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ADM Materiais e Logística ADM Materiais e Logística 3 Bibliografia Recomendada Capítulo 3 e 4 Pags 49 a 68 Pags. 88 a 122

gestão de estoques

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Page 1: gestão de estoques

ADM Materiais e LogísticaADM Materiais e Logística 3

Bibliografia Recomendada

Capítulo 3 e 4 Pags 49 a 68Pags. 88 a 122

Page 2: gestão de estoques

“quaisquer quantidades de bens físicos que sejam

conservados, de forma improdutiva, por algum

intervalo de tempo.”

ESTOQUE

Page 3: gestão de estoques

ESTOQUES - CONCEITO

Fase 1 Fase 2

suprimento de água consumo de água dacidade

t t

taxataxa

necessidade

de acomodartaxas diferentes

Pag50.

Page 4: gestão de estoques

ESTOQUES - CONCEITO

t

taxa

t

taxa

Fase 1 Fase 2

suprimento de água consumo de água dacidade

Estoque

represa

Pag50.

Page 5: gestão de estoques

Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação

Estoques: acúmulo de recursos materiais em um sistema de transformação

Fase 1 Fase 2estoque

•represa

•estoque em processo

•estoque de m.p.

•estoque de p.f.

•consumo contínuo

•processo seguinte não interrompido

•processo estável

•demanda instável / sazonal

•chuvas sazonais

•máquina que quebra

•fornecedor incerto

•processo estável

O grau de independência entre as fases de um processo é proporcional à quantidade de estoque entre elas

DEFINIÇÃO DE ESTOQUES

Page 6: gestão de estoques

TIPOS DE ESTOQUES

Matérias-primas (MP)

Materiais complementares

Materiais em processo (WIP – work in process)

Produto acabado

Itens de manutenção, reparo e operações - MRO

Produtos para revenda

Page 7: gestão de estoques

•Impossível ou inviável coordenar suprimento e demanda:

??

•Preencher o “pipeline” - canais de distribuição:

Por que surgem os estoques?

•capacidade•informação•custo de obtenção•restrições tecnológicas

•ramp up de produto

•escassez•oportunidade

•Incerteza de previsões de suprimento e/ou demanda:

•estoques de segurança

Pag.52

Page 8: gestão de estoques

FUNÇÕES DA GESTÃO DE ESTOQUES

• Determinar “o que” manter em estoque

• Determinar “quando” reabastecer

• Determinar “quanto” requisitar

• Acionar o processo de reabastecimento

• Receber, estocar e suprir os materiais conforme requerido pelos usuários

• Manter a acuracidade dos saldos

• Realizar saneamento do estoque

Page 9: gestão de estoques

IMPACTOS DE UMA MÁ GESTÃO DE ESTOQUES

• periódicas e grandes dilatações dos prazos de entregas dos produtos acabados e do tempo de reposição da matéria prima;

• quantidades maiores de estoque, enquanto a produção permanece constante;

• elevação do número de cancelamento de pedidos;

• variação excessiva da quantidade a ser produzida;

• parada de produção por falta de material;

• falta de espaço para armazenamento;

• baixa rotação dos estoques

Page 10: gestão de estoques

RAZÕES PARA MANTER

• Melhorar o nível de serviço prestado;

• Incentivar economias na produção;

• Permitir economias de escala nas compras e no transporte;

• Agir como proteção no aumento de preços;

• Proteger as empresas de incertezas na demanda e no tempo

de ressuprimento;

• servir como segurança contra contingências.

Page 11: gestão de estoques

POR OUTRO LADO, ESTOQUES IMPLICAM:

• Alto custo de capital de giro investido

• Necessidade de espaço físico

• Maiores custos operacionais

• Perdas

• Custos dos seguros

• Maiores despesas administrativas

• Falta de liquidez financeira

Page 12: gestão de estoques

VARIÁVEIS QUE AUMENTAM OS CUSTOS

DE ARMAZENAGEM

• Quantidade em estoque

• Tempo de permanência em estoque

O C.A. é proporcional àquantidade e ao tempo que uma

peça permanece em estoque

Page 13: gestão de estoques

CUSTO DO PEDIDO

Despesas que compõem o custo do pedido:

a) Mão de Obra (salários e encargos)

b) Material (papel, caneta, tinta de impressora, etc.)

c) Custos Indiretos (telefone, luz, correios, cópias, etc.)

CP = Custo unitário do pedido x Consumo médio

Lote

Page 14: gestão de estoques

CUSTO TOTAL

CT = Custo Total de Armazenagem + Custo Total de Pedido

Page 15: gestão de estoques

Relação das áreas da empresa com Administração de Estoques

ADMINISTRAÇÃODOS ESTOQUES

COMPRAS PRODUÇÃO

VENDASFINANCEIRO

Page 16: gestão de estoques

CONFLITOS NA GESTÃO DE ESTOQUES

MATERIAL ESTOQUEADM.MAT.

COMPRAS PRODUÇÃO VENDAS FINANÇAS

Matérias-primas

Materiaisem

Processo

ProdutoAcabado

ProdutosAuxiliares

ALTO

Espaço de armazém

Perdas, danos e

obsolescência

Movimentação desnecessária

Desconto por

quantidade

Materiais disponíveis

Fabricação de grandes

lotes

Entrega imediata

Melhores vendas

Perdas financeiras

Custo de armazenagem

Materiais auxiliares disponíveis

Page 17: gestão de estoques

Objetivos Comuns entre a Logística e a Administração Financeira

• Utilização adequada dos recursos da empresa, tanto materiais quanto financeiros

• Alocação racional dos recursos de forma a maximizar e acelerar o retorno obtido sobre estes;

• Preocupação constante com a redução de custos e pela eliminação daqueles que são desnecessários;

• Implementação de decisões que se destinem a aumentar a riqueza dos acionistas.

Page 18: gestão de estoques

A Influência da Gestão de Estoques nos Índices Financeiros

LIQUIDEZ SECA

(mostra a capacidade da empresa em atender suas obrigações no curto prazo

em suas datas de vencimento)

Melhora a composição do Ativo Circulante

• Aceleração da conversão dos estoques em vendas

• Gestão econômica dos estoques

Reduz o Passivo

• Requisição dos recursos nas quantidades e nos momentos certos (duplicatas com valores menores)

• Evita necessidade de empréstimos

Influência da LogísticaÍndice Financeiro

Ativo Circulante - Estoques

Passivo Circulante

Page 19: gestão de estoques

A Influência da Gestão de Estoques nos Índices Financeiros

ATIVIDADE

(mostra a rapidez com que certas contas são

convertidas em vendas ou em caixa)

Aumento do Giro de Estoque

• Giro Estoque = Custo das Mercadorias Vendidas

Aumento do Giro do Ativo Total

• Diminuição dos estoques

• Troca dos estoques por informações

• Redução das áreas de armazenagem

Influência da LogísticaÍndice Financeiro

Valor do estoque

Page 20: gestão de estoques

A Influência da Gestão de Estoques nos Índices Financeiros

ENDIVIDAMENTO GERAL

(mostra o montante de terceiros usados para gerar

lucros)

• A gestão eficiente da logística diminui o

endividamento da empresa e ajuda

facilitando o pagamento de suas dívidas

Influência da LogísticaÍndice Financeiro

=

Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Patrimônio Líquido

Page 21: gestão de estoques

A Influência da Gestão de Estoques nos Índices Financeiros

Influência da LogísticaÍndice Financeiro

ROI = Lucro Líquido

Capital investido em estoques

ROI (RETURN ON INVENTORY INVESTMENTS/RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS EM ESTOQUE):

É o indicador de desempenho que mede o resultado em relação a investimentos em estoque. O denominador mais utilizado no cálculo desse indicador é o estoque médio para o período (normalmente anual), por ser mais representativo em termos de níveis de estoque ao longo do ano em comparação ao balanço do último dia do ano.

RENTABILIDADE

(quanto maiores as vendas e menores os custos,

maiores os lucros)

Page 22: gestão de estoques

Capital de Giro Nível de Serviço

10

3

1

0,5

99

98

95

90

75

“Trade-off”Meta:reduzir custo

Meta:melhorar

atendimento

(milhões em R$) (%)

DILEMA DA GESTÃO DE ESTOQUES

Page 23: gestão de estoques

Modelo do Ponto de Reposição(gráfico Dente de Serra)

Como desenhar um sistema de gestão de estoques? ou seja...

Lead time (LT)ou tempo de ressuprimento

Quando comprar?

Taxa de demanda (d)Ponto de

reposiçãoPR

Nív

el d

e es

toq

ue

tempo

PR = C . TR

Conceito de Lead time: tempo decorrido desde a colocação de um pedido de ressuprimento até que o material esteja disponível para utilização.

Page 24: gestão de estoques

MODELO DO PONTO DE PEDIDOQuanto comprar? Tamanho de lote L?

Como determinar o tamanho de lote? Variáveis:Custo de armazenagem Ca

Custo de fazer pedidos CpNúmero de pedidos feitos N

Demanda D

Pedir lotes altos pode ter altocusto de armazenagem...

Mas pedir lotes muito baixos pode ter alto custo (pedidos, fretes, etc.)

t

Es

toq

ue

dio

lote

Poucos pedidos tMuitos pedidos

Lo

te

Page 25: gestão de estoques

CURVA DENTE DE SERRA

Pressupostos:

Não existir alterações de consumo durante o tempo T

Não existirem falhas administrativas que provoquem um esquecimento ao solicitar a comprar

O fornecedor do item nunca atrasar a entrega, e

Nenhuma entrega do fornecedor for rejeitada pelo controle da qualidade.

Page 26: gestão de estoques

140

120

100

80

60

40

20TEMPO

QTD

1 2 3

TR

PP

EM

CURVA DENTE DE SERRA

Page 27: gestão de estoques

“É a quantidade mínima que deve existir em estoque, que se

destina a cobrir eventuais atrasos no suprimento, objetivando a

garantia do funcionamento ininterrupto e eficiente do processo

produtivo, sem riscos de falta.”

ESTOQUE DE SEGURANÇA

(definição)

Page 28: gestão de estoques

ESTOQUE DE SEGURANÇA

Causas que ocasionam faltas no processo produtivo:

• Oscilação no consumo

• Oscilação nas épocas de aquisição (atrasos)

• Variação na qualidade (rejeição)

• Remessas por parte do fornecedor, divergentes do solicitado

• Diferenças de inventário

Page 29: gestão de estoques

Grau de Serviço e Estoque de Segurança

Pag.117

Page 30: gestão de estoques

Comportamento do Estoque e Principais Parâmetros

Pag.113

Page 31: gestão de estoques

Demanda Constante

Tempo de Reposição

Constante

Demanda Constante

Tempo de Reposição

Variável

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Variável

Matriz de PossibilidadesDemanda x Tempo de Reposição

Pag.114

Page 32: gestão de estoques

Dimensionamento dos Estoques de Segurança

1. Método da Percentagem

ES = (Dmax – Dmédio) x TR

Considera que o estoque adicional a ser utilizado como estoque de segurança é resultado da aplicação de um certo percentual que varia entre 25% a 45% sobre a demanda média.

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Page 33: gestão de estoques

Pag.120

Consumo Número de mês de ocorrência

% acumulado

do consumo

350 6 0,0150

325 14 0,0474

300 48 0,1500

275 110 0,3656

250 201 0,7237

225 105 0,8920

200 60 0,9776

175 18 1,0000

Quadro 4.1. Estatística da Demanda do item

Dimensionamento dos Estoques de Segurança

2. Utilizando a Estatística de Consumo

ES = (Dmax – Dmédio) x TR

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Page 34: gestão de estoques

Dimensionamento dos Estoques de Segurança

3. Com base nos erros de previsão da demanda

Pag.122

ES = K x MEA

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Page 35: gestão de estoques

Dimensionamento dos Estoques de Segurança

4. Distribuição normal

Pag.124

ES = K x TR

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Constante

Page 36: gestão de estoques

Dimensionamento dos Estoques de Segurança

5. Demanda Constante

Tempo de Reposição

Variável

Demanda Constante

Tempo de Reposição

Variável

ES = k x D x (TR)

Exemplo:

• Demanda = 500 un/semana

• TR médio = 3 semanas

• Desvio padrão do TR = 2 semanas

Se desejarmos um nível de serviço de 90%, o estoque de segurança será:

ES = 1,28 x 500 x 2 = 1.280 unidades

Page 37: gestão de estoques

Dimensionamento dos Estoques de Segurança

66. Demanda Variável

Tempo de Reposição

Variável

Demanda Variável

Tempo de Reposição

Variável

ES = k x D x TR

D x TR = ( TR2 x 2D + D2 x 2

TR + 2D x 2

TR)

Exemplo:

• Demanda = 100 und/dia

• Desvio padrão da demanda = 10 und

• TR médio = 6 dias

• Desvio padrão do TR = 2 dias

Se desejarmos um nível de serviço de 90%, o estoque de segurança será:

Page 38: gestão de estoques

D x TR = ( TR2 x 2D + D2 x 2

TR + 2D x 2

TR)

D x TR = ( 62 x 2 + 1002 x 2 + 2 x 2)

D x TR = 210 unidades

ES = k x D x TR

ES = 1,28 x 210 = 267 unidades

Page 39: gestão de estoques

7. Grau de Atendimento definido

E.Mn. = K . K = fator de serviço = desvio padrão

= (Xi – X)2

n - 1

= desvio padrão

Xi = consumo-período

X = consumo mensal

n = número de períodos

Dimensionamento dos Estoques de Segurança

Page 40: gestão de estoques

7. Grau de Atendimento Definido

Exemplo:

Vamos supor uma peça com o seguinte consumo mensal durante um período de 8 meses. Calcular o estoque mínimo para um fator de serviço de 90%.

1° mês - 400 - 74 5.476 2º mês - 350 -124 15.3763º mês - 620 +146 21.3164º mês - 380 -94 8.8365º mês - 490 +16 2566º mês - 530 +56 3.1367º mês - 582 +108 11.6648° mês - 440 -34 1.156 3.792 67.216

C = 3.792 / 8 = 474 un(C1 – C) C2

= 8 - 1

67.216= 98

E.Mn. = 1,282 x 98 = 126 un

Dimensionamento dos Estoques de Segurança

Page 41: gestão de estoques

Custo dasEncomendas

Quantidade (por encomendas) = Q

Custo Total do Pedido

Page 42: gestão de estoques

Tamanho do Lote = Q

Custo( $ )

Custo de Posse

Page 43: gestão de estoques

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Custo Total

Custo Posse Custo Pedido

Tamanho do Lote

CustoGráfico dos Custos Totais de Estoque

Page 44: gestão de estoques

LEC = 2 x B x CI

LEC = lote econômico de compra (quantidade)C = consumo do itemB = custo do pedidoI = custo unitário anual de estocagem

FÓRMULA DO LEC

Page 45: gestão de estoques

CUSTO TOTAL ASSOCIADO AO LEC

CT = P.C + B . C + I . QQ 2

CT = custo totalP = preço unitário de compraC = consumo do itemB = custo do pedidoQ = lote de compraI = custo de posse / armazenagem

Page 46: gestão de estoques

Exemplo de Aplicação da Fórmula

O consumo de determinada peça é de 20.000 uns por ano. O custo de

armazenagem por peça e por ano é de 1,90 e o custo de pedido é de 500,00.

Sabendo que o preço unitário de compras é de 2,00. Determine: a) o LEC b) o

CT anual.

a) Cálculo do LEC

LEC = 2 x B x C

I

2 x 500 x 20.0001,90

= = 10.526.315 = 3.245 pcs

b) Cálculo do Custo Total Anual

CT = P.C + B. C + I . QQ 2

= 2 x 20.000 + 500 x 20.000 + 1,90 x 3.2453.245 2

CT = 40.000 + 3.082 +3.082 = $ 46.164,00 por ano

Page 47: gestão de estoques

SKU – Stock Keeping Unit

• Tipo de embalagem (primária, secundária)

• Cores

• Dimensões

• Sabores

SKU - Stock Keeping Unit ou Unidade de Manutenção de Estoque. Designa os diferentes itens de um estoque.

Page 48: gestão de estoques

CLASSIFICAÇÃO DE CRITICIDADE

Ordinário: item de baixa criticidade, cuja falta naturalmente compromete o atendimento de usuários internos ou externos, mas não implica em maiores consequências

Crítico: sua falta representa razoável transtorno e custo, sem ser vital.

Vital: sua falta acarreta consequências desastrosas, tais como interrupção dos processos da empresa.

Page 49: gestão de estoques

CLASSIFICAÇÃO DE AQUISIÇÃO

Complexa: itens de obtenção muito difícil, pois envolvem diversos fatores complicadores e riscos quanto a pontualidade, qualidade, fontes alternativas e sazonalidade.

Difícil: envolve alguns poucos fatores complicadores relacionados como complexo, tornando o processo de obtenção relativamente difícil.

Fácil: fornecimentos ágeis, rápidos e pontuais, o item é um commodity, com amplas alternativas a disposição no mercado fornecedor.

Page 50: gestão de estoques

CLASSIFICAÇÃO DE POPULARIDADE

Muito Popular: tratam-se das SKU que apresentam elevada frequência de movimentação.

Popularidade Média: envolvem SKU que apresentam uma frequência intermediária de movimentações.

Baixa Popularidade: são as SKU de baixa movimentação (slow moving e no moving)

Page 51: gestão de estoques

CLASSIFICAÇÃO ABC

Vilfredo Pareto (1842 – 1923) economista italiano que estudou a distribuição de renda entre as populações.

Verificou a existência de uma lei geral de “má distribuição” de renda em que uma pequena parcela da população absorvia uma grande

percentagem da renda, restando uma pequena porcentagem da renda que era compartilhada pela maior parte da população.

Page 52: gestão de estoques

Década de 50, engenheiros da General Eletric começaram a estudar o “efeito da má distribuição da renda” na adm de materiais para os

milhares de itens existentes na organização.

ESTUDO DE PARETO(aplicado às empresas)

ADM Materiais e LogísticaADM Materiais e Logística 3

Page 53: gestão de estoques

OBJETIVO DA CLASSIFICAÇÃO ABC

Identificar os itens de maior valor de demanda e sobre eles

exercer uma gestão bem refinada, especialmente porque

representam altos valores de investimentos.

Page 54: gestão de estoques

ConsumoPreço deAquisição

CURVA ABC OU 20/80Requisitos Básicos

Page 55: gestão de estoques

CURVA ABC OU 20/80Requisitos Básicos

ConsumoPreço deAquisição

VALOR DECONSUMO

$

Page 56: gestão de estoques

1. Listar todos os itens de estoque, seus consumos e preços

Material PreçoUnitário

Consumo(unidades)

ABCDEFGHIJ

1,0012,00

3,006,00

10,001.200

0,602,804,00

60,00

10.00010.20090.000

4.5007.000

2042.000

8.0001.800

130

ELABORAÇÃO DA CURVA ABC

Page 57: gestão de estoques

2. Calcular o valor do consumo multiplicando o consumo pelo respectivo preço atualizado

Valor doConsumo

Material PreçoUnitário

Consumo(unidades)

ABCDEFGHIJ

1,0012,00

3,006,00

10,001.200

0,602,804,00

60,00

10.00010.20090.000

4.5007.000

2042.000

8.0001.800

130

xxxxxxxxxx

10.000122.400270.000

27.00070.00024.00025.20022.400

7.2007.800

==========

ELABORAÇÃO DA CURVA ABC

Page 58: gestão de estoques

3. Reordenar a lista de itens em ordem decrescente de valor de consumo

Material PreçoUnitário

Consumo(unidades)

Valor doConsumo

Grau

ABCDEFGHIJ

1,0012,00

3,006,00

10,001.200,00

0,602,804,00

60,00

10.00010.20090.000

4.5007.000

2042.000

8.0001.800

130

10.000122.400270.000

27.00070.00024.00025.20022.400

7.2007.800

8º2º1º4º3º6º5º7º

10º9º

ELABORAÇÃO DA CURVA ABC

Page 59: gestão de estoques

Material PreçoUnitário

Consumo anual(unidades)

Valor doConsumo($/ano)

Grau

CBEDGFHAJI

3,0012,0010,00

6,000,60

1.200,002,801,00

60,004,00

90.00010.200

7.0004.500

42.00020

8.00010.000

1301.800

270.000122.400

70.00027.00025.20024.00022.40010.000

7.8007.200

1º2º3º4º5º6º7º8º9º

10º

3. Reordenar a lista de itens em ordem decrescente de valor de consumo

ELABORAÇÃO DA CURVA ABC

Page 60: gestão de estoques

4. Inserir uma nova coluna de dados na qual serão incluídos os valores acumulados de consumo

Material Valor doConsumo

Grau

1º2º3º4º5º6º7º8º9º10º

CBEDGFHAJI

270.000122.400

70.00027.00025.20024.00022.40010.000

7.8007.200

270.000392.400462.400489.400514.600538.600561.000571.000578.800586.000

Valor doConsumo

Acumulado

270.000270.000 + 122.400392.400 + 70.000462.400 + 27.000489.400 + 25.200514.600 + 24.000538.600 + 22.400561.000 + 10.000571.000 + 7.800578.800 + 7.200

ELABORAÇÃO DA CURVA ABC

Page 61: gestão de estoques

46%67%79%83%88%92%95%97%98%

100%

( % ) sobreO Valor do

Consumo Total

Material Valor doConsumo

Grau

1º2º3º4º5º6º7º8º9º10º

CBEDGFHAJI

270.000122.400

70.00027.00025.20024.00022.40010.000

7.8007.200

270.000392.400462.400489.400514.600538.600561.000571.000578.800586.000

Valor doConsumo

Acumulado

5. Calcular os percentuais de valores acumulados da demanda

ELABORAÇÃO DA CURVA ABC

Page 62: gestão de estoques

6. Estabelecer a divisão entre as classes ABC

Em linhas gerais, podemos separar as classes dentro do seguinte critério:

Classe A – até 75% do valor acumulado de consumo

Classe B – entre 75% e 90% do valor acumulado de consumo

Classe C – de 90% a 100% do valor acumulado de consumo

ELABORAÇÃO DA CURVA ABC

Page 63: gestão de estoques

CCCCC

BBB

AA

6. Estabelecer a divisão entre as classes ABC

46%67%79%83%88%

92%95%97%98%

100%

1º2º3º4º5º

6º7º8º9º10º

CBEDG

FHAJI

270.000122.400

70.00027.00025.200

24.00022.40010.000

7.8007.200

270.000392.400462.400489.400514.600

538.600561.000571.000578.800586.000

( % ) sobreO Valor do

Consumo Total

Material Valor doConsumo

Grau Valor doConsumo

Acumulado

ClassificaçãoABC

ELABORAÇÃO DA CURVA ABC

Page 64: gestão de estoques

Conceito de Curva ABC

Poucos Itens

importantes

Importânciamédia

Muitos itens menos importantes

% a

cum

ula

da

de

valo

r d

e u

so

itens (%)

RegiãoA

RegiãoB

RegiãoC

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1005025 75

Curva de Pareto ou curva ABC ou curva 80-20

Page 65: gestão de estoques

Nº de itens

Valor

Fort

e

Conce

ntra

ção

Méd

ia

Conc

entraç

ão

Fraca

Conce

ntraçã

o

Nenhuma C

oncentra

ção

Curva ABCDiferenciação do Comportamento

Page 66: gestão de estoques

CONSIDERAÇÕES SOBRE A CLASSIFICAÇÃO ABC

MATERIAIS “A”

São os mais caros e em menor número, portanto devem permanecer em estoque por pouco tempo, no máximo 15 dias

MATERIAIS “B”

São os materiais de quantidade e valores intermediários, e podem ficar estocados de 30 a 60 dias

MATERIAIS “C”

São os materiais de pouco valor e de grandes quantidades, portanto podem ficar estocados de 120 a 180 dias

Page 67: gestão de estoques

ONDE USAR A CURVA ABC?

• Gestão de Estoques: política de estoques, lote de compras,

definição do estoque mínimo.

• Compras/Transportes: desenvolvimento de fornecedores,

estratégias e negociação.

• Armazenagem: planejamento do inventário, localização e

recebimento.

• Serviço ao cliente: disponibilidade, diferenciação e redução

de custos

Page 68: gestão de estoques

ITENS CLASSE “A”

• Aumentar a frequência da análise do comportamento da demanda e do TR.

• Rigor no cálculo do estoque de segurança, com estudo sobre o custo da falta.

• Elevar o giro do estoque

• Elevar a frequência de ressuprimentos

• Sistematizar a pesquisa de novas fontes de suprimento com acompanhamento rigoroso da evolução dos preços

• Implementar compras programadas

Page 69: gestão de estoques

EXCEÇÕES À REGRA

• Materiais Perecíveis e de Custo Pequeno

• Tempo de fornecimento

• Volume do material

Page 70: gestão de estoques

CLASSIFICAÇÕES ADICIONAIS

Volume ocupado

Peso

Consumo

Tipo de demanda

Valor imobilizado

Natureza química

Classe de risco

Importância estratégica

Cuidados especiais de movimentação, armazenagem e controle

Page 71: gestão de estoques

MRP – Planejamento da Necessidade de Materiais

Estoques são NECESSÁRIOS

Estoques implicam em CUSTOS

Estoques impactam no RESULTADO FINANCEIRO

Estoques precisam ser BEM PLANEJADOS

Page 72: gestão de estoques

• 1960 – Início do sistema MRP (Material Requeriment

Plannig)

• Objetivo: auxiliar no cálculo das necessidades de materiais

para produção

• Foco: otimização de VOLUME e TEMPO

Page 73: gestão de estoques

BACALHAU IMAGINÁRIO(Serve 5 pessoas)

Ingredientes

1 Kg de bacalhau da Noruega12 batatas grandes6 cebolas grades4 ovos cozidos2 colheres de vinagre1 brócolis1 pitada de páprica18 azeitonas portuguesas

Modo de Fazer

Numa tigela, coloque o bacalhau e cubra com água fria. Deixe de molho por 24 horas. Cozinhe o bacalhau por 10 minutos. Descasque as batatas e cozinhe-as na água fervendo por cerca de 20 minutos. Prepare outra panela com cebolas em pedaços e frite-as no azeite. Junte o bacalhau às cebolas e quando tudo tiver adquirido uma cor levemente dourada, adicione uma colher de vinagre e uma pitada de páprica. Monte um refratário com as batatas e o bacalhau em camadas alternadas. Deixe descansar por 12 horas. Leve o refratário montado ao forno baixo por 2 horas. Cozinhe o brócolis e os ovos em recipientes separados. Quando retirar o refratário do forno decore o prato com os ovos cozidos, as azeitonas e o brócolis. Sirva imediatamente.

Page 74: gestão de estoques

CONVIDADOS

Lista deCompras

Receita (lista deIngredientes)

Ingredientesna Dispensa

Quantidade deParentes

Quantidade de Agregados

Lista deAções

Planejamento da Bacalhoada

Page 75: gestão de estoques

Plano Mestrede Produção

Ordens deCompra

Lista de Materiais

Situação dosEstoques

Pedidos em carteira

Previsãode Vendas

Ordens deFabricação

Sistema MRP

MRP

Page 76: gestão de estoques

Corpoexterno 207

PlásticoABS

Coranteazul

Presilhade bolso

Miolo207

Corpo daponteira

Guia daponteira

Tampa

Tira.1 mm

Borracha Capa daborracha

Grafite0.7 mm

Miolointerno 207

Tira.1 mm

Mola GarrasCorpo domiolo

Suporteda garra

Capada garra

PlásticoABS

Corantepreto

Fio deborracha

10g

7g

.01g

.05g

4x

3x2 cm

2g

2g

Page 77: gestão de estoques

item tempo de obtenção comprado/produzido

Lapiseira P207 1 semana Produzido

Corpo externo 207 2 semana Produzido

Presilha de bolso 1 semanas Comprado

Miolo 207 1 semana Produzido

Corpo da ponteira 2 semanas Comprado

Guia da ponteira 1 semana Comprado

Tampa 1 semana Produzido

Plástico ABS 1 semana Comprado

Corante azul 2 semanas Comprado

Tira 0,1 mm 1 semana Comprado

Borracha 1 semana Produzido

Capa da borracha 1 semana Produzido

Miolo interno 207 3 semanas Produzido

Grafite 0,7 mm 2 semanas Comprado

Fio de borracha 1 semana Comprado

Tira 0,1 mm 1 semana Comprado

Mola 1 semana Comprado

Corpo do miolo 2 semanas Produzido

Suporte da garra 2 semanas Comprado

Capa da garra 3 semanas Comprado

Garras 1 semana Comprado

Plástico ABS 1 semana Comprado

Corante preto 2 semanas Comprado

item quantidade comprado/produzido

Lapiseira P207 1000 produzido

Corpo externo 207 1000 produzido

Presilha de bolso 1000 comprado

Miolo 207 1000 produzido

Corpo da ponteira 1000 comprado

Guia da ponteira 1000 comprado

Tampa 1000 produzido

Plástico ABS 10 kg comprado

Corante azul 10 g comprado

Tira 0,1 mm 2 kg comprado

Borracha 1000 produzido

Capa da borracha 1000 produzido

Miolo interno 207 1000 produzido

Grafite 0,7 mm 4000 comprado

Fio de borracha 20 m comprado

Tira 0,1 mm 2 kg comprado

Mola 1000 comprado

Corpo do miolo 1000 produzido

Suporte da garra 1000 comprado

Capa da garra 1000 comprado

Garras 3000 comprado

Plástico ABS 7 kg Comprado

Corante preto 50 g Comprado

Page 78: gestão de estoques

Semana Ação gerencial referente a pedido de 1000 lapiseiras p/ semana 21

Semana 10 Nenhuma

Semana 11 Nenhuma

Semana 12 liberar ordem de compra de 50 g corante preto

Semana 13 liberar ordem de compra de 1000 capas da garraliberar ordem de compra de 7 kg de plástico ABS

Semana 14 liberar ordem de produção de 1000 corpos do miololiberar ordem de compra de 1000 suportes da garra

Semana 15 liberar ordem de compra de 1000 molasliberar ordem de compra de 3000 garras

Semana 16 liberar ordem de produção de 1000 miolos internosliberar ordem de produção de 10 g de corante azul

Semana 17 liberar ordem de compra de 20 m de fio de borrachaliberar ordem de compra de 2 kg de tira de 0,1 mmliberar ordem de compra de 4000 grafitesliberar ordem de compra de 10 kg de plástico ABS

Semana 18 liberar ordem de produção de 1000 borrachasliberar ordem de produção de 1000 capas da borrachaliberar ordem de produção de 1000 corpos externosliberar ordem de compra de 2 kg de tira de 0,1 mm

Semana 19 liberar ordem de compra de 1000 presilhas de bolsoliberar ordem de produção de 1000 miolosliberar ordem de produção de 1000 tampasliberar ordem de compra de 1000 guias da ponteira

Semana 20 liberar ordem de produção de 1000 lapiseiras P207

Semana 21 entregar as 1000 lapiseiras P207 conforme pedido

Ações a seremdisparadas

Page 79: gestão de estoques

• Itens pais e itens filhos• Estrutura do produto• Lista de materiais “indentada”• Explosão de necessidades bruta de materiais• A importância das previsões de vendas para

o bom funcionamento do MRP• Cálculo ou “explosão”de necessidades

líquidas de materiais

MRP - Tópicos Relevantes

Page 80: gestão de estoques

MRP – REGISTRO BÁSICO

Lote=1

LT = 3

ES 200

Períodos

Necessidades brutas

Recebimentos program

Estoque projetado

Recebimento ordens plan

liberação ordens planej

1 2 3 4 5 6 7 8

380

100 230 400 380 600

280 380 380 200 0

250 380

Miolointerno

(mínimo)

HOJE

0 0 0

600

250 380 600

100Lote 1

LT 3

ES 200

Períodos

Necessidades brutas

Recebimento programado

Estoque projetado

Recebimento ordens plan

Liberação ordens planej

1 2 3 4 5 6 7 8

380

100 230 400 380 600

280 380 380 200 200

Miolointerno

(mínimo)

HOJE

400 380 600

100

50

400 380 600 50

200 200 200

Est = E ant – NB + RP NB – Est + ES

Page 81: gestão de estoques

LapiseiraP207

Miolo

GrafiteMiolo

interno

GarrasSuporteda garra

4x

3x

LAPISEIRALiber. de Ordens 300 200 500 500 1000

MIOLO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 300 200 500 500 1000

LOTE Rec. Progr.MÍNIMO 300 Estoque Disp. 350 350 50 50 150 150 150 0 0 0 0

LT = 1 Ordens Planejadas 300 350 500 1000ES = 0 Liber. de Ordens 300 350 500 1000

GRAFITE 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 1200 1400 2000 4000

LOTE Rec. Progr.MÚLTIPLO 500 Estoque Disp. 250 250 250 550 550 550 650 650 650 650 650

LT = 2 Ordens Planejadas 1500 1500 2000 4000ES = 250 Liber. de Ordens 1500 1500 2000 4000

MIOLO INTERNO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 300 350 500 1000

LOTE Rec. Progr. 300LOTE A LOTE Estoque Disp. 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300 300

LT = 3 Ordens Planejadas 350 500 1000ES = 300 Liber. de Ordens 350 500 1000

SUPORTE GARRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 350 500 1000

LOTE Rec. Progr.MÍNIMO 500 Estoque Disp. 120 120 120 270 270 270 100 100 100 100 100

LT = 2 Ordens Planejadas 500 500 830ES = 100 Liber. de Ordens 500 500 830

GARRA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Nec. Brutas 1050 1500 3000

LOTE Rec. Progr.MÍNIMO 1500 Estoque Disp. 450 450 450 900 900 900 150 150 150 150 150

LT = 1 Ordens Planejadas 1500 1500 2250ES = 150 Liber. de Ordens 1500 1500 2250

Relações pai-filho no MRP

Page 82: gestão de estoques

Os Parâmetros Fundamentais do MRP

1) Políticas e tamanho do lote:

• política de lotes mínimos

• política de lotes máximos

• política de períodos fixos

2) Estoques de Segurança

3) Lead times

Page 83: gestão de estoques

A busca pela precisão das informações é uma necessidade vital

para todos os envolvidos no processo e traz benefícios efetivos

sob os mais variados pontos de vista.

Empresarial

Contábil

Vendas

Logística

Operacional

Page 84: gestão de estoques

Efeito avalanche causado pela falta de acuracidade dos estoques

Falta de acuracidade das informações

Erros no custeio Saldos errados

Decisões ineficazes Aquisições erradas

Desbalanceamento dos estoques

Nível de serviço comprometido

Vendas perdidas Atrasos na produção

Page 85: gestão de estoques

Acuracidade = Qtd. de informações corretas

Qtd. de informações verificadasx 100

Divergência = Qtd. Medida - Qtd. no sistema

Qtd. no sistemax 100

Page 86: gestão de estoques

TIPOS DE INVENTÁRIOS

• Inventário geral

• Inventário permanente

• Inventário rotativo

• Inventário gratuito

• Inventário por grupo de itens

• Inventário por amostra

• Inventário por posição física

• Inventário por lote