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PREFEITURA DE VITÓRIA Secretaria de Fazenda Gerência de Contabilidade Norma de Procedimento Código ???? Assunto DÍVIDA FUNDADA 1. Finalidade Estabelecer procedimentos para o registro e controle da Dívida Fundada. 2. Âmbito de Aplicação Gerência de Contabilidade da Secretaria de Fazenda 3. Fundamentação Legal Lei 4320/1964; Lei Complementar 101/2000; Resolução 40 e 43 do Senado Federal; Manual para Instrução de Pleitos da Secretaria do Tesouro Nacional - MIP Demais legislações e normas aplicáveis à matéria. 4. Conceitos Básicos DÍVIDA FUNDADA – compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos. Cabe ressaltar, que a Lei de Responsabilidade Fiscal _ LC n° 101/00 _ ampliou o conceito da dívida fundada, incluindo: As operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. 3°, Art. 29, LC 101/00) Os precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos. (§7°, Art. 30, LC 101/00) DÍVIDA FUNDADA INTERNA: é aquela que compreende os empréstimos contraídos por títulos do governo ou contratos de financiamento, dentro do País. DÍVIDA FUNDA EXTERNA: é aquela cujos empréstimos são contratados ou lançados no estrangeiro. Classifica-se no PASSIVO PERMANENTE, do Balanço Patrimonial preconizado pela Lei n° 4.320/64. Terminologias: • Dívida Consolidada Líquida (DCL) – Corresponde à dívida pública consolidada menos as deduções que compreendem o ativo disponível e os haveres financeiros, líquidos dos Restos a Pagar Processados. • Dívida Pública Mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios. • Operação de Crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros; • Receita Corrente Líquida: a soma de todas as receitas correntes deduzidas as transferências constitucionais e legais, inclusive as relativas ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, bem como a contribuição dos servidores para a previdência, a compensação entre os regimes de previdência. (art. 2º, inciso IV da Lei Complementar nº 101/2000) 5. Competência e Responsabilidade Compete a Gerência de Contabilidade o controle o acompanhamento e a execução da presente Norma de Procedimento. Compete à Assessoria de Planejamento Organizacional registrar e revisar a Norma de Procedimento. 1

Norma de procedimento dívida

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Page 1: Norma de procedimento dívida

PREFEITURA DE VITÓRIA

Secretaria de FazendaGerência de Contabilidade

Norma de ProcedimentoCódigo

????

Assunto

DÍVIDA FUNDADA

1. Finalidade Estabelecer procedimentos para o registro e controle da Dívida Fundada.

2. Âmbito de Aplicação Gerência de Contabilidade da Secretaria de Fazenda

3. Fundamentação Legal

Lei 4320/1964;

Lei Complementar 101/2000;

Resolução 40 e 43 do Senado Federal;

Manual para Instrução de Pleitos da Secretaria do Tesouro Nacional - MIP

Demais legislações e normas aplicáveis à matéria.

4. Conceitos Básicos

DÍVIDA FUNDADA – compreende os compromissos de exigibilidade superior a doze meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário ou a financeiro de obras e serviços públicos.

Cabe ressaltar, que a Lei de Responsabilidade Fiscal _ LC n° 101/00 _ ampliou o conceito da dívida fundada, incluindo:

As operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas tenham constado do orçamento. (§ 3°, Art. 29, LC 101/00)

Os precatórios judiciais emitidos a partir de 5 de maio de 2000 e não pagos durante a execução do orçamento em que houverem sido incluídos. (§7°, Art. 30, LC 101/00)

DÍVIDA FUNDADA INTERNA: é aquela que compreende os empréstimos contraídos por títulos do governo ou contratos de financiamento, dentro do País.

DÍVIDA FUNDA EXTERNA: é aquela cujos empréstimos são contratados ou lançados no estrangeiro.

Classifica-se no PASSIVO PERMANENTE, do Balanço Patrimonial preconizado pela Lei n° 4.320/64.

Terminologias:

• Dívida Consolidada Líquida (DCL) – Corresponde à dívida pública consolidada menos as deduções que compreendem o ativo disponível e os haveres financeiros, líquidos dos Restos a Pagar Processados.

• Dívida Pública Mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios.

• Operação de Crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

• Receita Corrente Líquida: a soma de todas as receitas correntes deduzidas as transferências constitucionais e legais, inclusive as relativas ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, bem como a contribuição dos servidores para a previdência, a compensação entre os regimes de previdência. (art. 2º, inciso IV da Lei Complementar nº 101/2000)

5. Competência e Responsabilidade

Compete a Gerência de Contabilidade o controle o acompanhamento e a execução da presente Norma de Procedimento.

Compete à Assessoria de Planejamento Organizacional registrar e revisar a Norma de Procedimento.

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Page 2: Norma de procedimento dívida

6. Procedimentos

6.1 – DO REGISTRO DA DÍVIDA

6.1.1 – A Coordenação de Registros Contábeis – SEMFA/GC/CRC toma como suporte documentação recebida que contém os dados para o registro dos compromissos assumidos que irão compor a divida.

6.1.2 – Identifica credor, objeto, condições e valores, lançados em planilhas de controle.

6.2.2 – Procede a classificação e escrituração contábil em conformidade com plano de contas.

6.2 - DO CONTROLE DA DÍVIDA

6.2.1 – Na execução orçamentária:

Receitas: reconhecidas nos ingressos, consequentes de liberações de operações de crédito contratadas _ receitas orçamentárias. Há incremento do saldo devedor. Este também sofre aumento no reconhecimento e assunção de dívidas _ não há neste caso previsão em orçamento.

Despesas: reconhecidas nos dispêndios, consequentes de amortização, juros e encargos _ despesas orçamentárias. Ocorre redução do saldo devedor.

6.2.2 – Avaliação periódica do saldo da dívida confrontando os ingressos, os dispêndios e também a variação monetária constatada em documentação encaminhada pelos credores. Conciliação e ajuste bimestral entre os saldos contábeis as planilhas de controle mantidas, por operação.

6.2.3 – Controle sobre o limite da dívida em relação ao valor da Receita Corrente Líquida, conforme percentual estabelecido no inc. II, do art. 3º da Resolução 40, de 20/12/2001, do Senado Federal.

6.3 – DOS RELATÓRIOS 6.3.1 – ANEXOS C do MIP – elaborados e atualizados com base nas planilhas de controle,

constando de cronogramas de ingressos e dispêndios da dívida no exercício atual e em exercícios futuros. São parte da documentação para a avaliação das operações de crédito em tramitação e em autorização na Secretaria do Tesouro Nacional e no Senado Federal.

6.3.1 – ANEXOS DA LRF – de acordo com a lei os relatórios são atualizados e publicados em atendimento ao artigo 53, inciso III e ao artigo 55, inciso I, alínea "b”, Anexo VI-RREO e Anexo II-RGF, respectivamente.

6.4 – DO DEMONSTRATIVO PARA O BALANÇO

6.4.1 – ANEXO 16 – resulta da escrituração e contabilização durante o exercício demonstrando a evolução da dívida fundada e seu saldo no fechamento do balanço.

6.5.2 – Encaminhado aos órgãos fiscalizadores juntamente com os demais anexos.

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