deverá ser feito pelo Ministério da Educação.

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B. EDUCAÇÃO SUPERIOR e EDUCAÇÃO PROFISSIONAL  na modalidade de Educação a Distância:

No caso da oferta de cursos de graduação e educação profissional em nível tecnológico, a instituição interessada

deve credenciar-se junto ao Ministério da Educação, solicitando, para isto, a autorização de funcionamento para

cada curso que pretenda oferecer. O processo será analisado na Secretaria de Educação Superior, por uma

Comissão de Especialistas na área do curso em questão e por especialistas em educação a distância. O Parecer dessa

Comissão será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação. O trâmite, portanto, é o mesmo aplicável aos cursos presenciais. A qualidade do projeto da instituição

será o foco principal da análise. Para orientar a elaboração de um projeto de curso de graduação a distância, a

Secretaria de Educação a Distância elaborou o documento Indicadores de qualidade para cursos de graduação a

distância, disponível no site do Ministério para consulta. As bases legais são as indicadas no primeiro parágrafo deste

texto.

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C. PÓS-GRADUAÇÃO A DISTÂNCIA  A possibilidade de cursos de mestrado, doutorado e

especialização a distância foi disciplinada pelo Capítulo V  do Decreto n.º 5.622/05 e pela Resolução nº 01, da Câmara de

Ensino Superior-CES, do Conselho Nacional de Educação-CNE, em 3 de abril de 2001.

O artigo 24 do Decreto n.º 5.622/05, tendo em vista o disposto no § 1º do artigo 80 da Lei nº 9.394, de 1996, determina que

os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) a distância serão oferecidos exclusivamente por

instituições credenciadas para tal fim pela União e obedecem às exigências de autorização, reconhecimento e

renovação de reconhecimento estabelecidos no referido Decreto.

No artigo 11, a Resolução nº 1, de 2001, também conforme o disposto no § 1º do art. 80 da Lei nº 9.394/96, de 1996,

estabelece que os cursos de pós-graduação lato sensu a distância só poderão ser oferecidos por instituições

credenciadas pela União. Os cursos de pós-graduação lato sensu oferecidos a distância deverão incluir, necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou trabalho de conclusão de curso”.

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D. DIPLOMAS e CERTIFICADOS DE CURSOS A DISTÂNCIA emitidos por instituições estrangeiras

Conforme o Art. 6º do Dec. 5.622/05, os convênios e os acordos de cooperação celebrados para fins de oferta de

cursos ou programas a distância entre instituições de ensino brasileiras, devidamente credenciadas, e suas

similares estrangeiras, deverão ser previamente submetidos à análise e homologação pelo órgão normativo do respectivo sistema de ensino, para que os diplomas e

certificados emitidos tenham validade nacional. A Resolução CES/CNE 01, de 3 de abril de 2001, relativa a

cursos de pós-graduação, dispõe, no artigo 4º, que “os diplomas de conclusão de cursos de pós-graduação stricto

sensu obtidos de instituições de ensino superior estrangeiras, para terem validade nacional, devem ser

reconhecidos e registrados por universidades brasileiras que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados na mesma área de conhecimento e em nível

equivalente ou superior ou em área afim.

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Vale ressaltar que a Resolução CES/CNE nº 2, de 3 de abril de 2001, determina no caput do artigo 1º, que “os cursos de pós-graduação stricto sensu

oferecidos no Brasil por instituições estrangeiras, diretamente ou mediante convênio com

instituições nacionais, deverão imediatamente cessar o processo de admissão de novos alunos”.

Estabelece, ainda, que essas instituições estrangeiras deverão, no prazo de 90 (noventa)

dias, a contar da data de homologação da Resolução, encaminhar à Fundação Coordenação

de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES a relação dos diplomados nesses cursos,

bem como dos alunos matriculados, com a previsão do prazo de conclusão. Os diplomados nos

referidos cursos “deverão encaminhar documentação necessária para o processo de reconhecimento por intermédio da CAPES”.

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O termo e-Learning é fruto de uma combinação ocorrida entre o ensino com auxílio da tecnologia e a educação a

distância. Ambas modalidades convergiram para a educação online e para o treinamento baseado em Web,

que ao final resultou no e-Learning.O ensino a distância em Administração de empresas é uma

área que vem se desenvolvendo. Experiências em países de língua portuguesa, notadamente no Brasil, e em em

outros países tem demonstrado uma atividade já consolidada.

No Brasil, o MEC intensifica o seu apoio governamental a cursos a distância para nível superior (stricto sensu e

latu sensu), entre outras áreas para cursos de administração.

Atualmente, a educação a distância possibilita a inserção do aluno como sujeito de seu processo de

aprendizagem, com a vantagem de que ele também descobre formas de tornar-se sujeito ativo da pesquisa e do compartilhar de conteúdos. Cabe às instituições que promovem o ensino a distância buscar desenvolver seus

programas de acordo com os quatro pilares da educação, definidos pela Unesco.

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Aprender a conviver diz respeito ao desenvolvimento da capacidade de aceitar a diversidade, conviver com as

diferenças, estabelecer relações cordiais com a diversidade cultural respeitando-a e contribuindo para a

harmonia mundial. Os investimentos em educação a distância dentro das

empresas mostram-se em franca ascensão, segundo dados do AbraEAD 2008 (Anuário Brasileiro Estatístico

de Educação Aberta e a Distância), obtidos com exclusividade pela Folha.

Um sinal disso é que, em 2006, o levantamento constatou que os dispêndios em "e-learning" dentro das empresas não chegavam a 5%. Já no ano passado, saltaram para

26%. "É mais barato investir na educação a distância do que na presencial", justifica Fábio Sanchez, coordenador

do anuário.

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O número de empresas pesquisadas, no entanto, variou nas duas pesquisas -de 21 para 27. "No último estudo, a amostra foi mais representativa, uma vez que foram

ouvidas mais companhias", ressalta Sanchez. O anuário mostra ainda que a intenção das empresas

para 2008 é aumentar em 56% o investimento em treinamento a distância em relação ao ano passado. O ensino presencial, que leva a maior fatia dos gastos

organizacionais, deve receber 20% a mais de recursos. Corte de custos

Segundo Francisco Antônio Soeltl, membro do comitê de criação do Conarh (Congresso Nacional sobre Gestão de

Pessoas) e presidente do Portal E-Learning Brasil, desde 1999, o investimento acumulado em treinamento

a distância nas empresas está em R$ 1 bilhão. Já o retorno em benefícios para as firmas nesse período

gira em torno de R$ 2,5 bilhões.

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"O "e-learning" reduz os custos sensivelmente", diz Soeltl. Além de diminuir os gastos com deslocamento, outra

vantagem do treinamento a distância para as empresas é ser uma forma de poder atingir um número maior de

colaboradores. Os funcionários de níveis operacionais são atendidos por 92%

dos cursos fora da sala de aula, seguidos pelos de supervisão (81%) e pelos de gerência (72%).

"Mas isso não significa que se deve parar de fazer o curso presencial", pondera Fernando Cardoso, sócio-diretor da

Integração Escola de Negócios. Para ele, os treinamentos presenciais devem ser usados em

momentos considerados estratégicos. Já com o "e-learning", aponta, ganha-se produtividade e amplia-se o

alcance das ações educacionais.

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Carga horária de EAD supera a presencial O número de horas de treinamento a distância de funcionários no

Itaú, entre janeiro e abril deste ano, foi 17% maior do que o de treinamento presencial.

"Há o interesse de ampliar esse percentual em relação ao treinamento presencial", diz Claudiney Tieppo, responsável

pela educação a distância do banco. Maria Carolina Gomes, 32, gerente de clima organizacional da

empresa, já fez diversos cursos --desde ética até sustentabilidade- pela plataforma on-line e destaca a

flexibilidade do método. "Quando é possível, estudo no horário de trabalho, mas dá para

eu me dedicar em casa também", comenta ela. No banco, alguns cursos são considerados obrigatórios para os

colaboradores. O que define a necessidade dos estudos é a área de atuação.

 Fonte:

Wikipedia Google

Blog educação a distânciaRevista TIFolha Onli