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Como montar uma empresa de engenharia de conteúdo EMPREENDEDORISMO Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

Ideia de negocio

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Como montaruma empresa deengenharia deconteúdo

EMPREENDEDORISMO

Especialistas em pequenos negócios / 0800 570 0800 / sebrae.com.br

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Expediente

Presidente do Conselho Deliberativo

Robson Braga de Andrade – Presidente do CDN

Diretor-Presidente

Guilherme Afif Domingos

Diretora Técnica

Heloísa Regina Guimarães de Menezes

Diretor de Administração e Finanças

Vinícius Lages

Unidade de Capacitação Empresarial e Cultura Empreendedora

Mirela Malvestiti

Coordenação

Luciana Rodrigues Macedo

Autor

Paulo César Borges de Sousa

Projeto Gráfico

Staff Art Marketing e Comunicação Ltda.www.staffart.com.br

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Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura /

Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

TOKEN_HIDDEN_PAGE

Sumário

11. Apresentação ........................................................................................................................................

22. Mercado ................................................................................................................................................

43. Localização ...........................................................................................................................................

54. Exigências Legais e Específicas ...........................................................................................................

75. Estrutura ...............................................................................................................................................

96. Pessoal .................................................................................................................................................

107. Equipamentos .......................................................................................................................................

118. Matéria Prima/Mercadoria .....................................................................................................................

139. Organização do Processo Produtivo ....................................................................................................

1410. Automação ..........................................................................................................................................

1611. Canais de Distribuição ........................................................................................................................

1712. Investimento ........................................................................................................................................

1913. Capital de Giro ....................................................................................................................................

2114. Custos .................................................................................................................................................

2315. Diversificação/Agregação de Valor .....................................................................................................

2516. Divulgação ..........................................................................................................................................

2617. Informações Fiscais e Tributárias .......................................................................................................

2718. Eventos ...............................................................................................................................................

3019. Entidades em Geral ............................................................................................................................

3220. Normas Técnicas ................................................................................................................................

3421. Glossário .............................................................................................................................................

5122. Dicas de Negócio ................................................................................................................................

5223. Características ....................................................................................................................................

5524. Bibliografia ..........................................................................................................................................

5725. Fonte ...................................................................................................................................................

5726. Planejamento Financeiro ....................................................................................................................

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Apresentação / A

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação /

Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos / Diversificação/A

gregação de Valor /D

ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias / Eventos / Entidades em

Geral / N

ormas Técnicas /

Sumário

5727. Soluções Sebrae .................................................................................................................................

5728. Sites Úteis ...........................................................................................................................................

5729. URL .....................................................................................................................................................

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Apresentação / A

presentação

1. Apresentação

Desenvolve os serviços necessários para tornar os sites corporativos mais atraentes,com conteúdos informativos, interativos e geradores de receita.

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir nãofazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual oempreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. Oobjetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como umnegócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo denegócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar asinformações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender?

O crescimento da internet como principal meio de comunicação mundial fez surgir umanova oportunidade de negócios para profissionais na área de comunicação einformática: a engenharia de conteúdo. Trata-se da prestação de serviços dedesenvolvimento de sites, criação de portais, geração de conteúdo e implantação deferramentas de comércio eletrônico e de banco de dados.

A história da internet no Brasil começou em 1991, atrasada em relação aos primórdiosda rede mundial, a Arpanet – uma rede de comunicação criada nas bases militaresnorte-americanas em 1969. A Rede Nacional de Pesquisa (RNP), órgão subordinadoao Ministério da Ciência e Tecnologia, montou o backbone que interliga instituiçõesbrasileiras, centros de pesquisas, universidades e laboratórios. Em 1995, houve aabertura da rede ao setor privado nacional, com o surgimento de inúmerasfuncionalidades e com a adesão de milhares de usuários. Hoje, já são 64,8 milhões depessoas com acesso à internet em residências, escritórios, escolas, lan houses,bibliotecas, telecentros e órgãos públicos. Que empresa pode se dar ao luxo de não secomunicar com esse universo de clientes potenciais?

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Apresentação / A

presentação / Mercado

O trabalho de desenvolver sites interativos na internet também evoluiu. Há algunsanos, bastava contratar um webmaster para colocar, de forma artesanal, uma páginano ar. Hoje, uma empresa precisa se posicionar com qualidade na grande rede, paranão correr o risco de prejudicar a sua imagem. Qualquer site corporativo precisa ter, nomínimo, a capacidade de transmitir os valores da organização, carregar a identidadevisual da empresa, manter uma audiência constante, criar uma comunidade, atrair ovisitante, prestar serviços de atendimento e suporte ao usuário, oferecer conteúdo dequalidade e facilitar a navegação. Serviços adicionais podem ser incorporados, taiscomo comércio eletrônico, aplicações multimídia, ferramentas de colaboração econteúdo para internet no celular.

Uma empresa de engenharia de conteúdo oferece, justamente, os serviçosnecessários para tornar os sites corporativos mais atraentes, com conteúdoinformacionais interessante, interativos e geradores de receita. Mais informações sobrea sua viabilidade comercial podem ser obtidas por meio da elaboração de um plano denegócios. Para a construção deste plano, consulte o Sebrae mais próximo.

2. Mercado

Segundo informação publicada pela Agência Nero – Nero Publicações, no ano de2012, existia mais de 525 milhões de websites na internet em todo o mundo.

Em pesquisa publicada pelo Ibope Media, em 2012 o número de usuários de internetbrasileiros somavam 94,2 milhões, desse montante 50,7 milhões acessam

regularmente a internet.

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Apresentação / A

presentação / Mercado

Segundo Alexandre Sanches Magalhães, gerente de análise do Ibope/NetRatings, oritmo de crescimento da internet brasileira é intenso. A entrada da classe C

para o clube dos internautas deve continuar a manter esse mesmo compasso forte deaumento no número de usuários residenciais.

O tempo médio de navegação, ainda segundo o Ibope Media, desde que esta métricafoi criada, o Brasil sempre obteve excelentes marcas, estando constantemente naliderança mundial. Em julho de 2009, o tempo foi de 48 horas e 26 minutos,considerando apenas a navegação em sites. O tempo sobe para 71h30m seconsiderar o uso de aplicativos on-line (MSN, Emule, Torrent, Skype etc). A últimamarca aferida foi de 69 horas por pessoa em julho de 2011.

O comércio eletrônico no Brasil, no ano de 2008 foram gastos R$ 8,2 bilhões emcompras on-line. Em 2009, mesmo com crise, foram gastos R$ 10,6 bilhões. 2010fechou com R$ 14,8 bilhões, atingindo 1/3 de todas as vendas de varejo feitas noBrasil e em 2011 foram gastos R$ 18,7 bilhões. Ainda assim, apenas 20% dosinternautas brasileiros fazem compras na internet; aqueles que ainda não compram,não o fazem por não considerar a operação segura (69%) ou porque não confiam naqualidade do produto (26%).

A internet se tornou o terceiro veículo de maior alcance no Brasil, atrás apenas derádio e TV. 87% dos internautas utilizam a rede para pesquisar produtos e serviços.

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Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização

Antes de comprar, 90% dos consumidores ouvem sugestões de pessoas conhecidas,enquanto 70% confiam em opiniões expressas online.

As vendas de computadores atingiu a marca de 60 milhões de computadores em uso,segundo a FGV, devendo chegar a 100 milhões em 2012. 95% das empresasbrasileiras possuem computador. A difusão da Internet está diretamente associada aocrescimento do número de computadores, que têm suas vendas impulsionadas pelosseguintes fatores: aumento do poder aquisitivo, crescimento do emprego formal e doacesso ao crédito, avanço da tecnologia, incentivos fiscais sobre a venda decomputadores e seus componentes.

Diante dos dados apresentados acima, a primeira tendência é acreditar firmemente nosegmento, o que poderá suscitar um grande interesse em ingressar nesse mercado.Mas ressalta-se que esse mercado de engenharia de conteúdos é bastante concorrido,portanto, ingresse apenas se tiver um grande nível de conhecimento e uma boaestrutura operacional para apoio. Isto devido o nível de concorrência que é alto.

3. Localização

Por se tratar de um segmento empresarial que trabalha essencialmente com imagem egestão de conteúdos, a escolha do local passa desde a opção pela cidade, bairroavenida/rua e público alvo. As definições citadas tornam-se o grande definidor doslimites e possibilidades do empreendimento.

A definição da localização da empresa é tão importante como a seleção dos

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Apresentação / A

presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

profissionais, pois não se admite falhas neste momento, já que o público consumidor,por se tratar de questões culturais, sempre estará avaliando e analisando o “seuendereço comercial” e que por vezes define sucesso ou fracasso de umempreendimento.

Diante disto a localização deverá se dar em um local de fácil acesso, bem servido portransporte público, que permita ser visualizada ou localizada facilmente. Isto porquecomo se trata de uma empresa de produção cultural, deve estar localizada, depreferência, nas proximidades de seu público alvo, facilitando assim o contato direto erápidos deslocamentos.

4. Exigências Legais e Específicas

O empreendedor de uma empresa de engenharia de conteúdos deverá cumpriralgumas exigências iniciais e somente poderá se estabelecer depois de cumpridas,quais sejam:

Registro da empresa nos seguintes órgãos:

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presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas

• Junta Comercial;

• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);

• Secretaria Estadual de Fazenda;

• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;

• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolherpor ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a ContribuiçãoSindical Patronal);

• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social –INSS/FGTS”;

• Corpo de Bombeiros Militar.

Visita à prefeitura da cidade em que pretende montar a sua empresa de engenharia deconteúdos para fazer a consulta de local e emissão das certidões de Uso do Solo eNúmero Oficial.

Algumas prefeituras disponibilizam esse serviço via internet, o que agiliza

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presentação / Mercado / Localização / Exigências Legais e Específicas / Estrutura

sobremaneira esse tipo de consulta.

Passo seguinte para a formalização da empresa:

• Após a liberação do contrato social devidamente registrado na Junta Comercial deseu Estado, do CNPJ e da inscrição estadual (se aplicável), também, deve-seprovidenciar o registro da empresa na Prefeitura Municipal para requerer o AlvaráMunicipal de Funcionamento.

• Antes de iniciar a produção o empreendedor deverá obter o alvará de licençasanitária. Para obter essa licença o estabelecimento deve estar adequado àsexigências do Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas).

• O empreendedor deverá atentar que em âmbito federal a fiscalização cabe a AgênciaNacional de Vigilância Sanitária – ANVISA, já em âmbito estadual e municipal fica acargo da Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde,respectivamente.

5. Estrutura

O tamanho da estrutura física varia segundo o interesse e expectativa doempreendedor. No entanto alguns espaços devem ser preparados, conforme segue:

1. Recepção: espaço destinado à instalação de todo o aparato de recepção, tanto emtermos de atendimento, quanto de espera, devendo ser um espaço bem decorado,com sofás e cadeiras especiais, tudo em prol da satisfação do cliente.

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2. Sala de trabalho: área em que serão dispostos os computadores e mesas para odesenvolvimento dos serviços relacionados a engenharia de conteúdos propriamentedita, devendo ser montado ilhas de trabalho, facilitando assim o desenvolvimento daatividade principal da empresa.

3. Sala de reunião: espaço destinado à realização de reunião com os clientes, visandodirecionar os trabalhos de engenharia de conteúdos, que em discussão com o clienteentender e direcionar o projeto final a ser proposto. Esse mesmo espaço deverá serutilizado para as reuniões de alinhamento dos trabalhos com a equipe interna.

Para instalação dos espaços acima, o ideal é que se inicie com uma área mínima de80m². Ressalta-se que o empresário deverá dotar os espaços com layout interativo eagradável.

Ressalta-se que a presença do empreendedor nesse segmento empresarial éfundamental, pois dará credibilidade a esse novo negócio, seja nas reuniões feitas noescritório da empresa ou externamente.

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Pessoal

6. Pessoal

O número de empregados irá variar de acordo com o número de clientes atendidos eprojetos em andamento.

Assim, caso seja opção do empreendedor, os serviços da empresa poderão serexecutados exclusivamente pelos sócios da empresa, da mesma forma que poderá tercolaboradores freelancer. Com isto a composição do quadro funcional será bastantevariável.

Geralmente estas empresas contam com profissionais que atuam individualmente ouequipes de profissionais que são classificados conforme o nível de experiência eresponsabilidade em desenvolvedor Junior, Pleno e Sênior. Quanto a composição daequipe técnica, ela será formada em razão dos serviços oferecidos pela empresa entreespecialistas ou generalistas nas áreas de atuação.

Todas as pessoas que trabalham na sua empresa deverão ter conhecimento nas áreasde atuação e habilidades tais como capacidade de julgamento no que se refere aestrutura do projeto e negociação, saber ouvir os clientes e identificar suasnecessidades, transmitindo corretamente a orientação, além de característicaspessoais tais como equilíbrio emocional, bom senso, iniciativa e senso de urgência.

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Pessoal / Equipamentos

Nesse segmento a manutenção e ampliação do conhecimento é essencial, por issomesmo o empreendedor deverá propiciar para sua equipe de colaboradores aeducação continuada, de forma prática e contínua.

7. Equipamentos

Os equipamentos necessários para a montagem de uma empresa de engenharia deconteúdos, considerando uma empresa de pequeno porte, são os seguintes:

a) Estações de trabalho;

b) Mesa de reunião;

c) Cadeiras;

d) Estante;

e) Impressora a laser colorida;

f) Microcomputadores;

g) Notebook;

h) Fax;

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Pessoal / Equipamentos / M

atéria Prima/M

ercadoria

i) Internet;

j) Telefone fixo;

k) Telefone móvel;

l) Arquivos.

A parte tecnológica é um item importante para qualquer segmento e não é diferentepara uma empresa de engenharia de conteúdos. Assim havendo possibilidade, oempreendedor deverá dotar sua empresa de todo o processo tecnológico disponível;principalmente no que se refere ao controle cadastral da clientela, organização de cadaprojeto que esteja planejando e também executando, dentre outros.

8. Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e ademanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros,os seguintes três importantes indicadores de desempenho:

Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o

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atéria Prima/M

ercadoria

capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medidoem base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.Obs.: Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente emmenores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índicede rotação de estoques.

Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do períodode tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendasfuturas, sem que haja suprimento.

Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambientedo varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente querreceber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o númerode oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir amercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.

A matéria-prima de uma empresa de engenharia de conteúdos é o nível deconhecimento sobre os serviços que se propõe a realizar, devendo ser estruturado as

necessidades e demandas segundo o escopo do projeto inicial.

Assim o capital intelectual será o ponto forte desse ramo de atividade, em especial deseu idealizador e também de seu quadro fixo e móvel, pois será o resultado quecontará como positivo ou negativo.

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ercadoria / Organização do Processo Produtivo

Uma empresa de engenharia de conteúdos deve possuir arquivos, bem organizados,em meios físicos e eletrônicos e que possam ser acessados por pessoas

autorizadas sempre que houver necessidade do trabalho ou revisão de projetos, bemcomo atualizações dos projetos entregues e mantidos.

9. Organização do Processo Produtivo

O processo produtivo de uma empresa de engenharia de conteúdo varia muito deacordo com o tipo de serviço. No caso de desenvolvimento de um website, desde oinício, seguem algumas etapas que precisam ser cumpridas:

• Planejamento do website: devem ser definidos os objetivos do site, conceito, público-alvo, identidade visual, tecnologia utilizada, funcionalidades, interatividade enavegabilidade.

• Domínio: trata-se do nome do site, ou URL (Uniform Resource Locator). Deve-seencontrar um domínio disponível com o nome da empresa, palavra ou frase

associada.

• Design: deve ser limpo e remeter à identidade visual da empresa. Também deveevitar o carregamento de arquivos pesados, que atrasem a abertura da página.

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ercadoria / Organização do Processo Produtivo / A

utomação

• Tamanho da página: quanto menor, melhor. Se possível, deve utilizar menos de 15kb.

• Conteúdo: trata-se do principal serviço prestado pela empresa. Compreende aprodução de textos, imagens, recursos audiovisuais, aplicativos e todo o material quecompõe o website. Após a sua implantação, deve-se prever a atualização periódica domaterial.

• Navegação: deve ser intuitiva, se possível com redundância de links.

• Interatividade: define a utilização de recursos multimídia e a capacidade do site de serelacionar com o usuário.

10. Automação

A automação para esse tipo de empreendimento empresarial é fundamental, já quesem um processo automatizado a empresa de engenharia de conteúdos estará fadadaao insucesso.

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utomação

Diante disto, o empreendedor deverá buscar no mercado um software de automaçãode engenharia de conteúdos, se possível um ERP (Enterprise Resource Planning), ousimplesmente denominado sistema de gestão integrado de empresa, que possibilite aexecução de todas as tarefas e atividades requeridas e exigidas para esse tipo deempresa.

É importante salientar que o software a ser adotado pela empresa de engenharia deconteúdos atenda as necessidades primordiais desse segmento de negócio,

tais como:

• Possibilitar o cadastramento de todos os clientes, de preferência por segmentoempresarial ou profissional, bem como possibilitar também o registro de cada tipo deserviço prestado para tais clientes. Nesse processo de cadastramento o softwaredeverá oferecer facilidades para o registro de todas as informações sobre cada serviçoexecutado ou em execução, resultados esperados e os efetivamente concretizados.

• Com base nesse cadastramento será possível mensurar os resultados efetivamenteangariados, sendo passível nesse momento mensurar a satisfação de cada

cliente e também os pontos que não foram tão bons, o que denotará necessidade demelhorias para tais pontos.

• Assegurar que a manutenção do serviço desenvolvido seja efetivada rotineiramente,atendendo ou superando as expectativas dos clientes.

• Deverá contar com uma estrutura de “help desk” em que os clientes possam abrirregistros de melhorias ou mesmo de funcionalidade do material que tenha sido

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Canais de D

istribuição

desenvolvido para o cliente, mais por algum motivo não esteja funcionandoadequadamente ou que necessite de melhoria.

Além disso, a empresa de Engenharia de conteúdos deve contar com softwares degestão de conteúdos, de montagem de páginas web, enfim, sistemas que permitam aexecução do trabalho solicitado pelo cliente.

O empresário de uma empresa de engenharia de conteúdos tem que atuar de formaproativa em relação ao sucesso de seu empreendimento, traduzindo esse esforço emreferência para o mercado, o que irá possibilitar ampliação de sua base de clientes.

11. Canais de Distribuição

Os principais canais de distribuição utilizados pelas empresas de engenharia deconteúdos são as visitas e encontros de vendas com clientes, bem como via internet.

O uso de computadores (notebooks) ou tablet para apresentação do portfólio daempresa aumenta as chances de sucesso nas vendas dos trabalhos.

Portanto, realizar reuniões de vendas dos trabalhos de seu escritório com potenciaisclientes deve ser tarefa constante a ser realizada.

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Canais de D

istribuição / Investimento

Outros canais de distribuição e divulgação utilizados são o telemarketing eapresentação de palestras a grupo segmentado, de preferência para seu público alvo,podendo ainda ser feito a divulgação via palestras em entidades de classe deempresas ou de profissionais autônomos, dentre outros profissionais do mercado deatuação de sua empresa.

12. Investimento

O investimento estimado para montar uma empresa de engenharia de conteúdos, depequeno porte, deverá girar em torno do que segue abaixo:

Área operacional / Prestação de serviços

a) Mesa secretária – 01 - R$ 500,00

b) Estações de trabalho (mesa reta) – 03 – R$ 1.500,00

c) Sofá recepção - 01 - R$ 1.200,00

d) Arquivo para pasta suspensa – 01 - R$ 900,00

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Canais de D

istribuição / Investimento

e) Cadeiras – 10 - R$ 3.000,00

f) Mesa de reunião – 01 - R$ 2.500,00

g) Armário estante – 02 - R$ 1.600,00

h) Computadores pessoais portáteis (notebook) – 03 - R$ 7.200,00

i) Microcomputador – 02 – R$ 4.000,00

j) Servidor de dados e aplicativos – 01 - R$ 4.000,00

k) Impressora Laser colorida multifuncional – 01 - R$ 2.300,00

l) Internet banda larga – 01 – R$ 400,00 / mês

Total ..................................................................... R$ 29.100,00

1. Observações:

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apital de Giro

a. Não estão considerados os gastos relativos à aquisição ou reforma do imóvelescolhido para a instalação da empresa, pois ele poderá ser alugado ou próprio.

b. Nos valores acima não está previsto a aquisição de matéria-prima inicial, pois essegasto irá depender da expectativa de venda de serviços.

c. Os preços acima são meramente referenciais, para fins de estimativa doinvestimento necessário.

d. Outro custo não computado na estruturação do novo negócio são os relacionadosaos softwares que serão utilizados na automação da empresa de engenharia deconteúdos.

13. Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manterpara garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantiaimobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações decaixa.

O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazosmédios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) eprazos médios concedidos a clientes (PMCC).

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apital de Giro

Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem,maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimosregulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito anecessidade de imobilização de dinheiro em caixa.

Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão- de-obra, aluguel,impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada aoprazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade decapital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponívelpara suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implicatambém em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado daempresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar estanecessidade do caixa.

Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maioresque os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes

para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-seatentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar

compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas eimobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter

problemas com seus pagamentos futuros.

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Canais de D

istribuição / Investimento / C

apital de Giro / C

ustos

Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado naempresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim asvariações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas comprecisão.

Nesse segmento, normalmente a necessidade de Capital de Giro é de nível alto, etenderá a variar na ordem de 80% a 100% do investimento total. Isto devido a

necessidade de manutenção da empresa até que o seu faturamento comece a sersuficiente para suportar todos os gastos da empresa.

14. Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serãoincorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como porexemplo: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais.

O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra edistribuição dos produtos que compõem o negócio indica que o empreendedor

poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamentalo controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chancede ganhar no resultado final do negócio.

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ustos

Os custos mensais de operação de uma empresa de engenharia de conteúdos podemser estimados considerando os itens abaixo, dentre outros:

a. Salários, comissões (caso os prestadores de serviços percebam remuneraçãovariável) e encargos – R$ 12.000,00;

b. Tributos, impostos, contribuições e taxas – R$ 950,00;

c. Aluguel, condomínio, segurança – R$ 3.000,00;

d. Água, luz, telefone e acesso a internet – R$ 800,00;

e. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários – R$ 400,00;

f. Recursos para manutenções corretivas – R$ 900,00;

g. Valores para quitar possíveis financiamentos de máquinas, equipamentos,ferramentas e mobiliário – R$ 1.500,00;

h. Assessoria contábil – R$ 1.200,00;

i. Propaganda e publicidade da empresa – R$ 800,00;

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j. Despesas com prospecção de clientes – R$ 1.200,00.

Os valores apresentados acima são para simples referência, considerando que oprincipal custo de uma empresa de engenharia de conteúdos é o salário pago aosdesenvolvedores e que o valor total desembolsado pode variar significativamente,dependendo da experiência e conhecimento de cada profissional.

15. Diversificação/Agregação de Valor

O empreendedor deverá ter em mente que seu negócio terá muito maior possibilidadede ser sucesso se for criativo e prestar serviços com diferenciação dos demaisprestadores que já estão no mercado.

Este posicionamento se prende ao fato de que se o serviço de engenharia deconteúdos for similar aos que já existem no mercado, não haverá motivação suficientepara tentar angariar clientes que já estejam sendo atendidos pela concorrência, porisso mesmo é que o empreendedor deverá ser inovador, criativo e prospectarinovações para seus clientes, o que irá possibilitar uma melhor divulgação de seusserviços.

Como forma de agregar valor a seu serviço poderá citar alguns pontos chaves nesteprocesso, que são:

• Pontualidade em seus compromissos;

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gregação de Valor

• Responsabilidade e seriedade no desenvolvimento de suas atividades;

• Cumprimento de prazos pré-estabelecidos;

• Estar sempre bem disposto e ser uma pessoa agradável no tratamento com seucliente e respectivos funcionários dos clientes, devendo ser desta mesma forma comseus colaboradores;

• Sempre se apresentar com vestimentas adequadas para cada ocasião, evitando atodo custo o “estilo despojado”. Isto porque o mercado é reativo a esse tipo desituação, portanto, nunca se apresente a uma reunião sem o devido traje que aocasião requer;

• Se seu meio de transporte for moto, nunca leve seu capacete para a sala de reuniãoe acima de tudo tenha o cuidado de ter consigo um pente para ajustar seu cabeloantes de atender um cliente;

• Ser um expert em desenvolvimento e apresentação de conteúdos, visando tercondições de apresentar diferentes opções para seu cliente, nas opções de tecnologia,facilidade de manuseio, bem como facilidade em manutenções.

Além destes pontos o empreendedor deverá identificar outros, principalmenterespeitando as regionalidades e também o que espera seus clientes, criando assim

uma sinergia entre prestador de serviço e contratante.

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ivulgação

16. Divulgação

A divulgação é um componente fundamental para o sucesso de uma empresa deengenharia de conteúdo. As campanhas publicitárias devem ser adequadas aoorçamento da empresa, à sua região de abrangência e às peculiaridades do local.

Abaixo, sugerem-se algumas ações mercadológicas acessíveis e eficientes:

• Confeccionar folders e flyers para a distribuição em escritórios;

• Participar de eventos e feiras de informática;

• Firmar parcerias com agências de propaganda;

• Montar um website para a divulgação da empresa.

O empreendedor deve sempre entregar o que foi prometido e, quando puder, superaras expectativas do cliente. Ao final, a melhor propaganda será feita pelos clientessatisfeitos e bem atendidos.

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ivulgação / Informações Fiscais e Tributárias

17. Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de ENGENHARIA DE CONTEUDO, assim entendido pela CNAE/IBGE(Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 6201-5/00 como atividade deserviços de confecção, desenvolvimento e criação de páginas na internet, não poderáoptar pelo SIMPLES Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributose Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de PequenoPorte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, por se enquadrar como atividadevedada na Lei Compl. 123/2006, consolidada pela RCGSN 94/2011.

Neste segmento temos as seguintes opções tributárias:

Lucro Presumido: É o lucro que se presume através da receita bruta de vendas demercadorias e/ou prestação de serviços. Trata-se de uma forma de tributaçãosimplificada utilizada para determinar a base de cálculo do Imposto de Renda (IRPJ) eda Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) das pessoas jurídicas que nãoestiverem obrigadas à apuração pelo Lucro Real. Nesse regime, a apuração doimposto de Renda e da Contribuição Social é feita trimestralmente.

A base de cálculo para determinação do valor presumido para o IRPJ é de 32% e paraa CSLL é de 12%, sobre a receita bruta, para a atividade de escritório de consultoria.Sobre o resultado da base de calculo (Receita Bruta x 32%), aplica-se as alíquotas de:

IRPJ - 15%, para determinação do IRPJ. Poderá haver um adicional de 10% para aparcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, no mês, ou R$ 60.000,00, notrimestre, uma vez que o imposto é apurado trimestralmente;CSLL - 9%, para determinação da CSLL. Não há adicional de imposto.Ainda incidem sobre a receita bruta os seguintes impostos, que são apuradosmensalmente:

PIS - 0,65% - sobre a receita bruta total;COFINS – 3% - sobre a receita bruta total.

Lucro Real: É o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições,

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exclusões ou compensações estabelecidas em nossa legislação tributária. Estesistema é o mais complexo, que deverá ser muito bem avaliado por um contador,quanto a sua aplicação neste segmento. As alíquotas para este tipo de tributação são:

IRPJ - 15% sobre a base de cálculo (lucro líquido). Haverá um adicional de 10% para aparcela do lucro que exceder o valor de R$ 20.000,00, multiplicado pelo número demeses do período. O imposto poderá ser determinado trimestralmente ou com opçãodo Lucro estimado mensalmente e apuração anual;

CSLL - 9%, determinada nas mesmas condições do IRPJ;PIS - 1,65% - sobre a receita bruta total, compensável;COFINS - 7,65% - sobre a receita bruta total, compensável.

Neste caso o PIS (Programa de Integração Social) e a Cofins (Contribuição paraFinanciamento da Seguridade Social) é não cumulativo, sendo permitido oaproveitamento do crédito no mesmo percentual, nas aquisições dos produtos.

ISS – Calculado sobre a receita de prestação de serviços, conforme o município ondea empresa estiver sediada.

Fundamentos Legais: Leis 9249/1995 (com as alterações posteriores).

18. Eventos

O empresário do ramo engenharia de conteúdos pode contar com feiras e periódicosespecializados para manter-se informado, expandir sua rede de relacionamentos erealizar negócios.

A seguir serão indicados alguns eventos:

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Pixel Show – Conferência Internacional de Criatividade + Feria de Arte e Design.Disponível em: http://www.pixelshow.com.br/

Campus Party - É considerado o maior evento de inovação tecnológica eentretenimento eletrônico em rede do mundo. Disponível em:http://www.campusparty.com.br/

ACM SIGGRAPH SOUTH AMERICA (Association for computing Machinery – SpecialInterest Group on Computer Graphics). Disponível em:http://www.pucrio.br/parcerias/siggraph/portugues/index.html

No SENAC São Paulo, apresenta várias opções de Oficinas sobre a área decomputação gráfica, segue algumas sugestões:

1. Oficina de Zbrush - Escrituração Digital;

2. Autocad 2D e 3D;

3. Engenharia;

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4. Design e Arquitetura;

5. Tecnologia da Informação;

6. Interface;

7. Mídia impressa e comunicação;

8. Photoshop.

Diponível em: www.sp.senac.br

CIAB FEBRABAN – Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação dasInstituições Financeiras e também da área de Tecnologia como um todo. Disponívelem: http://www.ciab.org.br/evento/apresentacao

CSBC – Congresso da Sociedade Brasileira de Computação. Disponível em:http://www.ic.ufal.br/csbc2013/

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Geral

FGV-EASP – Congresso Anual de Tecnologia da Informação. Disponível em:http://noticias.universia.com.br/ciencia-tecnologia/noticia/2005/03/01/489166/fg v-esp-prepara-2-congresso-anual-tecnologia-da-informao.html

EATI – Encontro Anual de Tecnologia da Informação. Disponível em:http://www.cafw.ufsm.br/eati/2013/

SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Disponível em:http://www.sbpcnet.org.br/site/home/

CIDI - Congresso Internacional de Design da Informação. Disponível em:http://www.sbdi.org.br

19. Entidades em Geral

A seguir, são indicadas as principais entidades de auxílio ao empreendedor:

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Geral

ABEDESIGN - Associação Brasileira de Empresas de Design. Disponível em:http://www.abedesign.org.br

ABES - Associação Brasileira das Empresas de Software. Disponível em:http://www.abes.org.br

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Disponível em:http://www.abnt.com.br

ASSESPRO - Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia de Informação.Disponível em: http://www.assespro.org.br

Ministério da Ciência e Tecnologia. Disponível em: http://www.mct.gov.br

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Geral / N

ormas Técnicas

Registro BR – Registro e Hospedagem de Endereço na Internet. Disponível em:http://www.registro.br

SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Disponível em:http://www.sbpcnet.org.br/site/home/

20. Normas Técnicas

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por umorganismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizesou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grauótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).

Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representadapor: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa,universidade e pessoa física).

Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira deNormas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.

1.Normas específicas para uma Engenharia de conteúdo

Não existem normas específicas para este negócio

2.Normas aplicáveis na execução de uma Engenharia de conteúdo

ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitosgerais.

Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda eserviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitamsatisfazer as expectativas do cliente.

ABNT NBR 11515:2007 – Guia de práticas para segurança física relativas aoarmazenamento de dados.

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ormas Técnicas

Esta Norma estabelece condições ambientais exigíveis para o armazenamento dedados em condições operacionais ou cópia de segurança (back up), transporte, bemcomo em situação de emergência.

ABNT NBR 12693:2010 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação deextintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, paracombate a princípio de incêndio.

ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 - Instalações elétricas de baixa tensão.

Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricasde baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamentoadequado da instalação e a conservação dos bens.

ABNT NBR ISO/CIE 8995-1:2013 - Iluminação de ambientes de trabalho - Parte 1:Interior.

Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e osrequisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente,com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.

ABNT NBR 5419:2005 - Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas.

Esta Norma fixa as condições de projeto, instalação e manutenção de sistemas deproteção contra descargas atmosféricas (SPDA), para proteger as edificações eestruturas definidas em 1.2 contra a incidência direta dos raios. A proteção se aplicatambém contra a incidência direta dos raios sobre os equipamentos e pessoas que seencontrem no interior destas edificações e estruturas ou no interior da proteçãoimpostas pelo SPDA instalado.

ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais -Seção 1: Geral.

Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento(controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas dealarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedadee do ambiente.

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21. Glossário

ACCEPTABLE USE POLICY (AUP): regras de boa conduta para a utilização correta darede e seus serviços. Pode ser um documento distribuído ao novo utilizador de umdeterminado sistema.

ACESSO DEDICADO: forma de acesso à Internet no qual o computador ficaconectado permanentemente com a rede. Normalmente, o acesso dedicado é utilizadopor empresas que vendem acesso e serviços aos usuários finais. Empresas de grandeporte também estão conectando suas redes internas de forma dedicada à Internet.Além disso, todos os servidores encontrados na rede, como Web sites e servidores deFTP, mantém uma ligação permanente para que os usuários possam acessá-los aqualquer momento. Nesse tipo de ligação, o computador recebe um endereço únicopelo qual pode ser localizado.

ACESSO DISCADO (DIAL-UP): é o tipo de acesso dos usuários comuns. Para utilizá-lo, basta um computador, linha telefônica e modem. O usuário utiliza o

computador (com um programa de comunicação) para fazer a ligação até o seufornecedor de acesso. Ao ser recebido pelo computador do fornecedor de acesso,

deve fornecer seu nome de usuário e senha para poder entrar no sistema.

ACTIVE-X: linguagem de programação criada pela Microsoft que permite a inclusão de

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itens multimídia em páginas Web.

ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line): sistema de transmissão de dados atravésde linhas telefônicas tradicionais. Com a ADSL. a frequência do sinal chega à sua casaé dividida em 3 canais: de 0 a 4 Khz para o serviço normal de telefonia e o restantepara o upstream (velocidade de upload feito pelo usuário), que pode chegar a 640Kbps, e downstream, que opera na faixa de 6 Mbps. O principal problema do ADSL é,além dos elevados custos dos equipamentos adicionais e do serviço propriamente dito,as distâncias entre a casa do usuário e a central não podem ser maiores do que 3,7quilômetros.

AGENT: um programa de computador ou processo que opera sobre uma aplicaçãocliente ou servidor e realiza uma função específica, como uma troca de

informações.

ALIAS: significa segundo nome, ou apelido. Pode referenciar um endereço eletrônicoalternativo de uma pessoa ou grupo de pessoas, ou um segundo nome de umamáquina. É também um dos comandos básicos do UNIX.

ANCHOR: é uma marcação inserida em um ponto de uma página Web, de forma quese tenha referência a este ponto em uma determinada URL. Assim, partindo desta

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URL, você é levado diretamente para o ponto da marcação.

API (Application Programming Interface): um conjunto de funções e sub-rotinas usadaspara ativar um determinado dispositivo no programa. A Microsoft utiliza

várias APIs nas várias versões do Windows, como a Win16 API, Win32 API, a OLE APIe a Telephony API, entre outras. Quando um programa executa uma função em queestão envolvidos recursos do sistema operacional, muito provavelmente eleestá,fazendo uma chamada para alguma API do Windows.

APPLET: pequeno programa escrito em linguagem Java para ser inserido em umapágina Web. A expressão applet é usada para diferenciá-los dos aplicativos, quetambém podem ser criados com a linguagem Java e executados em qualquercomputador, sem o auxílio do browser.

ARPANET: rede de computadores criada em 69 pelo Departamento de Defesa norte-americano, interligando instituições militares. Em meados dos anos 70 várias

grandes universidades americanas aderiram à rede, que deu lugar à Internet.

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ASCII (American Standard Code for Information Interchange) : padrão muito usado emtodo o mundo, no qual números, letras maiúsculas e minúsculas, alguns

sinais de pontuação, alguns símbolos e códigos de controle correspondem a númerosde 0 a 127. Com o ASCII, os documentos criados são facilmente transferidos atravésda Internet.

ASSÍNCRONO: o tipo mais comum de comunicação serial ou por modem. Cadacaractere vem entre bits de início e de fim, e a temporarização entre os caracteres

pode ser desigual. Seu oposto é a transmissão síncrona, usada na comunicação comalguns mainframes e microcomputadores.

ATM (Asynchronous Transfer Mode): método para liberar largura de banda. É umatecnologia projetada para permitir que a informação viaje mais rápido ao

maximizar a capacidade disponível na rede.

ATTACHMENT: literalmente significa "anexo". A expressão é utilizada para designararquivos que acompanham mensagens de e-mail, newsgroup ou BBS. Não há

restrição quanto ao tipo de arquivo que pode ser enviado (texto, imagem, som,

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programa, etc.).

BACKBONE: em português, espinha dorsal. O backbone é o trecho de maiorcapacidade da rede e tem o objetivo de conectar várias redes locais. No Brasil, foi a

RNP (Rede Nacional de Pesquisa) que criou o primeiro backbone da Internet, aprincípio para atender entidades acadêmicas que queriam se conectar à rede. Em

1995, a Embratel começou a montar um backbone paralelo ao da RNP para oferecerserviços de conexão a empresas privadas. Os fornecedores de acesso costumamestar ligados direta e permanentemente ao backbone.

BACKUP: cópia de segurança, geralmente mantida em disquetes, fitas magnéticas ouCD-R, que permitem o resgate de informações importantes ou programas em caso defalha do disco rígido.

BANDWIDTH: largura de banda. Termo que designa a quantidade de informaçãopassível de ser transmitida por unidade de tempo, num determinado meio de

comunicação (fio, fibra ótica, etc). Normalmente medida em bits por segundo, kilobitspor segundo, megabits por segundo, etc.

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BANNER: anúncio colocado em páginas de Web. O banner, ao contrário do grabber,não tem uma ligação de hipertexto para o Web site do anunciate.

BIBLIOTECA: conjunto de rotinas de programação desenvolvidos pelo fabricante deum produto de desenvolvimento ou por terceiros. As rotinas podem ser

incorporadas aos programas criados, seja para implementar determinada função oupara criar a interface entre o novo programa e o sistema operacional.

BINÁRIO: sistema de numeração composto por dois dígitos (0 e 1) usado pararepresentação interna de informação nos computadores. Se refere também a qualquerformato de arquivo cuja informação é codificada em algum formato que não o padrãocharacter encoding scheme (método de codificação de caracteres). Um arquivo escritoem formato binário contém um tipo de informação que não é mostrada comocaracteres. Um software capaz de entender o método de codificação de formatobinário é necessário para interpretar a informação em um arquivo binário. O formatobinário normalmente é utilizado para armazenar mais informação em menos espaço.

BINHEX: um formato de conversão de arquivos que converte arquivos que estão embinário para texto ASCII. Este formato é utilizado, principalmente, pelosmicrocomputadores Macintosh.

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BIOS (Basic Input Output Services): sistema básico de entrada e saída. A camada decontrole de trânsito entre o hardware do seu computador e o software que

aceita as teclas digitadas e redireciona os dados para e a partir do monitor, dasunidades de disco e das portas de I/O. As informações estão contidas em um

chip de memória ROM denominado ROM- BIOS.

BITMAP: tipo de representação de imagem no qual cada ponto da imagem é associadoa um valor. Tradicionalmente, esse valor era um bit, que podia assumir o

valor zero ou um, indicando se o ponto correspondente seria representado em preto oubranco. Atualmente, cada ponto da imagem pode ser associado a até 24

bits, permitindo que uma grande quantidade de cores seja associada a cada ponto.

BOOKMARK: uma ferramenta presente em todos os browsers atuais que serve comoum bloco virtual de anotações. Nele, o usuário guarda os endereços que mais lheinteressam para poder acessá-los quando quiser.

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BPS (bits por segundo): é uma medida de velocidade de transmissão de dados. Éutilizada para avaliar a velocidade de modems e conexões como linhas dedicadas.Você também vai encontrar Kbps (equivalente a mil bps) e Mbps (equivalente 1 milhãode bps).

BUG: erro de programação ou fabricação que causa um defeito na funcionalidade deum programa ou hardware. Às vezes, o defeito não é grave e o usuário pode

conviver com ele; outras vezes, pode impedir por completo a utilização do produto.

CAD (Computer Aided Design): projeto com Auxílio de Computador. Refere-se ao usodo computador no desenho e projeção de peças industriais, componentes de

máquinas ou projetos arquitetônicos e de engenharia.

CGI (Computer Generated Images): imagens geradas por computador. O diretório (oufolder) \CGI, nos servidores de home pages, são usados não apenas para

guardar as imagens expostas na Web, como também para armazenar os pequenosprocessos que se desenrolam na página, como as gifs animadas, arquivos de som,etc.

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CHAT: conversa em tempo real através do computador. Em alguns sistemas maisantigos de chat, a tela é dividida em duas. Cada parte contém o texto de um dos

interlocutores. Novos sistemas permitem a criação de "salas" de conversa em páginasde Web. O Netscape Chat, programa auxiliar do navegador Netscape, permite quevárias pessoas troquem mensagens ao mesmo tempo e compartilhem endereços depáginas, permitindo uma forma de navegação em grupo. O chat na Internet ficoufamoso através do servidores de IRC (Internet Relay Chat), onde são criadas as várias"salas" ou "canais" para abrigar os usuários.

CIBERESPAÇO: termo criado pelo escritor William Gibson e inspirado no estado detranse em que ficam os aficcionados de videogame durante uma partida. A

palavra foi utilizada pela primeira vez no livro Neuromancer, de 1984, e adotada desdeentão pelos usuários da Internet como sinônimo de rede.

CLIENTE: programa que requisita serviços a um servidor. A Internet é toda baseadaem uma estrutura de cliente/servidor. Por isso, cada um de seus serviços

(correio eletrônico, FTP, WWW etc.) funciona basicamente com esse par deprogramas. Para cada tipo de cliente, há um servidor correspondente. Na Web, os

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programas clientes são os navegadores, enquanto os servidores são os programasque armazenam as páginas e verificam as autorizações dos usuários para acessardeterminados arquivos, além de executar programas especiais (de busca, porexemplo).

CLIENTE-SERVIDOR: modo de distribuição de informações pela rede envolvendo ouso de um pequeno número de programas servidores para fornecer dados aos

programas clientes, instalados ao longo da rede em muito computadores. Com umbanco de dados, o programa servidor fornece informações que lhe são

solicitadas. O Gopher e o Archie são exemplos de sistemas cliente-servidor.

CONECTIVIDADE: termo refere-se às redes de comunicação ou ao ato de comunicarentre computadores e terminais.

CRACKER: aquele tipo de pessoa que tenta acessar sistemas sem autorização. Essaspessoas geralmente não têm as melhores intenções, ao contrário dos hackers, epossuem muitos meios de quebrar um sistema.

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CRIPTOGRAFAR: significa convertê-lo num código secreto, para que as informaçõesnele contidas não possam ser utilizadas ou lidas até serem decodificadas.

DOMÍNIO: parte da hierarquia de nomes de computadores da Internet. Pelos domínios,é possível que possuem computadores na rede. Um nome de domínio consiste de umaseqüência de nomes separados por ponto, por exemplo, www.torque.com.br. Nestecaso, dentro do domínio torque.com.br, o administrador do sistema pode criardiferentes grupos como ftp.torque.com.br ou news.torque.com.br, conforme eledesejar.

DOWNLOAD: quando o usuário copia um arquivo da rede apra o seu computador, eleestá fazendo um download. A expressão pode ser aplicada para cópia de arquivos emservidores de FTP, imagens tiradas direto da tela do navegador e quando asmensagens são trazidas para o computador do usuário. Também fala-se em downloadquando, durante o acesso a uma página de Web, os arquivos estão sendotransmitidos. Não existe tradução razoável para o termo, mas no jargão dacomputação costuma-se falar em "baixar" um arquivo.

FAQ (Frequently Asked Questions): documento com perguntas e respostas maiscomuns sobre um assunto específico. Cada grupo de discussão e lista de distribuiçãocostuma ter a sua própria FAQ. Faz parte do bom comportamento do cidadão da redeler a FAQ do grupo antes de fazer uma pergunta. A função da FAQ

é justamente reunir informação básica sobre um assunto para que a cada novo usuárioque chegue em um grupo não repita perguntas já respondidas anteriormente.

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FINGER: serviço Internet que permite obter informações sobre outros usuários. Oresultado de uma consulta via finger pode retornar o endereço, o nome real do

usuário, a última vez que ele usou a rede, quantas mensagens não lidas existem emsua caixa postal e, se estiver disponível, o conteúdo do plan file. É

possível também usar o finger para descobrir informações sobre um determinadoservidor. Nesse caso, consegue-se uma lista dos usuários que estão usando a

máquina naquele momento.

FIREWALL: sistema de segurança cujo principal objetivo é filtrar o acesso a uma rede.As empresas utilizam o firewall para proteger as suas redes internas

conectadas à Internet contra a entrada de usuários não autorizados.

FÓRUM: termo genérico para grupo de discussão. A palavra fórum pode ser aplicadatanto para grupos de discussão da Usenet, como para listas de distribuição.Emserviços on-line americanos, a palavra fórum é utilizada para descrever os grupos dediscussão internos.

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FTP (File Transfer Protocol): protocolo para transferência de arquivos. O FTP pode serutilizado para copiar arquivos da rede para o computador do usuário e

vice versa. Os navegadores de WWW podem fazer transferências de FTP, masexistem clientes específicos para a tarefa. Os usuários devem informar no cliente de

FTP o endereço do servidor. É preciso ter uma conta no servidor e informar nome deusuário (username ou apelido) e senha, a menos que se trate um servidor de

FTP anônimo.

GRABBER: anúncio colocado em uma página Web que leva a um Web site ou a maispáginas do anunciante. Outro tipo de anúncio, o banner, não contém ligações dehipertexto.

HIPERLINK: nome que se dá às imagens ou palavras que dão acesso a outrosconteúdos em um documento hipertexto. O hyperlink pode levar a outra parte domesmo documento ou a outros documentos.

HIPERTEXTO: documento capaz de incluir em seu conteúdo ligações com outraspartes do mesmo documento ou documentos diferentes. As ligações normalmente são

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indicadas através de uma imagem ou texto em uma cor diferente ou sublinhado. Aoclicar na ligação, o usuário é levado até o texto ligado.

HOME PAGE: muitas pessoas utilizam inadequadamente o termo home page paradefinir qualquer página na World Wide Web. Rigorosamente, uma home page é apágina de entrada de um Web site, mas o termo pode ser usado também para indicar apágina principal de uma determinada seção.

HTML (HyperText Markup Language): linguagem utilizada na produção de páginas deWeb. HTML é uma derivação de SGML (Standard Generalized Mark-up Language) epermite a criação de documentos que podem ser lidos em praticamente qualquer tipode computador e transmitidos pela Internet até por correio eletrônico. Os documentosHTML podem ter ligações de hipertexto entre si. Utilizando-se URLs (endereços dedocumentos na Web), pode-se criar um documento HTML com ligação para qualqueroutro arquivo na Internet. Para escrever documentos HTML não é necessário mais doque um editor de texto simples e conhecimento dos códigos que compõem alinguagem. Os códigos (conhecidos como tags) servem para indicar a função de cadaelemento da página Web. O conjunto de tags já está em sua terceira versão,conhecida como HTML 3.0, que permite criar tabelas. Algumas empresasdesenvolvedoras de produtos para a Web criaram extensões próprias (que sófuncionam com os seus produtos) para HTML. Entre essas empresas estão aNetscape e Microsoft.

HTTP (HyperText Transfer Protocol): protocolo de comunicação que viabiliza asligações entre os clientes de WWW e os Web sites. A sigla HTTP é encontrada nos

endereços de páginas Web (as URLs) seguida de ://. Ela informa ao servidor de queforma deve ser atendido o pedido do cliente.

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ISDN [RDSI]: sigla para Integrated Services Digital Network. No Brasil, a sigla usada éRede Digital de Serviços Integrados (RDSI). Uma rede digital capas de

fornecer serviços de voz, dados, imagens, etc.

JAVA: linguagem de programação desenvolvida pela Sun Microsystems para a criaçãode pequenos programas (Applets) para serem distribuidos na Internet.

Diferente do JavaScript, o Java permite a criação de uma aplicação independente epossui todos os recursos de uma linguagem destinada à criação de aplicações

comerciais, assim como a Linguagem C (que serviu como modelo para o Java) ou oClipper. Seu sucesso na Web se deve a possibilidade de se criar programas

independentes de plataformas. Confira mais informações no site Java da SunMicrosystems. Considerações sobre Java (em português).

LINK: qualquer parte de uma página Web que se conecta a algo mais. Clicando ouselecionando um link, portanto, fará com que esse algo mais apareça. A

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primeira parte de uma URL mencionada em um link indica o método ou o tipo do link.Os métodos incluem: file (para arquivos locais), ftp, ghoper, http,

mailto, news e wais (para algumas formas de procura).

MULTIMÍDIA: termo utilizado para definir um documento de computador composto deelementos de várias mídias, como áudio, vídeo, ilustrações e texto. Também é

importante que esses documentos sejam interativos, ou seja, que permitam aparticipação do usuário. Para ser mais preciso, utiliza-se também o termo

multimídia interativa.

NAVEGAÇÃO: ato de conectar-se a diferentes computadores da rede distribuídos pelomundo, usando as facilidades providas por ferramentas como browsers Web. Onavegante da rede realiza uma "viagem" virtual explorando o ciberespaço, da mesmaforma que o astronauta explora o espaço sideral. Cunhado por analogia ao

termo usado em astronáutica.

POP (Ponto de Presença): ponto de presença local de uma espinha dorsal (backbone)

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de rede. Uma rede cobre sua região de atuação através de pontos-de-presença nasprincipais cidades/distritos dessa região: interligados por um conjunto de linhasdedicadas, compondo um backbone.

PROTOCOLO: conjunto de regras padronizado que especifica o formato, asincronização, o seqüenciamento e a verificação de erros em comunicação de dados.Dois computadores devem utilizar o mesmo protocolo para poderem trocarinformações. O protocolo básico utilizado na Internet é o TCP/IP.

WEB (World Wide Web ou WWW): área da Internet que contém documentos emformato de hipermídia, uma combinação de hipertexto com multimídia. Os documentoshipermídia da WWW (teia de alcance mundial) são chamados de páginas de Web epodem conter texto, imagens e arquivos de áudio e vídeo, além de ligações com outrosdocumentos na rede. A característica multimídia da Web tornou-a a porção maisimportante da Internet.

WEBSITE: servidor de WWW. Contém páginas interligadas conhecidas comodocumentos de hipertexto (páginas de Web). Os Web sites são usados para ofereceraos usuários informações institucionais sobre uma empresa, notícias, lojas virtuais,jogos, entre outras.

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22. Dicas de Negócio

Um componente estratégico para o sucesso do empreendimento é o investimento emformação dos funcionários. Uma equipe criativa e inovadora é essencial para odestaque da empresa no mercado.

O candidato a empresário no segmento de engenharia de conteúdos deve entrar nessenegócio consciente de que enfrentará uma grande concorrência e por isso

mesmo terá que estar presente tempo integral, principalmente, no início das atividadesdo novo empreendimento, tanto na parte de contatos comerciais, quanto

operacional, buscando com isto angariar clientes para sua empresa.

Considerando o grande número de empresas desse segmento que já estão ematuação no mercado, o empreendedor deverá atuar de forma altamente profissional equalificada. Assim o atendimento aos clientes e a prestação de serviços deverá ser dealto nível, pois somente assim será possível manter clientes e angariar outros.

O empreendedor desse segmento terá que ter obrigatoriamente uma formação concisaem sua área de atuação, pois a formação profissional e educacional serão

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componentes importantes para integrar o objetivo final do serviço a ser prestado.

O atendimento deve priorizar a empatia com o cliente. Caso o cliente seja leigo emconceitos de informática e comunicação, o técnico deve discutir as soluções em umalinguagem acessível, simplificando a explicação e procurando evitar o uso excessivode termos técnicos. Para atender clientes com maior conhecimento, o funcionário devefornecer o maior número possível de informações, discutindo as diversas propostas deconteúdo.

23. Características

O empreendedor de uma empresa de engenharia de conteúdos deverá ter algumascaracterísticas específicas, conforme abaixo:

1. Ser um profissional com formação técnica e superior na área de Tecnologia daInformação ou Engenharia de Computação, dentre outras áreas profissionaisvinculadas a área de tecnologia da informação;

2. Ser uma pessoa organizada, tanto com sua mesa de trabalho quanto com osarquivos, já que sua organização pessoal também refletirá na sua atividadeoperacional;

3. Deve ter uma agenda extremamente organizada, evitando assim deixar clientesesperando, o que será uma péssima forma de se apresentar para seu cliente;

4. Deverá ser uma pessoa comprometida com a realização de atividades, evitando ese possível eliminando toda e qualquer distração, mantendo-se focado no resultadodos trabalhos o tempo todo, de forma a obter o melhor de sua capacidade em cadaserviço executado;

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5. Ter conhecimento amplo sobre os serviços que você se dispõe a realizar, evitepegar serviços que não sejam de seu domínio, pois muito provavelmente seu trabalhonão ficará a contento e haverá duas partes desestimuladas quais sejam: cliente e vocêpróprio, pois a não realização de uma atividade com qualidade não fará bem para vocêe nem para o prosseguimento de seu negócio;

6. Que o empreendedor seja capaz de discernir trabalho e lazer;

7. Deverá ser capaz de conviver com a solidão profissional;

8. Ter persistência em seu projeto de vida profissional, não se deixando levar pelaprimeira dificuldade que surgir;

9. Estabelecer um planejamento de todo o seu negócio para um período mínimo de 24meses, tendo objetivos e metas bem claros;

10. Ser uma pessoa que consiga se relacionar bem com outros profissionais, pois serádeste relacionamento que surgirá a ampliação de seus conhecimentos. Esta forma derelacionamento deverá ser de mão dupla, ou seja, busque informações, mais tambémse coloque a disposição para fornecer informações;

11. Nunca se isole das pessoas, principalmente aqueles que atuam em segmentosimilar ao seu, pois são estes profissionais que lhe poderão ser úteis nos

momentos difíceis;

12. Ter facilidade para montar grupos de discussões periódicas, sempre preferindo queos participantes sejam seus pares de profissão, pois será deste

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grupo, como dito acima, que irão aparecer apoio mútuo;

13. Que saiba mensurar os riscos de cada nova proposta de serviço, pois haveránecessidade de recusar algumas, já que não é possível assumir tudo que

aparece para você, tanto no que se refere ao tempo necessário para realização dasatividades, quanto pelo serviço que aparece, pois envolver-se com serviços

e pessoas que possam denegrir sua imagem não será nem um pouco interessantepara seu desenvolvimento profissional;

14. O empreendedor do ramo de engenharia de conteúdos necessita ter, oudesenvolver, algumas competências indispensáveis: independência, flexibilidade

emocional, estar voltado à inovação, ter pensamento estratégico, ser um observadoratento e discreto, desenvolver situações alternativas interessantes e estar voltado paraas necessidades do mercado;

15. Deve saber lidar com o imprevisto, não se envolver emocionalmente com o cliente,ser um agente de mudanças, ser racional com bom nível de cultura geral, conhecersua área de atuação, agregar conhecimentos, ter bom de diálogo e relacionamento,estabelecer relação de confiança, ser negociador, inovador e ter pensamentoestratégico.

Enfim como se trata de uma atividade que será realizada, praticamente pelo próprioempreendedor, ou pelo menos terá sempre seu nome a frente de cada projeto,

mesmo que seja executado parcialmente por auxiliares mas não tenha dúvida, o nome

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do empreendedor é que estará encabeçando o sucesso ou os fracassos.

24. Bibliografia

FARREL, Adrian. Internet e seus Protocolos: uma Análise Comparativa. São Paulo:Campus, 2005.

MOURA, Leonardo. Como Escrever na Rede: Manual de Conteúdo e Redação paraInternet. São Paulo: Record, 2002.

OLIVEIRA, Alex C. Inteligência Competitiva na Internet. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.

PINHO, J.B. Publicidade e Vendas na Internet. São Paulo: Summus, 2000.

PINTO, Neufer. Internet. São Paulo: IBPI Press, 2001.

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REVELLI, Caio. Inteligência Estratégica na Internet. São Paulo: Instituto Piaget, 2000.

SILVA, Ezequiel T. A Leitura dos Oceanos da Internet. São Paulo: Cortez, 2003.

Wikipedia. Disponível em:

Gerenciamento eletrônico de dados. Disponível em: . Acesso em: 21 ago 2013.

GOODAE – Agência Digital. Disponível em: . Acesso em: 21 ago 2013.

Estatísticas, dados e projeções atuais sobre a Internet no Brasil. Disponível em: .Acesso em: 20 ago 2013.

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25. Fonte

Não há informações disponíveis para este campo.

26. Planejamento Financeiro

Não há informações disponíveis para este campo.

27. Soluções Sebrae

Não há informações disponíveis para este campo.

28. Sites Úteis

Não há informações disponíveis para este campo.

29. URL

http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-uma-empresa-de-engenharia-de-conte%C3%BAdo

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